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Questões de Concursos Interpretação de Textos

Resolva questões de Interpretação de Textos comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


2441Q831805 | Português, Interpretação de Textos, Professor, Prefeitura de Bataguassu MS, 2021

Leia o texto a seguir.

Você ainda vai comer insetos

    Há pouco tempo, uma amiga que mora em Nova York me falou que tinha comprado farinha de grilo para fazer cookies. A princípio achei que “grilo” se tratasse de uma nova marca, mas estava completamente enganado. Ele se referia precisamente à farinha – cada vez mais popular – feita dos abundantes insetos, sobre os quais pouca gente no Brasil pensa como comida.

    O fato é que insetos estão se tornando, lentamente, a nova onda gastronômica no ocidente. Prova disso é que varias startups (empresas em fase inicial que desenvolvem serviços inovadores) estão surgindo nesse mercado da entomofagia. Dentre seus produtos estão grilos, larvas e barras de proteína feitas de insetos comestíveis.

    Basta um passeio rápido pela internet (e pelos principais supermercados de produtos orgânicos nos EUA) para ver a chegada desses produtos. Os rótulos são bem claros: nenhum deles contém glúten, aditivos, corantes ou alimentos geneticamente modificados. Além disso, a cada 10 gramas, 6 em média são de pura proteína.

    Hoje, são dois bilhões de pessoas no mundo que comem insetos todos os dias como parte de sua alimentação básica, conforme relatório das Nações Unidas. Mais do que isso, a alta gastronomia descobriu há algum tempo esse nicho. Restaurantes que estão no topo da lista dos melhores do mundo têm pratos com insetos em seu cardápio. 

    A ONU publicou até o ranking dos insetos-comida mais populares. Em primeiro lugar vêm os besouros, seguidos das lagartas, abelhas, vespas e formigas. Gafanho tos e grilos vêm a seguir. As posições seguintes são ocupadas pelas cigarras, os cupins e as libélulas.

    Do ponto de vista da sustentabilidade e da segurança alimentar, insetos fazem todo sentido como comida. Do ponto de vista nutricional, são ricos em proteínas, ácidos graxos, açúcares e têm altas concentrações de vitaminas. Além disso, são baratos.

    É claro que o aspecto cultural no ocidente torna o consumo de insetos praticamente um tabu entre nós. Mas as barras de proteínas e a farinha de grilo adicionada a outros produtos funcionarão como a porta de entrada para a entomofagia ocidental.

(Ronaldo Lemos. Folha de S. Paulo. Mercado, 03.09.2018. Adaptado.)

Leia a frase:


Mais do que isso, a alta gastronomia descobriu há algum tempo esse nicho.


Assinale a alternativa em que o verbo haver foi empregado com o mesmo sentido dessa frase.

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2442Q850494 | Português, Interpretação de Textos, Analista de Recursos Humanos, CONSULPLAN, 2020

    [...] Hannah Arendt foi a pensadora responsável por sua formulação - vazio do pensamento - em um livro chamado Eichmann em Jerusalém, de 1962, no qual ela faz um relato filosófico sobre o julgamento de um alto funcionário do regime nazista alemão que, no entanto, não chegava a ser um dos seus principais mentores. Adolf Eichmann que foi capturado na Argentina e julgado em Jerusalém por seus crimes contra a humanidade, estarreceu o mundo ao se apresentar como um cidadão de bem que pretendia apenas subir na carreira alegando cumprir ordens. No livro ela afirma que Eichmann não demostrava refletir sobre o que havia feito como funcionário. É como se sua capacidade de pensar estivesse interrompida. Questionado ele respondia por clichês e, ao mesmo tempo, não era um sujeito perverso que estivesse utilizando algum tipo de inteligência para fazer o mal conscientemente.

    Foi por analisar a figura de Eichman que Arendt lançou a questão do vazio do pensamento. A característica dessa forma de vazio é a ausência de reflexão, de crítica, de questionamento e até mesmo de discernimento. Podemos dizer que, em nossa época, isso se torna cada vez mais comum. O número de pessoas que abdicam da capacidade de pensar é cada vez maior.

    No entanto, parece absurdo que possamos viver sem pensamento e é justamente por isso que o uso de ideias prontas se torna a cada dia mais funcional como já acontecia com Eichmann. Hoje, as redes sociais sobrevivem principalmente pelo fluxo das ideias prontas. Pessoas se tornam a cada dia transmissoras de ideias não questionadas. Ideias que são como mercadorias compradas para viagem sem perguntar que sentido podem ter na vida de quem as leva consigo.

    No campo da publicidade e propaganda, os profissionais especializam-se em apresentar as ideias rarefeitas, não apenas como coisas superficiais, mas como algo que está ao alcance da mão, algo cuja complexidade não importa. As próprias ideias são consumidas. Há um consumismo das coisas, mas há também um consumismo das ideias e, nesse sentido, também da linguagem por meio da qual as ideias circulam. Ora, o estatuto das coisas em um mundo voltado ao hiperconsumo é o do descarte. Seriam as ideias descartáveis como as coisas junto às quais elas são vendidas? Ou as ideias que seriam primeiramente abstratas serviriam apenas para dar uma “aura” às coisas que, em si mesmas, as coisas não têm? 

    A partir disso, podemos falar de uma segunda forma de vazio que caracteriza o nosso mundo cada vez mais carente de reflexão. Ele diz respeito ao que sentimos. Vivemos em um mundo cada vez mais anestesiado, no qual as pessoas se tornam incapazes de sentir e cada vez mais insensíveis. A sociedade na qual vivemos parece cada vez mais excitada, angustiada e fadada ao desespero. Podemos falar de um vazio da emoção justamente no contexto em que as pessoas buscam, de modo ensandecido, uma emoção qualquer. Paga-se caro pela falta de sentimentos que podemos definir em um sentido genérico como uma frieza generalizada. A incapacidade de sentir torna o campo da sensibilidade em nós, um lugar de desespero. Da alegria à tristeza, queremos que a religião, o sexo, os filmes, as drogas, os esportes radicais e até mesmo a alimentação provoque mais do que sentimentos. Deseja-se o êxtase. A emoção também virou uma mercadoria e o que não emociona radicalmente parece não valer o esforço de se viver. O ódio é uma emoção fundamental em nossa época. Para quem não consegue sentir nada, a sua radicalidade é uma estranha redenção. 

    Nesse contexto, as mercadorias surgem com a promessa de garantir êxtase. Espera-se hoje que as experiências humanas sejam sempre e cada vez mais intensas, cinematográficas, impressionantes e espetaculares mesmo que se trate apenas de uma roupa nova, um telefone celular, um brinquedo ou um lugar para comer, tudo é vendido como se não fosse apenas o que de fato é. É o império da emoção contra a chateação, da excitação contra o tédio, da rapidez contra o tempo natural das coisas, da festividade contra a tranquilidade, da ebriedade contra a sobriedade. 

    Ora, quando falamos de emoções tendemos a considerar que elas são espontâneas. Mas nada é realmente espontâneo no mundo da sociedade publicitária. Tudo isso é contrabalançado por programações do pensar e do sentir. As emoções também são programadas. E a questão que está em jogo é a do esvaziamento afetivo em um cenário de frieza humana e expressão histérica. Mas se as pessoas estão cada vez mais frias, isso quer dizer também que elas estão necessariamente cada vez mais “robotizadas” por pensamentos e sentimentos programados. [...]

(TIBURI, Márcia. 23 de julho de 2019. Disponível em: https:// revistacult.uol.com.br/home/nos-e-o-vazio-sobre-o-pensamento-emocao-e-acao/. Adaptado.)

No que diz respeito ao “vazio do pensamento”, a autora mostra-se:
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2443Q204876 | Português, Interpretação de Textos, Escriturário, Banco do Brasil, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Os itens abaixo apresentam reescrituras de partes de um texto relativo ao Centro Cultural Banco do Brasil do Rio de Janeiro (CCBB/RJ). Julgue-os quanto à correção gramatical.

No final da década de 80, resgatando o valor simbólico e arquitetônico do prédio, o Banco do Brasil, decidiu-se pela preservação do prédio ao transformá-lo em um centro cultural.

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2444Q832613 | Português, Interpretação de Textos, Agente de Pesquisas e Mapeamento, IBGE, CESPE CEBRASPE, 2021

Texto 1A2-II

    Quando a covid-19 começou a se espalhar pelo Brasil em março de 2020 e exigiu a adoção de medidas mais restritivas, especialistas em saúde mental passaram a usar o termo “quarta onda” para se referir à avalanche de novos casos de depressão, ansiedade e outros transtornos psiquiátricos que viriam pela frente.
    Mas, contrariando todas as expectativas, os primeiros 12 meses pandêmicos não resultaram em mais diagnósticos dessas doenças: estudos publicados em março de 2021 indicam que os números de indivíduos acometidos tiveram até uma ligeira subida no início da crise, mas depois eles se mantiveram estáveis dali em diante.
     Outros achados recentes também apontam que políticas mais extremas como o lockdown, adotadas em vários países e tão necessárias para achatar as curvas de contágio e evitar o colapso dos sistemas de saúde, não resultaram numa piora do bem-estar nem no aumento dos casos de suicídio.
    O que as pesquisas mais recentes nos apontam é que, ao menos em 2020, aquela “quarta onda” de transtornos mentais que era prevista pelos especialistas não aconteceu na prática graças à resiliência do ser humano e a despeito de uma piora na qualidade de vida e de um esperado aumento de sentimentos como tristeza, frustração, raiva e nervosismo.
     Em todo caso, é preciso destacar que alguns grupos foram mais atingidos que outros, como é o caso dos profissionais da saúde e das mulheres, que precisaram lidar com a sobrecarga de trabalho.

Internet: <uol.com.br>  (com adaptações).  
Segundo o texto 1A2-II, a ‘quarta onda’ refere-se
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2445Q37747 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Judiciário, TRT MT, FCC

Texto associado.
                            O biorregionalismo como alternativa ecológica

      O modelo ainda dominante nas discussões ecológicas privilegia, em escala, o Estado e o mundo; em economia, a exploração predatória da natureza e a competição; em política, a centralização e a hierarquização; na cultura, o quantitativo sobre o qualitativo, a uniformização dos costumes, o consumismo e o individualismo.
      Esse paradigma subjaz, em grande parte, à atual crise da Terra, pois considera esta como um todo uniforme, sem valorizar a singularidade de seus muitos ecossistemas e a diversidade das culturas.
      Hoje está se impondo uma outra vertente, mais amiga da natureza e com possibilidades de nos tirar da crise atual: o “biorregionalismo". A biorregião se circunscreve numa área, normalmente, definida pelos rios e pelo maciço de montanhas. Possui certo tipo de vegetação, geografia do terreno, de fauna e de flora e mostra uma cultura local própria, com seus hábitos e tradições.
      A tarefa básica do biorregionalismo é fazer os habitantes valorizarem o lugar onde vivem. Importa fazê-los conhecer o tipo de solos, de florestas, de animais, as fontes de água, o rumo dos ventos, os climas e microclimas, os ciclos das estações, o que a natureza pode oferecer em termos de paisagens, alimentação, bens e serviços para nós e para toda a comunidade de vida.
      É na biorregião que a sustentabilidade se faz real e não retórica a serviço do marketing; pode se transformar num processo dinâmico, que aproveita racionalmente as capacidades oferecidas pelo ecossistema local, criando mais igualdade e diminuindo em níveis razoáveis a pobreza.
      Mesmo sendo a comunidade local a unidade básica, isso não invalida a importância das unidades sistêmicas maiores (inter-regionais, nacionais e internacionais) que afetam a todos (por exemplo, o aquecimento global). A ideia do “glocal" nos ajuda a articular essas diferentes dimensões. Sempre é necessário informar-se sobre as experiências de outras regiões e sobre como está o estado geral do planeta Terra.
      O biorregionalismo possibilita que as mercadorias circulem no local, evitando as grandes distâncias; favorece o surgimento de cooperativas comunitárias; nele, persiste a economia de mercado, mas composta primariamente, embora não exclusivamente, de empresas familiares.
      O biorregionalismo permite, assim, deixar para trás o objetivo de “viver melhor", de acordo com a ética da acumulação ilimitada, para dar lugar ao “bem viver e conviver", segundo a ética da suficiência, que implica o bem-estar para toda a comunidade. (Adaptado de: BOFF, Leonardo,

Disponível em: www.folhadoestado.com.br/opiniao/id305952/o_bioregionalismo_como_alternativa_ecologica. Acesso em: 07.12.2015)
Ao apresentar o biorregionalismo como alternativa ecológica, o autor
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2446Q107911 | Português, Interpretação de Textos, Analista de Controle Externo, TCU, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

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Julgue os itens a seguir, a respeito da organização das idéias e das
estruturas lingüísticas do texto acima.

Depreende-se do último período do texto que a saúde, individual e coletiva, está diretamente relacionada aos ecossistemas que constituem valores, premissas e processos de um desenvolvimento sustentável.

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2447Q34709 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Judiciário, TRT RJ, FCC

Texto associado.
Calma, isso é só um filme...

    O menino estava morrendo de medo, tapando a cara para não ver a cena de terror na TV e o pai acudiu dizendo “Calma, isso é só um filme”. O que equivale a um “é tudo de mentirinha, seu bobo”. Bem que o filho poderia responder: “Mas o meu medo é de verdade!” - e estaria com isso reconhecendo o efeito vivo e material que as simulações, as representações e as simbolizações da arte e dos jogos têm sobre todas as criaturas.
    A convicção de que toda representação artística, por ser uma representação, é contrária a qualquer verdade, mostra-se muito bem, quando queremos escapar do poder real dos “fingimentos” da arte e apelamos para a “realidade do mundo” - como se esta só existisse numa autonomia plena, em si mesma, sem permitir se expressar de modo criativo. Quem se inicia, por exemplo, no universo mágico do escritor Guimarães Rosa, mergulhando no grande sertão cósmico-mineiro a que ele deu nova vida, em nova e surpreendente linguagem, e tem que suspender a leitura para ir ao mercado poderá pensar, na rua, invertendo a equação: “Mas isso é só o mundo...”
     Ao ouvirmos aquela sonata ou aquela canção especial, não deveríamos chorar, pois aquilo “é só música”. A ingênua alegação de que a arte é “só” arte, de que um símbolo é “apenas” um símbolo, pretende trabalhar contra nossa humanidade profunda, contra essa condição em que a disposição emocional se alia à nossa energia afetiva e inteligente, por vezes levando-nos num salto para a plataforma do sublime, esse estágio tão alto de beleza que parece não haver mais nada acima dele. Quando nos comovemos de verdade com qualquer manifestação artística, fica impossível acusar o artista de mentiroso: a linguagem que ele concebeu e que nos encantou passou a fazer parte da nossa verdade.

(Paulo Carini do Amaral, inédito)
Está plenamente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:
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2448Q47268 | Português, Interpretação de Textos, Analista de Desenvolvimento Agrário, ITESP, VUNESP

Texto associado.
                               O equilibrista bêbado

      Girar pratos constitui um tradicional ato circense, no qual um malabarista mantém um grande número de pratos girando sobre varetas. Frequentemente, o ato é combinado com acrobacias e sequências humorísticas. Girar pratos é também uma conhecida metáfora para o trabalho gerencial. Muitos executivos, quando interrogados sobre sua rotina, respondem com a frase: “continuo tentando manter os pratos no ar”.
      Colin Price, diretor da consultoria McKinsey & Company, em Londres, fez eco ao senso comum: publicou, há alguns meses, um artigo na revista da empresa, sugerindo que liderança se tornou, de fato, a arte de girar pratos. O consultor refere-se aos paradoxos característicos da vida nas organizações e à necessidade de os executivos buscarem posições de equilíbrio, nem sempre triviais.
      Sua principal premissa é que a forma racional para buscar melhores resultados nas organizações, com foco em questões financeiras e operacionais, com metas, pode não ser a maneira mais eficaz. Não deixa de parecer irônico, dado sua empresa ter construído um impressionante portfólio de clientes com a venda justamente desse tipo de abordagem. Price parece ter descoberto que, embora gostemos de ver as empresas como manifestações da racionalidade, a realidade frequentemente nos mostra que ações e decisões corporativas são comumente marcadas pela imprevisibilidade e pela excentricidade do comportamento humano.
      A sugestão de Price é abraçar a condição paradoxal da vida corporativa e buscar situações de equilíbrio. Assim como os malabaristas tentam manter seus pratos no ar, os executivos devem tentar direcionar esforços para incentivar os comportamentos capazes de alinhar as organizações com as suas maiores prioridades.
      O consultor identifica grandes paradoxos da vida corporativa. Dois deles merecem destaque. O primeiro envolve mudanças e estabilidade. Toda empresa que deseja sobreviver precisa manter-se no passo de mudança de seu ambiente. Frequentemente, isso implica realizar alterações na estratégia, reformar estruturas, renovar quadros e acelerar o desenvolvimento e o lançamento de produtos. No entanto, o excesso de mudanças causa estresse e gera resistência. Mais sensato é procurar o equilíbrio entre mudança e estabilidade, com respeito aos limites das pessoas e dos processos.
      O segundo paradoxo envolve controle e autonomia. Toda organização necessita de normas e processos. Algumas empresas, entretanto, por incapacidade gerencial, operam em um vácuo de regras. Tornam-se erráticas e caóticas, tomando decisões ao sabor do momento. Por outro lado, o excesso de controle condena os funcionários à condição de meros executores. Como as bandas de jazz, as empresas precisam de regras básicas para operar, de forma que cada profissional possa, no momento correto, improvisar e criar.
      A mensagem de Price tem méritos. De fato, para enfrentar os desafios do dia a dia, os executivos devem reconhecer que sua atividade é permeada por contradições. Infelizmente, muitos parecem agir como equilibristas bêbados. Sobra-lhes desinibição e falta-lhes consciência. Se trabalhassem “sóbrios”, talvez fossem capazes de reconhecer a real natureza de sua tarefa e manter todos os pratos no ar.
   
                                                  (Thomaz Wood Jr., www.cartacapital.com.br, 07.07.2013. Adaptado)
O termo destacado em – O consultor refere-se aos paradoxos característicos da vida nas organizações e à necessidade de os executivos buscarem posições de equilíbrio, nem sempre triviais. – tem o sentido de
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2449Q261541 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Judiciário, TJ SC, TJ SC

Conquanto desnecessário, destaco que nos documentos juntados pelo autor havia provas de que se reviu o benefício. A frase manterá sua ideia original e a correção sintática caso se substituam os elementos sublinhados, respectivamente, por:

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2450Q597159 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UnB, UnB, CESPE CEBRASPE, 2018

Texto associado.
O termo biopic é utilizado para denominar um filme que
dramatiza, em graus variados de exatidão histórica, a vida de
alguma personalidade real importante. Na história do cinema,
sobejam exemplos de biopics de músicos famosos, de contextos dos
mais variados. Exemplos de cinebiografias de músicos clássicos
incluem Amadeus (1984), que relata aspectos da vida do
compositor austríaco Wolfgang Amadeus Mozart, supostamente
contada por seu contemporâneo Antonio Salieri; Immortal Beloved
(Minha amada imortal, 1994), um retrato bem elaborado da
personalidade de Ludwig van Beethoven, a partir de uma carta de
amor escrita pelo compositor e encontrada após sua morte; e Coco
Chanel e Igor Stravinsky (2010), que conta a relação entre a
famosa estilista francesa e o consagrado compositor russo. No
cinema brasileiro, várias produções se baseiam na vida de músicos
populares, como Os dois filhos de Francisco (2005), sobre a
trajetória da dupla sertaneja Zezé Di Camargo e Luciano; Gonzaga:
de pai para filho (2012), uma cinebiografia do rei do baião, Luís
Gonzaga, que destaca o relacionamento conturbado do cantor com
seu filho, o cantor e compositor Gonzaguinha; e Elis (2016), que
retrata a carreira artística de Elis Regina, uma das maiores vozes da
música brasileira.
Com relação às personalidades da música mencionadas no texto
precedente, bem como aos diversos aspectos relacionados às
informações nele contidas, julgue os itens seguintes.
Enquanto produto e manifestação cultural do consumo de massa, a música não está conectada a identidade e localização geográfica, sendo os adeptos de um gênero musical consumidores de um produto massificado e desprovido de identidade.
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2451Q117961 | Português, Interpretação de Textos, Analista de Sistemas, Prefeitura de Natal RN, CONSULPLAN

Texto associado.

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O título Amor como meio, não como fim, significa que:

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2452Q595714 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Texto associado.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o episódio "O sobrado", do
romance O continente , de Erico Verissimo.
( ) O contexto histórico é o desfecho da Guerra dos Farrapos entre republicanos e federalistas,
iniciada em 1890.
( ) O episódio ocupa três dias de junho de 1895.
( ) A divisão em 7 capítulos intercalados estabelece um contraponto temporal e estrutural com os
demais capítulos do romance.
( ) O jogo entre vida e morte, que marca toda a trilogia, já se estabelece aqui a partir de objetos,
como a tesoura e o punhal.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
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2453Q702984 | Português, Interpretação de Textos, Analista Ministerial Controle Externo Conhecimentos Gerais, MPC PA, CESPE CEBRASPE, 2019

Texto associado.

Texto CG2A1-I

1    Na década de 1960, o mundo passou por um aumento 
      populacional inédito devido à brusca queda na taxa de 
      mortalidade, o que gerou preocupações sobre a capacidade dos
4    países em produzir comida para todos. A solução encontrada 
      foi desenvolver tecnologia e métodos que aumentassem a 
      produção.
7    Em 1981, o indiano ganhador do Prêmio Nobel de 
      Economia, Amartya Sen, em seu livro Pobreza e Fomes, 
      identificou a existência de populações com fome mesmo em
10  países que não convivem com problemas de abastecimento. O 
      economista indiano traçou então, pela primeira vez, uma 
      relação causal entre fome e questões sociais como pobreza e
13  concentração de renda. Tirou, assim, o foco de aspectos 
      técnicos e mudou o tom do debate internacional sobre a 
      questão e as políticas públicas a serem tomadas a partir daí.
16  As últimas décadas foram de grande evolução no 
      combate à fome em escala global. Nos últimos 25 anos, 7,7% 
      da população mundial superou o problema, o que representa
19  216 milhões de pessoas. É como se mais que toda a população 
      brasileira saísse da subnutrição em menos de três décadas. 
      Contudo, 10,8% do mundo ainda vive sem acesso a uma dieta
22  que forneça o mínimo de calorias e nutrientes necessários para 
      uma vida saudável, e 21 mil pessoas morrem diariamente por 
      fome ou problemas derivados dela.
25  Um estudo publicado em 2016 pela FAO 
      (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a 
      Agricultura) mostra que a produção mundial de alimentos é
28  suficiente para atender a demanda das 7,3 bilhões de pessoas 
      que habitam a Terra. Apesar disso, aproximadamente uma em 
      cada nove dessas pessoas ainda vive a realidade da fome. A
31  pesquisa põe em xeque toda a política internacional de combate 
      à subnutrição crônica colocada em prática nas últimas décadas. 
      Em vez de crescimento da produção e ajudas momentâneas,
34  surge agora como caminho uma abordagem territorial que 
      valorize e potencialize a produção local. 
      Embora os números absolutos estejam caindo, o tema
37  ainda é um dos mais delicados da agenda internacional. 
      Um exemplo da extensão do problema está na declaração 
      dada em 2017 pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância
40  (UNICEF), segundo a qual 1,4 milhão de crianças, de quatro 
      diferentes países da África — Nigéria, Somália, Iêmen e Sudão 
      do Sul —, corre risco iminente de morrer de fome. A questão
43  é tão antiga quanto complexa, e se conecta intrinsecamente 
      com a estrutura política e econômica sobre a qual o sistema 
      internacional está construído. Concentração da renda e da
46  produção, falta de vontade política e até mesmo desinformação 
      e consolidação de uma cultura alimentar pouco nutritiva são 
      fatores que compõem o cenário da fome e da desnutrição no
49  planeta.

                    Internet: www.nexojornal.com.br (com adaptações).

No texto CG2A1-I, o termo “a questão”(l.14 e 15) remete à
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2454Q109584 | Português, Interpretação de Textos, Analista de Correios, CORREIOS, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

Texto para os itens de 49 a 62

Imagem 014.jpg
Imagem 015.jpg

Julgue os itens subsequentes, relativos ao seguinte trecho do texto: “lembrar-se de alguma coisa é, de imediato, lembrar-se de si?” (L.11).

Mantêm-se o sentido e a correção gramatical do texto, acrescentando-se elemento enfático ao sentido original, caso o trecho seja assim reescrito: lembrar-se de algo não é, de imediato, lembrar-se de si mesmo?

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2455Q595217 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Texto associado.
        Pietro Brun, meu tetravô paterno, embarcou em um navio no final do século 19, como tantos
        italianos pobres, em busca de uma utopia que atendia pelo nome de América. Pietro queria
        terra, sim. Mas o que o movia era um território de outra ordem. Ele queria salvar seu nome,
        encarnado na figura de meu bisavô, Antônio. Pietro fora obrigado a servir o exército como
5      soldado por anos demais (...). Havia chegado a hora de Antônio se alistar, e o pai decidiu que
        não perderia seu filho. Fugiu com ele e com a filha Luigia para o sul do Brasil. Como desertava,
        meu bisavô Antônio foi levado em um bote até o navio que já se afastava do porto de Gênova.
        Embarcou como clandestino.
       Ao desembarcar no Brasil, em 10 de fevereiro de 1883, Pietro declarou o nome completo.
10   O funcionário do Império, como aconteceu tantas e tantas vezes, registrou-o conforme ouviu.
        Tornando-o, no mundo novo, Brum – com “m”. Meu pai, Argemiro, filho de José, neto de
        Antônio e bisneto de Pietro, tomou para si a missão de resgatar essa história e documentá-la.
        No início dos anos 1990 cogitamos reivindicar a cidadania italiana. Possuímos todos os
        documentos, organizados numa pasta. Mas entre nós existe essa diferença na letra. Antes de
15    ingressar com a documentação, seria preciso corrigir o erro do burocrata do governo imperial
        que substituiu um “n” por um “m”. Um segundo ele deve ter demorado para nos transformar,
        e com certeza morreu sem saber. E, se soubesse, não teria se importado, porque era apenas o
        nome de mais um imigrante a bater nas costas do Brasil despertencido de tudo.
        Cabia a mim levar essa empreitada adiante.
20    Há uma autonomia na forma como damos carne ao nosso nome com a vida que construímos – e
        não com a que herdamos. (...) Eu escolho a memória. A desmemória assombra porque não a
        nomeamos, respira em nossos porões como monstros sem palavras. A memória, não. É uma
        escolha do que esquecer e do que lembrar – e uma oportunidade de ressignificar o passado
        para ganhar um futuro. Pela memória nos colocamos não só em movimento, mas nos tornamos
25    o próprio movimento. Gesto humano, para sempre incompleto.
        Ao fugir para o Brasil, metade dos Brun ganhou uma perna a mais. O “n” virou “m”. Mas essa
        perna a mais era um membro fantasma, um ganho que revelava uma perda.
        (...)
        Quando Pietro Brun atravessou o mar deixando mortos e vivos na margem que se distanciou, ele
        não poderia ser o mesmo ao alcançar o outro lado. Ele tinha de ser outro, assim como nós, que
30    resultamos dessa aventura desesperada. Era imperativo que ele fosse Pietro Brum – e depois
        até Pedro Brum.
ELIANE BRUM
Meus desacontecimentos: a história da minha vida com as palavras. São Paulo: LeYa, 2014.
No texto, a autora narra fatos e expõe suas opiniões relacionados à vinda de sua família para o Brasil.
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2456Q253245 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Judiciário, TRT 23a, FCC

Texto associado.

Atenção: As questões de números 23 a 30 baseiam-se no texto apresentado abaixo.

Decorar e revestir o corpo com o objetivo de criar
vínculos culturais e emotivos, assim como manifestar crenças e
valores da civilização, sempre foram preocupações do homem
ao longo de sua existência. O anseio em mostrar-se em sintonia
com as novas tendências é uma necessidade histórica. O
conceito de moda nasceu no final da Idade Média período em
que a forma de vestir ganhou relevância. O declínio do
feudalismo e o desenvolvimento das cidades viram surgir uma
nova classe social a burguesia. Enriquecidos pelo comércio,
os burgueses passaram a imitar as roupas de uso até então
exclusivo da aristocracia.

A necessidade de diferenciação fez que os aristocratas
se dedicassem a criar sempre novos trajes para distinguirem-se
na aparência e hierarquia,impulsionando os primeiros
movimentos da engrenagem: os nobres criavam e os burgueses
copiavam. Esse sistema perdurou até o século XIX, quando a
moda, pela primeira vez, enfrentou um processo de
democratização, atingindo todas as classes sociais e ampliando
o conceito aplicado até hoje o de atender ao gosto e aos
anseios de afirmação pessoal, além de expressar idéias e
sentimentos.

O desejo de mostrar-se em sintonia com o novo ainda
funciona como uma necessidade de demonstrar algum tipo de
poder. "Após seis séculos, a moda continua servindo de recurso
para ostentar riqueza. É a maneira que o ser humano encontrou
de manifestar, por meio das roupas e acessórios, que pertence
a uma classe social que o diferencia e individualiza", afirma a
historiadora Kathia Castilho, professora de Moda

Mas o que é moda? Um historiador britânico costuma
dizer quemoda significa muito mais do que a roupa em si.
Funciona como o espelho das mudanças sociais e culturais da
civilização. Acompanha, simboliza e retrata as transformações
vividas pelo homem e pela sociedade ao longo dos séculos.
Mais do que um desfile de tendências, revela uma linguagem
não-verbal. Não é assunto exclusivo das elites; ao contrário,
está muito mais próxima da vida real. No dia-a-dia das ruas, as
pessoas identificam-se pelas roupas. Conseguem expressar
idade, sexo, personalidade, classe social, gostos e até mesmo
estado de humor graças à aparência.

Para o filósofo francês Gilles Lipovetsky, autor de O
império do efêmero uma espécie de bíblia sobre o assunto ,
a roupa perderá, com o passar do tempo, a herança adquirida
na Idade Média, de transmitir visualmente a posição social do
indivíduo, para tornar-se algo essencialmente prático. Ele aceita
a presença de tecidos inteligentes aqueles quepermitem troca
de calor, mantendo o corpo quente no frio e vice-versa, ou
evitam bactérias. Mas faz algumas ressalvas. A reflexão fará
diferença em um mundo onde a tecnologia imperará em todos
os âmbitos da sociedade. A figura do estilista não
desaparecerá, pelo contrário. Para Lipovetsky, a criatividade, as
idéias e o saber serão artigos de luxo. Este, aliás, um dos
jargões preferidos do mundo da moda.

(Adaptado de Mariana Kalil. Superinteressante, setembro
2003, p. 61-65)

Percebe-se claramente no texto que

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2457Q253763 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Judiciário, TRE SP, FCC

Texto associado.

Apesar da queda relativa, a Região Sudeste ainda responde
por mais da metade do PIB nacional. O Estado de São
Paulo apresentou a maior queda relativa nos últimos anos, mas
responde por cerca de um terço da riqueza produzida no País.
Historicamente baseado na agricultura e na indústria, o Sudeste
está rapidamente descortinando sua vocação para os serviços.
O chamado setor terciário - que engloba o comércio, a
área financeira e todos os tipos de serviços - já é majoritário
nos quatro Estados da Região. Segundo o professor de
economia da Universidade de São Paulo, Carlos Azzoni, a
região está se sofisticando e se especializando na prestação de
serviços. O Sudeste está se transformando numa referência na
América Latina nas áreas de saúde, educação, tecnologia e
informática. O setor financeiro mais sofisticado deve permanecer
concentrado na região por longos anos.
Para o mercado de trabalho, a mudança da vocação
regional significa a perda de vagas fixas e aabertura de muitas
oportunidades de trabalho menos rígidas. A agricultura deverá
manter sua força na Região, mas precisa investir em culturas
extensivas para garantir a competitividade. A tendência será
concentrar a produção em culturas com maior produtividade que
se encaixam nesse perfil, como a cana-de-açúcar, a laranja e as
flores.

Embora as facilidades logísticas desobriguem as
empresas de produzir junto ao mercado, a força de consumo do
Sudeste ainda cria muitas oportunidades. Alguns centros no
interior de São Paulo e Minas Gerais têm força equivalente à de
capitais de Estados menores. Essas cidades médias possuem,
além do mercado, mão-de-obra qualificada e custos reduzidos
em relação aos grandes centros. Por isso, a interiorização do
desenvolvimento é uma tendência irreversível, segundo os
especialistas. Outra aposta recorrente está na área de logística
e distribuição, da qual as empresas dependem cada vez mais,
por ser um setor que se desenvolvenecessariamente junto aos
grandes mercados.

(Adaptado de Karla Terra, Novo mapa do Brasil, O Estado de
S. Paulo,
H2, 11 de dezembro de 2005)

Há sérias questões a serem enfrentadas como custos indiretos da concentração econômica.
São Paulo sofre com os congestionamentos.
A violência parece não ter limites.
A Região Sudeste deve confirmar sua nova vocação.

As frases acima articulam-se em um único período, com lógica, clareza e correção, em:

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2458Q133198 | Português, Interpretação de Textos, Analista do Ministério Público Especialidade Serviço Social, MPE SE, FCC

Texto associado.

Jornalismo e universo jurídico

É frequente, na grande mídia, a divulgação de
informações ligadas a temas jurídicos, muitas vezes essenciais
para a conscientização do cidadão a respeito de seus direitos.
Para esse gênero de informação alcançar adequadamente o
público leitor leigo, não versado nos temas jurídicos, o papel do
jornalista se torna indispensável, pois cabe a ele transformar
informações originadas de meios especializados em notícia
assimilável pelo leitor.
Para que consiga atingir o grande público, ao elaborar
uma notícia ou reportagem ligada a temas jurídicos, o jornalista
precisa buscar conhecimento complementar. Não se trata de
uma tarefa fácil, visto que a compreensão do universo jurídico
exige conhecimento especializado. A todo instante veem-se nos
meios de comunicação informações sobre fatos complexos
relacionados ao mundo da Justiça: reforma processual, controle
externo do Judiciário, julgamento de crimes de

O trecho citado de Leão Serva ressalta o fato de que

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2459Q29284 | Português, Interpretação de Textos, Administrador, CODEBA, FGV

Texto associado.
Texto I
Do relatório à pizza

     Nos últimos anos, relatórios produzidos por Comissões Parlamentares de Inquérito têm merecido destaque na mídia nacional por impactos das denúncias que investigam. Algumas das sessões de inquérito são transmitidas por canais de televisão e acompanhadas por milhares de brasileiros interessados no resultado das investigações conduzidas por seus representantes legislativos. Muitos jornais publicam trechos dos relatórios produzidos por essas comissões de inquérito. De modo geral, porém, as expectativas dos eleitores são frustradas quando veem relatórios que apontam responsabilidades por crimes de corrupção e desvio de verbas públicas serem “engavetados” sem que os responsáveis sejam punidos.

(João MontanaroFolha de São Paulo, 19-05-2012)
Ao dizer que alguns relatórios são “engavetados”, o texto quer dizer que esses relatórios
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2460Q42864 | Português, Interpretação de Textos, Soldado do Corpo de Bombeiro, Bombeiro Militar BA, FCC

Texto associado.
       “Se os cachorros correm livremente, por que eu não posso fazer isso também?”, pergunta Bob Dylan em “New Morning” . Bob Dylan verbaliza um anseio sentido por todos nós, humanos supersocializados: o anseio de nos livrarmos de todos os constrangimentos artificiais decorrentes do fato de vivermos em uma sociedade civilizada em que às vezes nos sentimos presos a uma correia. Um conjunto cultural de regras tácitas e inibições está sempre governando as nossas interações coti­dianas com os outros.
       Uma das razões pelas quais os cachorros nos atraem é o fato de eles serem tão desinibidos e livres. Parece que eles jogam com as suas próprias regras, com a sua própria lógica interna. Eles vivem em um universo paralelo e diferente do nosso - um universo que lhes concede liberdade de espírito e paixão pela vida enormemente atraentes para nós. Um cachorro latindo ao vento ou uivando durante a noite faz agitar-se dentro de nós alguma coisa que também quer se expressar.
       Os cachorros são uma constante fonte de diversão para nós porque não prestam atenção as nossas convenções so­ ciais. Metem o nariz onde não são convidados, pulam para cima do sofá, devoram alegremente a comida que cai da mesa. Os cachorros raramente se refreiam quando querem fazer alguma coisa. Eles não compartilham conosco as nossas inibições. Suas emoções estão ã flor da pele e eles as manifestam sempre que as sentem,

                     (Adaptado de Matt Weistein e Luke Barber. Cão que late não morde. Trad. de Cristina Cupertino. S.Paulo: Francis, 2005. p 250)
De acordo com o texto, 
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