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Questões de Concursos Interpretação de Textos

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2221Q203227 | Português, Interpretação de Textos, Escrevente Técnico Judiciário, TJ SP, VUNESP

Apesar das previsões__________ os próximos meses deverão ter chuvas dentro da média em São Paulo, isso não garante___________ o sistema Cantareira volte a ter níveis confortáveis de reserva de água até abril, segundo especialistas. Ainda que chova bem acima do esperado, a superfície seca e exposta do Cantareira terá maior dificuldade__________ reter a água.
(www.folha.uol.com.br.08.10.2014. Adaptado)

De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, as lacunas do texto devem ser preenchidas, respectivamente, com:
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2222Q37598 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Judiciário, TRT AL, FCC

Texto associado.
Texto I

Tudo é grandioso na Amazônia, o maior bloco remanescente de floresta tropical do planeta. Com pouco mais de 6,8 milhões de quilômetros quadrados, espalha-se por nove países da América do Sul - a maior parte está no Brasil, que detém 69% da área coberta pela floresta. Estima-se ainda que ela abrigue quase 25% de todas as espécies de seres vivos da Terra, além de 35 milhões de pessoas (20 milhões somente no Brasil). A Amazônia tem também a maior bacia fluvial do mundo, fundamental para a drenagem de vários países e para a geração de chuvas. É o maior reservatório de água doce do planeta, com cerca de 20% de toda a água doce disponível. Por isso, é um dos reguladores do clima e do equilíbrio hídrico da Terra.
Apesar de tanta grandiosidade, são as alterações em pequena escala, como a abertura de clareiras para a extração seletiva de madeira, que podem representar uma das principais ameaças à conservação do ecossistema, destaca o biólogo Helder Queiroz, diretor do Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá. De modo geral, explica Queiroz, as principais ameaças à Amazônia estão hoje associadas às práticas que levam direta ou indiretamente à perda de hábitats e à redução de populações de plantas e de animais. "Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz.
Hoje, a perda de ambientes naturais é maior numa região conhecida como Arco do Desmatamento, que se estende do sul ao leste da Amazônia Legal - uma área de 5 milhões de km2 que engloba oito estados. O Arco do Desmatamento, definido pela fronteira da expansão agropecuária - que converte grandes extensões de floresta em pastagens -, concentra cerca de 56% da população indígena do país.
As regiões de várzea, em terrenos mais baixos, no interior da floresta amazônica, também têm atraído a atenção do poder público durante a elaboração de estratégias de conservação do ecossistema. Boa parte dessa região é inundada pelas chamadas águas brancas, de origem andina, ricas em sedimentos e nutrientes. Nesses trechos, a vegetação tende a ser mais abundante. Devido a essa riqueza em recursos naturais, as florestas de várzea sofrem mais com a constante ocupação humana. Todas as grandes cidades amazônicas, e boa parte das pequenas, estão localizadas nessas áreas.

(Adaptado de: ANDRADE, Rodrigo de Oliveira, Pesquisa Fapesp, outubro de 2013. p. 58-60)


Texto II

Em 1985, depois de examinar com atenção a intensa urbanização da Amazônia, que nas últimas décadas do século XX acusou as maiores taxas do Brasil, a geógrafa política Bertha Koiffmann Becker (que morreu em julho de 2013) lançou a expressão "floresta urbanizada" para definir a região, valorizada até então apenas pelas matas. Ela preferia usar a expressão Arco do Povoamento Consolidado em vez da mais comum, Arco do Desmatamento, para designar as áreas de ocupação humana nas bordas da floresta, pela simples razão de que essa área está ocupada por muitas cidades grandes, estradas e plantações de soja, além de pecuária e mineração.
Bertha Becker argumentava que era preciso pensar o desenvolvimento da floresta, não apenas sua preservação. Suas conferências, os debates com colegas acadêmicos e com homens do governo e os 19 livros que publicou ajudaram a enriquecer a visão sobre a Amazônia, hoje vista como um espaço complexo, resultante da interação de forças políticas e econômicas. Seu trabalho influenciou a elaboração de novas estratégias para a organização desse território.

(Adaptado de: Pesquisa Fapesp, agosto de 2013. p. 56).
"Muitas árvores com madeira de grande valor comercial são fundamentais para a alimentação de diversos animais", diz Queiroz. (Texto I, 2º parágrafo)

A afirmativa transcrita acima deve ser entendida como
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2223Q29427 | Português, Interpretação de Textos, Arquivista, CODEMIG, FGV

Texto associado.
Texto 1

Do grego demo=povo e cracia=governo, ou seja, governo do povo. Democracia é um sistema em que as pessoas de um país podem participar da vida política. Essa participação pode ocorrer através de eleições, plebiscitos e referendos. Dentro de uma democracia, as pessoas possuem liberdade de expressão e manifestações de suas opiniões. A maior parte das nações do mundo atual seguem o sistema democrático.

Embora tenha surgido na Grécia Antiga, a democracia foi pouco usada pelos países até o século XIX. Até este século, grande parte dos países do mundo usavam sistemas políticos que colocavam o poder de decisão nas mãos dos governantes. Já no século XX, a democracia passou a ser predominante no mundo. (suapesquisa.com)
O texto 1 começa apresentando a etimologia do vocábulo democracia; o item abaixo em que a significação do vocábulo dado está correta é:
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2224Q35071 | Português, Interpretação de Textos, Assistente de Laboratório, IFBA, FUNRIO

Texto associado.
A questão tomará por base a seguinte crônica, de Jolivaldo Freitas, publicada no sítio de notícias “Bahia Já” em 09/06/2015: 

Salvador no seu Dog Day Afternoon:    o dia em que a capital da Bahia parou

      Não se trata do filme estrelado por Al Pacino (Dog Day Afternoon) datado de 1975. É que ontem foi um dia de cão para qualquer pessoa que precisou sair de casa a qualquer hora para trabalhar, namorar, correr de marido enciumado, visitar o médico, precisando de atendimento de emergência, se divertir, buscar o filho na escola, ir atrás da mulher para ver com quem ela está saindo, visitar obras, comprar tempero, procurar emprego ou ter reunião.
      A cidade estava mais caótica do que nunca e não se pode acusar os rodoviários. Eles desta vez não estavam levando sua greve particular para o meio da rua. (...) A cidade estava uma piração só e todos os seus problemas viários, toda a sua falta de mobilidade que caracteriza uma espécie de labirinto grego em dias normais, foram aditivados pela chuva chata que caía sobre todos os bairros, sem nem aparecer uma nesguinha de azul ou um raíto del sol. Dei sorte porque no dia anterior mandei ajeitar o ar-condicionado do carro e havia colocado uns jazz no pen-drive. Fui dirigindo e ouvindo música, fazendo de conta que estava a passeio numa cidade bucólica.
      (...) Imagine que fiz um trajeto de maluco e ficando ainda mais louco ouvindo as estações de rádio. Eu havia saído da Barra e ia pegar o Bonocô quando ouvi que a via estava congestionada e virei para a Vasco da Gama, quando fiquei sabendo pelo locutor que estava parada e voltei para o Bonocô e já ia pegando a BR em direção à Luiz Eduardo quando o motoqueiro da Metrópole falou para Bocão que estava tudo parado e virei em direção ao Iguatemi. Foi quando atentei que menos lenta era mesmo a Luiz Eduardo e lá fiquei cercado de carro e olhando a chuva no para-brisa.
      Todo mundo pegou trânsito ruim na Paralela, Imbuí, Tancredo Neves, ACM, orla e até na Federação. Saí às nove horas da manhã, tive uma reunião de apenas hora e meia e cheguei em casa às quatro da tarde com a coluna lenhada e as pernas inchadas. Perguntei a um policial o que estava acontecendo na cidade e ele me disse que a Transalvador estava com algum tipo de operação no viaduto Raul Seixas. Eu pensei: do jeito que a cidade tem ficado o pessoal da Transalvador está fumando a mesma coisa que o “Maluco Beleza” fumava.

(Fonte: www.bahiaja.com.br/jolivaldofreitas/cronicas/coluna/2015/06/09/salvador-no-seu-dog-day-afternoon,4463,0.html) – adaptado 
O autor se mostra razoavelmente conformado ao volante de seu carro e diz que teve sorte, pois mandara ajeitar o arcondicionado do veículo e levava um pen-drive com jazz para ficar ouvindo música. Imaginou então que “estava a passeio numa cidade bucólica”. Isso significa que o enunciador
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2225Q36863 | Português, Interpretação de Textos, Analista Judiciário, TJ PI, FGV

Texto associado.
Texto 1 – Coordenação entre órgãos gestores

    Um Plano de Contingência para o Trânsito necessita de planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade.
O aumento progressivo da frota de veículos provoca congestionamentos que muitas vezes impedem que os procedimentos planejados de emergência sejam adotados.
    Nesses casos, passam a exigir ações mais criativas e diferenciadas, devendo ser planejadas por equipes de técnicos especializados, com a parceria das universidades.
    O gerenciamento de acidentes de trânsito, como a velocidade que se desfaz o local de uma batida numa via estrutural, envolve o uso de equipamentos especiais, como helicópteros, e de pessoal devidamente treinado para isso. É crucial haver integração e coordenação entre os órgãos gestores da mobilidade urbana, para solucionar rapidamente as demandas dessa natureza.
    Situações como obras, fechamento de ruas e de faixas de tráfego, enchentes, alagamentos das vias e quedas de encostas e árvores, que impedem a circulação normal de veículos, necessitam de sinalização adequada, de informação relevante e bem veiculada em várias mídias, de agentes de trânsito devidamente preparados, de cavaletes e indicação dos desvios possíveis, para diminuir os impactos negativos.
    Podemos fazer analogia com um infarto e um AVC, que impedem o fluxo de sangue e exigem providências urgentes para que a pessoa não morra. O mesmo fenômeno ocorre com o trânsito, para que o fluxo seja restabelecido o mais rápido possível.

(Eva Vider, O Globo, 9/10/2015 - adaptado)
“...planejamento prévio para lidar com situações emergenciais e atuar em casos que venham a causar transtornos nos principais corredores viários de uma cidade".
Entre os itens abaixo, aquele que deve ser considerado como causa de transtornos e não como situação emergencial é:
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2226Q30212 | Português, Interpretação de Textos, Agente Administrativo, COREN DF, QUADRIX

Texto associado.
A questão refere-se ao trecho do poema a seguir. 
Canção
(Camões)

Já a roxa manhã clara
do Oriente as portas vem abrindo,
dos montes descobrindo
a negra escuridão da luz avara.
O Sol, que nunca para,
de sua alegre vista saudoso,
trás ela, pressuroso,
nos cavalos cansados do trabalho, que respiram nas ervas
fresco orvalho,
se estende, claro, alegre e luminoso.
Os pássaros, voando
de raminho em raminho modulando,
com uma suave e doce melodia
o claro dia estão manifestando.

A manhã bela e amena,
seu rosto descobrindo, a espessura
se cobre de verdura,
branda, suave, angélica, serena.
Ó deleitosa pena,
ó efeito de Amor tão preeminente
que permite e consente
que onde quer que me ache, e onde esteja,
o seráfico gesto sempre veja,
por quem de viver triste sou contente!
Mas tu, Aurora pura,
de tanto bem dá graças à ventura,
pois as foi pôr em ti tão diferentes,
que representes tanta formosura.

A luz suave e leda
a meus olhos me mostra por quem mouro,
e os cabelos de ouro
não igual" aos que vi, mas arremeda:
esta é a luz que arreda
a negra escuridão do sentimento
ao doce pensamento;
o orvalho das flores delicadas
são nos meus olhos lágrimas cansadas,
que eu choro co prazer de meu tormento;
os pássaros que cantam
os meus espíritos são, que a voz levantam,
manifestando o gesto peregrino
com tão divino som que o mundo espantam.

Assim como acontece
a quem a cara vida está perdendo,
que, enquanto vai morrendo,
alguma visão santa lhe aparece;
a mim, em quem falece
a vida, que sois vós, minha Senhora, a
esta alma que em vós mora
(enquanto da prisão se está apartando)
vos estais juntamente apresentando
em forma da formosa e roxa Aurora.
Ó ditosa partida!
Ó glória soberana, alta e subida!
Se mo não impedir o meu desejo;
porque o que vejo, enfim, me torna a vida.
( . . . )

(Disponível em www.dominiopublico.gov.br)
A palavra "cara" em "Assim como acontece/a quem a cara vida está perdendo" significa:
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2227Q29711 | Português, Interpretação de Textos, Guarda Portuário, CODESP SP, VUNESP

Texto associado.
Profissionais da Esmola

     Atrás de dinheiro fácil, vale fazer de tudo nas esquinas de São Paulo. Vale se fantasiar com uma roupa surrada, fazer cara de pelo amor de Deus com criança no colo, cantar no farol ou até usar cadeira de rodas mesmo sendo capaz de andar.
     Uma reportagem constatou o sucesso dessas artimanhas ao acompanhar a rotina de sete pessoas que transformaram mendicância em profissão, ou seja, não se trata de miseráveis que não encontram outra forma de sobreviver. Todos têm residência fixa e declaram receber entre 30 e 100 reais por dia. Às vezes, fazem ponto em mais de um lugar. Sem nem sequer vender uma bala, essas pessoas faturam, em média, 600 reais por mês. Um bom negócio se comparado ao salário mínimo.
     A fonte que alimenta a mendicância é vasta. Quatro em cada dez paulistanos dão esmola nos semáforos. Em vez de ajudar, quem dá esmola faz da mendicância um trabalho rentável.
     Idade avançada ou problemas físicos, usados frequentemente como desculpa para justificar a situação da maioria desses pedintes, não os impedem de viajar horas de ônibus, da periferia até os cruzamentos escolhidos.
     Mendicância deixou de ser contravenção penal. O artigo que previa prisão de quinze dias a três meses para a prática foi revogado em 2009. Entretanto, a questão é delicada. É difícil separar quem está precisando de ajuda por uma circunstância infeliz da vida daqueles que fizeram da mendicância um emprego.

(Veja, ago.2009. Adaptado)
Na frase - Uma reportagem constatou o sucesso dessas artimanhas. – a palavra constatou pode ser substituída, sem alteração de sentido, por
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2228Q135187 | Português, Interpretação de Textos, Analista Judiciário Assistência Social, TJ RJ, FGV

Texto associado.

TEXTO 1 - CONSTRUIR A REALIDADE

José Antonio Marina

Todos queremos viver em liberdade e procuramos construir caminhos para alcançar esse propósito. Se um problema atravessa nossas vidas, nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres, pois há limitações e dificuldades de atuar. Ficamos em uma rua sem saída.

Felizmente, a inteligência nos permite encontrar soluções e nos possibilita criar alternativas. O pensamento liberta! Não nos contentamos em conhecer, não nos basta possuir, não somos seres passivos. Nossos projetos buscam conectar-se à realidade e ampliá-la. Por exemplo, milhares de pessoas leem livros de autoajuda, pois desejam mudar sua própria realidade, ainda que os resultados sejam pequenos. Então, por que continuam lendo? Porque a simples ideia de que “se pode” mudar enche o coração de esperança.

Em muitas ocasiões, nos sentimos presos à realidade, sem poder agir, limitados pelas contingências da vida. Felizmente, a inteligência nos diz que, dentro de certos limites - a morte é um deles -, a realidade não está totalmente decidida; está esperando que acabemos de defini-la. A realidade não é bela nem feia, nem justa nem injusta, nem exultante nem deprimente, não há maniqueísmo. A vida é um conjunto de possibilidades que devem ser construídas. Por isso, nada é definitivo, tudo está por vir. As coisas adquirem propriedades novas quando vamos em direção a elas com novos projetos.

Observemos essa explosão do real em múltiplas possibilidades. Cada coisa é uma fonte de ocorrências, cada ponto se converte na intersecção de infinitas retas, ou de infinitos caminhos. Cada vez mais se desfazem os limites entre o natural e o artificial. 4

“Todos queremos viver em liberdade e procuramos construir caminhos para alcançar esse propósito. Se um problema atravessa nossas vidas, nos sentimos impossibilitados de estar plenamente livres, pois há limitações e dificuldades de atuar. Ficamos em uma rua sem saída.”

A inversão de termos em uma das frases desse primeiro parágrafo do texto 1 que se torna inadequada por modificar o sentido original é:

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2229Q212761 | Português, Interpretação de Textos, Fiscal Municipal, Prefeitura de Campo Verde MT, CONSULPLAN

Texto associado.

Grandes e pequenas mulheres
Há mulheres de todos os gêneros. Histéricas, batalhadoras, frescas, profissionais, chatas, inteligentes, gostosas, parasitas, sensacionais. Mulheres de origens diversas, de idades várias, mulheres de posses ou de grana curta. Mulheres de tudo quanto é jeito. Mas se eu fosse homem prestaria atenção apenas num quesito: se a mulher é do tipo que puxa pra cima ou se é do tipo que empurra pra baixo.
Dizem que por trás de todo grande homem existe uma grande mulher. Meia-verdade. Ele pode ser grande estando sozinho também. Mas com uma mulher xarope ele não vai chegar a lugar algum.
Mulher que puxa pra cima é mulher que aposta nas decisões do cara, que não fica telefonando pro escritório toda hora, que tem a profissão dela, que apoia quando ele diz que vai pedir demissão por questões éticas e que confia que vai dar tudo certo.
Mulher que empurra pra baixo é a que põe minhoca na cabeça dele sobre os seus colegas, a que tem acessos de carência bem na hora que eletem que entrar numa reunião, a que não avaliza nenhuma mudança que ele propõe, a que quer manter tudo como está.
Mulher que puxa pra cima é a que dá uns toques na hora de ele se vestir, a que não perturba com questões menores, a que incentiva o marido a procurar os amigos, a que separa matérias de revista que possam interessá-lo, a que indica livros, a que faz amor com vontade.
Mulher que empurra pra baixo é a que reclama do salário dele, a que não acredita que ele tenha taco para assumir uma promoção, a que acha que viajar é despesa e não investimento, a que tem ciúmes da secretária.
Mulher que puxa pra cima é a que dá conselhos e não palpite, a que acompanha nas festas e nas roubadas, a que tem bom humor.
Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos e que não acredita que ele vá mais longe do que já foi.
Se por trás de todo grande homem existe uma grande mulher, então vale o inverso também: por trás de um pequeno homem talvez exista uma mulherzinhade nada. (Martha Medeiros)

Mulher que empurra pra baixo é a que debocha dos defeitos dele em rodinhas de amigos... A palavra destacada anteriormente apresenta como significado correto:

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2230Q37658 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Judiciário, TRT SE, FCC

Texto associado.
Atenção: Leia o texto abaixo para responder à questão.

  O conceito de infância, como o conhecemos, consolidou-se no Ocidente a partir do século XVIII. Até o século XVI, pelo menos, assim que conseguissem se virar sem as mães ou as amas, as crianças eram integradas ao mundo dos adultos. A infância, como idade da brincadeira e da formação escolar, ao mesmo tempo com direito à proteção dos pais e depois à do Estado, é algo relativamente novo.
  A infância não é um conceito determinado apenas pela biologia. Como tudo, é também um fenômeno histórico implicado nas transformações econômicas e sociais do mundo, em permanente mudança e construção.
  Hoje há algo novo nesse cenário. Vivemos a era dos adultos infantilizados. Não é por acaso que proliferaram os coaches. Coach, em inglês, significa treinador. Originalmente, treinador de esportistas. Nesse conceito importado dos Estados Unidos, país que transformou a infância numa bilionária indústria de consumo, a ideia é a de que, embora estejamos na idade adulta, não sabemos lidar com a vida sozinhos. Precisamos de um treinador que nos ajude a comer, conseguir amigos e emprego, lidar com conflitos matrimoniais e profissionais, arrumar as finanças e até mesmo organizar os armários. Uma espécie de infância permanente do indivíduo.
  Os adultos infantilizados desse início de milênio encarnam a geração do “eu mereço”. Alcançar sonhos, ideais ou mesmo objetivos parece ser compreendido como uma consequência natural do próprio existir, de preferência imediata. Quando essa crença fracassa, é hora de buscar o treinador de felicidade, o treinador de saúde. É estarrecedor verificar como as gerações que estão aí parecem não perceber que dá trabalho conquistar o que se deseja. E, mesmo que se esforcem muito, haverá sempre o que não foi possível alcançar.

(Adaptado de: BRUM, ELIANE. Disponível em: http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca)
Afirma-se corretamente:
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2231Q666923 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular ENEM, ENEM, INEP, 2018

Texto associado.
Enquanto isso, nos bastidores do universo
Você planeja passar um longo tempo em outro país, trabalhando e estudando, mas o universo está preparando a chegada de um amor daqueles de tirar o chão, um amor que fará você jogar fora seu atlas e criar raízes no quintal como se fosse uma figueira.
Você treina para a maratona mais desafiadora de todas, mas não chegará com as duas pernas intactas na hora da largada, e a primeira perplexidade será esta: a experiência da frustração.
O universo nunca entrega o que promete. Aliás, ele nunca prometeu nada, você é que escuta vozes.
No dia em que você pensa que não tem nada a dizer para o analista, faz a revelação mais bombástica dos seus dois anos de terapia. O resultado de um
exame de rotina coloca sua rotina de cabeça para baixo. Você não imaginava que iriam tantos amigos à sua festa, e tampouco imaginou que justo sua grande paixão não iria. Quando achou que estava bela, não arrasou corações. Quando saiu sem maquiagem e com uma camiseta puída, chamou a atenção. E assim seguem os dias à prova de planejamento e contrariando nossas vontades, pois, por mais que tenhamos ensaiado nossa fala e estejamos preparados para a melhor cena, nos bastidores do universo alguém troca nosso papel de última hora, tornando surpreendente a nossa vida.
MEDEIROS, M. O Globo, 21 jun. 2015.
Entre as estratégias argumentativas utilizadas para sustentar a tese apresentada nesse fragmento, destaca-se a recorrência de
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2232Q144179 | Português, Interpretação de Textos, Analista Judiciário Medicina, TRT 24a REGIÃO, FCC

Ninguém imaginou que ele nos trairia. Supúnhamos, mesmo, que fosse o mais leal de nossos parceiros.

As frases acima estão reorganizadas numa só frase, sem prejuízo para a correção e o sentido, em:

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2233Q180538 | Português, Interpretação de Textos, Delegado de Polícia, Polícia Civil PI, UESPI

Texto associado.
Leia, a seguir, trechos de uma entrevista concedida pelo Presidente do Tribunal Superior Eleitoral e ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, à Revista Veja, para responder às questões de 11 a 15. 

Veja: Nos últimos meses, houve uma série de manifestações no Brasil. Agora, há rolezinhos em shopping centers. A sociedade e as autoridades estão sabendo lidar com essas situações?

Ministro: Aquela crença de que o brasileiro é pacífico é falsa. O brasileiro protesta, sim. A situação chegou a um limite extremo, os serviços prestados são tão ruins que há um inconformismo generalizado. Mas a sociedade não é vítima quando a situação política chega a esse ponto, ela é culpada. Reclama do governo e se esquece de que quem colocou os políticos lá foi ela própria. A manifestação é uma maneira legítima de mostrar sua insatisfação com a vida nacional. Razões para protestar não faltam. Ainda mais com a carga tributária que temos, que mais parece um confisco. Mas todos precisam perceber que são culpados pela situação. (...)

Veja: A situação das prisões brasileiras é medieval. A falta de ação dos governos para melhorá-las contribui para o aumento da criminalidade?

Ministro: Exatamente. A população carcerária provisória chegou ao mesmo número da população definitiva, quando se prega na Constituição que só se pode prender depois de assentada a culpa. Mas, no afã de dar uma satisfação vã à sociedade, transformou-se a regra - o cidadão responder ao processo em liberdade - em exceção. Com isso, o Estado não respeita a integridade do preso. As condições são desumanas e não há ressocialização dos presos. Por isso os índices de reincidência são altíssimos. O preso não sai reeducado para a vida em sociedade. Ele sai embrutecido.

(Revista VEJA. Editora ABRIL. Edição 2360 - ano 47 - nº 7 - 12 de fevereiro de 2014 - p. 16. Por Otávio Cabral) 

A resposta do Ministro à primeira pergunta que lhe foi apresentada
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2234Q32321 | Português, Interpretação de Textos, Analista Administrativo, DAE de São Caetano do Sul SP, CAIPIMES

Texto associado.
O mundo com sede

O Brasil tem água potável suficiente para abastecer cinco vezes a população da Terra. Mas a distribuição pelo território nacional não é equilibrada.

Os números sobre os recursos hídricos brasileiros são um exagero. Os rios que cortam o Brasil carregam 12% do total de água doce superficial do planeta - o dobro de todos os rios da Austrália e Oceania, 42% a mais que os da Europa e 25% a mais que os do continente africano.

Mesmo contando com as épocas de seca, em que os rios reduzem muito sua vazão, temos água para satisfazer as necessidades do país por 57 vezes. Com todo esse volume, seria possível abastecer a população de mais cinco planetas Terra - 32 bilhões de pessoas -, com 250 litros de água para cada um por dia.

Mas, como ocorre em outras partes do mundo, aqui também os recursos hídricos são mal distribuídos: 74% de toda água brasileira está concentrada na Amazônia, onde vivem apenas 5% da população. Uma característica que as bacias têm em comum: todas sofrem com algum tipo de degradação por causa da ação do homem.

A fim de gerenciar os recursos hídricos brasileiros, a Agência Nacional das Águas (ANA) divide o país em 12 regiões hidrográficas, que correspondem a 12 bacias. É com base nessa divisão que o governo federal calcula e gerencia a relação entre a oferta e a demanda de água no país. A gestão da rede hídrica nacional é fundamental para evitar a destruição dos recursos naturais e a repetição dos episódios de racionamento e blecaute que afetaram algumas regiões do país mais de uma vez.

A cada segundo, o Brasil retira de seus rios somente 3,4% da vazão total. Mas apenas pouco mais da metade disso é efetivamente aproveitada e não retorna às bacias. A região hidrográfica que mais consome água é a do Paraná, responsável por 23% do total. Na região Atlântico Nordeste Oriental, onde a maioria dos cursos de água é intermitente, as retiradas superam a disponibilidade hídrica.

Em algumas localidades, a água disponível por habitante não supera os 500 metros cúbicos por ano. Isso significa que cada cidadão da região sobrevive com um volume de água equivalente a um terço do volume que caracteriza o estresse hídrico, segundo a ONU: 1,7 mil metros cúbicos por ano. Como ocorre no restante do mundo, a maior parcela da água consumida no país vai para a agricultura.

http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/desenvolvimento/conteudo_261013.shtml?func=2.
Acesso em 20/11/2015.          
Considere o trecho abaixo.

“É com base nessa divisão que o governo federal calcula e gerencia a relação entre a oferta e a demanda de água no país. A gestão da rede hídrica nacional é fundamental para evitar a destruição dos recursos naturais e a repetição dos episódios de racionamento e blecaute que afetaram algumas regiões do país mais de uma vez".

Os termos grifados poderiam ser substituídos, sem alteração substancial do sentido, respectivamente, por:
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2235Q595268 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Texto associado.
Há alguns meses fui convidado a visitar o Museu da Ciência de La Coruña, na Galícia. Ao final da
visita, o curador1  anunciou que tinha uma surpresa para mim e me conduziu ao planetário2.  Um
planetário sempre é um lugar sugestivo, porque, quando se apagam as luzes, temos a impressão
de estar num deserto sob um céu estrelado. Mas naquela noite algo especial me aguardava.
5 De repente a sala ficou inteiramente às escuras, e ouvi um lindo acalanto de Manuel de Falla.
Lentamente (embora um pouco mais depressa do que na realidade, já que a apresentação durou
ao todo quinze minutos) o céu sobre minha cabeça se pôs a rodar. Era o céu que aparecera
sobre minha cidade natal – Alessandria, na Itália – na noite de 5 para 6 de janeiro de 1932,
quando nasci. Quase hiper-realisticamente vivenciei a primeira noite de minha vida.
10 Vivenciei-a pela primeira vez, pois não tinha visto essa primeira noite. Provavelmente nem minha
mãe a viu, exausta como estava depois de me dar à luz; mas talvez meu pai a tenha visto,
ao sair para o terraço, um pouco agitado com o fato maravilhoso (pelo menos para ele) que
testemunhara e ajudara a produzir.
O planetário usava um artifício mecânico que se pode encontrar em muitos lugares. Outras
15 pessoas talvez tenham passado por uma experiência semelhante. Mas vocês hão de me perdoar
se durante aqueles quinze minutos tive a impressão de ser o único homem desde o início dos
tempos que havia tido o privilégio de se encontrar com seu próprio começo. Eu estava tão feliz
que tive a sensação – quase o desejo – de que podia, deveria morrer naquele exato momento
e que qualquer outro momento teria sido inadequado. Teria morrido alegremente, pois vivera a
20 mais bela história que li em toda a minha vida.
Talvez eu tivesse encontrado a história que todos nós procuramos nas páginas dos livros e nas
telas dos cinemas: uma história na qual as estrelas e eu éramos os protagonistas. Era ficção
porque a história fora reinventada pelo curador; era História porque recontava o que acontecera
no cosmos num momento do passado; era vida real porque eu era real e não uma personagem
de romance.
UMBERTO ECO
Adaptado de Seis passeios pelos bosques da ficção. Tradução: Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
Talvez eu tivesse encontrado a história que todos nós procuramos nas páginas dos livros e nas telas dos cinemas: uma história na qual as estrelas e eu éramos os protagonistas. (l. 21-22) 
Na frase acima, o autor procura delimitar um sentido para a palavra história por meio dos trechos destacados. Esses trechos apresentam uma formulação do seguinte tipo:
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2236Q166981 | Português, Interpretação de Textos, Auditor Fiscal, Receita Federal, ESAF

Texto associado.

Leia o texto para responder à questão 01.

A questão proposta é a do acaso. Na tradição ocidental, o
tema aparece invariavelmente ligado a um outro, o da razão:
o dos limites e do alcance da racionalidade. Nem seria
errôneo afi rmar que o empenho maior para o pensamento
fi losófi co inaugurado na Grécia antiga resume-se em
querer vencer a sujeição ao acaso. De fato, um dos
traços peculiares ao homem primitivo está em deixar-se
surpreender pelo acaso, em guiar-se pelo imprevisível.
Já o homem racional instaurado pelos gregos entrega-se,
pela primeira vez na história, a esse esforço descomunal e
decisivo para a evolução do Ocidente, de tentar conjurar o
mais possível as peias do acaso, estabelecendo as bases
para um comércio racional do homem com o seu meio
ambiente; mais precisamente: a postura racional passou
a designar, de modo gradativo, um comportamento de
dominação por parte do homem, elaborando racionalmente
as suas relações com a natureza, o homemterminaria
abocanhando as vantagens de ver subordinada a natureza
aos seus desígnios pessoais.

(Gerd Bornheim. Racionalidade e acaso. fragmento)

Assinale a opção que apresenta coerência com as idéias do texto e correção gramatical.

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2237Q16507 | Português, Interpretação de Textos, Soldado Bombeiro Militar, Bombeiro Militar GO, SOUSÂNDRADE

Texto associado.
TEXTO A

“Cada homem é uma raça.” A frase, título de um livro do escritor moçambicano Mia Couto, sintetiza a ideia de que cada indivíduo tem sua história, seu repertório cultural, seus desejos, suas preferências pessoais e, é claro, uma aparência física própria que, no conjunto, fazem dele um ser único. Rótulos raciais são, portanto, arbitrários e injustos. Mia Couto, com sua concepção universalista da humanidade, é citado algumas vezes em Uma Gota de Sangue - História do Pensamento Racial (Contexto; 400 páginas; 49,90 reais), do sociólogo paulistano Demétrio Magnoli, recém-chegado às livrarias. Trata-se de uma dessas obras ambiciosas, raras no Brasil, que partem de um esforço de pesquisa histórica monumental para elucidar um tema da atualidade. Magnoli estava intrigado com o avanço das cotas para negros no Brasil e resolveu investigar a raiz dessas medidas afirmativas. O resultado é uma análise meticulosa da evolução do conceito racial no mundo. Descobre-se em Uma Gota de Sangue que as atuais políticas de cotas derivam dos mesmos pressupostos clássicos sobre raça que embasaram, num passado não tão distante, a segregação oficial de negros e outros grupos. A diferença é que, agora, esse velho pensamento assume o nome de multiculturalismo - a ideia de que uma nação é uma colcha de retalhos de etnias que formam um conjunto, mas não se misturam. É o racismo com nova pele.
Em todos os povos ou períodos da história, a sensação de pertencimento a uma comunidade sempre foi construída com base nas diferenças em relação aos que estão de fora, “os outros”.

Diogo Schelp IN: Revista Veja, 2 set 2009.
Está clara, coerente e correta, segundo a norma padrão, a redação de um dos comentários formulados abaixo sobre o texto A. Identifique a opção em que se encontra essa redação.
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2238Q16508 | Português, Interpretação de Textos, Soldado Bombeiro Militar, Bombeiro Militar GO, SOUSÂNDRADE

Texto associado.
TEXTO A

“Cada homem é uma raça.” A frase, título de um livro do escritor moçambicano Mia Couto, sintetiza a ideia de que cada indivíduo tem sua história, seu repertório cultural, seus desejos, suas preferências pessoais e, é claro, uma aparência física própria que, no conjunto, fazem dele um ser único. Rótulos raciais são, portanto, arbitrários e injustos. Mia Couto, com sua concepção universalista da humanidade, é citado algumas vezes em Uma Gota de Sangue - História do Pensamento Racial (Contexto; 400 páginas; 49,90 reais), do sociólogo paulistano Demétrio Magnoli, recém-chegado às livrarias. Trata-se de uma dessas obras ambiciosas, raras no Brasil, que partem de um esforço de pesquisa histórica monumental para elucidar um tema da atualidade. Magnoli estava intrigado com o avanço das cotas para negros no Brasil e resolveu investigar a raiz dessas medidas afirmativas. O resultado é uma análise meticulosa da evolução do conceito racial no mundo. Descobre-se em Uma Gota de Sangue que as atuais políticas de cotas derivam dos mesmos pressupostos clássicos sobre raça que embasaram, num passado não tão distante, a segregação oficial de negros e outros grupos. A diferença é que, agora, esse velho pensamento assume o nome de multiculturalismo - a ideia de que uma nação é uma colcha de retalhos de etnias que formam um conjunto, mas não se misturam. É o racismo com nova pele.
Em todos os povos ou períodos da história, a sensação de pertencimento a uma comunidade sempre foi construída com base nas diferenças em relação aos que estão de fora, “os outros”.

Diogo Schelp IN: Revista Veja, 2 set 2009.
A voz passiva é a construção que faz do paciente o assunto da frase. Sua escolha pode ser motivada pela irrelevância da identidade do agente do processo verbal.

Qual das passagens do texto A, considerando o contexto, serve adequadamente, de acordo com a norma padrão, de exemplo à afirmação acima?
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2239Q693628 | Português, Interpretação de Textos, Agente de Educação de Trânsito, DETRAN PA, FADESP, 2019

Texto associado.
Bicicletas e o trânsito na cidade
O ciclista também deve respeitar a sinalização. Quando estiver pedalando,
nunca circule pelas calçadas e, especialmente, respeite os pedestres.
Lembre-se sempre que a bicicleta é um veículo com pouca estabilidade.
Pedale atento às condições da via para evitar derrapagens, movimentos bruscos
e quedas. Sinalize suas manobras com o braço esquerdo, indicando conversões
à direita, esquerda ou parada. E vale à pena conferir se o motorista viu e
entendeu o seu sinal. Na dúvida, não execute a manobra.
Sempre que possível, planeje uma rota por vias calmas e de pouco
trânsito, trafegue sempre pelo canto direito da pista, no mesmo sentido dos
demais veículos. Muito cuidado ao pedalar em avenidas, ruas e estradas com
grande fluxo de veículos e pedestres, especialmente em vias onde circulam
caminhões e ônibus, que vão disputar a faixa da direita com você. Para ciclistas,
nem sempre o caminho mais curto é o mais prático ou seguro.
                               TORNE SEU PASSEIO MAIS SEGURO
No trânsito é muito importante aplicar a regra do VER E SER VISTO para
a segurança de todos que circulam nas vias e passeios. Seja mais visível no
trânsito e evite acidentes: roupas escuras dificultam a visibilidade, use roupas
claras e capacete colorido. Além dos refletores na traseira, dianteira e laterais da
bicicleta, que são obrigatórios, instale uma lanterna com luz branca na dianteira e
vermelha na traseira para passeios noturnos. Ainda que não ilumine
satisfatoriamente a rua, torna você muito mais visível evitando que pedestres ou
carros cruzem seu caminho.
Use sempre o capacete, ao se deslocar de casa para o trabalho, ao
praticar esportes, treinos, passeios ou simplesmente para uma volta no bairro.
Além de torná-lo mais visível, ele protege sua cabeça em caso de quedas e
acidentes. Compre o seu próprio capacete e escolha o tamanho ideal para você:
ele não pode ficar muito folgado e mover-se em sua cabeça, nem muito apertado
e fazer pressão na sua testa. O capacete não foi feito para usar inclinado para
trás como se fosse um boné. Deixando sua testa à mostra ela estará exposta a
pancadas em caso de queda.
Use também luvas e óculos. As luvas dão firmeza, mantêm as mãos
secas, evitam calos e protegem em caso de quedas. Os óculos protegem de
insetos, chuva, vento e areia. Mas lembre-se: use óculos de lente amarela
somente em condições de baixa luminosidade, quando em dias ensolarados ele
ofusca os olhos e dificulta a visão. Para os pés prefira tênis de cadarços curtos ou
velcro para não enroscar nas rodas.
Lembre-se:
- Quando não estiver sinalizando, mantenha as duas mãos sobre o guidão;
- Não faça ziguezagues com sua bicicleta, mantenha-a em linha reta e em
trajetórias seguras na via pública;
- Não circule por ruas com aparelhos eletrônicos plugados aos seus ouvidos, você
estará perdendo um dos sentidos fundamentais à sua atenção;
- Circulando por vias com semáforos, comporte-se como os demais veículos,
parando quando o sinal estiver vermelho e seguindo em frente no verde;
- Nas zonas com muitos estacionamentos de automóveis reduza a velocidade e
procure observar veículos saindo e entrando nas vagas.
Disponível em http://www.transitoideal.com/pt/artigo/1/condutor/25/bicicletas-e-o-transito-na-cidade. Acessado em 19/02/2019
O acento que indica a ocorrência de crase foi empregado inadequadamente em
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2240Q108183 | Português, Interpretação de Textos, Analista de Correios, CORREIOS, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Texto para os itens de 26 a 34

Imagem 008.jpg
Imagem 009.jpg

Julgue os próximos itens, relacionados à ordem dos termos linguísticos no texto.

Em ‘Quando o carteiro chegou/e meu nome gritou’ (L.38-39), os sujeitos gramaticais ‘o carteiro’ e ‘meu nome’ estão antepostos a seus respectivos predicados verbais.

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