Uma paciente de 31 anos foi internada pela terceira vez em hospital de grande porte. Nas duas internações anteriores, suas queixas relacionavam-se a sangrar. Na primeira, aos 20 anos, a internacionalização foi motivada pela menorragia e metrorragia. Na época, não foi procedimento necessário, e a investigação não foi investigada em nenhum diagnóstico. Não havia anemia, plaquetopenia, tampouco distúrbio da coagulação pelo coagulograma. Na segunda internação, aos 25 anos, o sangramento ocorreu após procedimento cirúrgico, com recorrência durante o 2º dia até o 5º dia de lesão dentária. Recentemente, retirou o anticoncepcional na tentativa de engravidar, após 11 anos de uso, mas também apresentou um trauma em membro inferior com equimoses pela coxa e perna direita, motivando o uso de anti-inflamatório não esteroidal. Internou-se dessa vez com síndrome anêmica e epigastralgia. O paciente estava pálido, hipocorado, com frequência cardíaca de 110 bpm e pressão arterial em 100 x 50 mmHg. Era lúcida, orientada, eutrófica e não possuía nenhum sinal de gravidade ou infecção. Não usei qualquer medicação regular e não específica doença prévia. Seus exames demonstraram piora gradual da anemia entre os 25 anos (hemoglobina 11 g/dl) e o momento atual (8 g/dl). Durante a internação, houve melena, a investigação de anemia demonstrou morfologia microcítica e hipocrômica, com reticulócitos corrigidos de 1,5%, ferritina 15 ng/ml, índice de saturação de transferrina 12% e TIBC (capacidade total de ligação do ferro) de 400 mcg/dl. O médico responsável encaminhou a investigação de anemia com endoscopia digestiva alta, que revelou pangastrite aguda grave e algumas angiodisplasias sem sinais de sangramento recentes. Ele logo descobriu uma hipótese diagnóstica ao ver placas em 140 mil e coagulograma normal.
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