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Questões de Concursos Interpretação de Textos

Resolva questões de Interpretação de Textos comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


1781Q840171 | Secretariado, Interpretação de Textos, COREN SC Secretário Executivo, Dédalus Concursos, 2020

Assinale a alternativa que apresenta posturas adequadas a um secretário.
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1782Q201977 | Português, Interpretação de Textos, Escriturário, Banco do Brasil, FCC

Texto associado.

Será a felicidade necessária?

Felicidade é uma palavra pesada. Alegria é leve, mas
felicidade é pesada. Diante da pergunta "Você é feliz?", dois
fardos são lançados às costas do inquirido. O primeiro é procurar
uma definição para felicidade, o que equivale a rastrear uma
escala que pode ir da simples satisfação de gozar de boa saúde
até a conquista da bem-aventurança. O segundo é examinar-se,
em busca de uma resposta.

Nesse processo, depara-se com armadilhas. Caso se
tenha ganhado um aumento no emprego no dia anterior, o mundo
parecerá belo e justo; caso se esteja com dor de dente, parecerá
feio e perverso. Mas a dor de dente vai passar, assim como
a euforia pelo aumento de salário, e se há algo imprescindível,
na difícil conceituação de felicidade, é o caráter de permanência.
Uma resposta consequente exige colocar na balança a
experiência passada, o estado presente e a expectativa futura.
Dá trabalho, e a conclusão pode não ser clara.

Ospais de hoje costumam dizer que importante é que os
filhos sejam felizes. É uma tendência que se impôs ao influxo
das teses libertárias dos anos 1960. É irrelevante que entrem na
faculdade, que ganhem muito ou pouco dinheiro, que sejam
bem-sucedidos na profissão. O que espero, eis a resposta correta,
é que sejam felizes. Ora, felicidade é coisa grandiosa. É
esperar, no mínimo, que o filho sinta prazer nas pequenas coisas
da vida. Se não for suficiente, que consiga cumprir todos os
desejos e ambições que venha a abrigar. Se ainda for pouco,
que atinja o enlevo místico dos santos. Não dá para preencher
caderno de encargos mais cruel para a pobre criança.


(Trecho do artigo de Roberto Pompeu de Toledo. Veja. 24 de
março de 2010, p. 142)

O segmento cujo sentido original está reproduzido com outras palavras é:

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1783Q34047 | Português, Interpretação de Textos, Pedagogo, DPE SP, FCC

Texto associado.
Em defesa da dúvida

      Numa época em que tantos parecem ter tanta certeza sobre tudo, vale a pena pensar no prestígio que a dúvida já teve. Nos diálogos de Platão, seu amigo Sócrates pulveriza a certeza absoluta de seus contendores abalando-a por meio de sucessivas perguntas, que os acabam convencendo da fragilidade de suas convicções. Séculos mais tarde, o filósofo Descartes ponderou que o maior estímulo para se instituir um método de conhecimento é considerar a presença desafiadora da dúvida, como um primeiro passo.
      Lendo os jornais e revistas de hoje, assistindo na TV a entrevistas de personalidades, o que não falta são especialistas infalíveis em todos os assuntos, na política, na ciência, na economia, nas artes. Todos têm receitas imediatas e seguras para a solução de todos os problemas. A hesitação, a dúvida, o tempo para reflexão são interpretados como incompetência, passividade, absenteísmo. É como se a velocidade tecnológica, que dá o ritmo aos nossos novos hábitos, também ditasse a urgência de constituirmos nossas certezas.
      A dúvida corresponde ao nosso direito de suspender a verdade ilusória das aparências e buscar a verdade funda daquilo que não aparece. Julgar um fato pelo que dele diz um jornal, avaliar um problema pelo ângulo estrito dos que nele estão envolvidos é submeter-se à força de valores já estabelecidos, que deixamos de investigar. A dúvida supõe a necessidade que tem a consciência de se afastar dos julgamentos já produzidos, permitindo-se, assim, o tempo necessário para o exame mais detido da matéria a ser analisada. A dúvida pode ser o primeiro passo para o caminho das afirmações que acabam sendo as mais seguras, porque mais refletidas e devidamente questionadas.

                                                 (Cássio da Silveira, inédito)
As normas de concordância verbal estão plenamente observadas na seguinte frase:
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1784Q15370 | Português, Interpretação de Textos, Engenheiro Eletricista, TJ PA, VUNESP

Texto associado.
Nossas palavras

Meu amigo lusitano, Diniz, está traduzindo para o francês meus dois primeiros romances, Os Éguas e Moscow. Temos trocado e-mails muito interessantes, por conta de palavras e gírias comuns no meu Pará e absolutamente sem sentido para ele. Às vezes é bem difícil explicar, como na cena em que alguém empina papagaio e corta o adversário “no gasgo". Não sei se no universo das pipas, lá fora, ocorrem os mesmos e magníficos embates que se verificam aqui, “cortando e aparando" os adversários.adversários.

Outra situação: personagens estão jogando uma “pelada" enquanto outros estão “na grade". Quem está na grade aguarda o desfecho da partida, para jogar contra o vencedor, certamente porque espera fora do campo, demarcado por uma grade. Vai explicar…

E aqueles dois bebedores eméritos que “bebem de testa" até altas horas? Por aqui, beber de testa é quase um embate para saber quem vai desistir primeiro, empilhando as grades de cerveja ao lado da mesa.

Penso que o uso das gírias - palavras bem locais, quase dialeto, que funcionam na melodia do nosso texto - é parte da nossa criatividade, uma qualidade da literatura brasileira. Quanto a mim, uso pouco, aqui e ali, nossas palavras. Procuro ser econômico. Mesmo assim, vou respondendo aos e-mails. Ele me diz que, enfim, está tudo pronto.

(Edyr Augusto Proença, http://blogdaboitempo.com.br, 26.07.2013. Adaptado)
O termo destacado em – E aqueles dois bebedores eméritos que “bebem de testa” até altas horas? – está corretamente interpretado com o sentido de
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1785Q689933 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Judiciário, TJ CE, FGV, 2019

Uma das leis da textualidade é a coerência; a frase abaixo em que a coerência está presente é:
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1786Q49686 | Português, Interpretação de Textos, Assistente em Administração, UFRB, FUNRIO

A questão tomara por base o seguinte texto, que reproduz a Mensagem de Boas-Vindas da Pró-Reitoria de Graduação aos estudantes da UFRB: A Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) acolhe os estudantes que optaram pela instituição com satisfação e contentamento. Neste início de mais uma jornada de aprendizagens nos nossos espaços de formação, buscando integrar o ensino, a pesquisa e a extensão, reconhecemos a fortaleza da presença de nosso corpo discente. Em 2015, a UFRB comemora os seus 10 anos de criação. Esta instituição instalou-se nesta região com objetivo de proporcionar uma formação universitária abrangente e interdisciplinar, desenvolver o pensamento crítico, consolidar metodologias de aprendizagem e contribuir para uma educação ética, cívica e democrática dos nossos estudantes. É com felicidade que recebemos os nossos discentes para continuar construindo a história da Federal do Recôncavo. Sejam bem-vindos!

FONTE: http://www.ufrb.edu.br/agencia/administracao/3855-mensagem-de-boas-vindas-aos- estudantes-da-ufrb-2014-2 [adaptado]

A última palavra do texto, por combinar os elementos “bem” e “vinda”, está escrita corretamente, com hífen. Palavras iniciadas com o morfema “bem” nem sempre são grafadas com hífen. É o que acontece quando se combina
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1787Q204364 | Português, Interpretação de Textos, Escriturário, Banco do Brasil, FCC

Texto associado.

A multiplicação de desastres naturais vitimando populações
inteiras é inquietante: tsunamis, terremotos, secas e inundações
devastadoras, destruição da camada de ozônio, degelo
das calotas polares, aumento dos oceanos, aquecimento do planeta,
envenenamento de mananciais, desmatamentos, ocupação
irresponsável do solo, impermeabilização abusiva nas grandes
cidades. Alguns desses fenômenos não estão diretamente
vinculados à conduta humana. Outros, porém, são uma consequência
direta de nossas maneiras de sentir, pensar e agir.
É aqui que avulta o exemplo de Hans Jonas.
Em 1979 ele publicou O Princípio Responsabilidade. A
obra mostra que as éticas tradicionais - antropocêntricas e
baseadas numa concepção instrumental da tecnologia - não
estavam à altura das consequências danosas do progresso
tecnológico sobre as condições de vida humana na Terra e o
futuro das novas gerações. Jonas propõe uma ética para a
civilização tecnológica, capaz de reconhecer para anatureza
um direito próprio. O filósofo detectou a propensão de nossa
civilização para degenerar de maneira desmesurada, em virtude
das forças econômicas e de outra índole que aceleram o curso
do desenvolvimento tecnológico, subtraindo o processo de
nosso controle.
Tudo se passa como se a aquisição de novas competências
tecnológicas gerasse uma compulsão a seu aproveitamento
industrial, de modo que a sobrevivência de nossas sociedades
depende da atualização do potencial tecnológico, sendo
as tecnociências suas principais forças produtivas. Funcionando
de modo autônomo, essa dinâmica tende a se reproduzir
coercitivamente e a se impor como único meio de resolução dos
problemas sociais surgidos na esteira do desenvolvimento. O
paradoxo consiste em que o progresso converte o sonho de
felicidade em pesadelo apocalíptico - profecia macabra que tem
hoje a figura da catástrofe ecológica. [...]
Jonas percebeu o simples: para que um "basta" derradeiro
não sejaimposto pela catástrofe, é preciso uma nova
conscientização, que não advém do saber oficial nem da
conduta privada, mas de um novo sentimento coletivo de
responsabilidade e temor. Tornar-se inventivo no medo, não só
reagir com a esperteza de "poupar a galinha dos ovos de ouro",
mas ensaiar novos estilos de vida, comprometidos com o futuro
das próximas gerações.

(Adaptado de Oswaldo Giacoia Junior. O Estado de S. Paulo,
A2 Espaço Aberto, 3 de abril de 2010)

Identifica-se noção de causa no segmento:

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1788Q116814 | Português, Interpretação de Textos, Analista de Saneamento, EMBASA, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

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Acerca dos aspectos linguísticos do texto acima e das ideias nele
desenvolvidas, julgue os itens a seguir.

A substituição de "apresentam" (L.8) por têm apresentado mantém a correção gramatical do texto.

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1789Q132698 | Português, Interpretação de Textos, Analista do Ministério Público Especialidade Direito, MPE SE, FCC

Texto associado.

Jornalismo e universo jurídico

É frequente, na grande mídia, a divulgação de informações ligadas a temas jurídicos, muitas vezes essenciais para a conscientização do cidadão a respeito de seus direitos. Para esse gênero de informação alcançar adequadamente o público leitor leigo, não versado nos temas jurídicos, o papel do jornalista se torna indispensável, pois cabe a ele transformar informações originadas de meios especializados em notícia assimilável pelo leitor.
Para que consiga atingir o grande público, ao elaborar uma notícia ou reportagem ligada a temas jurídicos, o jornalista precisa buscar conhecimento complementar. Não se trata de uma tarefa fácil, visto que a compreensão do universo jurídico exige conhecimento especializado. A todo instante veem-se nos meios de comunicação informações sobre fatos complexos relacionados ao mundo da Justiça: reforma processual, controle externo do Judiciário, julgamento de crimes de improbidade administrativa, súmula vinculante, entre tantosoutros.
Ao mesmo tempo que se observa na mídia um grande número de matérias atinentes às Cortes de Justiça, às reformas na legislação e aos direitos legais do cidadão, verifica-se o desconhecimento de muitos jornalistas ao lidar com tais temas. O campo jurídico é tão complexo como alguns outros assuntos enfocados em segmentos especializados, como a economia, a informática ou a medicina, campos que também possuem linguagens próprias. Ao embrenhar-se no intrincado mundo jurídico, o jornalista arrisca-se a cometer uma série de incorreções e imprecisões linguísticas e técnicas na forma como as notícias são veiculadas. Uma das razões para esse risco é lembrada por Leão Serva:


Um procedimento essencial ao jornalismo, que necessariamente induz à incompreensão dos fatos que narra, é a redução das notícias a paradigmas que lhes são alheios, mas que permitem um certo nível imediato de compreensão pelo autor ou por aquele que ele supõe ser o seu leitor. Por conta desse procedimento, noticiários confusosaparecerão simplificados para o leitor, reduzindo, consequentemente, sua capacidade real de compreensão da totalidade do significado da notícia.

(Adaptado de Tomás Eon Barreiros e Sergio Paulo França de Almeida. http://jus2.uol.com.br.doutrina/texto.asp?id=1006)

Considere as seguintes afirmações:

I. A expressão buscar conhecimento complementar sugere, no contexto do 2º parágrafo, a necessidade de atribuir aos juristas mais eminentes a tarefa de divulgar notícias do mundo jurídico.
II. No segmento que também possuem linguagens próprias (parágrafo 3º), a palavra sublinhada assinala que a imprensa dispõe, como outros campos da mídia, de uma linguagem específica.
III. Na expressão ao embrenhar-se no intrincado mundo jurídico (parágrafo 3º), os dois termos sublinhados dão ênfase ao risco de desnorteio que oferece uma matéria específica ao jornalista que pretende simplificá-la.

Em relação ao texto, está correto SOMENTE o que se afirma em

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1790Q181108 | Português, Interpretação de Textos, Engenheiro Civil, DPE RJ, FGV

Texto associado.

 XÓPIS

        Não foram os americanos que inventaram o shopping center. Seus antecedentes diretos são as galerias de comércio de Leeds, na Inglaterra, e as passagens de Paris pelas quais flanava, encantado, o W Benjamin. Ou, se você quiser ir mais longe, os bazares do Oriente. Mas foram os americanos que aperfeiçoaram a ideia de cidades fechadas e controladas, à prova de poluição, pedintes, automóveis, variações climáticas e todos os outros inconvenientes da rua. Cidades só de calçadas, onde nunca chove, neva ou venta, dedicadas exclusivamente às compras e ao lazer - enfim, pequenos (ou enormes) templos de consumo e conforto. Os xópis são civilizações à parte, cuja existência e o sucesso dependem, acima de tudo, de não serem invadidas pelos males da rua.

        Dentro dos xópis você pode lamentar a padronização de lojas e grifes, que são as mesmas em todos, e a sensação de estar num ambiente artificial, longe do mundo real, mas não pode deixar de reconhecer que, se a americanização do planeta teve seu lado bom, foi a criação desses bazares modernos, estes centros de conveniência com que o Primeiro Mundo - ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo - se espraia pelo mundo todo. Os xópis não são exclusivos, qualquer um pode entrar num xópi nem que seja só para fugir do calor ou flanar entre as suas vitrines, mas a apreensão causada por essas manifestações de massa nas suas calçadas protegidas, os rolezinhos, soa como privilégio ameaçado. De um jeito ou de outro, a invasão planejada de xópis tem algo de dessacralização. É a rua se infiltrando no falso Primeiro Mundo. A perigosa rua, que vai acabar estragando a ilusão.

        As invasões podem ser passageiras ou podem descambar para violência e saques. Você pode considerar que elas são contra tudo que os templos de consumo representam ou pode vê-las como o ataque de outra civilização à parte, a da irmandade da internet, à civilização dos xópis. No caso seria o choque de duas potências parecidas, na medida em que as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira que não tem muito a ver com a nossa realidade. O difícil seria escolher para qual das duas torcer. Eu ficaria com a mentira dos xópis.

                                                                                                          (Veríssimo, O Globo, 26-01-2014.) 

No texto aparece a expressão “primeiro mundo” grafada de duas maneiras distintas: “...ou pelo menos uma ilusão de Primeiro Mundo” e “... as duas pertencem a um primeiro mundo de mentira...”.

Isso se explica pelo fato de ;

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1791Q99964 | Português, Interpretação de Textos, Analista Administrativo, MPU, FCC

A frase que está corretamente redigida é:

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1792Q108937 | Português, Interpretação de Textos, Analista de Controle Externo, TCE GO, FCC

Texto associado.

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Atente para as seguintes afirmações:

I. No primeiro parágrafo, o autor mostra-se ressentido com o fato de que só lhe chegam notícias que não têm qualquer importância.
II. No segundo parágrafo, a utopia referida pelo autor diz respeito a seu desejo de ter pleno controle sobre os meios de comunicação modernos.
III. No terceiro parágrafo, o autor propõe, em substituição à utopia referida no parágrafo anterior, a postulação de um sensato equilíbrio.

Em relação ao texto, está correto o que se afirma em

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1793Q108689 | Português, Interpretação de Textos, Analista de Controle Externo, TCE GO, FCC

Texto associado.

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Da compreensão geral do texto resulta adequada a seguinte conclusão: para Montaigne,

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1794Q134808 | Português, Interpretação de Textos, Analista Judiciário Biblioteconomia, TRT 18ª Região, FCC

Texto associado.

A sociedade democrática

Que significam as eleições? Muito mais do que a
mera rotatividade de governos ou alternância no poder.
Simbolizam o essencial da democracia: que o poder não se
identifica com os ocupantes do governo, não lhes pertence, mas
é sempre um lugar disponível, que os cidadãos, periodicamente,
preenchem com um representante, podendo revogar seu mandato
se não cumprir o que lhe foi delegado para representar.

As idéias de situação e oposição, maioria e minoria,
cujas vontades devem ser respeitadas e garantidas pela lei, vão
muito além dessa aparência. Significam que a sociedade não é
uma comunidade una e indivisa, voltada para o bem comum
obtido por consenso, mas, ao contrário, que está internamente
dividida e que as divisões são legítimas e devem expressar-se
publicamente. A democracia é a única forma política que
considera o conflito legítimo e legal, permitindo que seja
trabalhado politicamente pela própria sociedade.

Asidéias de igualdade e liberdade como direitos civis
dos cidadãos vão muito além de sua regulamentação jurídica
formal. Significam que os cidadãos são sujeitos de direitos e
que, onde tais direitos não existam nem estejam garantidos,
tem-se o direito de lutar por eles e exigi-los. É esse o cerne da
democracia.

(Marilena Chauí, Convite à Filosofia)

O dinamismo próprio de uma democracia revela-se, sobretudo, quando

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1795Q197792 | Português, Interpretação de Textos, Ajudante, LIQUIGAS, CESGRANRIO

De acordo com Paulo Freire, sua alfabetização não foi cansativa pelo fato de

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1796Q167588 | Português, Interpretação de Textos, Auditor Fiscal, Receita Federal, ESAF

Texto associado.

Leia o texto para responder à questão 04.

É urgentemente necessário criar critérios objetivos para
a seleção de projetos, obrigando a autoridade pública a
comprovar o atendimento a critérios mínimos de interesse
público, de viabilidade econômico-fi nanceira, de equilíbrio
social e ambiental e de agregação de valor.
Diante da realidade federativa do Brasil, é de se esperar
também que o governo federal tenha uma visão ampla e
generosa do papel central que deve exercer, no incentivo
às boas práticas de planejamento e implantação de
projetos.
Essas inquietações surgem porque ações prepósteras
do governo podem gerar erros graves na condução
de programas de Parcerias Público-Privadas (PPP).
Reverter erros em PPP - que se verifi cam na experiência
internacional - pode custar muito caro ao país e a
frustração decorrente pode inviabilizar mudança cultural
tão necessária.

(Rubens Teixeira Alves & Leonardo Grilo. PPP - uma lei só
não fazverão
. Correio Braziliense, 25 de julho de 2005, com
adaptações)

A argumentação textual está organizada em torno da seguinte relação de condicionalidade:

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1797Q834980 | Português, Interpretação de Textos, Agente de Pesquisas, IBGE, CESPE CEBRASPE, 2021

Texto 1A2-II

   Diego não conhecia o mar. O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando.
   Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza.
   E, quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: — Me ajuda a olhar! 

Eduardo Galeano. A função da arte/1. In: O livro dos abraços. Tradução de
Eric Nepomuceno. 9.ª ed. Porto Alegre: L&PM, 2002 (com adaptações). 

O vocábulo “fulgor” foi empregado no texto 1A2-II com o mesmo sentido de
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1798Q99493 | Português, Interpretação de Textos, Analista Administrativo, CETESB, VUNESP

Texto associado.

Troquei a máquina de escrever pelo computador há 21 anos,
o que provavelmente já me salvou a vida algumas vezes, mas
não pense que minhas relações com ele são uma maravilha. A
cada aperfeiçoamento no funcionamento da caranguejola, tenho
um motivo para sobressalto, até me acostumar com a novidade
e passar a dominá-la também. Uma delas é um novo e infernal
corretor automático de texto.
Ao perceber que as teclas estão sendo acionadas para formar
determinada palavra, o corretor, ligeiro que nem raposa, antecipase
e termina de escrevê-la por mim. Não sei se, com isso, está
apenas querendo se exibir ou se acha que errarei na grafia e
oferece-se para completá-la. Até aí tudo bem. Só que, ao fazer
isso, ele se atrapalha com os acentos, escreve o que não é para
escrever e me obriga a teclar retrocessos e humilhá-lo com uma
correção mecânica, o que faço com sádico prazer.
Se quero me referir, por exemplo, ao grande sambista do
Estácio Alcebiades Barcellos, co-autor de"Agora é Cinza", inventor
do surdo e mais conhecido como Bide, ele intromete um
cretiníssimo circunflexo e transforma Bide em Bidê. O arquiteto
francês Le Corbusier torna-se Lê Corbusier. (...)

(Ruy Castro, Folha de S.Paulo, 16.11.2009)

Assinale a alternativa que apresenta sentido figurado de palavras.

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1799Q933032 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Primeiro Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2017

Texto associado.
Minha língua, minha pátria 
Estudante de Letras da UFSCar, o indígena Luciano Ariabo Quezo, decidiu escrever um livro didático para evitar o desaparecimento da língua que era falada em sua aldeia, o umutina-balatiponé. 
A cada dia, o estudante Luciano Ariabo Quezo, 25, percebia que a língua portuguesa ocupava mais espaço na aldeia indígena onde nasceu e “engolia” sua língua materna, o umutina-balatiponé. 
Preocupado com a situação, especialmente após a morte de um ancião – um dos poucos que só falava o idioma nativo –, ele resolveu escrever um livro bilíngue para tentar evitar o desaparecimento da língua de sua família. 
Quezo é natural de uma reserva indígena de Barra do Bugres (MT), onde cerca de 600 pessoas falam o idioma. 
Aluno do último ano do curso de Letras da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), em São Carlos, no interior paulista, ele trabalha no tema desde 2012, quando obteve uma bolsa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para sua pesquisa. 
Só existem duas escolas indígenas no território umutina e, segundo ele, aprender a língua dependia do interesse individual. Após a morte do ancião, diz, não há mais idosos que dominem completamente a língua e nem todos os jovens a conhecem. 
Um esboço do projeto foi lançado em 2013, com 40 páginas e 180 exemplares, para ser testado e aprovado pela comunidade. 
“Língua e Cultura Indígena Umutina no Ensino Fundamental” é destinado a alunos das séries iniciais das escolas de sua aldeia. Um irmão de Quezo trabalha em uma delas e utiliza o material com os estudantes. 
TOLEDO, Marcelo. “Minha língua, minha pátria”. Folha de São Paulo, 15 abr. 2015. Cotidiano. 
Pode-se depreender, a partir da leitura do texto acima, que sua intencionalidade discursiva é:
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1800Q701098 | Português, Interpretação de Textos, Procurador do Município, Prefeitura de Londrina PR, COPS UEL, 2019

Texto associado.
De acordo com o estudo da WWF, preparado com dados do Banco Mundial, o Brasil produz anualmente 11,3 milhões de toneladas, ficando
atrás apenas dos Estados Unidos, China e Índia e à frente de países como Rússia, Indonésia e Alemanha. Cada cidadão brasileiro produz um
quilo de lixo plástico por semana, em média, enquanto na Indonésia essa é a produção a cada 10 dias e no Senegal, a cada 25 dias. A maior
parte desse lixo é descartada de forma irregular.
O Brasil recicla apenas 1,28% do plástico que descarta, diz o estudo da WWF. Muito abaixo da média mundial, de 9%, e, dentre os 10
países que mais produzem lixo plástico, o único que fica abaixo de 5% de reciclagem. Nos Estados Unidos, maior produtor mundial de lixo
plástico, a reciclagem é de 34,6%. Na China, de 21,9%. No Brasil, segundo dados do Banco Mundial, mais de 2,4 milhões de toneladas de
plástico são descartadas de forma irregular, sem qualquer tipo de tratamento, em lixões a céu aberto. Outros 7,7 milhões de toneladas vão
para aterros sanitários e mais de 1 milhão de toneladas sequer são recolhidas pelos sistemas de coleta.
“É hora de mudar a maneira como enxergamos o problema: há um vazamento enorme de plástico que polui a natureza e ameaça a vida. O
próximo passo para que haja soluções concretas é trabalharmos juntos por meio de marcos legais que convoquem à ação os responsáveis
pelo lixo gerado. Só assim haverá mudanças urgentes na cadeia de produção de tudo o que consumimos”, afirmou Maurício Voivodic, diretor
executivo do WWF-Brasil.
A política nacional de resíduos sólidos, aprovada em 2010, inclui a implantação dos programas de coleta seletiva pelas prefeituras. Os dados
mais recentes de uma pesquisa feita pela associação Compromisso Empresarial pela Reciclagem (Cempre) apontam que, em dezembro de
2018, 22% das prefeituras do país tinham algum tipo de coleta seletiva, mas não necessariamente em todo o território e de todos os
materiais recicláveis.
(Adaptado de: PARAGASSU, L. Brasil é 4º maior produtor de lixo plástico e pouco recicla, diz WWF. Disponível em:
<www.terra.com.br/noticias/brasil/brasil-e-4o-maior-produtor-de-lixo-plastico-e-pouco-recicla-diz-wwf.html> . Acesso em: 6 mar. 2019.)
Acerca das características do texto, considere as afirmativas a seguir.

I. O texto vale-se da exposição de ideias para enumerar a precariedade e a escassez de
investimentos no setor ambiental.
II. O objetivo central do texto é comentar as medidas necessárias para a implantação de programas
de coleta seletiva.
III. O texto apresenta passagens com teor argumentativo, que visam mostrar que a conscientização
acerca do meio ambiente é essencial para o desenvolvimento.
IV. Trata-se de texto de caráter informativo, típico do gênero textual ao qual pertence, e cujo
objetivo é manter o público-leitor atualizado.

Assinale a alternativa correta.
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