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Questões de Concursos Interpretação de Textos

Resolva questões de Interpretação de Textos comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


3081Q681905 | Português, Interpretação de Textos, Enfermeiro Judiciário, TJ SP, VUNESP, 2019

Assinale a alternativa em que está transcrita do texto uma expressão em sentido figurado, acompanhada da correta indicação do seu sentido. 
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3082Q252861 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Judiciário Área Administrativa, TRT 24a REGIÃO, FCC

Texto associado.

Atenção: As questões de números 1 a 8 apóiam-se no texto
apresentado abaixo.

Rios caudalosos e lagos deslumbrantes, cachoeiras e
corredeiras, cavernas, grutas e paredões. Onças, jacarés, tamanduás,
capivaras, cervos, pintados e tucunarés, emas e
tuiuiús. As maravilhas da geologia, fauna e flora do Brasil Central
reunidas em três ecossistemas únicos no mundo - Pantanal,
Cerrado e Floresta Amazônica
?, poderiam ser uma abundante
fonte de receitas turísticas. Mas não são, e os Estados da
região agradecem.
Para preservar seus delicados santuários ecológicos, o
Centro-Oeste mantém rigorosas políticas de controle do turismo,
com roteiros demarcados e visitação limitada. Assim é feito
em Bonito, município situado na Serra da Bodoquena, cujas
belezas naturais despertaram os fazendeiros para as oportunidades
do turismo.

(Adaptado de O Estado de S. Paulo, Novo mapa do Brasil,
H16, 20 de novembro de 2005)

A frase escrita de forma inteiramente clara e correta é:

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3083Q596167 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Texto associado.
Leia o poema “Um dia, de repente”, escrito pela poeta porto-alegrense Lara de Lemos (1923-2010). 
Um dia, de repente, arrastam-nos à força para um lugar incerto. 
Um dia, de repente, desnudam-nos impudica/ mente. 
Um dia, de repente, é o duro frio do escuro catre. 
Um dia, de repente, somos apenas um ser vivo: verme ou gente? 
Considere as seguintes afirmações sobre o poema.
 I - O poema recupera o episódio de encarceramento, ocorrido com Lara de Lemos, durante a ditadura civil-militar no Brasil.
 II - O poema é construído na primeira pessoa do plural, reforçando a solidariedade do sujeito lírico com todos que viveram a mesma situação. 
 III- A repetição de “Um dia, de repente” revive a arbitrariedade das prisões e da tortura.
Quais estão corretas?
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3084Q217287 | Português, Interpretação de Textos, Papiloscopista Policial, Polícia Civil RJ, IBFC

Texto associado.

  Texto III      

                                         
                                                     Corrida contra o ebola

      Já faz seis meses que o atual surto de ebola na África Ocidental despertou a atenção da comunidade internacional, mas nada sugere que as medidas até agora adotadas para refrear o avanço da doença tenham sido eficazes.
      Ao contrário, quase metade das cerca de 4.000 contaminações registradas neste ano ocorreram nas últimas três semanas, e as mais de 2.000 mortes atestam a força da enfermidade. A escalada levou o diretor do CDC (Centro de Controle e Prevenção de Doenças) dos EUA, Tom Frieden, a afirmar que a epidemia está fora de controle.
      O vírus encontrou ambiente propício para se propagar. De um lado, as condições sanitárias e econômicas dos países afetados são as piores possíveis. De outro, a Organização Mundial da Saúde foi incapaz de mobilizar com celeridade um contingente expressivo de profissionais para atuar nessas localidades afetadas.
      Verdade que uma parcela das debilidades da OMS se explica por problemas financeiros. Só 20% dos recursos da entidade vêm de contribuições compulsórias dos países-membros – o restante é formado por doações voluntárias.
      A crise econômica mundial se fez sentir também nessa área,e a organização perdeu quase US$ 1 bilhão de seu orçamento bianual, hoje de quase US$ 4 bilhões. Para comparação, o CDC dos EUA contou, somente no ano de 2013, com cerca de US$ 6 bilhões.
      Os cortes obrigaram a OMS a fazer escolhas difíceis. A agência passou a dar mais ênfase à luta contra enfermidades globais crônicas, como doenças coronárias e diabetes.O departamento de respostas a epidemias e pandemias foi dissolvido e integrado a outros. Muitos profissionais experimentados deixaram seus cargos.
      Pesa contra o órgão da ONU, de todo modo, a demora para reconhecer a gravidade da situação. Seus esforços iniciais foram limitados e mal liderados.
      O surto agora atingiu proporções tais que já não é mais possível enfrentá-lo de Genebra, cidade suíça sede da OMS. Tornou-se crucial estabelecer um comando central na África Ocidental, com representantes dos países afetados.
      Espera-se também maior comprometimento das potências mundiais, sobretudo Estados Unidos, Inglaterra e França, que possuem antigos laços com Libéria, Serra Leoa e Guiné, respectivamente.
      A comunidade internacional tem diante de si um desafio enorme, mas é ainda maior a necessidade de agir com rapidez. Nessa batalha global contra o ebola, todo tempo perdido conta a favor da doença.
 
(Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2014/09/1512104-editorial-corrida-contra-o-ebola.shtml: Acesso em: 08/09/2014)

A afirmação do diretor do CDC, no segundo parágrafo, em relação ao posicionamento do autor do texto cumpre um papel de:

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3085Q30182 | Português, Interpretação de Textos, Analista em TI, COREN BA, QUADRIX

Texto associado.
Perspectivas para a saúde em 2014
Florisval Meinão

      O ano de 2013 foi marcado por intenso debate sobre a saúde pública, encerrando com a aprovação de uma lei que interferiu fortemente no setor. Foi modificado o processo de formação de médicos e o processo de especialização profissional, permitindo o ingresso de formados no exterior sem passar por um processo de revalidação de seus diplomas. Também se desrespeitou a legislação trabalhista, ao contratá-los sem a garantia de seus direitos. Para agravar ainda mais a situação, a mesma lei permitiu a abertura de um grande número de escolas médicas, apesar da falta de corpo docente e de hospitais apropriados para ensino de medicina.

      Essas modificações foram feitas sem uma discussão mais profunda com os diversos setores envolvidos e certamente coloca em risco a qualidade do atendimento prestado à população por meio do Sistema Único de Saúde. O debate sobre o financiamento da saúde foi deliberadamente esquecido, em especial o projeto de lei de iniciativa popular que visa garantir mais recursos para o SUS, anexado a outros projetos em tramitação com forte sinalização de que não será aprovado em sua proposta original. Ou seja, mais uma vez é dado um passo atrás consolidando o subfinanciamento do setor por parte do governo federal.

      Na área da saúde suplementar também o cenário demonstrou problemas. Pesquisa feita pela Associação Paulista de Medicina, através do Instituto Data Folha, revelou enormes dificuldades enfrentadas pelos usuários de planos de saúde, notadamente quanto à marcação de consultas com especialistas, falta de leitos hospitalares e sérios problemas no atendimento de emergências.

      O ano de 2014 deverá ser decisivo para nosso sistema de saúde. As eleições em nível federal e estadual vão acirrar os debates sobre quais os melhores caminhos para se garantir o acesso a serviços de saúde de qualidade a toda a população. Os médicos, por sua posição estratégica no sistema de saúde, têm a possibilidade de contribuir de maneira significativa para tanto e a APM, juntamente com as demais entidades médicas, tem o dever de se envolver decisivamente nesse debate, colocando com clareza suas críticas e. principalmente, suas propostas para se atingir tal objetivo.

http://www.bahianoticias.com.br/saude/artigo/552-perspectivas-para-a-saude-em-2014.html
*Florisval Meinão é presidente da Associação Paulista de Medicina
O principal problema na saúde pública do Brasil, segundo o texto, o seguinte:
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3086Q687096 | Português, Interpretação de Textos, Analista Médico do Trabalho, Prefeitura de Salvador BA, FGV, 2019

Um catálogo de venda de vinhos declarava, sobre um dos vinhos oferecidos, o seguinte: 
“Foi entre deliciosos aromas de maçãs, peras e limões que este espumante encontrou a máxima expressão da região do Vêneto. Tem perlage rico e sabor persistente. Leve, sedutor e elegante.” 
Sobre a estruturação e a linguagem desse anúncio publicitário, assinale a afirmativa inadequada. 

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3087Q701190 | Português, Interpretação de Textos, Agente de Endemias ACE, Prefeitura de Quatro Barras PR, FUNPAR NC UFPR, 2019

Texto associado.
O trecho a seguir é referência para a questão.
    Com o objetivo de colocar em prática um projeto para ajudar a ONG Anjos dos Animais, elaborado pela equipe de funcionários do Colégio Sesi de Quatro Barras, durante o mês de julho foram distribuídas caixas de coleta de ração em vários pontos do município. Comunidade e comerciantes aderiram à campanha e o encerramento foi fantástico, ____________ colaboração de todos. [...]
(http://quatrobarras.pr.gov.br/noticiasView/709_Equipe-SESI-arrecada-meia-tonelada-de-racao-para-a-ongAnjos-dos-Animais.html)
Assinale a alternativa que preenche corretamente a lacuna no texto.
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3088Q141065 | Português, Interpretação de Textos, Analista Judiciário Medicina, TRT 24a REGIÃO, FCC

Texto associado.

Pensando os blogs


Há não muito tempo, falava-se em imprensa escrita,
falada e televisada quando se desejava abarcar todas as
possibilidades da comunicação jornalística. Os jornais e as
revistas, o rádio e a televisão constituíam o pleno espaço
público das informações. Tinham em comum o que se pode
chamar de "autoria institucional": dizia-se, por exemplo, que
tal notícia "deu no Diário Popular", ou "foi ouvida na rádio
Cacique", ou "passou no telejornal da TV Excelsior". Funcionava
como prova de veracidade do fato.

Hoje a autoria institucional enfrenta séria concorrência
dos autores anônimos, ou semi-anônimos, que se valem dos
recursos da internet, entre eles os incontáveis blogs. Considerados
uma espécie de cadernos pessoais abertos, os blogs
possibilitam intervenção imediata do público e exploram em seu
espaço virtual as mais distintas formas de linguagem: textos,
desenhos, gravuras, fotos, músicas,vídeos, ilustrações, reportagens,
entrevistas, arquivos importados etc. etc. A novidade
maior dos blogs está nessa imediata conexão que podem
realizar entre o que seria essencialmente privado e o que seria
essencialmente público. Até mesmo alguns velhos jornalistas
mantêm com regularidade esses espaços abertos da
internet, sem prejuízo para suas colunas nos jornais tradicionais.
A diferença é que, em seus blogs, eles se permitem
depoimentos subjetivos e apreciações pessoais que não teriam
lugar numa Folha de S. Paulo ou num O Globo, por exemplo.
São capazes de narrar a cerimônia de posse do presidente da
República incluindo os apartes e as impressões dos filhos
pequenos que também acompanhavam e comentavam o
evento.

Qualquer cidadão pode resolver sair da casca e dizer ao
mundo o que pensa da seleção brasileira, ou da mulher que o
abandonou, ou da falta de oportunidades no seu ramo de negócio.
Artistas plásticos trocamfigurinhas em seus blogs diante
de um largo público de espectadores, escritores adiantam um
capítulo do próximo romance, um músico resolve divulgar sua nova canção já acompanhada de cifras para acompanhamento
no violão. É só abrir um espaço na internet.

Outro dia, num blog de algum sucesso, o autor gabavase
de promover democraticamente, entre os incontáveis seguidores
seus, uma discussão sobre as mesmas questões que
preocupavam a roda fechada e cerimoniosa dos filósofos companheiros
de Platão. Isso sim, argumentava ele, é que é um
diálogo verdadeiro. Tal atrevimento supõe que quantidade implicaria
qualidade, e que democracia é uma soma infinita das
impressões e opiniões de todo mundo...

Não importa a extensão das descobertas tecnológicas,
sempre será imprescindível a atuação do nosso espírito crítico
diante de cada fato novo que se imponha à nossa atenção.


(Belarmino Braga, inédito)

De acordo com texto, os blogs têm como característica

I. a abertura para participação autoral de leitores interessados em se manifestar num espaço virtual já constituído;

II. a reversão de matérias que seriam, a princípio, de interesse público em matérias de interesse exclusivamente privado;

III. a exploração de diferentes gêneros literários e linguagens outras que não a verbal, além da plena liberdade na eleição dos temas a serem tratados.

Em relação ao texto, é correto depreender o que se afirma em

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3089Q261910 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Judiciário, TRT 23a, FCC

Ocorre, contudo, que até a explosão criativa da Idade do Gelo não há provas arqueológicas daquilo que mais nos diferencia dos animais ... (2° parágrafo)

A restrição imposta à frase anterior pelo vocábulo grifado acima

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3090Q25918 | Português, Interpretação de Textos, Assistente Administrativo, CNEN, IDECAN

Texto associado.
Texto I
Energia nuclear: ontem e hoje
Guerra e paz

            O sucesso do primeiro reator nuclear pode ser comparável em importância à descoberta do fogo, à invenção da máquina a vapor, do automóvel ou avião ou, mais modernamente, à difusão da internet pelo mundo - afinal, tornou possível usar a enorme quantidade de energia armazenada no núcleo atômico.
            As circunstâncias daquele momento fizeram com que essa energia fosse primeiramente empregada na guerra, com a produção de três bombas atômicas - duas lançadas sobre o Japão, em agosto de 1945, pondo fim ao conflito. Mas, terminada a “guerra quente" - e iniciada a Guerra Fria -, os reatores nucleares, já a partir de 1950, passaram a ser construídos com propósitos pacíficos.
            Mais potentes e tecnologicamente avançadas, essas máquinas começaram a produzir diversos elementos radioativos (molibdênio e iodo, por exemplo) que eram incorporados em quantidades adequadas a produtos farmacêuticos (radiofármacos), que passaram a ser usados na medicina nuclear para diagnóstico e tratamento de doenças.
            Na década de 1950, surgiram vários reatores para gerar eletricidade, trazendo bem-estar e conforto às populações. O pioneiro foi Obminsk(Rússia), em 1954, e, dois anos depois, Calder Hall (Reino Unido), primeira usina nuclear de larga escala, que funcionou por 50 anos.

(Odilon A. P. Tavares. Disponível em: http://cienciahoje.uol.com.br/. Adaptado.)
Em relação às informações do texto, analise as afirmativas a seguir. 

I.O sucesso do primeiro reator nuclear é tão ou mais importante que a descoberta do fogo e a difusão da internet pelo  mundo. 
II.  A energia nuclear teve, a princípio, como principal objetivo, a construção de bombas atômicas utilizadas em guerras. 
III. Os terceiro e quarto parágrafos apontam efeitos benéficos obtidos a partir da produção dos reatores nucleares. 

Está(ão) correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
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3091Q855110 | Português, Interpretação de Textos, Prefeitura de Capim PB Professor A, FACET Concursos, 2020

As afirmações adiante se reportam às abordagens didático-pedagógicas da literatura infantil no processo de alfabetização. Uma delas, no entanto, NÃO é considerada adequada à busca da decodificação do conhecimento por parte dos alunos. Indique-a:
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3092Q596061 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Texto associado.
Considere as seguintes afirmações sobre o romance. 
 I - O diário escrito pelo narrador desdobra-se em três confissões geracionais: memórias do avô, do pai e do filho.
 II - O título do romance permite múltiplas interpretações da palavra “queda”: o suicídio do avô, o incidente com João, o alcoolismo do narrador, a doença do pai.
 III- Os acontecimentos históricos da Shoah marcam a trajetória e o relato do narrador, apontando para a complexidade da tradição judaica. 
Quais estão corretas?
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3093Q853110 | Português, Interpretação de Textos, Técnico de Complexidade Intelectual Arquivologia, CESPE CEBRASPE, 2020

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

— Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

Mário Quintana. In: As cem melhores crônicas brasileiras. São Paulo: Objetiva, 2007.

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item. 
No trecho “E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos”, há um efeito surpresa decorrente da explicação oferecida pelo autor ao que ele considera “devidamente grandezinho”.
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3094Q204429 | Português, Interpretação de Textos, Escrivão de Polícia Civil, Polícia Civil SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões de números 18 a 30.

Sob ordens da chefia


Ah, os chefes! Chefões, chefinhos, mestres, gerentes, diretores, quantos ao longo da vida, não? Muitos passam em brancas nuvens, perdem-se em suas próprias e pequenas histórias. Mas há outros cujas marcas acabam ficando bem nítidas na memória: são aqueles donos de qualidades incomuns. Por exemplo, o meu primeiro chefe, lá no finalzinho dos anos 50: cinco para as oito da noite, e eu começava a ficar aflito, pois o locutor do horário ainda não havia aparecido. A rádio da pequena cidade do interior, que funcionava em três horários, precisava abrir às oito e como fazer? Bem, o fato é que eu era o técnico de som do horário, precisava "passar" a transmissão lá para a câmara, e o locutor não chegava para os textos de abertura, publicidade, chamadas. Meu chefe, de lá, tomou a iniciativa: – Ei rapaz, deixe ligado o microfone, largue isso aí, vá pro estúdio e ponha a rádio no ar. Vamos lá, firme, coragem! – foi a minha primeira experiência: fiz tudo como mandava e ele pôde, assim, transmitir tudo sem problemas. No dia seguinte, muita apreensão logo de manhã, aguardando o homem. Será que tinha alguma crítica? Mas eis que ele chega, simpático e sorridente como sempre, e me abraça. – Muito bem! Você está aprovado. Quer começar amanhã na locução? Alguns meses antes do seu falecimento, reencontrei-o num lançamento de livro: era o mesmo de cinquenta e tantos anos atrás: magrinho, calva luzidia, falante, sempre cheio de planos para o futuro. E o chefe das pestanas brancas, anos depois: estremecíamos quando ele nos chamava para qualquer coisa, fazendo-nos entrar na sua sala imensa, já suando frio e atentos às suas finas e cortantes palavras. Olhar frio, imperturbável, postura ereta, ágil, sempre trajando ternos impecáveis. Suas atitudes? Dinâmicas, surpreendentes. Uma vez, precisando de algumas instruções, perguntei a sua secretária se poderia "entrar". – Não vai dar. – Respondeu-me ela. – Está ocupadíssimo, em reunião. Mas volte aqui um pouco mais tarde. Vamos ver! Voltei uns cinquenta minutos depois, cauteloso, e quase não acreditei no que ouvi: – Sinto muito, o chefe está viajando para a Alemanha. Era bem diferente daquele outro da mesma empresa, descontraído, amigão de todos: não era somente um chefe, era um líder, bem conhecido entre os revendedores. Todos sentíamos prazer em trabalhar com ele, e para ele. Até quando o serviço resultava numa sonora bronca – sempre justificada, é claro. Jeitão simples, de fino humor, tratava tudo com o tempero da sua criatividade nata. "Punha para frente" até quem precisava demitir: intercedia lá fora em seu favor, o que víamos com nossos próprios olhos. Não chamava ninguém do seu pessoal a toda hora, a não ser que o assunto fosse sério mesmo: se tinha algo a tratar no dia a dia, chegava pessoalmente, numa boa, às vezes até sentava numa de nossas mesas para expor o assunto. Aliás, era o único chefe que se lembrava de me dar um abraço e dizer "parabéns" no dia do meu aniversário.

(Gustavo Mazzola, Correio Popular, 04.09.2013, http://zip.net/brl0k3. Adaptado)

No texto, o autor faz referência a três chefes que teve e, ao apresentá-los,

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3095Q595599 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular USP, USP, FUVEST, 2017

Texto associado.
    Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a
celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não
conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas,
coubeme a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do
meu rosto. Mais; não padeci a morte de dona Plácida, nem a
semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e
outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem
sobra, e, conseguintemente, que saí quite com a vida. E
imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério,
acheime com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa
deste capítulo de negativas: Não tive filhos, não transmiti a
nenhuma criatura o legado da nossa miséria.
                      Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.
    Não sei por que até hoje todo o mundo diz que tinha
pena dos escravos. Eu não penso assim. Acho que se fosse
obrigada a trabalhar o dia inteiro não seria infeliz. Ser obrigada
a ficar à toa é que seria castigo para mim. Mamãe às vezes diz
que ela até deseja que eu fique preguiçosa; a minha esperteza
é que a amofina. Eu então respondo: “Se eu fosse preguiçosa
não sei o que seria da senhora, meu pai e meus irmãos, sem
uma empregada em casa”.
Helena Morley, Minha vida de menina.

Nos dois textos, obtém-se ênfase por meio do emprego de um mesmo recurso expressivo, como se pode verificar nos seguintes trechos:

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3096Q49552 | Português, Interpretação de Textos, Atendente, SABESP, FCC

Texto associado.
Sobre a dificuldade de ler 

Gostaria de lhes falar não da leitura e dos riscos que ela comporta, mas de um risco ainda maior, ou seja, da dificuldade ou da impossibilidade de ler; gostaria de tentar lhes falar não da leitura, mas da ilegibilidade. 

Cada um de vocês terá feito a experiência daqueles momentos nos quais gostaríamos de ler, mas não conseguimos, nos quais nos obstinamos a folhear as páginas de um livro, mas ele nos cai literalmente das mãos. 

Gostaria de lhes sugerir que prestassem atenção aos seus momentos de não leitura, quando o livro do mundo cai das suas mãos, porque a impossibilidade de ler lhes diz respeito tanto quanto a leitura e é, talvez, tanto ou mais instrutiva do que esta.

Há também uma outra e mais radical impossibilidade de ler, que até poucos anos atrás era, antes de tudo, comum. Refiro-me aos analfabetos, que, há apenas um século, eram a maioria. Um grande poeta espanhol do século 20 dedicou um livro de poesia seu “ao analfabeto para/por quem eu escrevo”. É importante compreender o sentido desse “para/por”.

Gostaria que vocês refletissem sobre o estatuto especial desse livro que, na sua essência, é destinado aos olhos que não podem lê-lo e foi escrito com uma mão que, em um certo sentido, não sabe escrever. O poeta ou escritor que escreve pelo/para o analfabeto tenta escrever o que não pode ser lido, põe no papel o ilegível. Mas precisamente isso torna a sua escrita mais interessante do que a que foi escrita somente por/para quem sabe ler.

Há, finalmente, um outro caso de não leitura do qual gostaria de lhes falar. Refiro-me aos livros que foram escritos e publicados, mas estão - talvez para sempre - à espera de serem lidos. Eu conheço - e cada um de vocês, eu acredito, poderia citar - livros que mereciam ser lidos e não foram lidos, ou foram lidos por pouquíssimos leitores. Eu penso que, se esses livros eram verdadeiramente bons, não se deveria falar de uma espera, mas de uma exigência. Esses livros não esperam, mas exigem ser lidos, mesmo que não o tenham sido ou não o serão jamais.

Mas agora gostaria de dar um conselho aos editores e àqueles que se ocupam de livros: parem de olhar para as infames, sim, infames classificações de livros mais vendidos e - presume-se - mais lidos e tentem construir em vez disso na mente de vocês uma classificação dos livros que exigem ser lidos. Só uma editora fundada nessa classificação mental poderia fazer o livro sair da crise que - pelo que ouço ser dito e repetido - está atravessando. 

(Adaptado de: AGAMBEN, Giorgio. Sobre a dificuldade de ler. Trad. de Cláudio Oliveira. Revista Cult, ano 16, n. 180. São Paulo: Bregantini, junho de 2013. p. 46 e 47)
No trecho Refiro-me aos livros que foram escritos e publicados, mas estão – talvez para sempre – à espera de serem lidos (6o parágrafo), o uso do acento de crase obedece à mesma regra seguida em:
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3097Q834961 | Português, Interpretação de Textos, Professor, Prefeitura de Bataguassu MS, 2021

Leia o texto a seguir.

Você ainda vai comer insetos

    Há pouco tempo, uma amiga que mora em Nova York me falou que tinha comprado farinha de grilo para fazer cookies. A princípio achei que “grilo” se tratasse de uma nova marca, mas estava completamente enganado. Ele se referia precisamente à farinha – cada vez mais popular – feita dos abundantes insetos, sobre os quais pouca gente no Brasil pensa como comida.

    O fato é que insetos estão se tornando, lentamente, a nova onda gastronômica no ocidente. Prova disso é que varias startups (empresas em fase inicial que desenvolvem serviços inovadores) estão surgindo nesse mercado da entomofagia. Dentre seus produtos estão grilos, larvas e barras de proteína feitas de insetos comestíveis.

    Basta um passeio rápido pela internet (e pelos principais supermercados de produtos orgânicos nos EUA) para ver a chegada desses produtos. Os rótulos são bem claros: nenhum deles contém glúten, aditivos, corantes ou alimentos geneticamente modificados. Além disso, a cada 10 gramas, 6 em média são de pura proteína.

    Hoje, são dois bilhões de pessoas no mundo que comem insetos todos os dias como parte de sua alimentação básica, conforme relatório das Nações Unidas. Mais do que isso, a alta gastronomia descobriu há algum tempo esse nicho. Restaurantes que estão no topo da lista dos melhores do mundo têm pratos com insetos em seu cardápio. 

    A ONU publicou até o ranking dos insetos-comida mais populares. Em primeiro lugar vêm os besouros, seguidos das lagartas, abelhas, vespas e formigas. Gafanho tos e grilos vêm a seguir. As posições seguintes são ocupadas pelas cigarras, os cupins e as libélulas.

    Do ponto de vista da sustentabilidade e da segurança alimentar, insetos fazem todo sentido como comida. Do ponto de vista nutricional, são ricos em proteínas, ácidos graxos, açúcares e têm altas concentrações de vitaminas. Além disso, são baratos.

    É claro que o aspecto cultural no ocidente torna o consumo de insetos praticamente um tabu entre nós. Mas as barras de proteínas e a farinha de grilo adicionada a outros produtos funcionarão como a porta de entrada para a entomofagia ocidental.

(Ronaldo Lemos. Folha de S. Paulo. Mercado, 03.09.2018. Adaptado.)

A leitura do texto permite concluir que o termo entomofagia refere-se à prática de:
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3098Q38292 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Judiciário, TRE RN, FCC

Texto associado.
Rio Grande do Norte: a esquina do continente

Os portugueses tentaram iniciar a colonização em 1535, mas os índios potiguares resistiram e os franceses invadiram. A ocupação portuguesa só se efetivou no final do século, com a fundação do Forte dos Reis Magos e da Vila de Natal. O clima pouco favorável ao cultivo da cana levou a atividade econômica para a pecuária. O Estado tornou-se centro de criação de gado para abastecer os Estados vizinhos e começou a ganhar importância a extração do sal – hoje, o Rio Grande do Norte responde por 95% de todo o sal extraído no país. O petróleo é outra fonte de recursos: é o maior produtor nacional de petróleo em terra e o segundo no mar. Os 410 quilômetros de praias garantem um lugar especial para o turismo na economia estadual.
O litoral oriental compõe o Polo Costa das Dunas - com belas praias, falésias, dunas e o maior cajueiro do mundo –, do qual faz parte a capital, Natal. O Polo Costa Branca, no oeste do Estado, é caracterizado pelo contras- te: de um lado, a caatinga; do outro, o mar, com dunas, falésias e quilômetros de praias praticamente desertas. A região é grande produtora de sal, petróleo e frutas; abriga sítios arqueológicos e até um vulcão extinto, o Pico do Cabugi, em Angicos. Mossoró é a segunda cidade mais importante. Além da rica história, é conhecida por suas águas termais, pelo artesanato reunido no mercado São João e pelas salinas. Caicó, Currais Novos e Açari compõem o chamado Polo do Seridó, dominado pela caatinga e com sítios arqueológicos importantes, serras majestosas e cavernas misteriosas. Em Caicó há vários açudes e formações rochosas naturais que desafiam a imaginação do homem. O turismo de aventura encontra seu espaço no Polo Serrano, cujo clima ameno e geografia formada por montanhas e grutas atraem os adeptos do ecoturismo. Outro polo atraente é Agreste/Trairi, com sua sucessão de serras, rochas e lajedos nos 13 municípios que compõem a região. Em Santa Cruz, a subida ao Monte Carmelo desvenda toda a beleza do sertão potiguar – em breve, o local vai abrigar um complexo voltado principalmente para o turismo religioso. A vaquejada e o Arraiá do Lampião são as grandes atrações de Tangará, que oferece ainda um belíssimo panorama no Açude do Trairi.

(Nordeste. 30/10/2010, Encarte no jornal O Estado de S. Paulo).
Com a substituição dos segmentos grifados pela expressão entre parênteses ao final da transcrição, o verbo que deverá ser colocado no plural está em:
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3099Q688796 | Português, Interpretação de Textos, Tradutor e Intérprete de Libras, UFERSA, Ufersa, 2019

Texto associado.
A MARCHA DA FOME
As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo 
Mário Vargas Llosa

Quando em 13 de outubro de 2018 saíram da cidade hondurenha de San Pedro Sula, eram umas poucas centenas. Três semanas depois, enquanto escrevo este artigo, são já quase oito mil. Somou-se a eles uma grande quantidade de salvadorenhos, guatemaltecos, nicaraguenses e sem dúvida também alguns mexicanos. Avançaram uns mil e tantos quilômetros, andando dia e noite, dormindo no caminho, comendo o que gente caridosa e tão miserável como eles mesmos lhes oferece ao passarem. Acabam de entrar em Oaxaca, e ainda lhes falta metade do percurso.
São homens e mulheres e crianças pobres, muito pobres, e fogem da pobreza, da falta de trabalho, da violência que antes era só dos maus patrões e da polícia, e agora é, sobretudo, a das maras, essas quadrilhas de foragidos que os obrigam a trabalhar para elas, carregando ou vendendo drogas, e, caso se neguem, matando-os a punhaladas e lhes infligindo atrozes torturas.
Aonde vão? Aos Estados Unidos, claro. Por quê? Porque é um país onde há trabalho, onde poderão economizar e mandar remessas a seus familiares que os salvem da fome e do desamparo centro-americano, porque lá há bons colégios e uma segurança e uma legalidade que em seus países não existe. Sabem que o presidente Trump disse que eles são uma verdadeira praga de meliantes, de estupradores, que trazem doenças, sujeira e violência, e que ele não permitirá essa invasão e mobilizará pelo menos 15.000 policiais, e que, se lhes atirarem pedras, estes dispararão para matar. Mas, não se importam: preferem morrer tentando entrar no paraíso à morte lenta e sem esperanças que os espera onde nasceram, ou seja, no inferno. (…)
O avanço dos milhões de miseráveis deste mundo sobre os países prósperos do Ocidente gerou uma paranoia sem precedentes na história,  tal ponto que tanto nos Estados Unidos como na Europa Ocidental ressuscitam fobias que se acreditavam extintas, como o racismo, a xenofobia, o nacionalismo, os populismos de direita e de esquerda e uma violência política crescente. Um processo que, se continuar assim, poderia destruir talvez a mais preciosa criação da cultura ocidental, a democracia, e restaurar aquela barbárie da que acreditávamos nos haver livrado, a que afundou a América Central e a boa parte da África neste horror de que tentam escapar tão dramaticamente seus naturais. (…)
O problema da imigração ilegal não tem solução imediata, e tudo o que se diga em contrário é falso, começando pelos muros que Trump queria levantar. Os imigrantes continuarão entrando pelo ar ou pelo subsolo enquanto os Estados Unidos forem esse país rico e com oportunidades, o ímã que os atrai. E o mesmo se pode dizer da Europa. A única solução possível é que os países dos quais os migrantes fogem fossem prósperos, algo que está hoje em dia ao alcance de qualquer nação, mas que os países africanos, centro-americanos e de boa parte do Terceiro Mundo rejeitaram por cegueira, corrupção e fanatismo político. (…)
As migrações maciças só se reduzirão quando a cultura democrática se estender pela África e demais países do Terceiro Mundo, e os  investimentos e o trabalho elevarem os níveis de vida de modo que nessas sociedades haja a sensação entre os pobres de que é possível sair da pobreza trabalhando. Isso agora está ao alcance de qualquer país, por mais necessitado que seja. Hong Kong o era há um século, e deixou de sê-lo em poucos anos ao se voltar para o mundo e criar um sistema aberto e livre, garantido por uma legalidade muito rigorosa.
Tanto que a China Popular respeitou esse sistema, embora reduzindo radicalmente sua liberdade política.
Disponível em: https://brasil.elpais.com. Acesso em 19 novembro 2018. (adaptado)
Parônimos são palavras parecidas na grafia ou na pronúncia, mas com significados diferentes, tais como emigrante e imigrante, iminente e eminente. Imigrante é o individuo que:
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3100Q693412 | Português, Interpretação de Textos, Técnico Judiciário, TJ CE, FGV, 2019

“Quando um homem quer matar um tigre, chama isso de esporte; quando é o tigre que quer matá-lo, chama de ferocidade. A distinção entre crime e justiça não é muito maior”. Esse pensamento de Bernard Shaw se estrutura a partir de uma:
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