Questões de Concursos: Max Weber e a Ação Social

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1 Q946761 | Sociologia, Max Weber e a Ação Social, Vestibular Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2019

Em A ética protestante e o espírito do capitalismo, Max Weber (1864-1920) procurou demonstrar de que maneira uma específica ética religiosa deu ensejo ao surgimento do que ele chamou de um “espírito do capitalismo”, expressão que significa “uma ética de vida, um modo de ver e encarar a existência” (SELL, 2015). Tal “espírito” apontava o cultivo de uma vida disciplinada, “motivada pelo sentido do dever”, com honestidade e dedicação ao trabalho. Weber aponta como essa ética deu ao capitalismo uma racionalidade técnica, de cálculo e jurídica que o fez se desenvolver nesse sistema econômico burocrático das sociedades modernas. Seitas protestantes como o calvinismo indicavam uma vida ascética, ou seja, proba, de oração e de penitências, para a salvação. Tal conduta fez com que os seguidores dessas seitas seguissem uma vida moralmente correta e honesta, com esforço e cuidado ao trabalho, longe das luxúrias e prazeres mundanos. O resultado foi o desenvolvimento de um trabalho profissionalizado e a racionalidade na busca de riquezas.
SELL, Carlos Eduardo. Sociologia Clássica: Marx, Durkheim e Weber. 7ª ed. Petrópolis-RJ: Editora Vozes, 2015.
Partindo dessa compreensão de Max Weber sobre as origens do capitalismo, é correto afirmar que

2 Q946947 | Sociologia, Max Weber e a Ação Social, Primeiro Dia, UFUMG, UFU-MG, 2019

Para Weber (1991, p. 130), “é decisivo que o trabalho rotineiro esteja entregue, de maneira predominante e progressiva, ao elemento burocrático. Toda a história do desenvolvimento do Estado moderno, particularmente, identifica-se com a da moderna burocracia e a da empresa burocrática, da mesma forma que toda a evolução do grande capitalismo moderno se identifica com a burocratização crescente das empresas econômicas. As formas de dominação burocrática estão em ascensão em todas as partes.”
COHN, Gabriel (Org.) Weber: Sociologia. 5.ed. São Paulo: Ática, 1991.

A partir da teorização sobre a burocracia e sobre o Estado em Weber, assinale a alternativa correta.

3 Q936254 | Sociologia, Max Weber e a Ação Social, Edital 2020, ENEM, INEP, 2021

No protestantismo ascético, temos não apenas a clara noção da primazia da ética sobre o mundo, mas também a mitigação dos efeitos da dupla moral judaica (uma moral interna para os irmãos de crença e outra externa para os infiéis). O desafio aqui é o da ética, que quer deixar de ser um ideal eventual e ocasional (que exige dos virtuosos religiosos quase sempre uma “fuga do mundo”, como na prática monástica cristã medieval) para tornar-se efetivamente uma lei prática e cotidiana “dentro do mundo”.


SOUZA, J. A ética protestante e a ideologia do atraso brasileiro. Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 38, out. 1998.

Retomando o pensamento de Max Weber, o texto apresenta a tensão entre positividade éticoreligiosa e esferas mundanas de ação. Nessa perspectiva, a ética protestante é compreendida como

4 Q947103 | Sociologia, Max Weber e a Ação Social, Direito, UEG, UEG, 2018

Com relação à organização do espaço agrário brasileiro a partir da década de 1970, tem-se o seguinte:

5 Q944258 | Sociologia, Max Weber e a Ação Social, Filosofia e Sociologia, UECE, UECE CEV, 2022

De acordo com Max Weber, a dominação é a probabilidade de encontrar obediência a um determinado mandato e se funda em motivos de submissão por parte dos dominados. Em outros termos, quando se obedece a uma ordem ou a um mandato, se reconhece como certas as razões da dominação, e ela se torna, assim, legítima. Existem, para Weber, três tipos puros de dominação: a tradicional, a carismática e a racional-legal. A primeira tem nos costumes o princípio legítimo de dominação; a segunda embasa sua legitimidade em dotes e qualidades pessoais; a terceira carrega a marca da impessoalidade, das leis e do pensamento racional como princípios básicos. Exemplos desse último de dominação legítima são as exercidas pelo Estado de Direito e pelas empresas modernas.
Partindo do exposto, atente para o que se diz a seguir e assinale com V o que for verdadeiro e com F o que for falso.
( ) O tipo de dominação própria do Estado de Direito é denominada de Racional-Legal, uma vez que é exercida em virtude de regras e de estatutos. ( ) As formas de dominação estatal e empresarial estão baseadas na crença das qualidades pessoais extraordinárias de uma ou mais pessoas. ( ) A tipificação da dominação que possui caráter comunitário, sendo a sua legitimidade embasada nos costumes, é dita como tradicional. ( ) O princípio de legitimidade da dominação estatal é impessoal, e a obediência está em relação à regra estatuída, e não a uma personalidade.
A sequência correta, de cima para baixo, é

6 Q949450 | Sociologia, Max Weber e a Ação Social, Sociologia, UNICENTRO, UNICENTRO, 2018

A doutrina de Auguste Comte (1798-1857), que buscava leis universais para os fenômenos sociais, é denominada

7 Q938546 | Sociologia, Max Weber e a Ação Social, PPL, ENEM, INEP

O impulso para o ganho, a perseguição do lucro, do dinheiro, da maior quantidade possível de dinheiro não tem, em si mesma, nada que ver com o capitalismo. Tal impulso existe e sempre existiu. Pode-se dizer que tem sido comum a toda sorte e condição humanas em todos os tempos e em todos os países, sempre que se tenha apresentada a possibilidade objetiva para tanto. O capitalismo, porém, identifica-se com a busca do lucro, do lucro sempre renovado por meio da empresa permanente, capitalista e racional. Pois assim deve ser: numa ordem completamente capitalista da sociedade, uma empresa individual que não tirasse vantagem das oportunidades de obter lucros estaria condenada à extinção.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2001 (adaptado).

O capitalismo moderno, segundo Max Weber, apresenta como característica fundamental a

8 Q949995 | Sociologia, Max Weber e a Ação Social, Terceira Etapa, UNICENTRO, UNICENTRO, 2017

Na sociologia de Émile Durkheim, os fatos sociais são maneiras coletivas de agir, pensa e sentir que são exteriores ao indivíduo, são características dos fatos sociais, exceto:

9 Q950559 | Sociologia, Max Weber e a Ação Social, Primeiro Dia, UFUMG, UFU-MG, 2018

Os dois mais murmuravam que conversavam: havia pouco iniciara-se o namoro e ambos andavam tontos, era o amor. Amor com o que vem junto: ciúme.

– Está bem, acredito que sou a sua primeira namorada, fico feliz com isso. Mas me diga a verdade, só a verdade: você nunca beijou uma mulher antes de me beijar?

Ele foi simples:

– Sim, já beijei antes uma mulher.

– Quem era ela? perguntou com dor.

Ele tentou contar toscamente, não sabia como dizer.

O ônibus da excursão subia lentamente a serra. Ele, um dos garotos no meio da garotada em algazarra, deixava a brisa fresca bater-lhe no rosto e entrar-lhe pelos cabelos com dedos longos, finos e sem peso como os de uma mãe. Ficar às vezes quieto, sem quase pensar, e apenas sentir – era tão bom. A concentração no sentir era difícil no meio da balbúrdia dos companheiros. [...]

O ônibus parou, todos estavam com sede mas ele conseguiu ser o primeiro a chegar ao chafariz de pedra, antes de todos.

De olhos fechados entreabriu os lábios e colou-os ferozmente ao orifício de onde jorrava a água. O primeiro gole fresco desceu, escorrendo pelo peito até a barriga. [...]

Ele a havia beijado.

Sofreu um tremor que não se via por fora e que se iniciou bem dentro dele e tomou-lhe o corpo todo estourando pelo rosto em brasa viva.

Deu um passo para trás ou para frente, nem sabia mais o que fazia. Perturbado, atônito, percebeu que uma parte de seu corpo, sempre antes relaxada, estava agora com uma tensão agressiva, e isso nunca lhe tinha acontecido. [...]

Até que, vinda da profundeza de seu ser, jorrou de uma fonte oculta nele a verdade. Que logo o encheu de susto e logo também de um orgulho antes jamais sentido: ele…

Ele se tornara homem.

LISPECTOR, Clarice. O primeiro beijo. In: Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. p. 157.(Adaptado)

O amor juvenil é tema de O primeiro beijo, de Clarice Lispector. Além disso, esse conto pode ser interpretado como um rito de passagem e dele se entende que

10 Q678252 | Sociologia, Max Weber e a Ação Social, Segunda Etapa, UNIMONTES MG, UNIMONTES, 2019

Segundo o sociólogo alemão Max Weber, a casta é a forma natural pela qual se costumam socializar aquelas comunidades étnicas que creem no parentesco de sangue com os membros de comunidades. Povos que formam essas comunidades adquirem tradições ocupacionais específicas e cultivam uma crença em sua comunidade étnica, transformando uma estrutura de coexistências desconexas em um sistema social, com separações e subordinações. Os sistemas de castas assim baseados compartilham os seguintes significados, EXCETO:
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