Determinada empresa pública estadual, com vistas a realizar a
aquisição de bens necessários para o adequado
funcionamento de seus serviços de informática, divulgou, após
a devida fase de preparação, o respectivo instrumento
convocatório, no qual indicou certa marca, que é
comercializada por diversos fornecedores, por considerá-la a
única capaz de atender ao objeto do contrato, e adotou a
sequência de fases previstas na lei de regência.
No curso da licitação, a proposta apresentada pela sociedade
empresária Beta foi considerada a melhor, mas a sociedade
empresária Alfa considerou que houve um equívoco no
julgamento e apresentou recurso administrativo para
impugnar tal fato, antes da habilitação, que não foi aceito. Foi
dado prosseguimento ao certame, com a inabilitação da
sociedade Beta, de modo que a vencedora foi a sociedade
empresária Sigma, consoante resultado homologado.
Considerando o regime licitatório aplicável às empresas
estatais e as circunstâncias do caso concreto, assinale a
afirmativa correta.
✂️ a) Existe vício insanável no instrumento convocatório, pois é
vedada a indicação de marca, mesmo nas circunstâncias
apontadas. ✂️ b) A homologação foi equivocada, na medida em que a
empresa pública não observou a sequência das fases
previstas em lei ao efetuar o julgamento das propostas
antes da habilitação. ✂️ c) O recurso da sociedade Alfa foi apresentado em momento
oportuno e a ele deveria ter sido conferido efeito
suspensivo com a postergação da fase da habilitação. ✂️ d) A homologação do resultado implica a constituição de
direito relativo à celebração do contrato em favor da
sociedade empresária Sigma.