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41Q55442 | Português, Pontuação

O texto a seguir trata de um acontecimento recente na história universal e literária.

Fragmento do poema Odisseia

Durante escavação no entorno do templo arruinado de Zeus, na Antiga Olímpia, berço dos Jogos Olímpicos (que, por sua vez, está localizado na península do Peloponeso), arqueólogos gregos se depararam com uma placa de argila entalhada, com 13 versos do canto 14 da Odisseia, no qual o herói Ulisses se dirige a Eumeu, seu amigo de toda a vida.
Desde então, a maior parte dos especialistas passaram a defender o achado e chamam-lhe de inusitado por ser o fragmento mais antigo do poema épico composto por Homero no final do século 8º a.C., repassado oralmente por vários séculos, antes que a placa fosse escrita.
Embora a data do achado ainda não tenha sido confirmada, estimativas preliminares apontam para a era romana, provavelmente antes do século 3º d.C. Apesar desse detalhe, em um comunicado, o Ministério de Cultura da Grécia – e sem esconder o entusiasmo – já confirmou que o objeto é "um grande documento arqueológico, epigráfico, literário e histórico".

REVISTA LEITURAS DA HISTÓRIA. Empresa Brasil de Revistas Ltda. Ano 9. Edição 118, setembro/2018, p. 16. Adaptado.

Avalie as afirmações sobre os aspectos gramaticais analisados no poema.

I. No último parágrafo, o travessão duplo desempenha função análoga à dos parênteses.
II. Na última frase do texto, a palavra "epigráfico" diz respeito a palimpsestos, pergaminhos ou papiros, documentos feitos para neles se escrever.
III. Na oração "Desde então, a maior parte dos especialistas passaram a defender o achado...", a concordância é aceita, sem se ferir a norma culta.
IV. Na frase "... arqueólogos gregos se depararam com uma placa de argila entalhada...", identifica-se um caso de próclise facultativa ou optativa.
V. No segundo parágrafo, considerando-se as regências do verbo chamar prescritas para o português, estaria correta a seguinte reescrita da oração: "... passaram a defender o achado e chamam de inusitado por ser o fragmento mais antigo do poema épico composto por Homero...".

Está correto apenas o que se afirma em 
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42Q55409 | Português, Pontuação

Natal na barca

Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca. Só sei que em redor tudo era silêncio e treva. E que me sentia bem naquela solidão. Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu.
O velho, um bêbado esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertando nos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.
Pensei em falar-lhe assim que entrei na barca. Mas já devíamos estar quase no fim da viagem e até aquele instante não me ocorrera dizer-lhe qualquer palavra. Nem combinava mesmo com uma barca tão despojada, tão sem artifícios, a ociosidade de um diálogo. Estávamos sós. E o melhor ainda era não fazer nada, não dizer nada, apenas olhar o sulco negro que a embarcação ia fazendo no rio.
Debrucei-me na grade de madeira carcomida. Acendi um cigarro. Ali estávamos os quatro, silenciosos como mortos num antigo barco de mortos deslizando na escuridão. Contudo, estávamos vivos. E era Natal.
A caixa de fósforos escapou-me das mãos e quase resvalou para o rio. Agachei-me para apanhá-la. Sentindo então alguns respingos no rosto, inclinei-me mais até mergulhar as pontas dos dedos na água.
— Tão gelada — estranhei, enxugando a mão.
— Mas de manhã é quente.
Voltei-me para a mulher que embalava a criança e me observava com um meio sorriso. Sentei-me no banco ao seu lado. Tinha belos olhos claros, extraordinariamente brilhantes. Reparei em que suas roupas (pobres roupas puídas) tinham muito caráter, revestidas de uma certa dignidade.
— De manhã esse rio é quente — insistiu ela, me encarando.
— Quente?
— Quente e verde, tão verde que a primeira vez que lavei nele uma peça de roupa pensei que a roupa fosse sair esverdeada. É a primeira vez que vem por estas bandas?
Desviei o olhar para o chão de largas tábuas gastas. E respondi com uma outra pergunta:
— Mas a senhora mora aqui por perto?
— Em Lucena. Já tomei esta barca não sei quantas vezes, mas não esperava que justamente hoje…
A criança agitou-se, choramingando. A mulher apertou-a mais contra o peito. Cobriu-lhe a cabeça com o xale e pôs-se a niná-la com um brando movimento de cadeira de balanço. Suas mãos destacavam-se exaltadas sobre o xale preto, mas o rosto era tranquilo.
— Seu filho?
— É. Está doente, vou ao especialista, o farmacêutico de Lucena achou que eu devia ver um médico hoje mesmo. Ainda ontem ele estava bem, mas piorou de repente. Uma febre, só febre…
— Levantou a cabeça com energia. O queixo agudo era altivo, mas o olhar tinha a expressão doce. — Só sei que Deus não vai me abandonar.
— É o caçula?
— É o único. O meu primeiro morreu o ano passado. Subiu no muro, estava brincando de mágico quando de repente avisou, vou voar! E atirou-se. A queda não foi grande, o muro não era alto, mas caiu de tal jeito… Tinha pouco mais de quatro anos.
Atirei o cigarro na direção do rio, mas o toco bateu na grade e voltou, rolando aceso pelo chão. Alcancei-o com a ponta do sapato e fiquei a esfregá-lo devagar. Era preciso desviar o assunto para aquele filho que estava ali, doente, embora. Mas vivo.
— E esse? Que idade tem?
— Vai completar um ano. — E, noutro tom, inclinando a cabeça para o ombro: — Era um menino tão alegre. Tinha verdadeira mania com mágicas. Claro que não saía nada, mas era muito engraçado… Só a última mágica que fez foi perfeita, vou voar! disse abrindo os braços. E voou.
Levantei-me. Eu queria ficar só naquela noite, sem lembranças, sem piedade. Mas os laços (os tais laços humanos) já ameaçavam me envolver. Conseguira evitá-los até aquele instante. Mas agora não tinha forças para rompê-los.
— Seu marido está à sua espera?
— Meu marido me abandonou.
Sentei-me e tive vontade de rir. Era incrível. Fora uma loucura fazer a primeira pergunta, mas agora não podia mais parar.
— Há muito tempo? Que seu marido…
— Faz uns seis meses. Imagine que nós vivíamos tão bem, mas tão bem. Quando ele encontrou por acaso essa antiga namorada, falou comigo sobre ela, fez até uma brincadeira, a Ducha enfeiou, de nós dois fui eu que acabei ficando mais bonito... E não falou mais no assunto. Uma manhã ele se levantou como todas as manhãs, tomou café, leu o jornal, brincou com o menino e foi trabalhar. Antes de sair ainda me acenou, eu estava na cozinha lavando a louça e ele me acenou através da tela de arame da porta, me lembro até que eu quis abrir a porta, não gosto de ver ninguém falar comigo com aquela tela no meio… Mas eu estava com a mão molhada. Recebi a carta de tardinha, ele mandou uma carta. Fui morar com minha mãe numa casa que alugamos perto da minha escolinha. Sou professora.
Fixei-me nas nuvens tumultuadas que corriam na mesma direção do rio. Incrível. Ia contando as sucessivas desgraças com tamanha calma, num tom de quem relata fatos sem ter realmente participado deles. Como se não bastasse a pobreza que espiava pelos remendos da sua roupa, perdera o filhinho, o marido e ainda via pairar uma sombra sobre o segundo filho que ninava nos braços. E ali estava sem a menor revolta, confiante. Intocável. Apatia? Não, não podiam ser de uma apática aqueles olhos vivíssimos, aquelas mãos enérgicas. Inconsciência? Uma obscura irritação me fez andar.
[...]

TELLES, Lygia Fagundes. Antes do baile verde. 7 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1982, p. 74-76. Fragmento. 

“[...] Já tomei esta barca não sei quantas vezes, mas não esperava que justamente hoje…”

Nesse trecho, as reticências indicam
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43Q55441 | Português, Pontuação

O valor da mentira

Durante o conclave de 1522, que terminaria por ungir Adriano VI em papa, as estátuas no entorno da Piazza Navona, no centro de Roma, passaram a amanhecer com pequenos pedaços de papel pregados. Eram textos de autoria do escritor e poeta Pietro Aretino (1492-1556), já então uma das mais conhecidas “penas de aluguel” da Itália. Com seu estilo satírico e mordaz, inteligente e ferino, Aretino dedicava-se a atacar um por um dos cardeais que poderiam vir a ser o novo pontífice. Os ataques eram financiados pelo cardeal Giulio de Medici, que acabou se tornando o papa Clemente VII um ano depois, com a morte de Adriano VI. A partir daí, o gênero dos “panfletos difamatórios” ficou conhecido como “pasquim”. Aretino transformou a difamação em negócio e fez fortuna com os jornalecos.
Em 2016, as mentiras veiculadas com o objetivo de beneficiar um indivíduo ou um grupo – ou simplesmente franquear ao seu disseminador o prazer de manipular multidões – ganharam o nome de fake news. Aquele foi o ano em que o mundo se surpreendeu com a vitória do Brexit no Reino Unido e também o ano em que, nos Estados Unidos, as redes sociais foram infestadas por textos que diziam que a então candidata democrata, Hillary Clinton, havia enviado armas para o Estado Islâmico, ou que o papa Francisco declarara apoio ao rival dela, o hoje presidente Donald Trump.
Nas fake news não cabem relativismos nem discussões filosóficas sobre o conceito de “verdade” – trata-se, pura e simplesmente, de informações deliberadamente enganosas. São lorotas destinadas a ludibriar os incautos, ou os nem tão incautos assim, ávidos por pendurar seus argumentos em fatos que não podem ser comprovados. O suposto desconhecimento de uns, aliado ao oportunismo de outros, ampliou o significado da expressão de forma a adequá-lo a demandas de ocasião. Em prática recém-inaugurada, a expressão fake news passou a ser usada por poderosos para classificar tudo o que a imprensa profissional publica a respeito deles e que lhes desagrada – apesar de ser invariavelmente verdadeiro. Ajuda no sucesso dessa estratégia maliciosa a popularidade dos novos meios de comunicação nascidos com a internet.

(Anna Carolina Rodrigues, Veja, 26.10.2018. Adaptado)

É correto afirmar que, nas três passagens em que há emprego de travessão (2º e 3º parágrafos), esse sinal de pontuação introduz
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44Q157554 | Português, Pontuação, Assessor Técnico Contabilidade, DETRAN RN, FGV

Texto associado.

Convivas de boa memória

Há dessas reminiscências que não descansam antes que a pena ou a língua as publique. Um antigo dizia arrenegar
de conviva que tem boa memória. A vida é cheia de tais convivas, e eu sou acaso um deles, conquanto a prova de ter a
memória fraca seja exatamente não me acudir agora o nome de tal antigo; mas era um antigo, e basta.
Não, não, a minha memória não é boa. Ao contrário, é comparável a alguém que tivesse vivido por hospedarias, sem
guardar delas nem caras nem nomes, e somente raras circunstâncias. A quem passe a vida na mesma casa de família,
com os seus eternos móveis e costumes, pessoas e afeições, é que se lhe grava tudo pela continuidade e repetição.
Como eu invejo os que não esqueceram a cor das primeiras calças que vestiram! Eu não atino com a das que enfiei
ontem. Juro só que não eram amarelas porque execro essa cor; mas isso mesmo pode ser olvido e confusão.
E antes seja olvido que confusão; explico-me. Nada seemenda bem nos livros confusos, mas tudo se pode meter
nos livros omissos. Eu, quando leio algum desta outra casta, não me aflijo nunca. O que faço, em chegando ao fim, é
cerrar os olhos e evocar todas as coisas que não achei nele. Quantas ideias finas me acodem então! Que de reflexões
profundas! Os rios, as montanhas, as igrejas que não vi nas folhas lidas, todos me aparecem agora com as suas águas,
as suas árvores, os seus altares, e os generais sacam das espadas que tinham ficado na bainha, e os clarins soltam as
notas que dormiam no metal, e tudo marcha com uma alma imprevista.
É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também
preencher as minhas.

(Assis, de Machado. Dom Casmurro Editora Scipione 1994 pág. 65)

No trecho: É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. a utilização da vírgula se justifica por:

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45Q693183 | Português, Pontuação, Redator, Câmara Municipal de Fortaleza CE, FCC, 2019

Sobre a presença daquele que é possivelmente seu mais famoso e lido livro, Pedagogia do oprimido, Paulo Freire critica aquilo que chama de
uma visão “bancária” da educação, em que os educadores mantêm com os alunos uma relação que detém informações que são
“depositadas” numa sala de aula, que está ali para memorizar, e não aprender. “Em lugar de comunicar-se, o educador faz ‘comunicados’ e
depósitos que os educandos, meras incidências, recebem pacientemente, memorizam e repetem. Eis aí a concepção ‘bancária’ da educação,
em que a única margem de ação que se oferece aos educandos é a de receberem os depósitos, guardá-los e arquivá-los.”
(ALMEIDA, Carol. Disponível em: Suplemento Pernambuco, p. 12, janeiro de 201
Sobre o uso de aspas no texto, é correto afirmar:
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46Q55388 | Português, Pontuação

TEXTO 2
Vista cansada


[...]
Se eu morrer, morre comigo um certo modo de ver, disse o poeta. Um poeta é só isto: um certo modo de ver.
[...]. Experimente ver pela primeira vez o que você vê todo dia, sem ver. Parece fácil, mas não é. O que nos cerca, o que nos é familiar, já não desperta curiosidade. O campo visual da nossa rotina é como um vazio.
Você sai todo dia, por exemplo, pela mesma porta. Se alguém lhe perguntar o que é que você vê no seu caminho, você não sabe. De tanto ver, você não vê. Sei de um profissional que passou 32 anos a fio pelo mesmo hall do prédio do seu escritório. Lá estava sempre, pontualíssimo, o mesmo porteiro. Dava-lhe bom-dia e às vezes lhe passava um recado ou uma correspondência. Um dia o porteiro cometeu a descortesia de falecer.
Como era ele? Sua cara? Sua voz? Como se vestia? Não fazia a mínima ideia. Em 32 anos, nunca o viu. Para ser notado, o porteiro teve que morrer. Se um dia no seu lugar estivesse uma girafa, cumprindo o rito, pode ser também que ninguém desse por sua ausência. O hábito suja os olhos e lhes baixa a voltagem. Mas há sempre o que ver. Gente, coisas, bichos. E vemos? Não, não vemos.
Uma criança vê o que o adulto não vê. Tem olhos atentos e limpos para o espetáculo do mundo. O poeta é capaz de ver pela primeira vez o que, de fato, ninguém vê. Há pai que nunca viu o próprio filho. Marido que nunca viu a própria mulher, isso existe às pampas. Nossos olhos se gastam no dia a dia, opacos. É por aí que se instala no coração o monstro da indiferença.

Adaptação do texto de Otto Lara Resende. “Folha de S. Paulo”, edição de 23/02/1992. 

O uso do ponto de interrogação no penúltimo parágrafo reforça  
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47Q55447 | Português, Pontuação

Texto 1 – “Com todos os problemas que temos em nosso Estado – corporativismo, incompetência pública, intervencionismo, burocracia, estatismo, carga tributária complexa, entre outros -, ainda somos um país de muita sorte. Pelo simples fato de que a solução para nossos problemas só depende de nós mesmos.
Não somos como a Palestina, que depende de Israel para existir. Nem somos como os países europeus, que dependem uns dos outros. Tampouco, como os Estados Unidos, que carregam um peso imenso de problemas deles e dos outros”. (Isto É, março de 2017)

O trecho entre travessões no texto 1 mostra:
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48Q55439 | Português, Pontuação

Assinale a alternativa que apresenta a pontuação correta, conforme a língua padrão escrita. 
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49Q375132 | Português, Pontuação, Médico Especialista em Endocrinologia, Metro Recôncavo Norte BA, CEFETBAHIA, 2019

Assinale a alternativa em que a pontuação está correta.
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50Q216280 | Português, Pontuação, Motorista, MPE SC, ACAFE

Assinale a alternativa cuja frase está correta quanto à pontuação.

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51Q100123 | Português, Pontuação, Analista Administrativo, BADESC, FGV

Texto associado.

Imagem 001.jpg

Assinale a alternativa em que a vírgula está corretamente empregada.

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52Q55406 | Português, Pontuação

Quando me propus a escrever um texto sobre o filme “Pantera Negra”, eu pensei na possibilidade de escrever sobre todos os sentimentos que se misturavam em meu corpo e coração vendo o filme.
Fui ver o filme sob muita expectativa, como todo o povo negro ao redor do mundo indo para as salas de cinema vestidos com suas melhores roupas — acho que eu nunca fui tão arrumada ver um filme —, como se fosse uma ocasião muito especial. E de fato foi.
Em tempos em que a questão da representatividade negra ganha cada vez mais força na cultura nerd/geek, ver um herói negro é algo gratificante, muito forte e cheio de significado para o povo negro que curte esse universo.
Diante disso, desde quando vi o trailer do filme pela primeira vez, eu não parei de pensar em um ponto importantíssimo: as crianças negras.
Uma amiga me mostrou uma foto no Instagram que fez meu coração esquentar de felicidade: o seu filho, diante do cartaz do filme, vestido de Pantera Negra, com um sorriso enorme no rostinho. Uma busca rápida pela hashtag #BlackPanther, e o resultado são várias fotos de crianças com seus pais e responsáveis, meninos e meninas negras, de várias partes do mundo, sorrindo, usando com orgulho camisetinhas com o herói da vez estampado ou com a máscara do rei T’Challa cobrindo seus rostinhos, da mesma forma que o filho dessa minha amiga.
Eu confesso que saí da sala do cinema sentindo um alívio imenso, porque talvez eu também tenha sido uma criança que precisava dessa carga de representatividade.

(Paula Silva. “Pantera Negra: finalmente um filme 100% negro!”. http://azmina.com.br, 07.03.2018. Adaptado)

O uso dos dois-pontos no trecho “Uma amiga me mostrou uma foto no Instagram que fez meu coração esquentar de felicidade: o seu filho, diante do cartaz do filme, vestido de Pantera Negra…” (5° parágrafo) tem a função de indicar
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53Q55370 | Português, Pontuação

Assinale a alternativa em que a frase foi redigida DE ACORDO com as normas técnicas de pontuação:
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54Q55386 | Português, Pontuação

As alternativas abaixo mostram uma notícia publicada no Valor Econômico de 04/03/2016 transcrita com pontuações diferentes. Assinale a única que está rigorosamente correta quanto ao uso dos sinais de pontuação. 
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55Q55445 | Português, Pontuação

"Todos estamos deitados na sarjeta, só que algunsestão olhando para as estrelas." 

Esta citação foi tirada de O leque de lady Windermere, uma obra de teatro de Oscar Wilde que estreou em Londres em 1892. Ela nos faz lembrar que, independentemente de nossa situação, o que importa é a perspectiva que mantemos.
Há pessoas que aparentemente têm tudo na vida - saúde, beleza, dinheiro, liberdade - e são infelizes. Isso acontece porque elas fixam a atenção naquilo que lhes falta ou simplesmente não sabem o que querem da vida.
Outras, ao contrário, vivem situações penosas, mas são capazes de enxergar um cantinho do jardim onde bate um raio de sol.
A escritora, filósofa e conferencista norte-americana Helen Keller, que ficou cega e surda ainda muito jovem, explicava assim seu segredo para nunca deixar de ver as estrelas:
Abro as portas do meu sera tudo o que é bom e as fecho cuidadosamente diante do que é ruim. Essa força tão bela e persistente me permite enfrentar qualquer obstáculo. Nunca me sinto desanimada, pensando que me faltam coisas boas. A dúvida e a insegurança são apenas o pânico gerado por uma mente fraca. Com um coração firme e uma mente aberta, tudo se torna possível.

(Fonte: PERCY, Allan. Oscar Wilde para inquietos, p. 10.)

Os travessões, no segundo parágrafo do texto, assinalam:
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56Q55417 | Português, Pontuação

Texto II
Namorados

O rapaz chegou-se para junto da moça e disse:

- Antônia, ainda não me acostumei com o seu corpo, com sua cara.
A moça olhou de lado e esperou.
- Você não sabe quando a gente é criança e de repente vê uma lagarta listrada?
A moça se lembrava:
- A gente fica olhando...
A meninice brincou de novo nos olhos dela.
O rapaz prosseguiu com muita doçura:
- Antônia, você parece uma lagarta listrada.
A moça arregalou os olhos, fez exclamações.
O rapaz concluiu: - Antônia, você é engraçada! Você parece louca.

(Manuel Bandeira, Libertinagem, 1930.)

Em relação aos comentários linguísticos abaixo, feitos sobre o texto II, assinale a opção correta. 
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57Q55407 | Português, Pontuação

“Uma manhã, como um de nós estava sem tinta preta, acabou usando a azul: nascia o impressionismo.”

Sobre os componentes desse pensamento de Renoir, assinale a afirmativa correta. 
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58Q103157 | Português, Pontuação, Analista Serviço Social, INSS, FUNRIO

Texto associado.

O VÕO DA ÁGUIA
     A Águia pode viver por 70 anos. Sabe por quê?
     A Águia é a ave que possui a maior longevidade da espécie. Chega a viver 70 anos, mas, para chegar a essa idade, aos 40 ela tem de tomar um séria decisão.
     É nessa fase da vida que ela está com as unhas compridas e flexíveis, não consegue mais agarrar suas presas das quais se alimenta. O bico alongado e pontiagudo se curva. Apontadas contra o peito estão suas asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e voar já é tão difícil...
     A águia então tem duas alternativas: morrer ou enfrentar um dolorido processo de renovação que vai durar 150 dias. Esse
processo de renovação consiste em voar para o alto de uma montanha e recolher-se em ninho próximo a um paredão onde não
necessite voar.
     Após encontrar esse lugar, a Águia começa a arrancar suas unhas. Quando começam a nascer as novas unhas, ela passa a arrancar as velhas penas. E, só cinco meses depois, sai para o famoso vôo de renovação e para viver então mais 30 anos.
     Em nossa vida, muitas vezes, temos de nos resguardar por algum tempo e começar um processo de renovação.
     Para que continuemos a voar um vôo de vitória, devemos nos desprender de lembranças, costumes e velhos hábitos que nos causam dor.
     Somente livres do peso do passado, podemos aproveitar o resultado valioso que a renovação sempre nos traz.

FONTE: Jornal carta, 09.05.2003 www.Tonoticias.jor.br


No texto, lê-se “Apontadas contra o peito estão suas asas, envelhecidas e pesadas em função da grossura das penas e voar já é tão difícil...”. As reticências que encerram essa frase servem para.

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59Q198695 | Português, Pontuação, Ajudante, LIQUIGAS, CESGRANRIO

Texto associado.

No verso "(Pela boca da noite vem uma velhinha que os recolhe, dobrando–se com um gemido.)" (l. 9), optou–se pelo uso dos parênteses para

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60Q55379 | Português, Pontuação

Dicas de Segurança: Em casa

• Em sua residência, ao atender um chamado, certifique-se de quem se trata, antes mesmo de atendê-lo. Em caso de suspeita, chame a Polícia.
• À noite, ao chegar em casa, observe se há pessoas suspeitas próximas à residência. Caso haja suspeita, não estacione; ligue para a polícia e aguarde a sua chegada.
• Não mantenha muito dinheiro em casa e nem armas e joias de muito valor.
• Quando for tirar cópias de suas chaves, escolha chaveiros que trabalhem longe de sua casa. Dê preferência a profissionais estabelecidos e que tenham seus telefones no catálogo telefônico.
• Evite deixar seus filhos em casa de colegas e amigos sem a presença de um adulto responsável.
• Cuidado com pessoas estranhas que podem usar crianças e empregadas para obter informações sobre sua rotina diária.
• Cheque sempre as referências de empregados domésticos (saiba o endereço de sua residência).
• Utilize trancas e fechaduras de qualidade para evitar acesso inoportuno. O uso de fechaduras auxiliares dificulta o trabalho dos ladrões.
• Não deixe luzes acesas durante o dia. Isso significa que não há ninguém em casa.
• Quando possível, deixe alguma pessoa de sua confiança vigiando sua casa. Utilize, se necessário, seu vizinho, solicitando-lhe que recolha suas correspondências e receba seus jornais quando inevitável.
• Ao viajar, suspenda a entrega de jornais e revistas. 
• Não coloque cadeados do lado de fora do portão. Isso costuma ser um sinal de que o morador está viajando.
• Cheque a identidade de entregadores, técnicos de telefone ou de aparelhos elétricos.
• Insista com seus filhos: eles devem informar sempre onde estarão, se vão se atrasar ou se forem para a casa de algum amigo. É muito importante dispor de todos os telefones onde é possível localizá-los.
• Verifique se as portas e janelas estão devidamente trancadas e jamais avise a estranhos que você não vai estar em casa.

Adaptado de https:. Acesso em: 30/jan./2019.

Considere o trecho “Caso haja suspeita, não estacione; ligue para a polícia e aguarde a sua chegada.” e assinale a opção correta quanto ao uso de pontuações alternativas.
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