Questões de Concursos Problemas da língua culta

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121Q972521 | Português, Problemas da língua culta, Direito, TJDFT, CIEE

De acordo com a norma-padrão da Língua Portuguesa e com relação à ortografia, assinale a alternativa correta.
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122Q1064951 | Português, Problemas da Língua Culta, Assistente Social, Prefeitura de Santa Terezinha do Progresso SC, JLZ, 2024

Analise as frases abaixo, e assinale a alternativa correta.

Quando chegar, é só subir pra cima.


Vou dividir a torrada em duas metades iguais.


Ele disse que a festa foi adiada para depois.


"Eu nasci há dez mil anos atrás".

As frases são:

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123Q1058326 | Português, Problemas da Língua Culta, Oficial da Polícia Militar, Polícia Militar SP, VUNESP, 2022

Texto associado.

Leia o texto para responder a questão.

Nova “grande erupção” é detectada no vulcão de Tonga



Outra grande erupção foi detectada no vulcão submarino de Tonga, informou uma estação de monitoramento localizada em Darwin, dois dias depois que uma primeira erupção desencadeou ondas de tsunâmi ao redor do Pacífico.



A última erupção foi detectada às 22h10 (19h10 em Brasília, domingo, 16.01.2022), de acordo com um alerta do Centro Consultivo de Cinzas Vulcânicas de Darwin.



O Centro de Alerta de Tsunâmi do Pacífico também afirmou ter detectado grandes ondas na área: “Isso pode ser de outra explosão do vulcão de Tonga. Não há terremotos conhecidos de tamanho significativo para gerar essa onda”.



O vulcão Hunga Tonga-Hunga Ha’apai, no sudoeste do Pacífico, entrou em erupção explosiva na noite de sábado, produzindo um tsunâmi, enviando cinzas a 30 mil metros de altura e gerando uma onda de choque atmosférico que se espalhou pelo mundo. A erupção foi ouvida no Alasca, a cerca de 8 mil km de distância, enquanto uma área do tamanho da Nova Inglaterra, cerca de 180 mil km², foi coberta pela nuvem de fumaça cinzenta.



O vulcão fica a cerca de 65 km ao norte da principal ilha de Tonga, Tongatapu, perto da Linha Internacional da Data. Tonga, lar de 105 mil pessoas, está a nordeste da Nova Zelândia e sudeste de Fiji.


(https://internacional.estadao.com.br/noticias, 16.01.2022. Adaptado)




Considere as frases:

•  Outra grande erupção foi detectada no vulcão submarino de Tonga... (1° parágrafo)

•  “Não há terremotos conhecidos de tamanho significativo para gerar essa onda”. (3° parágrafo)

Em conformidade com a norma-padrão, as frases podem ser reescritas, respectivamente, das seguintes formas:
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124Q1040428 | Português, Problemas da Língua Culta, TJ MA, IESES

Assinale a alternativa que NÃO OBEDECE à norma culta da língua.
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125Q1047344 | Português, Problemas da Língua Culta, Cadete do Exército, COLÉGIO NAVAL, Marinha

Texto associado.

Texto 01

Quando se pergunta à população brasileira, em uma pesquisa de opinião, qual seria o problema fundamental do Brasil, a maioria indica a precariedade da educação. Os entrevistados costumam apontar que o sistema educacional brasileiro não é capaz de preparar os jovens para a compreensão de textos simples, elaboração de cálculos aritméticos de operações básicas, conhecimento elementar de física e química, e outros fornecidos pelas escolas fundamentais.

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Certa vez, participava de uma reunião de pais e professores em uma escola privada brasileira de destaque e notei que muitos pais expressavam o desejo de ter bons professores, salas de aula com poucos alunos, mas não se sentiam responsáveis para participarem ativamente das atividades educacionais, inclusive custeando os seus serviços. Se os pais não conseguiam entender que esta aritmética não fecha e que a sua aspiração estaria no campo do milagre, parece difícil que consigam transmitir aos seus filhos o mínimo de educação.

Para eles, a educação dos filhos não se baseia no aprendizado dos exemplos dados pelos pais.

Que esta educação seja prioritária e ajude a resolver os outros problemas de uma sociedade como a brasileira parece lógico. No entanto, não se pode pensar que a sua deficiência depende somente das autoridades. Ela começa com os próprios pais, que não podem simplesmente terceirizar essa responsabilidade.

Para que haja uma mudança neste quadro é preciso que a sociedade como um todo esteja convencida de que todos precisam contribuir para tanto, inclusive elegendo representantes que partilhem desta convicção e não estejam pensando somente nos seus benefícios pessoais.

Sobre a educação formal, aquela que pode ser conseguida nos muitos cursos que estão se tornando disponíveis no Brasil, nota-se que muitos estão se convencendo de que elesajudam na sua ascensão social, mesmo sendo precários. O número daqueles que trabalham para obter o seu sustento e ajudar a sua família, e ao mesmo tempo se dispõe a fazer um sacrifício adicional frequentando cursos até noturnos, parece estar aumentando.

A demanda por cursos técnicos que elevam suas habilidades para o bom exercício da profissão está em alta. É tratada como prioridade tanto no governo como em instituições representativas das empresas. O mercado observa a carência de pessoal qualificado para elevar a eficiência do trabalho.

Muitos reconhecem que o Brasil é um dos países emergentes que estão melhorando, a duras penas, a sua distribuição de renda. Mas, para que este processo de melhoria do bem-estar da população seja sustentável, há que se conseguir um aumento da produtividade do trabalho, que permita, também, o aumento da parcela da renda destinada à poupança, que vai sustentar os investimentos indispensáveis.

A população que deseja melhores serviços das autoridades precisa ter a consciência de que uma boa educação, não necessariamente formal, é fundamental para atender melhor as suas aspirações.

(YOKOTA, Paulo. Os problemas da educação no Brasil. Em http://www,cartacapital.com.br/

educacao/os-problemas-da-educacao-no-brasil- 657.html - Com adaptações)

Em que opção todas as formas verbais destacadas estão de acordo com a norma padrão da língua?
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126Q1055285 | Texto associado, Problemas da Língua Culta, Auditor Fiscal Municipal, Prefeitura de Capanema PA, CONSULPLAN, 2020

Texto associado.
Pela emancipação masculina
Uma pequena aglomeração na orla da Barra da Tijuca. Homens, em sua esmagadora maioria. O carro de som parado, o zunido do microfone enquanto passam o som, a faixa ligeiramente torta. É a primeira passeata masculinista do Brasil.
João Marcelo é aquele cara ali, vestindo regata. Ele organizou o evento pelo WhatsApp. Tudo começou por causa de um controle remoto. Sempre que Miriam, sua esposa, botava o pé para fora de casa, o controle da TV desaparecia. E só quando ela voltava, o mistério era solucionado: estava na cara dele o tempo todo.
Foi nesse meio-tempo, assistindo ao Rodrigo Hilbert a contragosto, que João Marcelo se deu conta da violência diária e silenciosa que ele sofria: a dependência do sexo feminino.
Agora, João Marcelo quer que todos os homens sejam livres. E ele não está sozinho. Paulão é segurança particular e já perdeu dois empregos por causa de seu terno “abarrotado” (sic). Depois que a Sandra foi embora, ele parece um cosplay de Agostinho Carrara. Vocifera ao megafone em defesa de meninos inocentes que dependem dos caprichos de uma mãe, às vezes até de um pai – “porque homem oprime homem também!” – para se alimentar e fazer a própria higiene pessoal. É um projeto de dominação diabólico que visa domesticar os homens para sempre, desde pequenos.
Uma ciclista curiosa interpela os manifestantes. Lidiane quer saber que injustiças são essas que esses homens alegam estar sofrendo. O tom da moça causa revolta. O feminismo é a pauta da vez, ninguém fala das mazelas do homem, só se ele for gay. Ela claramente não conhece a angústia de sair de casa para comprar rúcula e voltar com um ramo de espinafre. Ou de abrir uma gaveta cheia de meias soltas e não conseguir formar um par. Paulão tira a camisa envergonhado, exibindo os cravos que se alastram em suas costas.
Indiferente àquele tumulto em prol do empoderamento masculino, Lidiane pedala para longe, sob algumas vaias.
Os cartazes começam a despontar na pequena multidão, estampando frases de efeito como: “minha próstata, minhas regras”, “a cada 11 minutos, um homem é obrigado a trocar um pneu no Brasil” e “paternidade é uma escolha, não uma obrigação”. A passeata segue pacificamente até ser interrompida por um apelo emocionado do organizador ao microfone: “Alguém viu minha carteira?”.
(Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/colunas/manuelacantuaria/2019/09/pela-emancipacao-masculina.shtml. Acesso em: 10/09/2019. Manuela Cantuária.)
A substituição do sintagma destacado pelo pronome correspondente NÃO foi realizada corretamente em:
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127Q1048483 | Português, Problemas da Língua Culta, Língua Portuguesa, Prefeitura de Caraguatatuba SP, FGV, 2024

Assinale a frase em que a grafia do porquê está incorreta.
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128Q1057196 | Português, Problemas da Língua Culta, Serviço Auxiliar Voluntário, PM PI, PM PI, 2021

Identifique a alternativa que completa adequadamente as lacunas da frase abaixo:

“___ anos que ela se pergunta: se não ___ temores, como ___ esperanças? ”

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129Q1058361 | Português, Problemas da Língua Culta, Cadete I do Quadro de Praças Especiais, PM TO, FGV, 2025

Entre as opções a seguir, assinale aquela que respeita a norma culta da língua portuguesa, no que diz respeito à ortografia.
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130Q1060156 | Português, Problemas da Língua Culta, Administração, TCE PA, FGV, 2024

Entre as frases abaixo – do livro A Cidade e as Serras, de Eça de Queiroz -, aquela em que a forma debaixo está mal-empregada, é:
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131Q1045322 | Português, Problemas da Língua Culta, Professor de Anos Iniciais 1 ao 5 ano do Ensino Fundamental, Prefeitura de Palhoça SC, FEPESE, 2024

O fenômeno da homonímia ocorre com palavras com a mesma forma fônica ou ortográfica, mas com significados distintos.

Em relação ao emprego do porquê, assinale a alternativa que está grafada de acordo com a norma culta.
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132Q1050216 | Português, Problemas da Língua Culta, Reabertura, Prefeitura de São José dos Campos SP, FGV, 2024

Apesar de hoje estarem sendo usadas sem diferença de sentido, a expressão “em vez de” tem valor de substituição, ao passo que “ao invés de” tem valor de oposição.
Assim sendo, assinale a frase do romance A Condessa Vésper, de Aluísio Azevedo, em que a forma mais adequada seria “ao invés de”.
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133Q1057912 | Português, Problemas da Língua Culta, Cadete do Corpo de Bombeiro, CBM RJ, FGV, 2024

Assinale a frase em que houve troca indevida entre “porque” e “por que”.
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134Q1046144 | Português, Problemas da Língua Culta, Professor de Língua Portuguesa, Prefeitura de Simões PI, JVL Concursos, 2024

Texto associado.

Instrução: Considere o excerto da música a seguir para responder à questão.


Óculos

Os Paralamas do Sucesso



Por que você não olha pra mim?

Me diz o que é que eu tenho de ____ (MAU / MAL).

Por que você não olha pra mim?

Por ______ (TRÁS / TRAZ) dessa lente tem um cara legal.



Vianna, HERBERT. Óculos. Disponível em: < https://www.letras.mus.br/osparalamas-do-sucesso/47956/>. Acesso em: 09 fev. 2024. 09)

Observe na letra da música o uso da expressão “por que” e marque a opção em que o termo destacado está adequado.
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135Q1058334 | Português, Problemas da Língua Culta, Oficial da Polícia Militar, Polícia Militar SP, VUNESP, 2022

Texto associado.
Leia o fragmento de Memórias Póstumas de Brás Cubas para responder a questão.


Naquele dia, a árvore dos Cubas brotou uma graciosa flor. Nasci; recebeu-me nos braços a Pascoela, insigne parteira minhota, que se gabava de ter aberto a porta do mundo a uma geração inteira de fidalgos. Não é impossível que meu pai lhe ouvisse tal declaração; creio, todavia, que o sentimento paterno é que o induziu a gratificá-la com duas meias dobras. Lavado e enfaixado, fui desde logo o herói da nossa casa. Cada qual prognosticava a meu respeito o que mais lhe quadrava ao sabor. Meu tio João, o antigo oficial de infantaria, achava-me um certo olhar de Bonaparte, coisa que meu pai não pôde ouvir sem náuseas; meu tio Ildefonso, então simples padre, farejava-me cônego.


Meu pai respondia a todos que eu seria o que Deus quisesse; perguntava a todos se eu me parecia com ele, se era inteligente, bonito...

(Machado de Assis, Memórias Póstumas de Brás Cubas. Adaptado)
Transposta para o discurso direto, a passagem – Meu pai respondia a todos que eu seria o que Deus quisesse; perguntava a todos se eu me parecia com ele, se era inteligente, bonito... – assume a seguinte redação, de acordo com a norma-padrão:
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136Q1057588 | Português, Problemas da Língua Culta, Cadete do Corpo de Bombeiro, CBM RJ, FGV, 2022

Assinale a frase em que a grafia da palavra sublinhada está correta.
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137Q1032323 | Português, Problemas da Língua Culta, Técnico do Ministério Público Área Administrativa, MPE RJ, FGV, 2025

Assinale a frase que mostra um problema de construção denominado ambiguidade.
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138Q1058277 | Português, Problemas da Língua Culta, Oficial Combatente QOC, PM ES, IDECAN, 2024

Texto associado.

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.


O ranking da mobilidade no mundo


Como são os padrões de mobilidade em cada país? Quanto as cidades dependem do automóvel? Quanto se anda a pé em cada lugar? Um estudo gigantesco chamado ABC of Mobility, publicado em março deste ano, conseguiu traçar um mapa de 794 cidades ao redor do mundo para responder a essas perguntas.


Todas essas cidades foram colocadas num triângulo que tem três vértices: carro, transporte público e mobilidade ativa. O resultado é provavelmente um dos maiores levantamentos do gênero e é riquíssimo para entender a diferença entre as cidades.


A urbanização das cidades americanas e canadenses, tomadas por vias expressas, com subúrbios ricos que dependem totalmente do automóvel, é expressa com clareza pelo estudo.


À medida de comparação, 94% dos deslocamentos são feitos em carro, muito mais do que os 50% das cidades europeias. Atlanta deve ser o caso mais emblemático de esgarçamento urbano. Apenas 1% de seus habitantes se deslocam a pé ou bicicleta, o que a coloca no finzinho do ranking mundial.


Não existe um padrão europeu de mobilidade. Se em Roma ou Manchester quase 70% das pessoas dependem do carro para se deslocar, a Europa do Norte pródiga no oposto. Em Copenhague, 47% de todos os é habitantes andam ou pedalam para o trabalho. Esse número vai a 75% numa cidade como Utrecht, na Holanda.


Nas maiores cidades europeias o transporte público oferece alternativa ao carro: 45% dos londrinos e 60% dos parisienses vão de transporte público ao trabalho.


Não por acaso, Londres e Paris têm malhas de transporte invejáveis, mas também são cidades que têm políticas explícitas de desestimular o uso do carro, diminuindo espaços e até cobrando pedágio para entrar no centro. Hoje, a capital francesa já tem mais gente andando a pé que de carro.


O estudo mostra que os deslocamentos em transporte público aumentam com o tamanho da cidade.


Na média global das cidades de 100 mil habitantes, transporte público representa 10% das viagens, mas aumenta para 25% nas cidades com mais de um milhão de habitantes. Nas metrópoles com mais de 20 milhões, esse número ultrapassa 40%.


A exceção a essa regra são EUA, Canadá e Austrália. Nesses países, as cidades pequenas mantêm mais de 90% de seus deslocamentos em automóvel.


Na outra ponta, a campeã do ranking é uma cidade de 300 mil habitantes em Moçambique, Quellimane, onde 91% das pessoas vão a seus afazeres diários a pé ouem bicicleta.


A China tem enorme participação de bicicletas e do pé nos deslocamentos, mas provavelmente esse númerodeve mudar rapidamente, uma vez que, quanto maior a renda per capita, maior a participação do automóvel. No resto da Ásia, porém, há brilhantes exceções, como as cidades densas que têm alta renda e enorme participação do transporte público, como Tóquio e principalmente Hong Kong.


Apenas quatro cidades brasileiras entraram no estudo: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba. Elas apresentam um quadro parecido que mostra um certo equilíbrio entre os modais. São Paulo, na verdade, a é cidade que fica bem no meio do triângulo do estudo global, com praticamente um terço dos deslocamentos para cada modo de transporte.


Essa situação expõe uma contradição: o maior modal é o andar a pé, mas o maior objeto de desejo é o carro. As infraestruturas existentes privilegiam o carro, mas os congestionamentos gigantes demonstram um ponto de exaustão. Por outro lado, o descaso histórico com o transporte público expõe o tamanho do desafio, tanto na qualidade como na capilaridade das redes de transporte.


Ao redor do mundo, o pico do uso do carro ainda não chegou, mas é sintomático que cidades ricas, como Paris, Barcelona, Viena e tantas outras, estejam justamente investindo no transporte público, na bicicleta na caminhabilidade para reduzir emissão de gases e e melhorar a experiência urbana.


A boa mobilidade deve integrar mobilidade ativa e transporte público. A seguir, uma amostra do estudo com algumas cidades para dar uma ideia da disparidade entre elas, baseando-se em dois aspectos: andar a pé e por bicicleta. O ranking completo está disponível na revista The Economist e na plataforma ScienceDirect.


Para comparar dados de 794 cidades no mundo, os pesquisadores Rafael Prieto-Curiel, do Complexity Science Hub, e Juan Pablo Ospina, da EAFIT University, consultaram aproximadamente mil bases de dados diferentes. Isso permite juntar informações de cidades em diferentes continentes, mas gera algumas limitações nas comparações.


Como algumas cidades misturam transporte a pé e bicicleta, a pesquisa juntou tudo em "mobilidade ativa". Outra limitação é considerar apenas deslocamentos para trabalho, além da ausência das cidades médias dos o países subdesenvolvidos. Finalmente, o estudo desconsidera as viagens multimodais, em que as pessoas trocam de meios de transporte, por exemplo, andando de sua casa até o ponto de ônibus.


Mesmo com essas limitações, a pesquisa tem o mérito de dar um quadro geral a algo muito fragmentado e vai ser um grande estímulo para novos estudos.


Mauro Calliari.

Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/.

Acesso em: 12 jul. 2024.

Nas maiores cidades europeias o transporte público oferece alternativa ao carro: 45% dos londrinos e 60% dos parisienses vão de transporte público ao trabalho.

Assinale a alternativa em que a alteração do segmento destacado no período acima tenha sido feita de acordo com a norma culta. Não leve em conta as alterações de sentido.

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139Q1081857 | Português, Problemas da Língua Culta, Professor Licenciado em Português, Prefeitura de Congo PB, FACET Concursos, 2025

A abordagem da variação linguística no ensino de Língua Portuguesa implica discutir o uso da norma-padrão sem ignorar outras variedades. Considerando a perspectiva sociolinguística e os documentos oficiais, é correto afirmar que:
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140Q1040279 | Português, Problemas da Língua Culta, Técnico Judiciário Auxiliar, TJ SC, FGV, 2018

Texto associado.

Texto 1 - Garoto das Meias Vermelhas (Carlos Heitor Cony)


Ele era um garoto triste. Procurava estudar muito.

Na hora do recreio ficava afastado dos colegas, como se estivesse procurando alguma coisa.

Todos os outros meninos zombavam dele, por causa das suas meias vermelhas. Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas.

Ele falou, com simplicidade: "No ano passado, quando fiz aniversário, minha mãe me levou ao circo. Colocou em mim essas meias vermelhas. Eu reclamei. Comecei a chorar. Disse que todo mundo ia rir de mim, por causa das meias vermelhas.

Mas ela disse que tinha um motivo muito forte para me colocar as meias vermelhas. Disse que se eu me perdesse, bastaria ela olhar para o chão e quando visse um menino de meias vermelhas, saberia que o filho era dela."

"Ora", disseram os garotos, "mas você não está num circo. Por que não tira essas meias vermelhas e as joga fora?"

O menino das meias vermelhas olhou para os próprios pés, talvez para disfarçar o olhar lacrimoso e explicou:

"É que a minha mãe abandonou a nossa casa e foi embora. Por isso eu continuo usando essas meias vermelhas. Quando ela passar por mim, em qualquer lugar em que eu esteja, ela vai me encontrar e me levará com ela."

Carlos Heitor Cony, Crônicas (adaptado)

“Um dia, o cercaram e lhe perguntaram porque ele só usava meias vermelhas”.

Nesse segmento do texto 1 há um erro gramatical, que é:

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