Início

Questões de Concursos Interpretação de Textos

Resolva questões de Interpretação de Textos comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


1221Q24555 | Português, Interpretação de Textos, Oficial de Saúde, CHS, CETRO

Texto associado.
Leia o texto adaptado abaixo, escrito por Deisi Deffune e por Léa Depresbiteris, para responder a questão.

O desemprego 

    Lembrou-se com tristeza de uma reportagem que havia lido em um jornal e que dizia mais ou menos o seguinte.
    Durante muito tempo, trabalho e emprego foram considerados como sinônimos. Dizia-se que uma pessoa trabalhava quando tinha um emprego. Ter emprego significava estar ligado a uma organização, ocupar uma função claramente definida, com obrigações, horários, faixas de remuneração e de promoções, tudo isto mais ou menos padronizado.
    Esse tipo de emprego passou a ser um aspecto central na vida das pessoas e dos países industrializados. Sua importância foi muito grande, porque satisfazia muitas necessidades: dos gerentes e técnicos que tinham bem claras as tarefas da linha de montagem, dos trabalhadores que protegiam seus direitos; enfim o emprego dava uma sensação de segurança e se constituía em um princípio de organização da sociedade.
   Hoje em dia o emprego estaria se tornando um artigo em extinção.
   Ficou tão chocado com a lembrança dessa reportagem que mal ouviu quando sua mulher o chamou para jantar. 

http://www.senac.br/informativo
De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e considerando o contexto em que a palavra destacada está inserida, assinale a alternativa que apresenta um antônimo desse vocábulo.

“Hoje em dia o emprego estaria se tornando um artigo em extinção.”
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

1222Q17149 | Português, Interpretação de Textos, Soldado da Polícia Militar, Polícia Militar MG, CRSP

Texto associado.
A mulher do vizinho
Fernando Sabino

Contaram-me que na rua onde mora (ou morava) um conhecido e antipático general de nosso Exército morava (ou mora) também um sueco cujos filhos passavam o dia jogando futebol com bola de meia. Ora, às vezes acontecia cair a bola no carro do general e um dia o general acabou perdendo a paciência, pediu ao delegado do bairro para dar um jeito nos filhos do sueco. 

O delegado resolveu passar uma chamada no homem, e intimou-o a comparecer à delegacia.

O sueco era tímido, meio descuidado no vestir e pelo aspecto não parecia ser um importante industrial, dono de grande fabrica de papel (ou coisa parecida), que realmente ele era. Obedecendo a ordem recebida, compareceu em companhia da mulher à delegacia e ouviu calado tudo o que o delegado tinha a dizer-lhe. O delegado tinha a dizer-lhe o seguinte: 

— O senhor pensa que só porque o deixaram morar neste país pode logo ir fazendo o que quer? Nunca ouviu falar numa coisa chamada AUTORIDADES CONSTITUÍDAS? Não sabe que tem de conhecer as leis do país? Não sabe que existe uma coisa chamada EXÉRCITO BRASILEIRO que o senhor tem de respeitar? Que negócio é este? Então é ir chegando assim sem mais nem menos e fazendo o que bem entende, como se isso aqui fosse casa da sogra? Eu ensino o senhor a cumprir a lei, ali no duro: dura lex! Seus filhos são uns moleques e outra vez que eu souber que andaram incomodando o general, vai tudo em cana. Morou? Sei como tratar gringos feito o senhor.  

Tudo isso com voz pausada, reclinado para trás, sob o olhar de aprovação do escrivão a um canto. O sueco pediu (com delicadeza) licença para se retirar. Foi então que a mulher do sueco interveio: 

—Era tudo que o senhor tinha a dizer a meu marido?

O delegado apenas olhou-a espantado com o atrevimento.

— Pois então fique sabendo que eu também sei tratar tipos como o senhor. Meu marido não e gringo nem meus filhos são moleques. Se por acaso incomodaram o general ele que viesse falar comigo, pois o senhor também está nos incomodando. E fique sabendo que sou brasileira, sou prima de um major do Exército, sobrinha de um coronel, E FILHA DE UM GENERAL! Morou?

Estarrecido, o delegado só teve forças para engolir em seco e balbuciar humildemente:

— Da ativa, minha senhora?

E ante a confirmação, voltou-se para o escrivão, erguendo os braços desalentado:

— Da ativa, Motinha! Sai dessa...

Texto extraído do livro "Fernando Sabino - Obra Reunida - Vol.01",
Editora Nova Aguiar - Rio de Janeiro, 1996, pág. 872.
Conforme se vê no primeiro parágrafo do texto, o autor optou em iniciar a narrativa com um verbo na primeira pessoa do plural e depois pela colocação de verbos entre parênteses. Sobre o uso desse tipo de estrutura, é CORRETO afirmar que:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

1223Q15822 | Português, Interpretação de Textos, Analista de Desenvolvimento, AGERIO, FDC

Texto associado.
O futebol de hoje, sob o puro aspecto quantitativo, deixa o de ontem longe. É acompanhado por multidões incalculáveis. Tem a televisão a seu serviço, essa máquina de criar fenômenos avassaladores. Movimenta interesses e quantias estratosféricas. Até no Japão e na Coreia - quem imaginaria? - é popular. Uma Copa do Mundo, nos dias que correm, é evento planetário como nenhum outro. Já sob o ponto de vista da qualidade da relação com o torcedor, o futebol atual perde. Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.

A primeira diz respeito ao uniforme. Antes, os times apresentavam-se sempre com o mesmo. Vá lá: não era sempre, era quase sempre. Havia ocasiões - uma em cada dez, não mais que isso - em que era preciso trocar de uniforme, pois o do adversário era parecido. Trocava-se então pelo uniforme reserva, que por sua vez era sempre o mesmo, o único e mesmo uniforme reserva. Hoje, o que acontece? O mesmo time pode aparecer com a camisa branca num jogo, listrada no seguinte, cinza no terceiro jogo e com bolinhas e rendas no quarto, isso quando o time alvinegro não se traveste de vermelho, o rubro-negro de verde e o tricolor de um único e inteiriço amarelo. Vale tudo, em favor do contraste que a televisão julgar mais conveniente para a transmissão. 

A segunda diferença é que os times, antes, permaneciam com as mesmas escalações por anos a fio. Podia haver uma modificação pontual aqui e ali, mas no geral, na base, no núcleo duro, a escalação permanecia a mesma. Pode o jovem leitor imaginar uma coisa dessas? Era um tempo de estabilidade e permanência. Os craques ficavam longamente, muitas vezes a vida inteira, nos mesmos clubes. Em consequência, acabavam se identificando com eles. Não se precisa ir muito longe: isso acontecia ainda nos anos 80. Zico era do Flamengo. Zico era o Flamengo. Roberto Dinamite era do Vasco. Um pouco mais para trás, Ademir da Guia, chamado o Divino, a quem João Cabral de Melo Neto dedicou um poema que lhe descrevia o estilo melhor do que qualquer comentarista esportivo (“Ademir impõe com seu jogo / o ritmo de chumbo (e o peso) / da lesma, da câmara lenta, / do homem dentro do pesadelo”) era do Palmeiras. Era o Palmeiras. E Pelé naturalmente era do Santos, assim como Garrincha era do Botafogo, apesar das peregrinações por outros clubes impostas pelas humilhações de fim de carreira. 

Hoje, o que se vê? Tomem-se os craques da seleção, os Edilsons e Luizões da vida. Em que time jogam? Mais adequado seria perguntar: em que time estão jogando neste momento, 3 da tarde? E em qual estarão às 4? Se há tanta inconstância, não há como firmar vínculo com os clubes. Portanto, não há como firmar vínculo com o torcedor. Como resultado, eis-nos introduzidos a um futebol sem heróis. Ademir da Guia tem uma estátua na sede do Palmeiras. Já Romário, quem o homenageará? Nestes últimos anos, ele jogou no Vasco e em seu contrário, o Flamengo. Tanto para os torcedores de um clube como do outro, ele é em parte herói e em parte traidor. 

(TOLEDO, Roberto Pompeu de. Rev. Veja, 10 / 04 / 002, p. 110.)
Duas palavras podem sintetizar o sentimento do autor em relação ao futebol de ontem e o de hoje. São elas respectivamente:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

1224Q834579 | Português, Interpretação de Textos, Prefeitura de Palhoça SC Professor de Educação Infantil, IESES, 2021

Leia os versos a seguir e analise as assertivas:
Sertão, argúem te cantô, Eu sempre tenho cantado E ainda cantando tô, Pruquê, meu torrão amado, Munto te prezo, te quero E vejo qui os teus mistéro Ninguém sabe decifrá. A tua beleza é tanta, Qui o poeta canta, canta, E inda fica o qui cantá. (Patativa do Assaré. “Eu e o Sertão”).
I. Com base na linguagem utilizada no poema, o eu lírico se apresenta como falante de uma variedade linguística específica de determinada região brasileira. II. O registro dos termos arguém, Pruquê e decifrá representam e caracterizam a pronúncia do sertanejo e do nordestino. III. O emprego de uma linguagem simples e específica permite uma maior identificação do povo sertanejo com o texto e com a obra do autor.
Pode-se afirmar que:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

1225Q595962 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UnB, UnB, CESPE CEBRASPE, 2018

Texto associado.
1 Comunidade das pequenas salas de cinema, não muita
gente, e a que houver tocada em cheio como o coração tocado
por um dedo vibrante, tocada, a pequena assembleia humana,
4 por um sopro noturno, uma ação estelar. Não se vai lá em
busca de catarse direta, mas de arrebatamento, cegueira, transe.
Vão alguns em busca de beleza, dizem. É uma ciência de ritmo,
7 ciclo, luz miraculosamente regulada, uma ciência de espessura
e transparência da matéria? De todos os pontos da trama
luminosa, ao fundo da assembleia sentadamente muda
10 morrendo e ressuscitando segundo a respiração na noite das
salas, a mão instruída nas coisas mostra, rodando
quintuplamente esperta, a volta do mundo, a passagem de
13 campo a campo, fogo, ar, terra, água, éter, verdade
transmutada, forma. (...)
A escrita não substitui o cinema nem o imita, mas a
16 técnica do cinema, enquanto ofício propiciatório, suscita
modos esferográficos de fazer e celebrar. Olhos
contempladores e pensadores, mão em mãos seriais,
19 movimento, montagem da sensibilidade, música vista (ouçam
também com os olhos!) (...) O arroubo é uma atenção votada às
miúdas cumplicidades com o mundo, o mundo em frases, em
22 linhas fosforescentes, em texto revelado, como se diz que se
revela uma fotografia ou se revela um segredo. O poema, o
cinema, são inspirados porque se fundam na minúcia e no rigor
25 das técnicas da atenção ardente.
Alimentamo-nos de imagens emendadas,
representações conjugadas simbolicamente, pontos fortes e
28 luminosos, pensamentos bucais (...). A imagem é um ato pelo
qual se transforma a realidade, é uma gramática profunda no
sentido em que refere que o desejo é profundo, e profunda a
31 morte, e a vida ressurrecta.
Herberto Helder Cinemas In: Relâmpago: Revista
de Poesia n º 3, 1998, p 7-8 (com adaptações)
Com relação ao texto Cinemas, do poeta português Herberto
Helder, e a aspectos a ele relacionados, julgue os itens de 1 a 8 e
assinale a opção correta no item 9, que é do tipo C.b
No primeiro parágrafo do texto, o autor lamenta que o cinema seja uma manifestação cultural de pequeno alcance, apreciada apenas pelas elites da sociedade.
  1. ✂️
  2. ✂️

1226Q240718 | Português, Interpretação de Textos, Soldado da Polícia Militar, Polícia Militar BA, FCC

Minha jangada vai sair pro mar
Vou trabalhar, meu bem querer
Se Deus quiser quando eu voltar do mar
Um peixe bom eu vou trazer
Meus companheiros também vão voltar
E a Deus do céu vamos agradecer

Os versos acima, de uma música de Dorival Caymmi, abordam predominantemente,

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

1227Q217210 | Português, Interpretação de Textos, Papiloscopista Policial, Polícia Civil RJ, IBFC

Texto associado.

                                        Notícia de Jornal
                                                                  (Fernando Sabino)
       Leio no jornal a notícia de que um homem morreu de fome. Um homem de cor branca, 30 anos presumíveis, pobremente vestido, morreu de fome, sem socorros, em pleno centro da cidade, permanecendo deitado na calçada durante 72 horas, para finalmente morrer de fome.
       Morreu de fome. Depois de insistentes pedidos e comentários, uma ambulância do Pronto Socorro e uma radiopatrulha foram ao local, mas regressaram sem prestar auxílio ao homem, que acabou morrendo de fome.
      Um homem que morreu de fome. O comissário de plantão (um homem) afirmou que o caso (morrer de fome) era da alçada da Delegacia de Mendicância, especialista em homens que morrem de fome. E o homem morreu de fome.
      O corpo do homem que morreu de fome foi recolhido ao Instituto Anatômico sem ser identificado. Nada se sabe dele,senão que morreu de fome.
       Um homem morre de fome em plena rua, entre centenas de passantes. Um homem caído na rua. Um bêbado. Um vagabundo. Um mendigo, um anormal, um tarado, um pária,um marginal, um proscrito, um bicho, uma coisa - não é um homem. E os outros homens cumprem seu destino de passantes, que é o de passar. Durante setenta e duas horas todos passam, ao lado do homem que morre de fome, com um olhar de nojo, desdém, inquietação e até mesmo piedade, ou sem olhar nenhum. Passam, e o homem continua morrendo de fome, sozinho, isolado, perdido entre os homens, sem socorro e sem perdão.
       Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, por que haveria de ser da minha alçada? Que é que eu tenho com isso? Deixa o homem morrer de fome.
      E o homem morre de fome. De trinta anos presumíveis. Pobremente vestido. Morreu de fome, diz o jornal. Louve-se a insistência dos comerciantes, que jamais morrerão de fome,pedindo providências às autoridades. As autoridades nada mais puderam fazer senão remover o corpo do homem. Deviam deixar que apodrecesse, para escarmento dos outros homens.Nada mais puderam fazer senão esperar que morresse de fome.
       E ontem, depois de setenta e duas horas de inanição, tombado em plena rua, no centro mais movimentado da cidade do Rio de Janeiro, Estado da Guanabara, um homem morreu de fome.


                     (Disponível em http://www.fotolog.com.br/spokesman_/70276847/: Acesso em 10/09/14)

No fragmento “Não é da alçada do comissário, nem do hospital, nem da radiopatrulha, (...)“ (6º §), o termo em destaque poderia ser substituído, mantendo a equivalência de sentido, por todas as palavras abaixo, com EXCEÇÃO de:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

1228Q203246 | Português, Interpretação de Textos, Escrivão de Polícia Civil, Polícia Civil PI, UESPI

Texto associado.

TEXTO I

                                A violência não é uma fantasia

        A violência nasce conosco. Faz parte da nossa bagagem psíquica, do nosso DNA, assim como a capacidade de cuidar, de ser solidário e pacífico. Somos esse novelo de dons. O equilíbrio ou desequilíbrio depende do ambiente familiar, educação, exemplos, tendência pessoal, circunstâncias concretas, algumas escolhas individuais. Vivemos numa época violenta. Temos medo de sair às ruas, temos medo de sair à noite, temos medo de ficar em casa sem grades, alarmes e câmeras, ou bons e treinados porteiros. As notícias da imprensa nos dão medo em geral. Não são medos fantasiosos: são reais. E, se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados. A segurança, como tantas coisas, parece ter fugido ao controle de instituições e autoridades.
        Nestes dias começamos a ter medo também dentro dos shoppings, onde, aliás, há mais tempo aqui e ali vêm ocorrendo furtos, às vezes assaltos, raramente noticiados. O que preocupa são movimentos adolescentes que reivindicam acesso aos shoppings para seus grupos em geral organizados na internet.
        (...)

                        (Revista Veja. Editora ABRIL. Edição 2358 - ano 47 - nº 5. 29 de janeiro de 2014. Por Lya Luft - p. 20)

 

se não tivermos nenhum medo, estaremos sendo perigosamente alienados.

Em virtude da relação sintático-semântica que se verifica entre se não tivermos nenhum medo e estaremos sendo perigosamente alienados, a palavra se pode ser substituída, sem alteração da estrutura e do sentido, efetuando-se as devidas adequações, por

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

1229Q199763 | Português, Interpretação de Textos, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia dois trechos do conto O Pároco da Aldeia, de Alexandre Herculano, para responder às questões

I. A árvore da ciência, transplantada do Éden, trouxe consigo a dor, a condenação e a morte; mas a sua pior peçonha guardou-se para o presente: foi o ceticismo.
II. Feliz a inteligência vulgar e rude, que segue os caminhos da vida com os olhos fitos na luz e na esperança postas pela religião além da morte, sem que um momento vacile, sem que um m omento a luz se apague ou a esperança se desvaneça!

                     (Extraído de Massaud Moisés, A literatura portuguesa)

Nas passagens – …mas a sua pior peçonha guardou­se para o presente… – e – … ou a esperança se desvaneça! –, os termos em destaquem expressam, respectivamente, sentidos de

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

1230Q102942 | Português, Interpretação de Textos, Analista Administrativo, BACEN, FCC

Texto associado.

Atenção: As questões de números 1 a 20 referem-se ao texto apresentado abaixo.

Imagem 001.jpg
Imagem 002.jpg
Imagem 003.jpg
Imagem 004.jpg
Imagem 005.jpg

O verbo indicado entre parênteses deverá ser obrigatoriamente flexionado numa forma do plural para preencher de modo correto a frase:

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

1231Q43421 | Português, Interpretação de Textos, Auxiliar Administrativo, COPASA, FUNDEP

Texto associado.
Afiando o Machado 

No Alasca, um esporte tradicional é cortar árvores. Há lenhadores famosos, com domínio, habilidade e energia no uso do machado. Querendo tornar-se também um grande lenhador, um jovem escutou falar do melhor de todos os lenhadores do país. Resolveu procurá-lo. 

- Quero ser seu discípulo. Quero aprender a cortar árvore como o senhor. O jovem empenhou-se no aprendizado das lições do mestre, e depois de algum tempo achou-se melhor que ele. Mais forte, mais ágil, mais jovem, venceria facilmente o velho lenhador. Desafiou o mestre para uma competição de oito horas, para ver qual dos dois cortaria mais árvores. 

O desafio foi aceito, e o jovem lenhador começou a cortar árvores com entusiasmo e vigor. Entre uma árvore e outra, olhava para o mestre, mas na maior parte das vezes o via sentado. O jovem voltava às suas árvores, certo da vitória, sentindo piedade pelo velho mestre. 

Quando terminou o dia, para grande surpresa do jovem, o velho mestre havia cortado muito mais árvores do que o seu desafiante. 
Mas como é que pode? - surpreendeu-se. Quase todas as vezes em que olhei, você estava descansando! 
Não, meu filho, eu não estava descansando. Estava afiando o machado. Foi por isso que você perdeu. 

Aprendizado é um processo que não tem fim. Sempre temos algo a aprender. O tempo utilizado para afiar o machado é recompensado valiosamente. O reforço no aprendizado, que dura a vida toda, é como afiar sempre o machado. 

Continue afiando o seu. 

Do livro: Comunicação Global - Dr. Lair Ribeiro
Assinale a alternativa que indica CORRETAMENTE a moral da história em relação ao texto apresentado.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

1232Q28619 | Português, Interpretação de Textos, Analista Legislativo, Prefeitura de Balneário Camboriú SC, FEPESE

Faça a associação entre as colunas, observando a correção sobre o tema Redação Oficial.

Coluna 1 Documento

1. Ofício-circular
2. Memorando
3. Ofício
4. Mensagem

Coluna 2 Conceito

( ) Tem como finalidade o tratamento de assuntos oficiais pelos órgãos da Administração Pública entre si e também com particulares.
( ) É o instrumento de comunicação oficial entre os Chefes dos Poderes Públicos, notadamente as mensagens enviadas pelo Chefe do Poder Executivo ao Poder Legislativo para informar sobre fato da Administração Pública; expor o plano de governo por ocasião da abertura de sessão legislativa; submeter ao Congresso Nacional matérias que dependem de delibera- ção de suas Casas; apresentar veto; enfim, fazer e agradecer comunicações de tudo quanto seja de interesse dos poderes públicos e da Nação.
( ) Correspondência oficial destinada a formalizar a comunicação das chefias e autoridades públicas com diversas autoridades de outras instituições, públicas ou privadas, e com particulares. É endereçado a mais de um destinatário.
( ) Modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente. Trata-se, portanto, de uma forma de comunicação eminentemente interna.Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo.
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

1233Q27813 | Português, Interpretação de Textos, Servente, Câmara de Jaboticabal SP, VUNESP

Texto associado.
Paz interior

     Conta a lenda que um velho sábio, tido como um mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário. Ninguém lhe roubava a paz. Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de sentimentos apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência. O homem começou a insultá-lo, chegou a jogar algumas pedras em sua direção e cuspiu no seu rosto. Durante horas, fez de tudo para provocá-lo, mas o velho sábio permaneceu impassível.
     No final da tarde, já exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e foi embora. Impressionados, os discípulos que haviam assistido a tudo queriam saber como o mestre pudera suportar tanta indignidade. O mestre perguntou: “Se alguém vem até você com um presente e você não o aceita, a quem pertence o presente?". “A quem tentou entregá-lo", respondeu um dos discípulos. “Exatamente. O mesmo vale para a inveja, a raiva e os insultos. Quando eles não são aceitos, continuam pertencendo a quem os trazia consigo. Sua paz interior depende exclusivamente de você".
     As pessoas não podem lhe tirar a calma, a não ser se você permitir. Não permita que tirem sua paz interior. Não dê ouvidos a fofocas, não se preocupe com o que os outros pensam ou falam de você, isso não muda nada, a Terra continua girando. Muitas vezes nossa calma e nossa paz interior incomodam as pessoas, que tentam nos tirar do sério. Não caia nessa tentação, não aceite esse “presente".
     Quando isso acontecer, respire fundo, olhe nos olhos dessas pessoas e mantenha-se em silêncio por alguns segundos. Dessa forma, você desarma qualquer um e ninguém roubará sua paz interior.
     Quem tem paz interior tem melhor qualidade de vida, atrai mais amigos, é uma pessoa muito mais feliz e, por onde passar, espalhará paz para todos que retornará para si mesmo. A saúde agradece.

(Luis Carlos Fernandes. http://www.tribunaregiao.com.br. Adaptado)
No trecho do segundo parágrafo – … os discípulos que haviam assistido a tudo queriam saber como o mestre pudera suportar tanta indignidade. – o termo destacado pode ser corretamente substituído, sem alteração de sentido, por
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

1234Q27366 | Português, Interpretação de Textos, Auxiliar Administrativo, Câmara de Itatiba SP, VUNESP

Texto associado.
Leia o texto para responder à questão.

Grupos de família no WhatsApp levam conflito de gerações para a Internet

     Os papos (e as brigas) daqueles almoços de domingo em família agora continuam nas redes sociais ou no aplicativo WhatsApp.
     O químico João Henrique Nunes, 25, pediu para sair de um grupo do WhatsApp com mais de 30 familiares.“Eu recebia mensagens incessantes de bom dia, fotos de bebês, correntes e vídeos motivacionais com mais de cinco minutos que acabavam com a minha internet 3G."
     Apesar de dar um basta no grupo familiar, João coleciona diálogos engraçados com a mãe, Maria, e os publica no Facebook. Em uma das conversas expostas na rede, ele pergunta: Mãe, de que cor é esse vestido?", e envia uma foto do vestido azul e preto que no fim de fevereiro virou “meme" * na internet. A mãe não entende nada e diz: “Que vestido é esse?? João Henrique, vira homem!".
     Os mal-entendidos que fazem sucesso na internet são causados por um choque de gerações, segundo Regina de Assis, consultora em educação. “Há diferenças no jeito de se relacionar. Os mais velhos ainda entendem que a relação olho no olho é insubstituível", afirma ela.
     Isso leva a inevitáveis conflitos, afirma a terapeuta Juliana Potter. “Cada um pensa que seu jeito de usar a internet é o certo. Os adolescentes acham ridícula a forma como as mães usam as redes sociais, e os adultos não entendem como estar conectado é realmente importante para os jovens.
     Um exemplo é o caso de Diogo, 10, filho da economista Mariana Villar, 42. “Ele inferniza a minha vida pedindo um aparelho com acesso ao WhatsApp cinquenta vezes por dia", diz ela. “Eu digo que ele não precisa, que não tem maturidade para isso, mas não adianta. Ele acha um absurdo ser o único da turma que não tem o aplicativo."
     Recentemente, ela deixou o menino acessar o aplicativo do celular dela. “Ele me colocou no grupo dos amigos e eles não gostaram, reclamaram, porque eu ficava vendo as conversas. O papo é assim: um diz “oi" e todos respondem. Por que precisa de um telefone para conversar isso?"
     No outro lado, os jovens riem com as dificuldades tecnológicas dos mais velhos.
     “Quando minha mãe tem uma dúvida no WhatsApp, eu tento ajudar. Ela se atrapalha com os comandos mais simples. Às vezes até discutimos, porque o que parece muito simples para mim é, para ela, muito difícil de aprender, então acabo não tendo muita paciência", afirma a estudante Taís Bronca, 23.
     Taís, porém, enxerga um ponto positivo no uso da internet por outras gerações.
     “A minha geração tem o costume de achar que tudo que mãe e pai fazem é brega. Às vezes é implicância, às vezes eles dão motivo – como quando chamam o WhatsApp de ZapZap. Mas é vantajoso que a gente se comunique e que eles treinem a mente para aprender algo novo."
     “Os jovens não podem viver em um mundo em que não há a contribuição dos mais velhos. Por outro lado, não há como impedir os mais novos de usar as redes sociais. O que precisa ser feito é não deixar os jovens se fecharem na realidade virtual", afirma um psicólogo.

(www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2015/04/1613570-grupos-de-familia--no-whatsapp-levam-conflito-de-geracoes-para-a-internet.shtml.Joana Vines. Adaptado. Acessado em 08.04.2015)

*meme = o termo é usado para descrever um conceito que se espalha via internet.
Nas frases adaptadas do texto, a concordância está de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa em:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

1235Q704928 | Português, Interpretação de Textos, Oficial do Ministério Público, MPE RJ, FGV, 2019

Texto associado.
Ler não é natural. Mesmo falar e conversar não são atos naturais, são culturais. Portanto, ninguém nasce sabendo falar, conversar, ler ou escrever. Nem aprende sozinho. São habilidades e conhecimentos que precisam ser transmitidos e ensinados. A linguagem articulada não é um fenômeno da natureza, é da cultura. Vem do grupo social, ou seja, se ninguém ensinar, não se aprende. 
A frase abaixo que NÃO mostra ligação temática com esse segmento textual da escritora Ana Maria Machado é: 
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

1236Q690638 | Português, Interpretação de Textos, Curso de Formação de Oficiais, CFOAV CFOINT CFOINF, Aeronáutica, 2019

Texto associado.
TEXTO I
Violência: presente e passado da história
Vilma Homero

        Ao olhar para o passado, costumamos imaginar
que estamos nos afastando dos tempos da "barbárie pura
e simples" para alcançar uma almejada "civilização",
calcada sobre relações livres, iguais e fraternas, típicas do
5 homem culto. Um olhar sobre a história, no entanto, põe em
xeque esta visão utópica. Organizado pelos historiadores
Regina Bustamante e José Francisco de Moura, o livro
Violência na História, publicado pela Mauad Editora com
apoio da FAPERJ, reúne diversos ensaios que mostram,
10 ao longo do tempo, diferentes aspectos da violência,
propondo uma reflexão mais demorada sobre o tema. Nos
ensaios reunidos no livro, podemos vislumbrar como,
desde a antiguidade e ao longo da história humana, a
violência se insere, sob diversos vieses, nas relações de
15 poder, seja entre Estado e cidadãos, entre livres e
escravos, entre homens e mulheres, ou entre diferentes
religiões. "Durante a Idade Média, por exemplo, vemos
como a violência se manifesta na religiosidade, durante o
movimento das Cruzadas. Ou, hoje, no caso dos
20 movimentos sociais, como ela acontece em relação aos
excluídos das favelas. O sentido é amplo. A desigualdade
social, por exemplo, é um tipo de violência; a expropriação
do patrimônio cultural, que significa não permitir que a
memória cultural de determinado grupo se manifeste,
25 também", prossegue a organizadora. (...) A própria palavra
"violência", que etimologicamente deriva do latim vis, com
significado de força, virilidade, pode ser positiva em termos
de transformação social, no sentido de uma violência
revolucionária, usada como forma de se tentar transformar
30 uma sociedade em determinado momento. (...) Essas
variadas abordagens vão aparecendo ao longo do livro.
        (...) Na Roma antiga, as penas, aplicadas após
julgamento, ganhavam um sentido religioso. Despido de
sua humanidade, o réu era declarado homo sacer. Ou
35 seja, sua vida passava a ser consagrada aos deuses.
Segundo a pesquisadora Norma Mendes, "havia o firme
propósito de fazer da morte dos condenados um
espetáculo de caráter exemplar, revestido de sentido
religioso e de dominação, cuja função era o reforço,
40 manutenção e ratificação das relações de poder." (...) O
historiador Francisco Carlos Teixeira da Silva é um dos
que traz a discussão para o presente, analisando as
transformações políticas do último século. "Desde Voltaire
até Kant e Hegel, acreditava-se no contínuo
45 aperfeiçoamento da condição humana como uma marcha
inexorável em direção à razão. (...) O Holocausto,
perpetrado em um dos países mais avançados e cultos à
época, deixou claro que a luta pela dignidade humana é
um esforço contínuo e, pior de tudo, lento. (...) E,
50 sobretudo, mais de 50 anos depois da II Guerra Mundial, a
ocorrência de outros genocídios – Ruanda, Iugoslávia,
Camboja etc. – leva a refletir sobre a convivência entre os
homens nesse começo do século XXI." O historiador
prossegue: "De forma paradoxal, a globalização, conforme
55 se aprofunda e pluga os homens a escalas planetárias, é
fortemente acompanhada pelo localismo e o particularismo
religioso, étnico ou cultural, promovendo ódios e
incompreensões crescentes. Na Bósnia ou em Kosovo, na
Faixa de Gaza ou na Irlanda do Norte, a capacidade de
60 entendimento chegou a seu mais baixo nível de tolerância,
e transpor uma linha, imaginária ou não, entre bairros
pode representar a morte." Como nem tudo se limita às
questões políticas e às guerras, o livro ainda analisa as
formas que a violência assume nas relações de gênero,
65 na religião, na cultura e aborda também a questão dos
direitos humanos, vista sob a perspectiva de diferentes
sistemas culturais.
(http://www.faperj.br/?id=1518.2.4. Acesso em 05 de março de 2018.) 
Da leitura global do texto, só é correto o que se afirma em: 
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

1237Q686182 | Português, Interpretação de Textos, Agente de Salvamento Aquático, Prefeitura de Salvador BA, FGV, 2019

A respeito das manchetes do jornal A Tarde transcritas a seguir, assinale a que não utiliza linguagem figurada.


  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

1238Q675790 | Português, Interpretação de Textos, Cabo da Polícia Militar, Polícia Militar SP, VUNESP, 2020

Texto associado.
Leia o texto para responder às questões de números 03 a 06.
                                          O início
    O ato da criação da Polícia Militar pode ser confirmado
pelos registros da reunião do conselho da Província de São
Paulo, presidida pelo Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar, rea-
lizada em 15 de dezembro de 1831. O efetivo inicial era com-
posto por 100 homens a pé e 30 a cavalo. A partir de março
de 1832, a Instituição, pela falta de aquartelamento próprio,
foi instalada na ala térrea do Convento do Carmo, situada no
quadrilátero da Sé e, hoje, demolida.
    A milícia paulista, nos seus 185 anos de existência, foi
organizada e reorganizada diversas vezes.
Inicialmente, recebeu o nome de Guarda Municipal
Permanente. No século 20, foi denominada Força Policial,
    Força Pública, entre outras denominações. Em 1926, foi cria-
da a Guarda-Civil de São Paulo, como instituição auxiliar da
Força Pública, mas sem o caráter militar desta.
    A menor unidade da Guarda Municipal Permanente, em
1831, era a esquadra, formada por um cabo e 24 soldados.
(http://www.policiamilitar.sp.gov. – Acesso em: 08.12.2019. Adaptado)
Ao substituir a expressão destacada em – O ato da criação da Polícia Militar pode ser confirmado pelos registros da reunião do conselho da Província de São Paulo... – por – Os atos da criação –, o trecho deve ser reescrito, estando a concordância conforme a norma-padrão, com as seguintes alterações:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

1239Q595274 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Texto associado.
Vivemos num mundo confuso e confusamente percebido. De fato, se desejamos escapar à crença
de que esse mundo assim apresentado é verdadeiro, e não queremos admitir a permanência
de sua percepção enganosa, devemos considerar a existência de pelo menos três mundos num
só. O primeiro seria o mundo tal como nos fazem vê-lo: a globalização como fábula. O segundo
5 seria o mundo tal como ele é: a globalização como perversidade. E o terceiro, o mundo como
ele pode ser: uma outra globalização.
Este mundo globalizado, visto como fábula, constrói como verdade um certo número de
fantasias. Fala-se, por exemplo, em aldeia global para fazer crer que a difusão instantânea de
notícias realmente informa as pessoas. A partir desse mito e do encurtamento das distâncias
10 – para aqueles que realmente podem viajar – também se difunde a noção de tempo e espaço
contraídos. É como se o mundo houvesse se tornado, para todos, ao alcance da mão. Um
mercado avassalador dito global é apresentado como capaz de homogeneizar o planeta quando,
na verdade, as diferenças locais são aprofundadas. O mundo se torna menos unido, tornando
também mais distante o sonho de uma cidadania de fato universal. Enquanto isso, o culto ao
15 consumo é estimulado.
Na verdade, para a maior parte da humanidade, a globalização está se impondo como uma
fábrica de perversidades. O desemprego crescente torna-se crônico. A pobreza aumenta e as
classes médias perdem em qualidade de vida. O salário médio tende a baixar. A fome e o
desabrigo se generalizam em todos os continentes. Novas enfermidades se instalam e velhas
20 doenças, supostamente extirpadas, fazem seu retorno triunfal.
Todavia, podemos pensar na construção de um outro mundo, mediante uma globalização
mais humana. As bases materiais do período atual são, entre outras, a unicidade da técnica,
a convergência dos momentos e o conhecimento do planeta. É nessas bases técnicas que o
grande capital se apoia para construir a globalização perversa de que falamos acima. Mas essas
25 mesmas bases técnicas poderão servir a outros objetivos, se forem postas a serviço de outros
fundamentos sociais e políticos.
MILTON SANTOS
Adaptado de Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2004.
Fala-se, por exemplo, em aldeia global para fazer crer que a difusão instantânea de notícias realmente informa as pessoas. (l. 8-9) 
Ao empregar a expressão destacada neste trecho, o autor indica sua discordância em relação a uma ideia difundida como verdade inquestionável. Outra expressão empregada com a mesma finalidade está destacada em:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

1240Q268901 | Português, Interpretação de Textos, Analista Enfermagem, DPE RS, FCC

Texto associado.
/questoes/exibir_texto/317576?texto_id=43177

Deve-se entender o título do texto - Vista cansada - como uma alusão do autor ao fato de que

  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.