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Questões de Concursos Interpretação de Texto

Resolva questões de Interpretação de Texto comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


241Q862234 | Português, Interpretação de Texto, Analista Judiciário, TRF 3a, VUNESP

Texto associado.

Minha empregada, Mme. Thérèse, que já ia se conformando em ser chamada de dona Teresa, caiu doente. Mandou-me um bilhete com a letra meio trêmula, falando em reumatismo. Dias depois apareceu, mas magra, mais pálida e menor; explicou-me que tudo fora consequência de uma corrente de ar. Que meu apartamento tem um courant d’air terrível, de tal modo que,__________ , chegando em casa, nem teve coragem de tirar a roupa, caiu na cama. “Dói-me o corpo inteiro, senhor; o corpo inteiro.”

      O mesmo caso, ajuntou, houve cerca de 15 anos atrás, quando trabalhava em um apartamento que tinha uma corrente de ar exatamente igual _______essa de que hoje sou sublocatário. Fez uma pausa. Fungou. Contou o dinheiro que eu lhe entregava, agradeceu _____dispensa do troco. Foi lá dentro apanhar umas pobres coisas que deixara. Entregou-me a chave, fez qualquer observação sobre o aquecedor ______ gás – e depois, no lugar de sair_____ rua, deixou-se ficar imóvel e calada, de pé, em minha frente.

(Rubem Braga, “Dona Teresa”. 200 crônicas escolhidas. Adaptado)

Assinale a alternativa em que o primeiro termo destacado é um pronome com valor possessivo, e o segundo, um adjetivo.

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242Q373806 | Português, Interpretação de Texto, Analista Judiciário, TRT 23a, FCC

Está correta a redação que se encontra em:
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243Q474802 | Espanhol, Interpretação de Texto, Professor, SEDUC PA, FADESP

"Dinero que el naipe ha traído, hoy venido y mañana ido" es una expresión que en lo que se refiere al dinero quiere decir que:

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244Q474813 | Espanhol, Interpretação de Texto, Professor II, SEE SP, VUNESP

Señale cuál de las siguientes alternativas indica condición.

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245Q485575 | Inglês, Interpretação de Texto, Bolsa, IRBr, CESPE CEBRASPE

It can be deduced from text I that

the diplomatic career offers a unique chance for those who want to live in the best countries all over the world.

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246Q839386 | Inglês, Interpretação de texto, Professor de Ensino Fundamental, OMNI, 2021

Leia o texto abaixo e assinale a alternativa CORRETA relacionada ao texto: The World Health Organization (WHO) has announced that it will deliver 237 million vaccines from the pharmaceutical company AstraZeneca with the University of Oxford to 142 nations by the end of May through the Covax alliance, an international mechanism to ensure equitable distribution of vaccines against Covid -19 around the world. According to a statement published by the WHO, the schedule for the delivery of Covax doses foresees two two-month schedules, the first in February-March and the second in April-May. Redação adaptada > Disponível < https://g1.globo.com/bemestar/vacina/noticia/2021/03/02
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247Q480807 | Francês, Interpretação de Texto, Professor, SEDUC PE, IPAD

Selon le texte, en Afrique

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248Q474728 | Espanhol, Interpretação de Texto

Según el texto, para la Asobancaria:

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249Q485865 | Inglês, Interpretação de Texto, Analista Técnico, SUSEP, ESAF

Read the text below in order to answer questions 16 to 18.

INSURANCE AGENTS

Insurers deliver their insurance products to policyowners primarily through independent or exclusive agents. Historically, almost all insurance agents were independent business people paid on commission. More recently, many insurance companies have adopted a system where the agent is a paid employee of the firm. These agents are referred to as exclusive agents. Economists studying the differences between these two distribution systems have long argued that the independent agency system is a less efficient method of getting the product to the customer as measured by the ratio of expenses incurred to premiums written and other statistics. But recent studies suggest the reason for the higher expenses with independent agents is that they offer higher quality to policyowners through more personalized service, more advice on policy limits as well as more help when a claim is filed with the company. So one thing you could consider is how much guidance and service you want.

According to the text, economists

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251Q862737 | Português, Interpretação de Texto, Carteiro, CORREIOS, CONSULPLAN

Texto associado.

A fadiga da informação ( Augusto Marzagão)

Há uma nova doença no mundo: a fadiga da informação. Antes mesmo da internet, o problema já era sério, tantos e tão velozes eram os meios de informação existentes, trafegando nas asas da eletrônica, da informática, dos satélites. A internet levou o processo ao apogeu, criando a nova espécie dos internautas e estourando os limites da capacidade humana de assimilar os conhecimentos e os acontecimentos deste mundo. Pois os instrumentos de comunicação se multiplicaram, mas o potencial de captação do homem – do ponto de vista físico, mental e psicológico – continua restrito. Então, diante do bombardeio crescente de informações, a reação de muitos tende a tornar-se doentia: ficam estressados, perturbam-se e perdem em eficiência no trabalho.

Já não se trata de imaginar que esse fenômeno possa ocorrer. Na verdade, a síndrome da fadiga da informação está em plena evidência, conforme pesquisa que acaba de ser feita, nos Estados Unidos, na Inglaterra e em outros países, junto a 1.300 executivos. Entre os sintomas da doença apontam-se a paralisia da capacidade analítica, o aumento das ansiedades e das dúvidas, a inclinação para decisões equivocadas e até levianas.

Nada avançou tanto no mundo como as comunicações. Pouco durou, historicamente, para que saíssemos do isolamento para a informação globalizada e instantânea. Essa revolução teria inegavelmente de gerar, ao lado dos efeitos mágicos e benfazejos, aqueles que provocam respostas de perplexidade no ânimo público e das pessoas em particular. Choques comportamentais e culturais surgem como subprodutos menos estimáveis desse impacto modernizador, talvez por excessiva celeridade no desenrolar de sua evolução.

Curiosamente, a sobrecarga de informações pode redundar em desinformação. Recebíamos antes a notícia do dia e podíamos ruminá-la durante horas. Hoje temos notícia renovada e modificada a cada segundo, acompanhando em tempo real o desdobramento dos fatos e das decisões, o que rapidamente envelhece a informação transmitida e nos deixa sem saber, afinal, qual a versão mais próxima da realidade do momento. As agências noticiosas não dispõem de tempo para maturar o seu material, há que lançá-lo logo ao consumo – mesmo sob o risco de uma divulgação incompleta ou deformada, avizinhada do boato.

Há 30 anos, o então estreante Caetano Veloso perguntava numa das estrofes de sua famosa canção Alegria, alegria: “Quem lê tanta notícia?”. Presentemente a oferta de informações, só nas bancas de jornais, deixaria ainda muito mais intrigado o poeta do tropicalismo. Além da televisão aberta, a TV por assinatura põe o telespectador diante da opção de centenas de canais. Há emissoras nacionais e estrangeiras, de rádio e de TV, dedicadas exclusivamente a transmitir notícias. O CD-ROM ampliou consideravelmente a dimensão multimídia do computador. O fax e o correio eletrônico deixaram para trás o telefone, o telegrama e todos os meios de comunicação postal.

A massa de informações gerais ou especializadas contida na imprensa diária exigiria um super-homem para absorvê-la. E, a cada dia, jornais e revistas se enriquecem de suplementos e de encartes pedagógicos e culturais.

É claro que esse processo não vai estancar e muito menos regredir. A informação não poderia estar à margem do mercado competitivo. Não há dúvida, porém, de que precisamos aprender a filtrá-la, a ajustá-la ao nosso metabolismo de público-alvo. A eletrônica e a informática estão a nosso serviço, mas não substituem as limitações orgânicas, cerebrais e emocionais do homem. A informação nos faz também sentir as dores do mundo, onde quer que ocorram sob a forma de calamidades, tragédias, adversidades coletivas ou individuais. Ou buscamos um equilibrado “modus vivendi” com as pressões da prodigiosa tecnologia da comunicação, ou o feitiço vira contra o feiticeiro. O oxigênio da informação, sem o qual no passado recente não conseguiríamos respirar, terá de ser bem inalado para não nos ameaçar com a asfixia, o estresse, as neuroses e, quem sabe, o infarto.

(Revista da Comunicação.Rio de Janeiro, ano 21, nº 45, novembro/96,p.20-21)

O fax e o correio eletrônico deixaram para trás o telefone, o telegrama e todos os meios de comunicação postal, no entanto:

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252Q862210 | Português, Interpretação de Texto, Policial Penal Agente Penitenciário, TRF 3a, VUNESP, 2023

Texto associado.

Inteligência artificial: a era do “deus” máquina

No teatro grego antigo, quando não havia solução para um impasse, um ator interpretando uma divindade descia ao palco pendurado num guindaste, resolvia o problema e, assim, acabava a peça. Era o Deus ex-machina – o deus surgido da máquina. Com o avanço sem precedentes da inteligência artificial (IA), é justo pensar que, no mundo contemporâneo, a máquina é a própria deidade.

Para ela, nada parece impossível. Da confecção de discursos em segundos à criação de obras de arte; da identificação de medicamentos promissores ao diagnóstico preciso de doenças, tudo é resolvido pelo “deus algoritmo”. E, ao observar sua invenção “surgindo do guindaste”, o homem pode se perguntar qual lugar ocupará neste enredo. Segundo especialistas, porém, o perigo não está na criatura e, sim, no uso que o criador faz dela.

A inteligência artificial faz parte da rotina, ainda que não se perceba. O GPS que indica o percurso, a atendente virtual, o internet banking são exemplos de seu uso no dia a dia. Só que, até agora, ninguém temia os mecanismos de busca dos navegadores, os sistemas de reconhecimento facial dos condomínios ou a sugestão de filmes apresentadas pelos aplicativos de streaming.

Então, as máquinas começaram a gerar imagens perfeitas de pessoas inexistentes, escrever reportagens com acurácia, resolver enigmas matemáticos em frações de segundos, dirigir e voar sozinhas, elaborar defesas jurídicas e até “ler” pensamentos em experimentos científicos. A ponto de, em um editorial da revista Science, um grupo de cientistas pedir a moratória de pesquisas até alguma regulamentação ética da IA.

A discussão sobre riscos e avanços da IA ultrapassa o campo da ciência da computação; é também filosófica. Já na Grécia Antiga, filósofos questionavam a essência da inteligência e se ela era um atributo somente humano.

Hoje, esse é um dos centros da discussão sobre IA: sistemas programados e alimentados por seres humanos poderão ultrapassar em astúcia seus criadores? Não, garante um dos maiores especialistas no tema, o cientista da computação francês Jean-Gabriel Ganascia, da Universidade de Sorbonne que, já em 1980, obteve mestrado em inteligência artificial em Paris.

(Paloma Oliveto, Inteligência artificial: a era do ‘deus’ máquina. https://www.correiobraziliense.com.br/ciencia-e-saude. Adaptado)

A expressão destacada contém termo(s) em sentido figurado em:

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253Q373591 | Português, Interpretação de Texto, Analista Judiciário, TJ RO, FGV

?De qualquer forma, e intrigas à parte, inovação e agilidade transformaram esse pequeno projeto/brincadeira?.

A expressão ?De qualquer forma? indica:

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254Q373597 | Português, Interpretação de Texto, Analista Administrativo, TJ SC, FGV

Em manchete de janeiro de 2015, um jornal esportivo dizia o seguinte: “Vasco e Flamengo talvez joguem em São Paulo!”. A manchete traz ambiguidade por causa de um problema de construção, identificado como:
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255Q862719 | Português, Interpretação de Texto, Carteiro, CORREIOS, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Em 1979, Mandy, uma garota de 13 anos de idade, participou de uma excursão em uma ilha da Escócia. Lá, resolveu colocar uma carta em uma garrafa e jogá-la ao mar.No bilhete, ela dizia que precisava de um penpal — um amigo por correspondência.

Dois anos depois, o pequeno Richard, então com 6 anos, encontrou a garrafa no litoral. Maravilhado, o garotinho resolveu responder a Mandy, dizendo que queria ser o amigo de correspondência da menina, que, por causa da
diferença de idade, não lhe respondeu.

Mandy, que, hoje, tem 45 anos, é mãe de três filhos e vive em Beverley, na Inglaterra, revirava suas coisas quando encontrou o cartão-postal que recebera de Richard, em 1981.Ela resolveu mostrá-lo a seu atual namorado, que também se chama Richard e tem 36 anos de idade. Ao ler o postal, Richard, surpreso, reconheceu-se como o garotinho que escrevera a Mandy.

Ao jornal The Sun, Mandy falou sobre a incrível coincidência: “Foi maravilhoso. Eu então percebi que ele era o pequeno garotinho que me mandou aquele cartão-postal há tantos anos. Eu fiquei chocada, quase desmaiei. É doido
pensar que foi Richard quem escreveu para mim. É como se nós, que crescemos a quilômetros de distância um do outro, tivéssemos passado a vida toda juntos”, contou.

Internet: (com adaptações).

Da leitura do texto acima entende-se que

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256Q480804 | Francês, Interpretação de Texto, Professor de Classe A, SGA DF, CESPE CEBRASPE

L’expression métaphorique “je ne veux pas qu’on donne la noix épluchée” (l.14-15) veut dire dans le texte I que

il faut laisser les enfants affronter seuls les difficultés.

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257Q373567 | Português, Interpretação de Texto, Analista Judiciário, TJ RO, FGV

Observe o seguinte segmento do texto 1: ?Pensando nisso, Mark elaborou - em duas semanas e com apenas 19 anos de idade - a primeira versão do que se tornaria essa famosa rede social?. Sobre as duas formas do demonstrativo esse/essa/esses/essas/isso empregadas, é correto afirmar que:
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258Q373093 | Português, Interpretação de Texto

O assunto principal do texto:

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259Q485878 | Inglês, Interpretação de Texto, Professor de Inglês, Prefeitura de Ituiutaba MG

Between the lates 1930s and 1940s, the Brown Calendar Company produced a series of calendars featuring trains of the California Railroad. Up to three hundred thousand of there, featuring large, colorful scenes of trains at work, were published every year to hang in depots and shippers officers along the lines of the famous company. The scenes, mostly painted by one artist, Graham Teller, are now valuable collectibles. According to the text above choose the right alternative: What is the subject of this passage?
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260Q862215 | Português, Interpretação de Texto, Policial Penal Agente Penitenciário, TRF 3a, VUNESP, 2023

Texto associado.

As pitangueiras d’antanho*

       Tem seus 23 anos, e eu a conheço desde os oito ou nove, sempre assim, meio gordinha, engraçada, de cabelos ruivos. Foi criada, a bem dizer, na areia do Arpoador; nasceu e viveu em uma daquelas ruas que vão de Copacabana a Ipanema, de praia a praia. A família mudou-se quando a casa foi comprada para construção de edifício.

             Certa vez me contou:

           – Em meu quarteirão não há uma só casa de meu tempo de menina. Se eu tivesse passado anos fora do Rio e voltasse agora, acho que não acertaria nem com a minha rua. Tudo acabou: as casas, os jardins, as árvores. É como se eu não tivesse tido infância...

             Falta-lhe uma base física para a saudade. Tudo o que parecia eterno sumiu.

         Outra senhora disse então que se lembrava muito de que, quando era menina, apanhava pitangas em Copacabana; depois, já moça, colhia pitangas na Barra da Tijuca; e hoje não há mais pitangas. Disse isso com uma certa animação, e depois ficou um instante com o ar meio triste – a melancolia de não ter mais pitangas, ou, quem sabe, a saudade daquela manhã em que foi com o namorado colher pitangas.

          Também em minha infância, há pitangueiras de praia. Não baixinhas, em moitas, como aquelas de Cabo Frio, que o vento não deixa crescer; mas altas; e suas copas se tocavam e faziam uma sombra varada por pequenos pontos de sol.

(Rubem Fonseca, “As pitangueiras d’antanho”. 200 crônicas escolhidas, 2001. Fragmento)

* d’antanho: de épocas passadas

Com a frase – ... ou, quem sabe, a saudade daquela manhã em que foi com o namorado colher pitangas. (5o parágrafo) –, o narrador faz uma

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