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Questões de Concursos Morfologia Verbos

Resolva questões de Morfologia Verbos comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


31Q835202 | Português, Morfologia Verbos, Prefeitura de Palhoça SC Médico Clínico Geral, IESES, 2021

Considerando, ainda, o texto da questão anterior, analise a seguinte oração:
Um pai não se desfaria mais em carinhos, cautelas e pensamentos.
verbo empregado está conjugado em qual tempo e modo verbais?
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32Q836129 | Português, Morfologia Verbos, Prefeitura de Palhoça SC Bioquímico, IESES, 2021

Leia as assertivas e assinale a alternativa correta quanto às vozes verbais:
I. Na voz ativa o sujeito é agente. II. A voz passiva pode ser analítica, sintética ou reflexiva. III. Em “Aspirou-se a casa toda”, tem-se voz ativa. IV. Em “Nos encontraremos amanhã, no lugar de sempre”, tem-se voz reflexiva recíproca.
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33Q837922 | Português, Morfologia Verbos, Prefeitura de Palhoça SC Assistente Social, IESES, 2021

Considerando, ainda, o texto da questão anterior, analise a seguinte oração:

Um pai não se desfaria mais em carinhos, cautelas e pensamentos.

O verbo empregado está conjugado em qual tempo e modo verbais?

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34Q240292 | Português, Morfologia Verbos, Soldado da Polícia Militar, Polícia Militar BA, FCC

Texto associado.

       Desde o desenvolvimento da linguagem, há 5.000 anos, a espécie humana passou a ter seu caminho evolutivo dire­cionado pela cultura, cujos impulsos foram superando a limitação da biologia e os açoites da natureza. Foi pela capacidade de pensar e de se comunicar que a humanidade obteve os meios para escapar da fome e da morte prematura.
       O atual empuxo tecnológico se acelerou de tal forma que alguns felizardos com acesso a todos os recursos disponíveis na vanguarda dos avanços médicos, biológicos, tecnológicos e metabólicos podem realisticamente pensar em viver em boa saúde mental e física bem mais do que 100 anos. O prolon­gamento da vida saudável, em razão de uma velhice sem doen­ ças, já foi só um exercício de visionários. Hoje é um campo de pesquisa dos mais sérios e respeitados.
       Robert Fogel, o principal formulador do conceito da evolução tecnofísica, e outros estudiosos estão projetando os limites dessa fabulosa caminhada cultural na qualidade de vida dos seres humanos. Quando se dedicam a essa tarefa, os estu­diosos esbarram, em primeiro lugar, nas desigualdades de ren­da e de acesso às inovações. Fazem parte das conjecturas dos estudiosos a questão ambiental e a necessidade urgente de obtenção e popularização de novas formas de energia menos agressivas ao planeta.


                     (Adaptado de Revista Veja, 25 de abril de 2012 p 141)

... que a humanidade obteve os meios ...

Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma verbal resultante será:

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35Q858704 | Português, Morfologia Verbos, Professor de Artes, Prefeitura de Louveira SP, Avança SP, 2020

O território da África do Sul era vasto e disputado. Abrangia 1,6 mil quilômetros entre o Oceano Atlântico e o Oceano Índico. Estendia-se por cerca de 960 quilômetros desde a ponta sul, no Cabo das Agulhas, até o ponto mais próximo da fronteira norte e do Deserto de Kalahari, além de cobrir centenas de quilômetros mais a nordeste até a fronteira com o Zimbábue. Havia diferentes climas no país, tanto amenos quanto severos. O território também comportava montanhas íngremes e a Grande Escarpada, extensões de valões e planícies, uma rica faixa coberta de cana-de açúcar em Natal, vinhedos e pomares nas terras sombreadas da Montanha Table, além dos ricos minérios, incluindo as maiores minas de ouro do mundo em Johanesburgo, a cidade interiorana situada no planalto. A África do Sul assemelhava-se ao Quênia na mistura de europeus e africanos - brancos abastados e negros pobres - e no notável grupo de cidadãos asiáticos bem-sucedidos. Sua história colonial era mais longa, uma vez que o país resultava da afluência de colonizadores brancos, já antiga, originalmente da Holanda. Esses colonizadores viveram por tanto tempo na África do Sul que a mistura de idiomas deu origem a uma nova língua, chamada de “africâner”. Mais tarde, correntes de colonizadores chegaram da França, em pequenos grupos, e da Grã-Bretanha, em grande número, além de judeus, que se tornaram poderosos em Johanesburgo na época em que a cidade administrou uma das mais movimentadas bolsas de valores do mundo. Durante os últimos duzentos anos, nenhum outro país em todo o continente recebeu mais imigrantes europeus do que a África do Sul. (BLAINEY, Geoffrey. Uma Breve História do Século XX, 2 ed. São Paulo: Fundamento, 2011, p. 188)
Na oração “O território também comportava montanhas íngremes”, o verbo “comportar” está conjugado no:
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36Q147898 | Português, Morfologia Verbos, Analista Judiciário Oficial de Justiça Avaliador, TRT 3a Região, FCC

Considere o trecho abaixo, extraído da Nova gramática do português contemporâneo, de Celso Cunha e Luís F. Lindley Cintra. ...o gerúndio apresenta duas formas: uma simples [...], outra composta [...]. A forma composta é de caráter perfeito e indica uma ação concluída anteriormente à que exprime o verbo da oração principal [...]. O que está exposto acima justifica o emprego do gerúndio na frase:

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37Q149300 | Português, Morfologia Verbos, Analista Judiciário Tecnologia da Informação, TRT 15a Região, FCC

Texto associado.

Filmes sobre tribunais

Não são poucos os filmes, ou mesmo séries de TV, em
que a personagem principal é uma instituição: um julgamento no
tribunal, com júri popular. É verdade que em muitos desses
filmes há as preliminares das peripécias violentas, da ação
policial, da detenção e do interrogatório de suspeitos, mas o
clímax fica reservado para os ritos de acusação e defesa, tudo
culminando no anúncio da sentença. Que tipo de atração
exercem sobre nós essas tramas dramáticas?

Talvez jamais saibamos qual foi a primeira vez que um
grupo de pessoas reuniu-se para deliberar sobre a punição de
alguém que contrariou alguma norma de convívio; não terá sido
muito depois do tempo das cavernas. O fato mesmo de as
pessoas envolvidas deliberarem em forma ritual deve-se à
crença na apuração de uma verdade e à adoção de paradigmas
de justiça, para absolver ou condenar alguém. A busca e a
consolidação da indiscutibilidade dos fatos, bem como a
consequenteaplicação da justiça, não são questões de
somenos: implicam a aceitação de leis claramente
estabelecidas, o rigor no cumprimento dos trâmites processuais,
o equilíbrio na decisão. Ao fim e ao cabo, trata-se de
estabelecer a culpa ou inocência ? valores com os quais nos
debatemos com frequência, quando interrogamos a moralidade
dos nossos atos.

É possível que esteja aí a razão do nosso interesse por
esses filmes ou séries: a arguição do valor e do nível de
gravidade de um ato, sobretudo quando este representa uma
afronta social, repercute em nossa intimidade. Assistindo a um
desses filmes, somos o réu, o promotor, o advogado de defesa,
o juiz, os jurados; dramatizamos, dentro de nós, todos esses
papéis, cabendo-nos encontrar em um deles o ponto de identificação.
Normalmente, o diretor e o roteirista do filme já
decidiram tudo, e buscam deixar bem fixado seu próprio ponto
de vista. O que não impede, é claro, que possamos acionar, por
nossa vez, umjulgamento crítico, tanto para estabelecer um
juízo pessoal sobre o caso representado em forma de ficção
como para julgar a qualidade mesma do filme. Destas últimas
instâncias de julgamento não podemos abrir mão.
(Evaristo Munhoz, inédito)

Transpondo-se para a voz passiva a construção dramatizamos, dentro de nós, todos esses papéis, a forma verbal resultante será:

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39Q262970 | Português, Morfologia Verbos, Técnico Ministerial, MPE PB, FCC

Texto associado.

 

Atenção: Considere o texto abaixo para responder às

questões de números 1 a 5.

"O ar da cidade liberta", diz um provérbio alemão do fim da

Idade Média. Depois, no início do século 20, pensadores como

Georg Simmel e Walter Benjamin mostraram como a grande

cidade, lugar da massa, é, paradoxalmente, o lugar da

individualidade. Pois, no contexto de comunidades pequenas, a

liberdade individual está sempre tolhida pelo olhar e julgamento do

vizinho. Já na cidade, ao contrário, o sujeito é anônimo na multidão,

por isso está livre para ser ele mesmo, isto é, ser outro, aquilo que

não se esperaria dele.

Toda a graça da cidade, assim, repousa no fato de que ela

existe para dar espaço à individualidade, não ao individualismo.

Lugar da coletividade, ela se funda sobre as noções de comum e

de público. Na cidade, vivemos com uma multidão que não

escolhemos. A boa convivência com esses outros depende da

aceitação da diferença como algo estruturante. Aqui está o ponto

crucial. A aceitação radical da diferença supõe a empatia, mas não

a simpatia nem a recusa. É o que Richard Sennett, em "Juntos",

define como conversa dialógica. Uma conversa que não supõe

concordância total, mas uma gestão orquestrada de conflitos.

Daí que o atributo essencial de um espaço público vivo seja

o conflito, não a falsa harmonia. Igualmente, o temor da violência

urbana, pretensamente protegido atrás de muros e cercas elétricas,

aparentemente não enxerga o quanto acaba sendo, ele mesmo,

produtor de violência, pois a cidade não pode ser segura apenas

para alguns. Sua lição histórica é a de que a defesa do interesse

individual não deve ser antagônica a uma visão solidária da

coletividade.

(Adaptado de: WISNIK, Guilherme. Disponível em: http://www1.

folha.uol.com.br/ilustrada/)

 

O elemento que justifica a flexão do verbo em destaque está sublinhado em:

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40Q838032 | Português, Morfologia Verbos, FSPSS Médico Clínico Geral 40h, FSPSS, 2021

A oração “Hoje em dia morro de medo da conta de luz” foi construída em que voz verbal?
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41Q856240 | Português, Morfologia Verbos, Contador, FURB, 2020

A questão se refere ao texto a seguir:

O secretário da Educação, Natalino Uggioni, destaca que a participação na consulta pública é muito importante, já que as contribuições serão levadas em consideração na elaboração do documento final. “Essa é mais uma forma participativa e construtiva que estamos apresentando à sociedade, para que de forma democrática todos possam nos ajudar a bem construir um currículo para o Ensino Médio de Santa Catarina, que faça sentido na vida dos jovens catarinenses”.
Essa é a primeira etapa para a definição do Currículo para o Ensino Médio em conformidade com a BNCC. As alterações sugeridas no formulário serão avaliadas para aprimorar o currículo. Além disso, para consolidar o documento final, haverá três seminários com 250 professores da rede de ensino catarinense. O prazo para conclusão de ________ processo de elaboração e aprovação do Currículo do Território Catarinense para o Ensino Médio está previsto para julho _______ ano.
A BNCC em Santa Catarina vem, desde 2015, sendo amplamente difundida com a criação da Comissão Executiva Estadual da BNCC e, posteriormente, o Comitê Executivo em regime de colaboração com Secretaria de Estado de Educação (SED), União dos Dirigentes Municipais de Santa Catarina (UNDIME/SC), Federação Catarinense de Municípios (FECAM), Conselho Estadual de Educação (CEE) e União Nacional de Conselhos Municipais de Educação (UNCME).
Em 2019, foi aprovado o Currículo Base da Educação Infantil e Ensino Fundamental do Território Catarinense. Neste ano, dando continuidade ao processo, será finalizado e aprovado o Currículo Base do Território Catarinense para o Ensino Médio.

Disponível em: https://www.sc.gov.br/noticias/temas/educacao-noticias/ aberta-consulta-publica-para-elaboracao-do-curriculo-do-territorio-catarinense-para-o-ensino-medio.
Acesso em: 28/jan/2020. [adaptado]
Analise as orações a seguir:
I- Em 2019, foi aprovado o Currículo Base da Educação Infantil e Ensino Fundamental do Território Catarinense.
II- Essa é a primeira etapa para a definição do Currículo para o Ensino Médio em conformidade com a BNCC.
É correto o que se afirma em:
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42Q850423 | Português, Morfologia Verbos, Técnico em Enfermagem, CPCON, 2020

Leia com atenção o texto abaixo para responder à questão.

A falência da globalização (João Fernandes Teixeira).

        A indústria 4.0 está chegando, um fato celebrado pelos entusiastas das novas tecnologias. Grandes mudanças estão previstas, sobretudo pelo emprego de inteligência artificial na produção industrial que levará, também, a uma grande reconfiguração tecnológica do trabalho. Mas, deixando de lado o discurso entusiasmado, o que está realmente acontecendo?

        Com a indústria 4.0 haverá uma grande racionalização e otimização da produção para que os desperdícios de material e de mão de obra se tornem mínimos. A produção e o consumo precisam ser rigorosamente ajustados e, para isso, contamos agora técnicas de Big Data. Estamos em outros tempos, nos quais temos a percepção da escassez de recursos naturais e da necessidade premente de reciclar tudo o que for possível. Se quisermos que a economia continue funcionando, não podemos mais esbanjar. A economia se desenvolve na contramão da natureza.

         A lição que estamos aprendendo é que gerar energia limpa e conter as emissões de dióxido de carbono não são apenas obrigações ecológicas e morais em relação ao nosso planeta, mas um imperativo econômico, que exige que a indústria se coloque em novo patamar de produtividade para sobreviver. A indústria 4.0 não levará à expansão da economia, mas apenas evitará que ela encolha. Não podemos mais manter os mesmos padrões de consumo, que estão danificando de forma irreversível o nosso planeta.

        Esses danos não se restringem apenas ao aquecimento global, que passou a ser chamado de mudança climática. [...] 

      Desde que se estabeleceu uma correlação entre o aumento das temperaturas médias no planeta e a industrialização, iniciada no século XVIII, o aquecimento global passou a ser o vilão da história da humanidade. Diminuir o uso de combustíveis passou a ser a grande bandeira dos ecologistas.[...]

     Contudo, o aquecimento global não é o único desafio. Mesmo que sua origem possa ser contestada, desvinculando-a da queima de combustíveis fósseis, nossa indústria agride o planeta de forma irreparável. 

         Como não podemos reverter a economia do petróleo no curto prazo, a única solução está sendo desacelerar a economia. Essa desaceleração, na contramão do aumento da produção planetária, está tendo custos sociais dolorosos. Combinada com a automação, grande projeto da indústria 4.0, ela gera um desemprego crescente, para o qual não se vislumbra uma solução nas próximas décadas.

         Mas há algo ainda mais importante que está surgindo dessa desaceleração: a percepção de que a globalização se tornou um projeto inviável. Não será mais possível estender os padrões de produção e consumo para todos os países do planeta, pois isso aceleraria sua destruição de forma drástica. O globalismo ocidental está refluindo e, como consequência, voltam a surgir os nacionalismos exacerbados.

[...] Fonte: (Revista Filosofia - Ano III, no 150 - www.portalespaçodosaber.com.br). 

As locuções verbais em destaque nas sentenças abaixo elencadas exibem diferentes verbos auxiliares, que ajudam na compreensão do modo como os estados, processos ou ações se desenvolvem no tempo. Considerando o tipo de verbo auxiliar presente nessas construções, estabeleça a associação com o sentido que ele denota com mais precisão.

1. Se quisermos que a economia continue funcionando, não podemos mais esbanjar.

2. Esses danos não se restringem apenas ao aquecimento global, que passou a ser chamado de mudança climática.

3. Como não podemos reverter a economia do petróleo no curto prazo, a única solução está sendo desacelerar a economia.

4. O globalismo ocidental está refluindo e, como consequência, voltam a surgir os nacionalismos exacerbados.

( ) Mudança de ação.

( ) Permanência de ação.

( ) Repetição de ação.

( ) Desenvolvimento gradual da ação.

A sequência CORRETA de associação é:

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43Q835107 | Português, Morfologia Verbos, MSGás Técnico Tecnologia da Informação, IESES, 2021

Para responder à questão, leia o seguinte trecho:

Uma das nossas maiores falhas e causas da infelicidade que sentimos provém de considerarmos difícil perceber o que sempre está ao nosso redor. Sofremos _____ não vemos o valor do que está diante de nós e suspiramos, muitas vezes injustamente, pelas atrações imaginárias de outro lugar. Em parte, esse problema é causado pela nossa presteza em nos acostumarmos às coisas: somos especialistas na arte de se habituar. A arte é um recurso que permite retornarmos a uma concepção mais precisa do que é valioso ao operar contra o hábito e nos convidar a redimensionar o que amamos ou admiramos.
(Alain de Botton e John Armstrong. “Arte como terapia”. Adaptado. 2014, p.59). 
Considerando a classe gramatical dos verbos, leia as assertivas: I. O verbo “habituar” está no infinitivo, em sua 1ª conjugação. II. O verbo “admiramos” está conjugado na 1ª pessoa do singular. III. O verbo “sentimos” está conjugado no modo subjuntivo. Está(ão) correta(s):
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44Q835393 | Português, Morfologia Verbos, Prefeitura de Palhoça SC Engenheiro Sanitarista, IESES, 2021

Leia as assertivas e assinale a alternativa correta quanto às vozes verbais:
I. Na voz ativa o sujeito é agente. II. A voz passiva pode ser analítica, sintética ou reflexiva. III. Em “Aspirou-se a casa toda”, tem-se voz ativa. IV. Em “Nos encontraremos amanhã, no lugar de sempre”, tem-se voz reflexiva recíproca.
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45Q832127 | Português, Morfologia Verbos, Prefeitura de Ermo SC Provas Contador Assistente Social, PS Concursos, 2021

Analise o texto abaixo para responder a questão:

Devolva-Me

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim será melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Deixe-me sozinho
Porque assim
Eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo rapaz

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim vai ser melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Devolva-me!
Devolva-me!
                                            Renato Barros e Lilian Knapp
Para conseguir o efeito linguístico esperado, aproximando-se razoavelmente da estrutura de uma carta, os autores usaram preferencialmente verbos flexionados em:
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46Q183331 | Português, Morfologia Verbos, Engenheiro Civil, TRF 3a, FCC

Menino do mato 

Eu queria usar palavras de ave para escrever. Onde a gente morava era um lugar imensamente e sem [nomeação.

Ali a gente brincava de brincar com palavras tipo assim: Hoje eu vi uma formiga ajoelhada na pedra! A Mãe que ouvira a brincadeira falou: Já vem você com suas visões! Porque formigas nem têm joelhos ajoelháveis e nem há pedras de sacristias por aqui. Isso é traquinagem da sua imaginação. O menino tinha no olhar um silêncio de chão e na sua voz uma candura de Fontes. O Pai achava que a gente queria desver o mundo para encontrar nas palavras novas coisas de ver assim: eu via a manhã pousada sobre as margens do rio do mesmo modo que uma garça aberta na solidão de uma pedra. Eram novidades que os meninos criavam com as suas palavras. Assim Bernardo emendou nova criação: Eu hoje vi um sapo com olhar de árvore. Então era preciso desver o mundo para sair daquele lugar imensamente e sem lado. A gente queria encontrar imagens de aves abençoadas pela inocência. O que a gente aprendia naquele lugar era só ignorâncias para a gente bem entender a voz das águas e dos caracóis. A gente gostava das palavras quando elas perturbavam o sentido normal das ideias. Porque a gente também sabia que só os absurdos enriquecem a poesia.  
(BARROS, Manoel de, Menino do Mato, em Poesia Completa,São Paulo, Leya, 2013, p. 417-8.)

A frase que admite transposição para a voz passiva está em:
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47Q848690 | Português, Morfologia Verbos, Assistente Social, CONTEMAX, 2020

Cultura clonada e mestiçagem

    Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

     Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

      O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

        Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

     O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

     Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.

         Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.

PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O

Correio da Unesco, jun., 2000

Todas as formas verbais destacadas nas opções abaixo estão flexionadas em tempos ou modos que são empregados discursivamente quando se quer expressar dúvida, desejo ou possibilidade; a EXCEÇÃO está apontada na alternativa:
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48Q858276 | Português, Morfologia Verbos, Médico, FAUEL, 2020

O trecho a seguir foi extraído do romance O Triste Fim de Policarpo Quaresma, escrito por Lima Barreto. Leia-o atentamente para responder à próxima questão.


“Policarpo era patriota. Desde moço, aí pelos vinte anos, o amor da pátria tomou-o todo inteiro. Não fora o amor comum, palrador e vazio; fora um sentimento sério, grave e absorvente. Nada de ambições políticas ou administrativas; o que Quaresma pensou, ou melhor: o que o patriotismo o fez pensar foi num conhecimento inteiro do Brasil, levando-o a meditações sobre os seus recursos, para depois então apontar os remédios, as medidas progressivas, com pleno conhecimento de causa. Errava quem quisesse encontrar nele qualquer regionalismo: Quaresma era antes de tudo brasileiro. Não tinha predileção por esta ou aquela parte de seu país, tanto assim que aquilo que o fazia vibrar de paixão não eram só os pampas do Sul com o seu gado, não era o café de São Paulo, não eram o ouro e os diamantes de Minas, não era a beleza da Guanabara, não era a altura da Paulo Afonso, não era o estro de Gonçalves Dias ou o ímpeto de Andrade Neves - era tudo isso junto, fundido, reunido, sob a bandeira estrelada do Cruzeiro”. (Trecho com adaptações).
Na primeira oração do texto - “Policarpo era patriota” -, pode-se afirmar a respeito do verbo “era” que está conjugado no:
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49Q857107 | Português, Morfologia Verbos, Câmara de Vinhedo PR Agente Administrativo, Avança SP, 2020

Na oração “os habitantes dos vilarejos preparavam a terra” (...), o verbo “preparar” está conjugado no seguinte tempo/modo verbal:
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50Q857374 | Português, Morfologia Verbos, Psicólogo, FURB SC, FURB, 2020

Texto associado.

O texto abaixo se refere à questão a seguir:

Pela primeira vez em 56 anos de história, a Universidade Regional de Blumenau (FURB) realizou uma cerimônia virtual de colação de grau. A formatura da 40ª turma de Medicina foi antecipada com base em Decreto Federal e assim os novos médicos já estão habilitados para fortalecer as equipes profissionais de saúde, em meio à pandemia do coronavírus.

A sessão solene presidida pela reitora Marcia Sardá Espindola começou às 14 horas e contou com mais de 400 pessoas entre formandos, professores, familiares e servidores da FURB, acompanhando ao vivo a formatura on-line inédita, que durou cerca de uma hora, sem contar milhares de seguidores dos formandos que seguiam a transmissão em seus perfis pessoais. Um alcance recorde de plateia em formatura na Universidade. [...]

A cerimônia virtual aberta aos convidados dos formandos foi realizada por meio de plataforma virtual da própria FURB e teve os momentos de emoção e brilho que uma formatura merece, graças ao trabalho conjunto entre Coordenadoria de Comunicação e Marketing (CCM), Divisão de Tecnologia da Informação (DTI) e FURB TV. [...]

Disponível em http://www.furb.br/web/1704/noticias/classificacao/5/ eventos/formatura-virtual-de-medicina-entra-para-a-historia-da-furb/8239 Acesso em: 20/maio/2020.[adaptado]

A respeito do texto da notícia acima, pode-se afirmar, corretamente, que:

I- O verbo “IR” está conjugado na terceira pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo: “foi”.
II- São exemplos de verbos irregulares utilizados na notícia: “ESTAR”, “SER”, “TER”.
III- “Aberta”, um exemplo de verbo abundante, é o particípio passado regular do verbo “ABRIR”.

É correto o que se afirma em:
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