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Questões de Concursos Grafia das palavras

Resolva questões de Grafia das palavras comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


21Q699502 | Português, Grafia das palavras, Advogado, SCGás, IESES, 2019

Texto associado.

Um senhor vai ao médico por um problema de estômago que o incomoda há um tempo. O médico lhe diz:
-Tome esta medicação pela manhã, pule um dia e assim por diante. Fará isso por uma semana, depois volte aqui.
Tenho a certeza de que ficará bom.
Três dias depois o homem volta ao médico com grandes olheiras, cara de cansaço e 5 quilos mais magro. O
médico, assustado, pergunta o que houve.
-Doutor, pensei que fosse morrer.
-O remédio lhe fez mal?
- Não, o remédio foi ótimo! Mas pensei que fosse morrer de tanto pular!!!

(Travaglia, Luiz Carlos. Homonímia, mundos textuais e humor. Organon, Porto Alegre, v. 9, n. 23, p. 41-50, 1995. ISSN/ISBN: 01026267)


O efeito cômico deste diálogo se deve a um tipo de:

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22Q686458 | Português, Grafia das palavras, Técnico em Eletroeletrônica, UFMG, UFMG, 2019

Em relação ao emprego do hífen, considerando-se as orientações do Novo Acordo Ortográfico, estão grafadas corretamente as seguintes palavras:
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23Q691606 | Português, Grafia das palavras, Técnico Fazendário, SEMEF Manaus AM, FCC, 2019

Texto associado.
A corrida armamentista do consumo

   Imagine uma corrida em que os contendores se afastam cada vez mais do objetivo pelo qual competem. A corrida armamentista tem dinâmica e propriedades conhecidas: um país decide se armar; os países vizinhos sentem-se vulneráveis e decidem fazer o mesmo a fim de não ficarem defasados; sua reação, porém, deflagra uma nova rodada de investimento bélico no primeiro país, o que obriga os demais a seguirem outra vez os seus passos. A escalada armamentista leva os participantes a dedicarem uma parcela crescente de sua renda e trabalho à garantia da segurança externa, mas o resultado é o contrário do pretendido.
   A corrida do consumo tem uma lógica semelhante à da corrida armamentista. Nenhum consumidor é uma ilha: existe uma forte e intrincada interdependência entre os anseios de consumo das pessoas. Aquilo que cada uma delas sente que “precisa” ou “não pode viver sem” depende não só dos seus “reais desejos e necessidades”, mas também, e talvez sobretudo, ao menos nas sociedades mais afluentes, daquilo que os outros ao seu redor possuem. A cada vez que um novo artigo de consumo é introduzido no mercado, o equilíbrio se rompe e o desconforto causado pela percepção da falta impele à ação reativa da compra do bem.
   Em ambas as corridas - a armamentista e a do consumo - a lógica da situação obriga a todos a correrem cada vez mais, como hamsters confinados a esferas rotatórias, para não sair do lugar.
(Adaptado de: GIANETTI, Eduardo. Trópicos utópicos. São Paulo: Companhia das Letras, 2016, p. 102-103)
Está clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
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24Q701649 | Português, Grafia das palavras, Advogado, CAU MG, Gestão de Concursos, 2019

Texto associado.
                             Notre-Dame de Paris, eu não vou dizer adeus

                 Carga cultural e moral da catedral transcendeu em muito sua história factual
A Catedral de Notre-Dame em chamas é uma tragédia terrível, como a definiu a prefeita de Paris, Anne Hidalgo. A Notre-Dame é um
patrimônio da Humanidade, uma herança gótica inestimável, cuja carga cultural e moral transcendeu em muito sua história factual. Virou o
ícone épico de uma era, nas penas de Victor Hugo, em “Notre-Dame de Paris”. É quase uma visão no desenho de Marc Chagal, “Notre-Dame
en gris”. Vista da calçada por Rafaelli ou estilizada por Utrilo, a catedral inspirou, enlevou, acolheu escritores, pintores, poetas, pessoas.
Nenhum deixou jamais de se emocionar.
[...]
Mas será o fim? Em 1829, a Notre-Dame, transformada em fábrica de pólvora durante a Revolução Francesa, sofreu grande destruição. Pois
não foi para conclamar a nova França a salvar a velha, expressa naquela catedral imorredoura, que Victor Hugo pôs-se a escrever? Seu
romance, “Notre Dame de Paris”, renomeado posteriormente para “O Corcunda de Notre-Dame”, acolhido pelo povo, animou a mobilização
dos esforços para a restauração da Notre-Dame.
Ela é o foco central do romance que teve seu nome como título original, e esta é a marca da maestria narrativa de Hugo. O enredo se
constrói a partir da arquitetura da catedral e a força moral da Notre-Dame sobressai-se majestosa, mesmo diante de personagens
inesquecíveis como Quasimodo, a jovem Esmeralda e o sinistro arcebispo de Paris, Claude Frollo. Daí haver mais que um laço íntimo entre
Quasimodo e a igreja, “uma espécie de misteriosa e preexistente harmonia entre essa criatura e esse edifício”. Precisaremos de outro autor
para mobilizar Paris e o mundo para salvar a Notre-Dame dos escombros?
Ou nos basta Victor Hugo com seu tamanho e sua imortalidade? Ainda hoje o Corcunda de Notre-Dame leva multidões ao teatro, quase
esquecidas de que a Notre-Dame é um monumento plantado no coração de Paris e sua obra um romance-símbolo da História da França e
sua Revolução.
[...]
A vitalidade da Notre-Dame, entretanto, não está na sua arquitetura esplêndida, ou na arte deslumbrante e abundante no seu interior, nos
afrescos, nas pinturas, na escultura, nos vitrais. São destrutíveis e restauráveis. Está nos sentimentos poderosos que esta arte em nós
provoca. Como escreveu Victor Hugo, “o que conta não é a reprodução dos acontecimentos reais, históricos, mas a das paixões humanas
elementares, o medo, a coragem, a vontade de poder, a abnegação, o instinto de morte, o amor”.
Notre-Dame é o coração de Paris e é de todos nós, os que fomos a Paris e a amamos, e os que não foram, mas podem amá-la assim
mesmo. Victor Hugo resumiu “o homem, o artista e o indivíduo se apagam nessas grandes construções sem nome de autor; a inteligência
humana nelas se resume e se totaliza. O tempo é o arquiteto, o povo é o pedreiro.”
Disponível em: . Acesso em: 18 abr. 2019
(Adaptação).
De acordo com as regras de utilização de hífen, assinale a alternativa em que todas as palavras estão escritas de
acordo com a norma-padrão.
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25Q698698 | Português, Grafia das palavras, Técnico em Tecnologia da Informação, IF PB, IDECAN, 2019

Texto associado.
ONG confirma segunda morte em conflitos na Venezuela 
Segunda vítima é mulher que foi baleada na cabeça, informa o Observatório Venezuelano de Conflito Social (OVCS). País enfrenta onda de protestos pró e contra Maduro. 
Disponível em: https://g1.globo.com/mundo/noticia/2019/05/02/ong-relata-morte-de-mais-uma-pessoa-durante-protestos-navenezuela.ghtml 
No texto, no que concerne à grafia, as iniciais maiúsculas em “Observatório Venezuelano de Conflito Social” são gramaticalmente
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26Q691824 | Português, Grafia das palavras, Médico Judiciário, TJ SP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Literatura no cárcere
Desde 2013, quando o Conselho Nacional de Justi-
ça (CNJ) autorizou a remição da pena pela leitura, 5.547
detentos foram beneficiados por esse projeto no Brasil. É um
número baixo, se comparado com as quase 700 mil pessoas
privadas de liberdade em todo o país.
A recomendação do CNJ determina que, a cada livro
lido, é possível reduzir quatro dias da pena. Para isso, o leitor
deve escrever um resumo da obra que deve ser aprovado
por um parecerista. Esses documentos seguem para o juiz
responsável, que julga o pedido de remição.
Medir os benefícios dessa proposta tem feito florescer
debates acalorados entre os que veem na leitura ganhos efetivos 
para a reintegração do indivíduo à sociedade e os que
a avaliam como um privilégio concedido a pessoas que, de
algum modo, causaram danos à população. Sem entrar no
mérito dessa discussão, é fato que, dentro ou fora da prisão,
as benesses da leitura são muitas e difíceis de mensurar.
Uma pesquisa feita em 2017 pela editora Companhia das
Letras, que em parceria com a Fundação Prof. Dr. Manoel
Pedro Pimentel (Funap) subsidia um projeto de clubes de
leitura e remição de pena, indicou que os ganhos são mais
concretos do que se pode imaginar.
Durante um ano, 177 detentos se reuniram mensalmente
para discutir uma obra selecionada pela curadoria do projeto.
Quando perguntados sobre as eventuais mudanças percebidas 
em si próprios, a resposta mais frequente foi que os
envolvidos conseguiram perceber uma “ampliação de conhecimentos”. 
Em segundo, que se sentiam mais motivados
“para traçar planos para o futuro”. Na sequência, aparecem
motivações como “capacidade de reflexão” e de “expressar
sentimentos”, possibilidade de “dizer o que pensa”, “maior
criatividade” e, por último, “maior criticidade”.
Por qualquer prisma que se procure observar, esses ganhos já 
seriam significativos, pois no ambiente prisional revelam uma 
extraordinária mudança na chave da autoestima.
(Vanessa Ferrari, Rafaela Deiab e Pedro Schwarcz.
Folha de S. Paulo, 25.06.18. Adaptado)
Assinale a alternativa em que a concordância verbal e a grafia das palavras estão em conformidade com a normapadrão.
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27Q682653 | Português, Grafia das palavras, Sargento da Aeronáutica Administração, EEAR, Aeronáutica, 2019

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão corretas quanto à grafia, considerando também o contexto.
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28Q691634 | Português, Grafia das palavras, Secretário Auxiliar, MPE GO, MPE GO, 2019

Assinale a alternativa em que NÃO há erro de grafia nas palavras descritas: 
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30Q682496 | Português, Grafia das palavras, Tenente Cirurgia Pediátrica, Polícia Militar MG, PM MG, 2019

Em relação às sequências de palavras apresentadas nas opções abaixo, marque a alternativa em que todos os vocábulos estão grafados conforme as normas do Novo Acordo Ortográfico em vigor, desde 29/09/2008.
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31Q701244 | Português, Grafia das palavras, Técnico de Controle Interno, Prefeitura de Macaparana PE, IDHTEC, 2019

Leia as frases abaixo e depois assinale a sequência que completa as lacunas corretamente: I- “Ora cabe humor, ora cabe ________ para representar de alguma forma os momentos emblemáticos do novo filme Dumbo.” II- “O autodeclarado presidente teve seus direitos políticos ________ . III- “ Preso que tentava fugir vestido de agente penitenciário é pego no __________ e vai pro isolamento.” IV- “o cãozinho estava deitado na caminha dele, pupila __________, babando, mal conseguia 
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32Q686345 | Português, Grafia das palavras, Agente de Desenvolvimento Infantil, UNESP, UNESP, 2019

Assinale a alternativa correta gramaticalmente:
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33Q699424 | Português, Grafia das palavras, Promotor de Justiça Vespertina, MPE SC, MPE SC, 2019

Texto associado.
Considere as orações (a), (b) e (c) para responder a Questão.
(a) Há anos atrás, não se usava hífen na palavra micro-ondas. 
(b) Daqui há alguns anos, ninguém lembrará que se escrevia “microondas” sem hífen. 
(c) Custa-me entender as novas regras ortográficas. A palavra micro-ondas deve ser grafada com hífen, pois o prefixo termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento.
A palavra micro-ondas deve ser grafada com hífen, pois o prefixo termina com a mesma vogal que inicia o segundo elemento.
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34Q699756 | Português, Grafia das palavras, Estagiário Nível Superior, TRT 10a REGIÃO, CIEE, 2019

Texto associado.
Mercado de orgânicos vive boa fase no delivery e internet 


À espera de um bebê, pai e mãe passam a se questionar sobre o tipo de alimentação que desejam para o filho que vem por aí e para o seu próprio futuro. Começam a procurar por produtos orgânicos, mas esbarram na questão do preço elevado nos supermercados e na dificuldade de se encontrar frutas, verduras e legumes sem agrotóxico em qualquer canto da cidade. Assim, quase junto com o nascimento das crianças, surgem iniciativas como uma empresa de entregas de cestas de orgânicos, a Orgânicos In Box, e um supermercado on-line praticamente só com produtos desse tipo, o Organomix. Engajados e empreendedores, consumidores vêm ajudando a criar um mercado de orgânicos no Rio para lá de aquecido, com direito a grupos de compras coletivas na internet e agricultores que disponibilizam seus produtos na rede. Tainá, hoje com 8 meses, ainda estava na barriga da mãe quando o casal Aline Santolia e Eduardo Rodrigues começou a imaginar o que seria a Orgânicos In Box, pequena empresa familiar de entregas de cestas. Eles haviam voltado da Califórnia e queriam trabalhar com alimentação, mas ainda não sabiam em que área. Chegaram à distribuição de orgânicos quase ao mesmo tempo em que Aline engravidou. — Acho que foi a Tainá que deu o empurrão. A gente nunca quis comer alimento com veneno. Um saco de sementes com agrotóxico tem até desenho de caveira, já viu? — pergunta Eduardo. No início, há um ano, os pedidos vinham dos amigos e somavam 30 cestas por semana. Hoje são 170. Alguém deu a ideia de montar um grupo no Facebook para organizar a história toda; agora são 6.500 inscritos por lá. O surfista Carlos Burle é um dos clientes: — Minha mulher descobriu. Já tínhamos costume de comprar orgânicos no supermercado. A cesta acaba dando a possibilidade de consumir produtos mais frescos, colhidos há menos tempo. Os preços variam entre R$ 55 e R$ 120, e os pedidos são entregues na Zona Sul, em Santa Teresa, na Barra e na Tijuca. Em outro canto da cidade, na Ilha do Governador, Pedro Sanctos Vettorazzo teve que deixar a bicicleta que usava para fazer entregas, pois ela já não dava conta da grande quantidade de pedidos. Ele é um dos únicos que prestam este tipo de serviço na região. A sua Horto Vitae surgiu em 2013, quando Pedro tentava encontrar "um emprego que respeitasse outros seres humanos e animais". [...] O que normalmente motiva as pessoas a comprar orgânicos é a busca pela comida saudável. Mas em pouco tempo muitos descobrem que consumir este tipo de alimento envolve outras questões, tão importantes quanto a primeira. — Quem chega ao orgânico percebe que por trás há uma filosofia de não poluição e que, com a compra, há geração de renda para quem vive no campo. O consumidor se torna um agente político ao fazer esta escolha — analisa Ana Asti, diretora da Sedes. 
(Revista O Globo. Outubro de 2015. Fragmento.)
Considerando a adequação linguística e a coerência textual, assinale a afirmativa que apresenta ERRO de grafia.
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35Q701982 | Português, Grafia das palavras, Assistente Administrativo, SCGás, IESES, 2019

Assinale o par de vocábulos cujo plural será igual ao plural de inútil e pé de moleque, respectivamente:
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36Q693079 | Português, Grafia das palavras, Assistente em Administração, UFPI, COPESE, 2019

Texto associado.
TEXTO II
A HORA MAIS IMPORTANTE DA SUA VIDA
Nascer não é fácil. Os primeiros 60 minutos são a fase crucial da vida – em que o coração, o cérebro e o sistema imunológico sofrem as mudanças mais profundas. Veja o que acontece, minuto a minuto, com uma pessoa logo após o nascimento – e como isso pode marcá-la para sempre.
MINUTO ZERO O que está em jogo – As funções vitais do organismo. Como acontece – O médico mede o ritmo cardíaco da criança, verifica a coloração da pele, move pernas e braços do recém-nascido para testar sua resistência muscular e avalia como ele reage a um beliscão.
MINUTO 2 O que está em jogo – A capacidade de respirar normalmente. Como acontece – Durante a gestação, o bebê fica com os pulmões cheios de líquido amniótico. Agora é hora de expelir esse líquido e se preparar para encher os pulmões de ar. 
MINUTO 4 O que está em jogo – Sobreviver sem o cordão umbilical. Como acontece – O corte dele provoca um choque no organismo: a criança começa a respirar ar, seu sistema digestivo se dilata e a pressão arterial dispara – sobe 50%. 
MINUTO 7 O que está em jogo – O cérebro. Como acontece – A circulação sanguínea ainda é ruim – por isso, o nível de oxigênio no cérebro é de apenas 44%. Nos próximos minutos atingirá seu nível normal. Mas falhas nesse processo podem causar paralisia cerebral e problemas cognitivos. 
MINUTO 8 O que está em jogo – O coração. Como acontece – Os bebês nascem com um furo dentro do coração que ajuda na irrigação da placenta. Agora ele não é mais necessário – e precisa começar a fechar. Se isso não acontecer, há risco de problemas cardíacos. 
MINUTO 12 O que está em jogo – Uma possível cirurgia. Como acontece – O médico introduz um cateter em cada um dos orifícios do bebê para ver se estão abertos – é raro, mas a criança pode nascer com o ânus fechado (o que requer uma intervenção cirúrgica imediata). 
MINUTO 14 O que está em jogo – Os olhos e o sangue. Como acontece – Um colírio de nitrato de prata é pingado para evitar conjuntivite. E a criança recebe uma injeção de vitamina K – nascemos sem ela, que é essencial para a cicatrização de ferimentos. 
MINUTO 20 O que está em jogo – A pele. O que acontece – As mãos e os pés da criança, enrugados por causa dos 9 meses que ela passou imersa em líquido, começam a se desamassar. A irrigação sanguínea melhora, e a pele perde seu tom azulado.
MINUTO 22 O que está em jogo – A capacidade de andar ereto. O que acontece – Os bebês nascem com a coluna curvada (consequência da posição fetal). O recémnascido começa a se espreguiçar – para que sua coluna assuma o formato normal, um leve “S”. 
MINUTO 24 O que está em jogo – A temperatura corporal. O que acontece – No bebê, os mecanismos de regulação de calor são frágeis – ele pode ter convulsões se for exposto a variações. Por isso, a sala de parto é climatizada – e a criança é encostada à mãe. 
MINUTO 28 O que está em jogo – O coração (de novo). O que acontece – O bebê nasce estressado, lutando – e com o coração disparado, batendo 160 vezes por minuto (o dobro de um adulto). Agora ele começa a desacelerar e cai para “apenas” 120 bpm.
MINUTO 29 O que está em jogo – O amor materno. O que acontece – O bebê reconhece o rosto da mãe pela primeira vez. A ocitocina, hormônio que age no cérebro e provoca a formação de vínculos afetivos, alcança o nível máximo. 
MINUTO 30 O que está em jogo – A resistência a infecções. O que acontece – O bebê mama no peito pela primeira vez. O leite materno é rico em anticorpos que ativam o sistema imunológico da criança. 
MINUTO 51 O que está em jogo – O sistema digestivo. O que acontece – O bebê ingere microrganismos presentes na pele da mãe. Eles formam sua flora intestinal – população de micróbios vital para a digestão de alimentos. A primeira hora está no fim. Mas a vida só no começo. 
Otavio Cohen. Adaptado. Disponível em:  https://super.abril.com.br/saude/a-hora-mais-importante-da-sua-vida/  Acesso em: 16/06/2019
Conforme o acordo ortográfico vigente, assinale a justificativa CORRETA para a acentuação, respectivamente, das palavras “pés”, “cardíaco” e “oxigênio”.
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37Q693473 | Português, Grafia das palavras, Médico Judiciário, TJ SP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Leia o texto para responder a questão.
Após avanços tecnológicos, medicina deve mirar empatia
Médicos sempre ocuparam uma posição de prestígio na
sociedade. Afinal, cuidar do maior bem do indivíduo – a vida –
não é algo trivial. Embora a finalidade do ofício seja a mesma,
o modus operandi mudou drasticamente com o tempo.
O que se pode afirmar é que o foco da atuação médica deve 
ser cada vez menos o controle sobre o destino do
paciente e mais a mediação e a interpretação de tecnologias,
incluindo a famigerada inteligência artificial. Já o lado humanístico, 
que perdeu espaço para os exames e as máquinas,
tende a recuperar cada vez mais sua importância.
De meados do século 20 até agora, concomitantemente
às novas especialidades, houve avanço tecnológico e a proliferação 
de modalidades de exames. Cresceu o catálogo dos
laboratórios e também a dependência do médico em relação
a exames. A impressão dos pacientes passou a ser a de que
o cuidado é ruim, caso o médico não os solicite.
O tema é caro a Jayme Murahovschi, referência em
pediatria no país. “Tem que haver progressão tecnológica,
claro, mas mais importante que isso é a ligação emocional
com o paciente. Hoje médicos pedem muitos exames e os
pacientes também.”
Murahovschi está entre os que acreditam que a profissão 
está sofrendo uma nova reviravolta, quase que voltando às origens 
clássicas, hipocráticas: “Os médicos do futuro,
os que sobrarem, vão ter que conhecer o paciente a fundo,
dar toda a atenção que ele precisa, usando muita tecnologia,
mas com foco no paciente.”
Alguns profissionais poderão migrar para uma medicina
mais técnica, preveem analistas.
Esses doutores teriam uma função diferente, atuando na
interface entre o conhecimento biomédico e a tecnologia por
trás de plataformas de diagnóstico e reabilitação. Ou ainda
atuariam alimentando com dados uma plataforma de inteligência 
artificial, tornando-a mais esperta.
Outra tecnologia já presente é a telemedicina, que descentraliza a r
ealização de consultas e exames. Clínicas e médicos
generalistas podem, rapidamente e pela internet, contar com
laudos de especialistas situados em diferentes localidades;
uma junta médica pode discutir casos de pacientes e seria possível até 
a realização, a distância, de consultas propriamente
ditas, se não existissem restrições do CFM nesse sentido.
Até cirurgias podem ser feitas a distância, com o advento
da robótica. O tema continua fascinando médicos e pacientes, mas, 
por enquanto, nada de droides médicos à la Star
Wars – quem controla o robô ainda é o ser humano.
(Gabriela Alves. Folha de S.Paulo, 19.10.2018. Adaptado)
Assinale a alternativa que mantém o sentido do texto e emprega, corretamente, termos parônimos.
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38Q681868 | Português, Grafia das palavras, Oficial Administrativo, SEDUC SP, VUNESP, 2019

Texto associado.
Considere os termos destacados nas frases a seguir: 
• … pergunto-me que outro lugar pode ser tão fascinante… 
• … e em tal variedade é impossível de quantificar.
 • Uma livraria é um lugar de congraçamento.
A exemplo de “fascinante” grafado com “SC”, de “impossível”, grafado com “SS” e de “congraçamento”, com “Ç”, estão corretamente escritos, em conformidade com a ortografia oficial, os termos:
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39Q698562 | Português, Grafia das palavras, Aspirante 2a Dia, Escola Naval, Marinha, 2019

Texto associado.
TEXTO
Leia o texto abaixo e responda à questão.
Felicidade clandestina
    Ela era gorda, baixa, sardenta e de cabelos excessivamente crespos, meio arruivados. Tinha um busto enorme; enquanto nós todas ainda
éramos achatadas. Como se não bastasse, enchia os dois bolsos da blusa, por cima do busto, com balas. Mas possuía o que qualquer criança
devoradora de histórias gostaria de ter: um pai dono de livraria.
    Pouco aproveitava. E nós menos ainda: até para aniversário, em vez de pelo menos um livrinho barato, ela nos entregava em mãos um
cartão-postal da loja do pai. Ainda por cima era de paisagem do Recife mesmo, onde morávamos, com suas pontes mais do que vistas. Atrás
escrevia com letra bordadíssima palavras como "data natalícia" e "saudade".
    Mas que talento tinha para a crueldade. Ela toda era pura vingança, chupando balas com barulho. Como essa menina devia nos odiar, nós
que éramos imperdoavelmente bonitinhas, esguias, altinhas, de cabelos livres. Comigo exerceu com calma ferocidade o seu sadismo. Na
minha ânsia de ler, eu nem notava as humilhações a que ela me submetia: continuava a implorar-lhe emprestados os livros que ela não lia.
    Até que veio para ela o magno dia de começar a exercer sobre mim uma tortura chinesa. Como casualmente, informou-me que possuía
“As reinações de Narizinho’’, de Monteiro Lobato.
    Era um livro grosso, meu Deus, era um livro para se ficar vivendo com ele, comendo-o, dormindo-o. E completamente acima de minhas
posses. Disse-me que eu passasse peia sua casa no dia seguinte e que ela o emprestaria.
    Até o dia seguinte eu me transformei na própria esperança da alegria: eu não vivia, eu nadava devagar num mar suave, as ondas me
levavam e me traziam.
    No dia seguinte fui à sua casa, literalmente correndo. Ela não morava num sobrado como eu, e sim numa casa. Não me mandou entrar.
Olhando bem para meus olhos, disse-me que havia emprestado o livro a outra menina, e que eu voltasse no dia seguinte para buscá-lo.
Boquiaberta, saí devagar, mas em breve a esperança de novo me tomava toda e eu recomeçava na rua a andar pulando, que era o meu
modo estranho de andar pelas ruas de Recife. Dessa vez nem caí: guiava-me a promessa do livro, o dia seguinte viria, os dias seguintes
seriam mais tarde a minha vida inteira, o amor pelo mundo me esperava, andei pulando pelas ruas como sempre e não caí nenhuma vez.
    Mas não ficou simplesmente nisso. O plano secreto da filha do dono de livraria era tranquilo e diabólico. No dia seguinte lá estava eu à
porta de sua casa, com um sorriso e o coração batendo. Para ouvir a resposta calma: o livro ainda não estava em seu poder, que eu voltasse
no dia seguinte. Mal sabia eu como mais tarde, no decorrer da vida, o drama do "dia seguinte" com ela ia se repetir com meu coração
batendo.
    E assim continuou. Quanto tempo? Não sei. Ela sabia que era tempo indefinido, enquanto o fel não escorresse todo de seu corpo grosso.
Eu já começara a adivinhar que ela me escolhera para eu sofrer, às vezes adivinho. Mas, adivinhando mesmo, às vezes aceito: como se
quem quer me fazer sofrer esteja precisando danadamente que eu sofra.
    Quanto tempo? Eu ia diariamente à sua casa, sem faltar um dia sequer. Às vezes ela dizia: pois o livro esteve comigo ontem de tarde,
mas você só veio de manhã, de modo que o emprestei a outra menina. E eu, que não era dada a olheiras, sentia as olheiras se cavando sob
os meus olhos espantados.
    Até que um dia, quando eu estava à porta de sua casa, ouvindo humilde e silenciosa a sua recusa, apareceu sua mãe. Ela devia estar
estranhando a aparição muda e diária daquela menina à porta de sua casa. Pediu explicações a nós duas. Houve uma confusão silenciosa,
entrecortada de palavras pouco elucidativas. A senhora achava cada vez mais estranho o fato de não estar entendendo. Até que essa mãe
boa entendeu. Voltou-se para a filha e com enorme surpresa exclamou: mas este livro nunca saiu daqui de casa e você nem quis ler!
    E o pior para essa mulher não era a descoberta do que acontecia. Devia ser a descoberta horrorizada da filha que tinha. Ela nos espiava
em silêncio: a potência de perversidade de sua filha desconhecida e a menina loura em pé à porta, exausta, ao vento das ruas de Recife. Foi
então que, finalmente se refazendo, disse firme e calma para a filha: você vai emprestar o livro agora mesmo. E para mim: "E você fica com
o livro por quanto tempo quiser." Entendem? Valia mais do que me dar o livro: "peio tempo que eu quisesse" é tudo o que uma pessoa,
grande ou pequena, pode ter a ousadia de querer.
    Como contar o que se seguiu? Eu estava estonteada, e assim recebi o livro na mão. Acho que eu não disse nada. Peguei o livro. Não, não
saí pulando como sempre. Saí andando bem devagar. Sei que segurava o livro grosso com as duas mãos, comprimindo-o contra o peito.
Quanto tempo levei até chegar em casa, também pouco importa. Meu peito estava quente, meu coração pensativo.
    Chegando em casa, não comecei a ler. Fingia que não o tinha, só para depois ter o susto de o ter. Horas depois abri-o, li algumas linhas
maravilhosas, fechei-o de novo, fui passear pela casa, adiei ainda mais indo comer pão com manteiga, fingi que não sabia onde guardara o
livro, achava-o, abria-o por alguns instantes. Criava as mais falsas dificuldades para aquela coisa clandestina que era a felicidade. A
felicidade sempre iria ser clandestina para mim. Parece que eu já pressentia. Como demorei! Eu vivia no ar... Havia orgulho e pudor em
mim. Eu era uma rainha delicada.
    Às vezes sentava-me na rede, balançando-me com o livro aberto no colo, sem tocá-lo, em êxtase puríssimo.
    Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com o seu amante.
LISPECTOR, Clarice. O Primeiro Beijo. São Paulo: Ed. Ática, 1996
Leia o trecho a seguir.
“[...] ela nos entregava em mãos um cartão-postal da loja do pai" (2°§).
Em que opção o plural da forma composta ocorreria pela mesma regra aplicável à flexão de número de “cartão-postal"?
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40Q702623 | Português, Grafia das palavras, Guarda Municipal, Prefeitura de Cabo de Santo Agostinho PE, IBFC, 2019

Assinale a alternativa que preencha correta e respectivamente as lacunas abaixo. 
“Na _____ de vendas da empresa, houve o crime de _____. A polícia participou da _____ das 15:00, com os funcionários, e _____ a delação dos criminosos.” 
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