Questões de Concursos Pontuação

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881Q912365 | Português, Pontuação, Motorista, Prefeitura de Horizontina RS, OBJETIVA, 2023

Considerando-se o trecho da fábula “A cigarra e a formiga", qual o sinal de pontuação que preenche CORRETAMENTE a lacuna do texto?
“A cigarra passou o verão cantando, enquanto a formiga juntava seus grãos. Quando chegou o inverno, a cigarra veio à casa da formiga para pedir que lhe desse o que comer. A formiga então perguntou a ela: − E o que é que você fez durante todo o verão________ − Durante o verão eu cantei − disse a cigarra. E a formiga respondeu: − Muito bem, pois agora dance.”
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882Q1030703 | Português, Pontuação, Especialista em Banco de Dados, TCE RR, FGV, 2025

Assinale a frase abaixo que está corretamente pontuada.
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883Q680211 | Português, Pontuação, Literatura e Inglês, UFRGS, UFRGS, 2019

Leia a crônica "Farra", de Millôr Fernandes.
Nossa modesta profissão - "artista" ou "escritor" - tem uma incrível concorrência amadora. Todo medico, engenheiro, ou físico, sempre desenha melhor do que nos; todo arquiteto, biólogo ou construtor, nas horas de folga, escrevem coisas que ... nem Flaubert, pô! Todos, naturalmente, esperando se aposentar de suas coisas mais serias e profundas para se dedicar full-time a estas (nossas) atividades e provar que apenas não tinham tempo disponível. Mas se pensam que não vou reagir, estão enganados. Também estou apenas esperando me aposentar para ser um militar amador ou melhor, por que não?, um ginecologista amador. Ou não pode?
Considere as seguintes afirmações sabre a crônica.
I - O uso de aspas em "artista" e "escritor" marca a ironia em relação a profissões reconhecidas, coma medico, engenheiro ou físico. II - O autor quer se aposentar para ser ginecologista amador. Ill- O uso da ironia permite discutir o que e ser profissional ou amador.
Quais estão corretas?
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884Q1074091 | Português, Pontuação, Auxiliar de Alimentação Escolar, Prefeitura de Jaguaquara BA, ISET, 2025

Texto associado.
O TEXTO I A SEGUIR SERVIRÁ DE BASE PARA A RESOLUÇÃO DA QUESTÃO.


Há milhões de anos, durante uma era glacial, quando parte de nosso planeta esteve coberto por grandes camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições.

Foi, então, que uma grande quantidade de porcos-espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, juntar-se mais e mais.

Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam uns aos outros, aqueciam-se mutuamente, enfrentando por mais tempo aquele frio rigoroso.

Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram aferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...

Mas essa não foi a melhor solução! Afastados, separados, logo começaram a morrer de frio, congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com cuidado, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem magoar, sem causar danos e dores uns nos outros.

Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial. Sobreviveram.

(Autor desconhecido)

https://mentepensante.com.br/a-fabula-do-porco-espinho/#google_vignette. Adaptado.
Assinale a alternativa cuja reescrita de um fragmento do texto esteja incorreta segundo as regras gramaticais de Pontuação da Língua Portuguesa.
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885Q1065226 | Português, Pontuação, Assistente Administrativo, Prefeitura de Santa Cecília PB, EDUCA, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir e responda à questão.

TEXTO II

Chocolate faz bem para a saúde?

Quando o assunto é chocolate, até conhecer um pouco de sua história e alguns de seus efeitos em nosso organismo é divertido. Mas o que para alguns é um prazer incontrolável, para outros se constitui em uma tentação, principalmente para os que querem emagrecer.

A árvore que dá origem ao cacau é o cacaueiro que tem como nome científico Theobroma cacau, cujo nome Theobroma significa bebida dos deuses. O cacaueiro é uma árvore nativa da América Central e do Sul, que necessita de condições especiais para produzir. Só para exemplificar, as árvores produtoras de cacau são muito sensíveis às variações climáticas e principalmente às doenças. Sua altura não costuma ultrapassar os 10 metros e caso as condições sejam favoráveis, em apenas 5 anos se inicia sua produção, podendo viver até quase 50 anos. A polinização de suas flores é realizada por morcegos!

O Brasil já foi um dos grandes produtores mundiais de cacau, contribuindo na época com mais de 30% da produção mundial. Entretanto, problemas relacionados aos custos de produção local e à falta de organização dos produtores cacaueiros, contribuíram para a retração desse setor produtivo, representando hoje apenas 4% da produção mundial.

A história do cacau é muito antiga, visto que povos pré-colombianos já utilizavam suas sementes para fazer uma bebida usada em rituais religiosos e alguns a empregavam como moeda. Cristovão Colombo, em uma de suas várias incursões pelo continente, foi o primeiro europeu a tomar conhecimento do chocolate, mas o sucesso do chocolate na Europa só veio a ocorrer em anos posteriores. Inicialmente, a bebida, por ser amarga e oleosa, não era adequada ao gosto europeu, somente com a substituição de alguns produtos, como a pimenta pelo açúcar, por exemplo, foi que se permitiu uma maior aceitação da bebida."

Com a popularidade, logo outros países europeus começaram a produzir o cacau em suas colônias, contribuindo para a diminuição dos preços, que eram altíssimos! Desta forma, a bebida que antes era exclusiva dos reis e pessoas afortunadas, aos poucos foi se popularizando. A substituição da água por leite também contribuiu significativamente para melhorar ainda mais o sabor da bebida. A partir do aumento do consumo e do desenvolvimento de novas e modernas técnicas de produção e processamento, o chocolate passou a ser consumido em tabletes e evoluiu até a forma que conhecemos atualmente.

Em relação aos efeitos do chocolate em nosso organismo, não existem estudos conclusivos sobre como as substâncias presentes neste alimento agem em nosso sistema nervoso, entretanto, alguns estudos já realizados conseguiram desmistificar a ideia que o chocolate estaria relacionado ao aparecimento da acne e de inflamações cutâneas. Assim, o grande problema em relação ao consumo do chocolate se refere ao excesso de gordura hidrogenada acrescentada durante sua fabricação, que é prejudicial.


Fabricio Alves Ferreira
Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/chocolate.htm
Leia o trecho:

“...Mas o que para alguns é um prazer incontrolável, para outros se constitui em uma tentação, principalmente para os que querem emagrecer.”

Quanto ao uso das vírgulas no trecho acima, é CORRETO afirmar que:
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886Q915096 | Arquivologia, Pontuação, Motorista, AFTO, UNITINS, 2023

Texto associado.

Texto para as questões 1 a 4.

Mateiros está entre as 10 cidades do Brasil com maior proporção de pessoas quilombolas

Mateiros, que fica ao leste do Tocantins, está entre as 10 cidades do Brasil com maior proporção de pessoas quilombolas. A cidade localizada na região do Jalapão possui 2.748 habitantes, e 1.190 pertencem a esse grupo étnico, o que corresponde a 43,3%. O levantamento foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) durante o Censo 2022.

Segundo o órgão, pela primeira vez, a equipe do Censo percorreu os quatro cantos do país para fazer o levantamento da população quilombola. Para isso, foi realizado um recorte com o intuito de abordar as características desse contingente populacional, ao inserir nos questionários, as perguntas “Você se considera quilombola?” e “Qual o nome da sua comunidade?”.

Em todo o Brasil, há 1.327.802 quilombolas, o equivalente a 0,65% de toda a população residente no país. No Tocantins, foram contabilizados 12.881. Proporcionalmente, a cidade de Alcântara (MA) possui a maior população quilombola do país. Do total de 18.466 habitantes, 15.616 são quilombolas, um total de 84,6%. Na lista apresentada pelo IBGE, seis das cidades ficam no Maranhão, uma em Minas Gerais, uma em Goiás, uma Bahia e a outra no Tocantins. No ranking dos estados, o Tocantins aparece em 9º lugar com maior contingente de quilombolas, se comparado com a quantidade de habitantes. O percentual é de 0,85%. O Maranhão está no topo do ranking, com 3,97%.

Durante o Censo, o IBGE fez um levantamento sobre os domicílios particulares permanentes ocupados com pelo menos um morador quilombola e sobre aqueles localizados em Territórios Quilombolas oficialmente delimitados. No Tocantins, conforme a pesquisa, há três territórios quilombolas oficialmente delimitados, com 1.328 moradores. São consideradas assim as regiões que apresentam alguma delimitação formal no acervo fundiário do Incra ou dos órgãos com competências fundiárias no âmbito estadual e municipal. Ainda conforme os dados, 11.553 quilombolas vivem fora desses territórios no Tocantins.


Disponível em: https://g1.globo.com/to/tocantins/noticia. Acesso em: 28 jul. 2023.

Em “Mateiros, que fica ao leste do Tocantins, está entre as 10 cidades do Brasil com maior proporção de pessoas quilombolas”, as vírgulas servem para

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887Q948409 | Arquivologia, Pontuação, Vestibular, CÁSPER LÍBERO, CÁSPER LÍBERO, 2018

Texto associado.

Radicais Livres


Precursores da Internet se transformam em militantes anti-digital

Quando a internet comercial ainda engatinhava, um grupo de pensadores - cientistas, filósofos, sociólogos, profissionais liberais - se dedicou a imaginar e construir o ciberespaço, a então nova fronteira da humanidade. Ele tomaria forma com a hiperconectividade dos indivíduos em rede, que poderiam, se quisessem, adotar múltiplas identidades naquele ambiente artificial. Só que hoje, pouco mais de 30 anos depois, os protagonistas desse círculo estão fazendo um apelo desesperado para que a sociedade se desconecte, sob pena de extinguir o que nos resta de humano.

O cenário retratado pelos digerati é quase devastador. A alcunha vem de literati, "homens letrados" em latim, termo adaptado, com uma certa verve, para a era digital. E a narrativa comum é a virada da internet ao avesso: de um imenso território de liberdade e experimentação criativa, ela teria se transformado num loteamento de espaços fechados, simbolizados pela onipresença das redes sociais. Um espaço em que usuários têm dados espionados, ações monitoradas e vontades manipuladas. Mais: esses agrupamentos que se vendem como locais de convivência abertos e gratuitos, portanto próximos do que imaginaram originalmente os digerati, hoje cobram caro. Quase todos os frequentadores são obrigados a ver o que é anunciado ali.

Cientista, compositor e escritor, Jaron Lanier, de 58 anos, foi o criador do conceito de realidade virtual. Fundador da primeira empresa a comercializar essa solução em escala industrial, o novaiorquino é um dos principais articuladores desse movimento. Lanier tem levado seus dreadlocks longuíssimos aos quatro cantos do mundo em uma campanha de alerta contra o que chama de "os impérios de modificação de comportamento", como classificou em sua palestra no TED Talks, em maio. Ele não tem Twitter, Red d it ou Facebook e acaba de lançar o chamado às armas "Ten arguments for deleting your social media accounts right now" ("Dez argumentos para deletar agora sua conta nas redes sociais", em tradução livre).


O mecanismo dos likes

Lanier alega que nas redes sociais o cidadão perde seu livre-arbítrio e se submete ao mecanismo viciante dos likes: "Eles alimentam esses sentimentos, e você fica preso num loop", diz. A discussão é tão procedente que o criador da World Wide Web, o físico inglês Tim Berners-Lee, 63, afirmou, na edição deste mês da revista Vanity Fair, que está "devastado" com os rumos de sua invenção. Ele decidiu desenvolver um antídoto: trabalha no momento em uma plataforma para redescentralizar a internet, para devolver aos usuários o poder e a autonomia sobre os dados que desejam acessar. "Quem quer assegurar que a internet sirva de fato à humanidade está hoje preocupado com o que vê no mundo digital" - diz.

Especialista em estudos de ciência e tecnologia, Sherry Turkle, 70, vai além. E recomenda o desligamento de celulares e redes sociais. Professora do Massachusetts Institute of Technology, ela acompanhou a mudança de comportamento dos usuários online e estudou desde as múltiplas personas que habitavam os mundos artificiais até a egotrip e a alienação que comprometem oconvívio na sociedade real. Turkle é autora do primeiro livro sobre a formação da identidade no ambiente virtual, ''Life on the screen" ("Vida na tela" em tradução livre, de 1995). Em abril, ela publicou um artigo analisando como o crescente repúdio ao Facebook não nos impedirá de seguir ativos na rede social. O motivo? "Ele nos permite ter uma versão melhor de nós mesmos".

Cientista da computação, escritor e ativista do Software Livre, o americano Richard Stallman, 65, discorda da proposta de desconexão total. Com uma forte ressalva. O uso que ele faz é bem peculiar. Stallman não tem celular, não entra em redes sociais e aboliu aplicativos e programas que utilizam software proprietário. Argumenta que eles são desenhados pelas corporações justamente para manipular e controlar dados dos usuários. "As empresas que desenvolvem esses programas têm controle total sobre o que as pessoas fazem. Se quiserem, elas podem espionar usuários, restringilos ou manipulá-los. Estamos indefesos, impotentes perante a vontade das corporações" - afirma.

Todas as mensagens que Stallman envia de seu correio eletrônico chegam com uma declaração de defesa da Constituição dos EUA, num recado a "eventuais agentes federais americanos que estejam lendo". Ele fez a reportagem assumir por escrito que leria 13 artigos sobre software livre e se negou a conversar por Skype ou WhatsApp.

O cientista conta ainda que disse "não, obrigado" ao aprender que todo smartphone, sem exceção, permite às redes telefônicas seguir seus movimentos. E que, segundo ele, quase todo aparelho pode ser convertido num dispositivo de escuta. "Não foi difícil dizer não, já que a alternativa era entregar minha liberdade" - argumenta.

Procurados por O Globo, Facebook e Twitter não se pronunciaram. O Google informou em nota que anunciou em maio novos recursos com o objetivo de ajudar os usuários a recorrer à tecnologia "de forma mais criteriosa, para desconectar quando necessário e criar hábitos saudáveis em suas famílias".

Sérgio Branco, diretor e fundador do Instituto de Tecnologia e Sociedade do Rio de Janeiro, voltado para a promoção de práticas de regulação na área, concorda que as pessoas ainda não se conscientizaram do perigo, especialmente, porque, ele diz, "vive-se a ilusão de que tudo é gratuito". "Jamais será um ato puramente inocente fornecer dados em troca de conteúdo, porque não temos controle sobre o que as empresas farão com eles" - alerta o advogado.

Como exemplo, ele cita um caso revelado pelo documentário As vítimas do Facebook, lançado pelos diretores canadenses Geoff D'Eon e Jay Dahl em 2011. Uma mulher diagnosticada com depressão severa recebeu como indicação médica sair de férias. Levou a mãe a um cruzeiro no Caribe e postou fotos no Facebook. Seu plano de saúde, que monitorava os dados, viu a foto e cancelou o serviço. A alegação? Quem está em depressão profunda não viaja para o Caribe de férias e muito menos celebra a alegria no universo digital.


Redes sociais: outras formas de compartilhar

Se o ciberespaço hoje aparenta ser um lugar ameaçador, a solução para voltarmos a habitar um local seguro e livre pode ser resumida em uma única palavra: conscientização. Stallman, em seu libelo em favor das liberdades individuais, duvida que as empresas desistam de seus lucros para racionalizar o que estão fazendo. Ele aponta uma saída simples e objetiva: "Depende de nós. Precisamos nos recusar a usar programas e plataformas abusivas. A maneira de acabar com o poder das empresas sobre os usuários é insistir em que eles usem software livre. Assim, eles próprios controlariam os programas e poderíam alterá-los. Quando seus amigos disserem que não querem mais usar Facebook, WhatsApp, Skype ou qualquer outro sistema de comunicação viciante, por favor, faça um esforço e coopere. Não descarte a amizade, encontre outras formas de dividir com eles informações sobre eventos sociais" - diz Stallman.

Já Jaron Lanier sugere "voltar o relógio" e reinventar a participação nas redes sociais. Não mais aceitar um ambiente de oferta de conteúdo aparentemente gratuito, mas ajudar a financiar espaços de concentração de conhecimento, em que especialistas de fato possam emitir suas opiniões. "Essa mudança eliminaria as notícias falsas e, no caso de aconselhamento médico, por exemplo, pagar-seia por pareceres de um verdadeiro profissional. Sonho com isso, e acho sim que a transformação é possível" - defende ele.

Tristan Harris, 33, ex-designer de Ética do Google, para onde trabalhou até 2016, se tornou uma espécie de mascote para o time dos radicais livres, ao fundar o Centro de Tecnologia Humana. Ele aposta em quatro soluções: as empresas precisam redesenhar suas interfaces para minimizar nosso tempo de tela; os governos têm de pressionar as empresas de tecnologia para adotarem modelos de negócios humanitários; consumidores se defrontam com a tarefa de assumir o controle de suas vidas digitais através de uma conscientização; e os funcionários das empresas de tecnologia devem se capacitar para construir soluções que melhorem a sociedade.

E como isso se dará no Brasil, que vive a realidade de uma cultura digital especialmente disseminada? Segundo o último levantamento da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o país conta com uma base instalada de 235,5 milhões de aparelhos celulares (densidade de 112,6 aparelhos para cada 100 habitantes) e 116 milhões de usuários de Internet.


Contatos perdidos

Para a professora da UFRJ e teórica da comunicação Raquel Paiva, a conscientização só podería ocorrer se (ou quando) o usuário brasileiro perceber que está se relacionando mais com máquinas do que com pessoas. "Somos um povo gregário, que necessita de vinculação, precisa do olhar do outro para se ver. O que temo é que as pessoas demorem muito a perceber que não cuidaram do seu entorno, que perderam a sociabilidade e deterioraram o seu convívio e sua capacidade de comunicação" - diz.

Ao descobrir que as informações pessoais dos usuários do Facebook eram vazadas para terceiros, Paiva fechou, de bate-pronto, a conta que tinha na rede social. "Acabei sendo eu a punida, pois perdi o acesso à maioria dos serviços que utilizava no cotidiano, como a compra de produtos orgânicos e roupas alternativas. Também me vi privada do contato com alguns colegas acadêmicos, uma vez que eles passaram a "existir" apenas no âmbito do Facebook" - conta a professora.

O documentarista canadense Geoff D'Eon, diretor de As vítimas do Facebook, diz simpatizar com a crítica dura dos digerati, mas faz ponderação pertinente: "A desconexão em massa, na prática, não vai acontecer. E não iremos resolver problemas sérios, como a explosão de notícias falsas,cyber-bullying, revenge porn, perda de privacidade e vazamento indiscriminado de informação, apenas com a elite intelectual se retirando das redes sociais. O restante da população seguirá, e as corporações vão continuar ganhando dinheiro. É muito tarde para um caminho de volta. Talvez a saída seja pensar melhor no que postar, ser mais consciente e cauteloso em relação ao que e com quem dividimos nossa vida online".

Rosane Serro, O Globo, 7/7/2018.

Assinale a opção que apresenta correta mente um sinônimo para as respectivas paiavras grifadas em negrito no excerto a seguir: "O cenário retratado pelos digerati é quase devastador, A alcunha vem de literati, "homens letrados" em latim, termo adaptado, com uma certa verve, para a era digital"
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888Q1040380 | Português, Pontuação, Auxiliar, TJ SC, TJ SC

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889Q967171 | Arquivologia, Pontuação, Técnico Administrativo, CONAB, FJPF

Texto associado.

Faz pelo menos dois anos que o mundo aguarda uma pandemia do calibre da gripe espanhola, que matou mais de 20 milhões de pessoas entre 1918 e 1920. Se não provocou ainda a epidemia globalizada, porém, a cepa pré- apocaliptica do vírus H5N1 já garantiu um belo surto de pânico midiático.


Nunca os jornais falaram tanto de algo que não aconteceu. Talvez, apenas, na nunca materializada pandemia de Sars, a “pneumonia asiática” que tirou o sono de muita gente em novembro de 2002 e causou menos de 800 mortes.

O terror na forma de vírus vem mais uma vez da Ásia. A mortandade de aves domésticas e casos isolados de pessoas infectadas com o H5N1 se espalharam pelo Oriente a partir de 2003 e daí, periodicamente, para as manchetes do mundo todo. O contágio jornalístico parece muito mais fácil que o físico.

Há motivo para precaução de autoridades sanitárias? Sem dúvida. Mas não para pânico público, nem para sair comprando do próprio bolso caixas e caixas de oseltamivir (marca registrada Tamiflu). Até que haja contágio entre humanos, e não de ave para homem, corre-se o risco de gastar dinheiro à toa. Já se o H5N1 ganhar a faculdade de infectar humanos facilmente, nada garante que a droga vá ser eficaz contra o vírus mutante.

Enquanto isso, o remédio é buscar um pouco de informação. O H5N1 é uma cepa do tipo A do vírus da influenza (gripe), bem mais problemático que os outros dois, B e C. Normalmente infecta aves, domésticas ou selvagens (inclusive migratórias). Desse reservatório pode ser transmitido para pessoas, quando manifesta alta capacidade de matar (em alguns surtos, as mortes chegaram a um terço dos doentes)

O nome atribuído às cepas tem relação direta com seu poder sinistro, mais precisamente com proteínas de sua superfície cruciais para a capacidade de invadir células do aparelho respiratório, multiplicar-se dentro delas e depois abandoná-las em legião. O H se refere à hemaglutinina, envolvida na invasão, e o N à neuraminidase, que ajuda as partículas virais multiplicadas a deixarem a célula infectada.

O H5N1 só se tornaria realmente perigoso se sofresse uma mutação que facilitasse sua transmissão entre pessoas, do que ainda não se tem notícia. Os repetidos surtos de infecção de gente que lida com galináceos multiplicam as chances estatísticas de que isso se torne uma realidade. Aves migratórias e o comércio de aves ajudam a espalhar o vírus pelo mundo, levando-o por exemplo para a Europa, mas muito improvavelmente para a América do Sul.

O temor de epidemiologistas é que o vírus sofra uma recombinação (intercâmbio de material genético), no corpo dos raros doentes, com o vírus da gripe comum. Facilidade de contágio e poder de matar podem resultar dessa aliança, mas, de novo, nada garante que isso vá ocorrer.

É como andar de avião, ou morar perto de uma usina nuclear: probabilidade muito baixa de um acidente, que no entanto teria efeitos devastadores. A diferença é que, no mundo globalizado, ninguém pode escolher deixar de respirar.


A frase: “Normalmente infecta aves, domésticas ou selvagens (inclusive migratórias)” pode ser pontuada de diversas outras maneiras, COM EXCEÇÃO da seguinte, considerada inaceitável pelas normas de pontuação vigentes:
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890Q886075 | Português, Pontuação, Técnico em Enfermagem, Prefeitura de Adustina BA, MS CONCURSOS, 2024

A respeito de pontuação, relacione a Coluna I com a Coluna II e marque a alternativa correta.

Coluna I.


A- Ponto final. B- Ponto de interrogação. C- Travessão. D- Dois-pontos. E- Vírgula.


Coluna II.


1- Separa palavras enumeradas. 2- Indica o final de uma frase declarativa. 3- Indica a fala de uma pessoa. 4- São usados para enunciar uma enumeração. 5- Indica o final de uma pergunta.
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891Q1045863 | Português, Pontuação, Concurso Anulado, Prefeitura de Itaquaquecetuba SP, IGDRH, 2025

Considere o seguinte trecho: “O psicólogo Sam Carr, da Universidade de Bath, no Reino Unido, pesquisa os relacionamentos humanos. Ele acredita que o “maior mito” é que as pessoas são sempre a solução para a solidão”. O uso de aspas, no trecho grifado e no contexto em que se apresenta, justifica-se por tratar-se:
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892Q912837 | Arquivologia, Pontuação, Auxiliar de Perícia, POLÍCIA CIENTÍFICAPR, AOCP, 2023

Texto associado.

QUANDO OS MORTOS FALAM: A HISTÓRIA DA AUTÓPSIA



A indagação da causa da morte sempre esteve presente em nossos pensamentos, seja você médico ou não. A palavra autópsia significa "ver por si próprio" e vem do grego clássicoαυτοψία, sendo composta porαυτος (autós, "si mesmo") eόψις (ópsis, "visão"). Outro termo grego equivalente e de uso mais recente éνεκροψία (necropsia), composta deνεκρός (nekrós, "morto") eόψις (ópsis, "visão"), isto é, a dissecação do cadáver para determinar, por meio da observação, a causa de morte ou a natureza da doença.


As origens da autópsia (ou necrópsia) se confundem com a da própria medicina. Seus primeiros registros na antiguidade são, das dissecações com Herófilo e Erasístrato, no século II a. C. Considerado uma das principais figuras da medicina, o grego Galeno de Pérgamo (129 - 201) já recorria a esse recurso, realizando dissecações em animais como porcos, macacos, cavalos e cães, apontando as semelhanças anatômicas entre os órgãos que cumpriam a mesma função em espécies diferentes.


No Século IX, o estudo do corpo humano após a morte voltou a crescer, principalmente graças à escola de medicina de Salermo, na Itália, e à obra de Constantino, que traduziu do árabe para o latim numerosos textos médicos gregos. Logo depois. Guglielmo de Saliceto, Rolando de Parma e outros médicos medievais enfatizaram a afirmação de Galeno, segundo a qual o conhecimento anatômico era importante para o exercício da cirurgia.


Passando pelo período do Renascimento, a anatomia humana teve uma grande contribuição com artistas que buscavam nesta ciência as bases para retratarem de maneira mais precisa a figura humana. O mais famoso deles, Leonardo da Vinci, dissecou mais de trinta corpos de homens e mulheres de todas as idades. Dentre seus diversos trabalhos, ele ainda é reconhecido por seus esboços e obras baseados na arte da dissecação.


Então chegamos ao momento em que a Patologia passa a despontas como especialidade em si, separada do restante da medicina. A principal figura dessa guinada é Antonio Benivieni (1443 - 1502), médico florentino que foi o primeiro a colher sistematicamente dados de autópsias realizadas em seus pacientes. Em seguida, em 1543, o médico Andreas Vesalius lançaria o primeiro livro de anatomia humana: " De Humani Corporis Fabrica". Resultado de seus trabalhos como professor da Universidade de Pádua, onde realizou dissecações de cadáveres, a obra instituiu categoricamente o método correto de dissecação anatômica. Entre todos os nomes, porém, um dos que mais se destaca é o de Rudolf Ludwig Karl Virchow (1804 - 1878). Considerado a maior figura na história da patologia, ele foi um dos primeiros a utilizar o microscópio, um dos principais avanços da óptica em seu tempo, para analisar tecidos.


Durante todo esse processo histórico, sistematizações e padronizações foram constantes e necessárias para tornar possível a evolução dos procedimentos da autópsia. De um princípio baseado na dissecação de órgãos, essa ciência passou para um método avançado de estudo que investiga a causa da morte de um paciente, permitindo desenvolver o conhecimento geral sobre a doença que o acometeu.


Adaptado de: https://www.sbp.org.br/quando-os-mortos-falam-a-historia-da-autopsia/. Acesso em: 15 mar.2023.

Sobre a pontuação empregada no texto, assinale a alternativa correta.

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893Q984623 | Português, Pontuação, Língua Portuguesa, Prefeitura de Nonoai RS, OBJETIVA, 2025

De acordo com as regras de pontuação, relacionar as colunas e assinalar a sequência correspondente.
(1) Usa−se para delimitar citações de obras.
(2) Usa−se para indicar uma pausa curta.
(3) Usa−se para acrescentar informação acessória.
( ) Vírgulas.
( ) Parênteses.
( ) Aspas.
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894Q963858 | Arquivologia, Pontuação, Área Administrativa, TRF 4ª REGIÃO, FCC

Texto associado.
O cosmopolita desenraizado

Quando Edward Said morreu, em setembro de 2003,após batalhar por uma década contra a leucemia, era provavelmenteo intelectual mais conhecido do mundo. Orientalismo,seu controvertido relato da apropriação do Oriente pela literaturae pelo pensamento europeu moderno, gerou uma subdisciplinaacadêmica por conta própria: um quarto de século após suapublicação, a obra continua a provocar irritação, veneração eimitação. Mesmo que seu autor não tivesse feito mais nada,restringindo-se a lecionar na Universidade Columbia, em NovaYork - onde trabalhou de 1963 até sua morte ?, ele ainda teriasido um dos acadêmicos mais influentes do final do século XX.

Mas ele não viveu confinado. Desde 1967, cada vez commais paixão e ímpeto, Edward Said tornou-se também um comentaristaeloquente e onipresente da crise do Oriente Médio edefensor da causa dos palestinos. O engajamento moral e políticonão chegou a constituir um deslocamento da atenção intelectualde Said - sua crítica à incapacidade do Ocidente em entendera humilhação palestina ecoa, afinal, em seus estudos sobreo conhecimento e ficção do século XIX, presentes em Orientalismoe em obras subsequentes. Mas isso transformou oprofessor de literatura comparada da Universidade de Columbianum intelectual notório, adorado ou execrado com igualintensidade por milhões de leitores.

Foi um destino irônico para um homem que não seencaixava em quase nenhum dos modelos que admiradores einimigos lhe atribuíam. Edward Said passou a vida inteira tangenciandoas várias causas com as quais foi associado. O"porta-voz" involuntário da maioria dos árabes muçulmanos daPalestina era cristão anglicano, nascido em 1935, filho de umbatista de Nazaré. O crítico intransigente da condescendênciaimperial foi educado em algumas das últimas escolas coloniaisque treinavam a elite nativa nos impérios europeus; por muitosanos falou com mais facilidade inglês e francês do que árabe,sendo um exemplo destacado da educação ocidental com aqual jamais se identificaria totalmente.

Edward Said foi o herói idolatrado por uma geração derelativistas culturais em universidades de Berkeley a Mumbai,para quem o "orientalismo" estava por trás de tudo, desde aconstrução de carreiras no obscurantismo "pós-colonial" atédenúncias de "cultura ocidental" no currículo acadêmico. Mas opróprio Said não tinha tempo para essas bobagens. A noção deque tudo não passava de efeito linguístico lhe parecia superficiale "fácil". Os direitos humanos, como observou em mais de umaocasião, "não são entidades culturais ou gramaticais e, quandoviolados, tornam-se tão reais quanto qualquer coisa que possamosencontrar".

(Adaptado de Tony Judt. "O cosmopolita desenraizado". Piauí, n. 41, fevereiro/2010, p. 40-43)

Em relação à pontuação utilizada no texto, está INCORRETO o que se afirma em:
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895Q960038 | Arquivologia, Pontuação, Área Administrativa, TRF 2a REGIÃO, AOCP, 2024

Texto associado.

Texto 2



ENTENDA O QUE É A CAPTURA DE CARBONO

QUE LIMPA O AR EM ESCALA INDUSTRIAL

Tamara Nassif



A descarbonização de setores-chave da economia virou um assunto de urgência máxima. E, ao mesmo tempo em que alternativas aos combustíveis fósseis têm se tornado o foco, a outra ponta desses esforços também tem recebido atenção crescente: a de remoção e captura de carbono.


Faz parte do conceito de “net zero”, ou seja, de zerar as emissões líquidas de carbono até 2050 para evitar o ponto de “não-retorno”. Isso vai acontecer quando a quantidade de carbono levada à atmosfera for igual à quantidade que é removida.


É nesse sentido que surgem as tecnologias de CCUS, sigla em inglês para captura, utilização e armazenamento de carbono, ou apenas CCS, quando usar o carbono capturado não entra na equação.


Trata-se de uma frente de combate à crise climática considerada fundamental pelo IPCC (Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas), da ONU, e pela IEA (Agência Internacional de Energia) – e um mercado que, hoje, movimenta cerca de US$ 10 bilhões ao ano, principalmente por meio de créditos de carbono. [...]



Adaptado de:

https://www1.folha.uol.com.br/mercado/2024/04/entenda-o-que-e-acaptura-de-carbono-que-limpa-o-ar-em-escala-industrial.shtml.Acesso em: 22 abr. 2024.

A partir da leitura do Texto 2, assinale a alternativa em que, do ponto de vista sintático, a(s) vírgula(s) é(são) opcional(is).
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896Q865446 | Português, Pontuação, Operário, Prefeitura de Turuçu RS, OBJETIVA, 2024

Analisar o período a seguir:

Os Estados Unidos e a China — os maiores poluidores do planeta — não são signatários dos principais tratados de preservação ambiental. Assim, dificilmente surgirão ações efetivas para a diminuição do aquecimento global.

Assinalar a alternativa que representa CORRETAMENTE um sinal de pontuação NÃO utilizado no período acima:
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897Q995585 | Arquivologia, Pontuação, Assistente Social, Prefeitura de Fortaleza CE, IBFC, 2024

Texto associado.

Texto- As vantagens da amizade (por Mariane Lima)

(Texto adaptado especificamente para este concurso. O texto

original está disponível em Revista Planeta, Dez/2018-Jan/2019.

Ano 47, edição 545, p.48 -p.49)



Poucos discordam que amigos são um bem precioso, mas, curiosamente, o poder da amizade ainda não atraiu muito interesse acadêmico. Uma possível explicação para isso são os diferentes matizes apresentados por relações que vão desde os colegas da escola e do trabalho até aos “amigos do peito”.

Como abarcar tantas formas de amizade? A jornalista australiana Kate Leaver fez uma experiência bem-sucedida nesse sentido em seu recente livro “A Cura da Amizade” (tradução de The Friendship Cure), no qual usa a ciência da conexão social, entrevistas e percepções pessoais para examinar as vantagens físicas e emocionais de vários tipos contemporâneos de amizade.

Somos animais sociais, e nossos corpos (e cérebro) evoluíram de modo a nos ajudar na relação com os outros. Fazemos amizades e criamos intimidade por meio de atos como toque (que libera o hormônio oxitocina e aumenta a confiança), o mexerico (que nos ajuda a entender nosso lugar em uma rede social e evita que personagens desagradáveis entrem nela) e em movimentos em sincronia com os outros (que liberam endorfinas e aumentam a conexão).

O impulso para criar conexões com outrem é refreado por certos limites, diz Robin Dunbar, da Universidade de Oxford, estudioso das amizades. Em suas pesquisas, ele descobriu que as pessoas em geral conseguem manter cerca de 150 conexões sociais de graus variados de proximidade: cinco amigos íntimos, dez amigos mais próximos, 35 amigos e 100 conhecidos.

"Amizades não são como relacionamentos com membros da família, que você pode ignorar vez ou outra, porque sabe que há um contrato biológico para amarem-se um ao outro", escreve Kate sobre esse limite. "Eles exigem compromisso temporal e emocional, ou simplesmente se desintegram".

A média encontrada por Dunbar não impede ninguém de ter mais amigos nas várias categorias, como as redes sociais. Estas, aliás, podem ser poderosas na criação de relações – Kate cita no livro uma mulher cujas três melhores amigas surgiram via Twitter. "Mas ainda estamos ligados ao nosso neocórtex", diz a autora, ou seja, em termos cognitivos, não conseguimos manter muitas amizades adicionais de forma significativa.

Benefícios variáveis

Os benefícios advindos dessas relações variam. Nosso círculo íntimo engloba amigos muito próximos ou familiares disponíveis para um profundo apoio emocional, até apoio prático, com emprestar uma quantia de emergência ou oferecer carona. O grupo seguinte inclui pessoas que gostamos de encontrar para um café ou recebemos com agrado no aniversário.

O terceiro conjunto abrange indivíduos com os quais podemos contar para receber favores simplesque gostaríamos de retribuir. Já o maior grupo engloba pessoas menos ligadas emocionalmente a nós, mas que podem nos oferecer uma visão diferente sobre o mundo ou ajudar na busca de emprego. Ele inclui, por exemplo, os amigos do Facebook que seguimos ativamente.

Amigos agem como um círculo de altruísmo, dizem as pesquisas, ajudando a nos proteger do sofrimento ou de prejuízos causados por outros. Talvez seja por isso que as pesquisas sugerem que, conforme envelhecemos, os amigos se tornam ainda mais importantes para o nosso bem-estar. Eles também servem como um espelho para percebermos quem somos e onde nos situamos no mundo, escreve Kate.

Assim como os relacionamentos românticos, nem todas as amizades são saudáveis ou duradouras, lembra a autora. Elas terminam por muitas razões, tais como mal-entendidos, realocações profissionais, mudança de valores ou simplesmente distanciamento geográfico.

Perder uma amizade pode ser muito doloroso e aumentar nossa sensação de solidão – "um perigo muito real para todos nós", diz Kate. Pior do que fumar 15 cigarros por dia ou ser obeso, a solidão aumenta o risco de demência clínica, ataque cardíaco, derrame e morte.

A autora lembra que alguns indivíduos se sentem sozinhos mesmo quando cercados por outras pessoas, sobretudo se creem que estas últimas podem não ser autênticas. Por isso, desenvolver relacionamentos de apoio (em geral) é o mais importante para nossa qualidade de vida e uma verdadeira fonte de felicidade, algo que a ciência confirma repetidamente. Nesse sentido, a internet é bem-vinda, diz a autora: "Se usarmos tecnologia com sabedoria, ela tem a mais gloriosa capacidade de nos ajudar a resolver a epidemia de solidão e a nos encontrarmos de novo. A internet pode ser um lugar que vicia e aliena, mas também pode ser o meio para nos ajudar a reviver a amizade".


O 5º. parágrafo é formado predominantemente com um dos elementos de ortografia e gramática, o qual exige o uso das aspas. A respeito do que foi afirmado, assinale a alternativa correta.
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898Q1058052 | Português, Pontuação, Auxiliar, CBM MT, SELECON, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir:


Produção global de vinho em 2024 pode atingir menor volume desde 1961


Organização culpou as mudanças climáticas pela brusca queda


Uma estimativa publicada nessa segunda-feira (2) pela Organização Internacional da Vinha e do Vinho (OIV) informou que a produção global da bebida poderá cair neste ano ao nível mais baixo desde 1961.


De acordo com o relatório da entidade, a brusca queda foi impulsionada pelas condições climáticas adversas, principalmente a seca extrema que atingiu diversas regiões do planeta.


"Os desafios climáticos nos dois hemisférios são, mais uma vez, as principais causas dessa redução no volume de produção mundial", disse a OIV.


Em relação ao ano de 2023, que foi considerado fraco pelos profissionais da área, a produção em 2024 deverá cair mais de 2%. Além disso, a quantidade representa uma redução de 13% em comparação com a média da última década.


Segundo as projeções da OIV, com base nas colheitas de 29 nações que representam 85% da produção anual de vinho, os números deste ano estão estimados entre 227 e 235 milhões de hectolitros, o menor volume colhido desde 1961 (220 milhões).


Fonte: https://www.jb.com.br/economia/2024/12/1053215-producao-global-de-vinho-em-2024-pode-atingir-menor-volume-desde-1961.html. Acesso em: 08 dez. 2024. Texto adaptado
"Os desafios climáticos nos dois hemisférios são, mais uma vez, as principais causas dessa redução no volume de produção mundial", disse a OIV (3º parágrafo)

Nesse trecho, as aspas foram empregadas para:
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899Q1012816 | Texto associado, Pontuação, Administrador, Polícia Federal, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.

“A liberdade medieval”, disse o historiador Lord Acton, “difere da moderna nisto: a primeira depende de propriedade”. Mas a diferença é certamente uma diferença apenas em grau, não em espécie. O dinheiro pode ter menos influência num tribunal moderno do que num tribunal medieval. Mas e fora do tribunal? Fora, é verdade, estou legalmente livre para trabalhar ou não trabalhar, como eu bem escolher, porque não sou um servo. Estou legalmente livre para viver aqui em vez de lá, porque não estou preso à terra. Eu sou livre, dentro de limites razoáveis, para me divertir como eu bem quiser. Estou legalmente livre para casar-me com qualquer pessoa; nenhum lorde me obriga a casar-me com uma garota ou viúva da mansão senhorial. A lista de todas as minhas liberdades legais ocuparia páginas e mais páginas datilografadas. Ninguém, em toda a história, foi tão livre quanto eu sou agora.


Mas vejamos o que acontece se eu tento fazer uso da minha liberdade legal. Não sendo um servo, eu resolvo parar de trabalhar; como resultado, começo a passar fome na próxima segunda-feira. Não sendo ligado à terra, eu opto por viver em Grosvenor Square e Taormina; infelizmente, o aluguel da minha casa em Londres equivale ao quíntuplo da minha renda anual. Não sendo submetido às perseguições de intrometidos eclesiásticos, eu decido que seria agradável levar uma jovem ao hotel Savoy para desfrutarmos de um jantar; mas não tenho roupas adequadas, e acabo gastando mais no entretenimento da minha noite do que consigo ganhar em uma semana.


Todas as minhas liberdades legais acabam sendo, na prática, tão estreitamente dependentes de propriedade como eram as liberdades dos meus antepassados medievais. Os ricos podem comprar vastas quantidades de liberdade; os pobres precisam se virar sem ela, muito embora, por lei e teoricamente, eles tenham tanto direito à mesma quantidade de liberdade quanto têm os ricos.


Aldous Huxley. Apontamentos sobre a liberdade e as fronteiras da terra prometida. In: Música na noite e outros ensaios. Tradução: Rodrigo Breunig. Porto Alegre: L&PM Pocket, 2014 (com adaptações).

Acerca das ideias e de aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.

Dada a relação de contraste estabelecida entre as duas primeiras orações do último período do texto, seria coerente e gramaticalmente correto inserir, entre vírgulas, a expressão não obstante logo após “pobres”.

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900Q1058067 | Português, Pontuação, Soldado PM de 2 Classe, Polícia Militar SP, FGV, 2025

Assinale a frase cuja pontuação está inteiramente correta.
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