Questões de Concursos Regência

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81Q885258 | Português, Regência, Técnico de Informática, Prefeitura de Santo André SP, VUNESP, 2024

A norma-padrão de regência e concordância verbal e nominal foi corretamente observada na frase:
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82Q920268 | Português, Regência, Serviços Gerais e Auxiliares, Câmara de Itupeva SP, Avança SP, 2025

De acordo com as regras de regência da norma culta, assinale a alternativa que traz um exemplo de variedade coloquial (discurso informal).
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83Q872409 | Português, Regência, Auxiliar Legislativo, Câmara de Apiaí SP, Instituto Access, 2024

Assinale a opção que está correta segundo as regras gramaticais, sem erro de ortografia, concordância verbal ou regência:
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84Q916531 | Português, Regência, Agente Comunitário de Saúde, Prefeitura de Além Paraíba MG, Consulplan, 2024

Texto associado.

Uma breve história da expectativa de vida


No início do século 20, quando a expectativa de vida era de 47 anos nos países industrializados e de 33 no nosso, o que mais matava eram as doenças infecciosas: pneumonia, tuberculose, gastroenterite.
A pandemia, ao tirar 5,5 milhões de vidas nos últimos dois anos, trouxe as infecções de volta aos holofotes. O caminho natural, porém, é a ciência vencer essa luta novamente, como fez antes. O desenvolvimento de vacinas e antibióticos, além de condições mais humanas de saneamento básico, foi diminuindo as doenças infecciosas ao longo do século passado. E em 1960 a expectativa de vida tinha saltado para 52 anos por aqui (e 69 anos nos países ricos).
Foi aí que as doenças cardiovasculares e os vários tipos de câncer passaram a ser os grandes desafios de longo prazo da medicina. Mas essa é outra guerra que está sendo vencida.
Nos EUA, que mantêm dados históricos precisos, o número de mortes por doenças cardiovasculares caiu de 800 para cada 100 mil habitantes na década de 1960 para 200 hoje.
As batalhas contra o câncer são mais complexas, contudo, não faltam vitórias. Uma das principais é o sucesso das imunoterapias no combate ao melanoma (o mais agressivo dos cânceres de pele). Desde o boom na criação de novos medicamentos, a mortalidade por melanoma passou a cair 5% ao ano.
Tudo isso levou a mais avanços na expectativa de vida. Hoje ela está próxima dos 80 anos, seja no Brasil, seja nos países do topo da pirâmide. Por aqui, sempre vale lembrar, boa parte disso se deve a um fato central: sermos o único país com mais de 200 milhões de habitantes a contar com um sistema universal de assistência médica gratuita, o SUS.
E hoje há 22 milhões de pessoas com 65 anos ou mais no país. Uma vitória. Mas o aumento na longevidade traz outro desafio para a medicina: as enfermidades mentais que surgem nas fases mais avançadas da vida – principalmente o Alzheimer, que atinge 1,2 milhão de brasileiros.

(Disponível em: uper.abril.com.br/coluna/. Acesso em: 10/07/2024. Adaptado.)

No período “Foi aí que as doenças cardiovasculares e os vários tipos de câncer passaram a ser os grandes desafios [...]” (3º§), o verbo “passar” apresenta a seguinte regência:
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85Q954970 | Português, Regência, Agente Administrativo, Prefeitura de Nazarezinho PB, CPCON, 2025

Texto associado.
Leia o Texto 3 para responder à questão.

TEXTO 3

O papa vai ao banheiro?

Por Tiago Germano

No terceiro mês do catecismo, o padre nos deu a chance esperada: depois de doze semanas de aulas e de leituras bíblicas, tão pouco frequentadas quanto pouco entendidas, podíamos perguntar o que quiséssemos.
Fui o primeiro a erguer o braço. O padre, encanecido, pediu que eu me levantasse. Com a coragem que hoje, nos eventos de que participo, procuro, mas não acho, arranquei do fundo da alma a dúvida atordoante: “Padre, o Papa vai ao banheiro?”
A morte de João Paulo II, em meio à comoção mundial gerada pelo seu funeral, em 2005, me trouxe de volta essa lembrança distante. Junto com ela, o medo que eu sentia na infância daquele homem, do quadro que minha avó conservava pendurado ao lado da imagem de Jesus.
Eu não sabia a diferença entre Jesus e Deus. Minha avó tentou me explicar que Jesus não era Deus, mas que também podia ser. Que foi humano por 33 anos, mas que depois que morreu virou uma pomba. Nesse dia, descobri que o Papa tinha um papamóvel (o que fazia dele quase um herói de história em quadrinho) e que, se o Papa comia, ele também tinha que ir obrigatoriamente ao banheiro. A minha avó só não conseguiu me esclarecer por que João Paulo II lia os discursos tão devagar, como se não tivesse passado da alfabetização, ele que, segundo ela, era um dos homens mais inteligentes do mundo, sabia todas as línguas faladas por todos os povos. Na verdade, continuei com um medo brutal do Papa. Todos choravam quando se aproximavam dele.
Nunca imaginei, por exemplo, o Papa jovem, até que vi uma foto dele um pouco mais novo do que eu era naquela época. Careca, como sempre. Branco, como sempre. Mas humano, sem a aura de santidade que tanto me assombrava. Décadas depois, quando o vi ali, morto, estendido aos olhos da multidão, compreendi que a humanidade do Papa estava muito além das minhas cogitações infantis.
Ainda hoje me pego imaginando o Papa no banheiro, as vestes santas despidas do corpo enorme, e rio o riso proibido do catecismo. A última imagem que guardarei do Papa João Paulo II, o único e verdadeiro Papa da minha geração, é a de sua dor, que o igualou a cada ser humano neste planeta. Uma dor como a de Jesus, que era humano mas que também era Deus. E que talvez também fosse ao banheiro, mas só de vez em quando.

Fonte: GERMANO, Tiago. Demônios Domésticos. [S. L.]: Le Chien, 2017.
No trecho “Minha avó tentou me explicar que Jesus não era Deus”, a regência do verbo “explicar” exige, neste contexto:
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86Q954767 | Português, Regência, Auxiliar de Conservação e Manutenção, CIDIR de Pinhalzinho SC, ACAFE, 2025

Texto associado.
A mão humana: sofisticação biológica e o desafio da inteligência artificial


A mão humana é uma das partes do corpo mais surpreendentemente sofisticadas e fisiologicamente intrincadas. Ela tem mais de trinta músculos, vinte e sete articulações e uma rede de ligamentos e tendões que proporcionam vinte e sete eixos de movimento. Há mais de dezessete mil receptores de toque e terminações nervosas somente na palma da mão. Esses recursos permitem que nossas mãos executem uma variedade impressionante de tarefas altamente complexas por meio de uma ampla gama de movimentos diferentes.

Até mesmo pegar algo tão simples como uma caneta, e movê-la por nossos dedos até adotar uma posição para escrever envolve uma integração perfeita entre o corpo e o cérebro. As tarefas manuais que realizamos sem pensar exigem uma combinação refinada de controle motor e resposta sensorial, desde abrir uma porta até tocar piano.

Os avanços na inteligência artificial dão início a uma geração de máquinas que chegam perto de corresponder à destreza humana. Próteses inteligentes podem antecipar e refinar os movimentos.

Os robôs de colheita de frutas macias são capazes de colher um morango em um campo e colocá-lo delicadamente em uma caixinha com outras frutas sem amassá-las. Os robôs guiados por visão conseguem até mesmo extrair cuidadosamente resíduos nucleares de reatores. Mas será que eles podem realmente competir com as incríveis capacidades da mão humana?



https://www.bbc.com/portuguese/articles/ce8y137mz3xo.adaptado.

"Há" mais de dezessete mil receptores de toque e terminações nervosas somente na palma da mão.

O verbo destacado, nesta frase, comporta-se como um verbo:

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87Q1003781 | Português, Regência, Contador, Prodesan SP, IBAM, 2025

Texto associado.

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.



As bolhas de ar de milhões de anos contidas no bloco de gelo mais antigo do mundo



O gelo mais antigo do mundo, datado de um milhão de anos, foi extraído das profundezas da Antártica.


Trabalhando a temperaturas de -35°C, uma equipe de cientistas extraiu um cilindro de gelo de 2,8 km de comprimento, maior do que oito torres Eiffel de ponta a ponta.


Suspensas dentro do gelo, estão bolhas de ar antigas que os cientistas acreditam que ajudem a resolver um mistério duradouro sobre a história climática do nosso planeta.


Os cientistas europeus trabalharam durante quatro verões na Antártica, competindo contra sete nações para serem os primeiros a chegar à rocha sob o continente gelado.


O trabalho ajuda a desvendar um dos maiores mistérios da história climática do nosso planeta: o que aconteceu há novecentos mil a um milhão de anos, quando os ciclos glaciais foram interrompidos e, segundo os pesquisadores, nossos ancestrais chegaram perto da extinção.


"É uma conquista incrível", diz Carlo Barbante, professor da Universidade de Veneza (Itália), que coordenou a pesquisa.


"Você tem, em suas mãos, um pedaço de gelo com um milhão de anos e é possível enxergar camadas de cinzas provenientes de erupções vulcânicas. Vemos as pequenas bolhas em seu interior, bolhas de ar que nossos ancestrais respiraram há um milhão de anos", diz ele.


O local da perfuração fica no platô antártico, no leste do continente, a quase três mil metros de altitude.


Os núcleos de gelo são vitais para a compreensão dos cientistas sobre como nosso clima está mudando.


Eles retêm bolhas de ar e partículas que revelam os níveis de emissões de gases de efeito estufa e a variação de temperatura que ajudam os cientistas a traçar como as condições climáticas se alteraram ao longo do tempo.


Os dados de outros núcleos de gelo ajudaram os cientistas a concluir que o atual aumento de temperatura ligado às emissões de gases de efeito estufa é causado pela queima de combustíveis fósseis pelos seres humanos.


"Olhamos para o passado a fim de entender melhor como o clima funciona e como podemos projetá-lo para o futuro", diz o professor Barbante.


A equipe teve os últimos dias bem tensos, pois conseguiu perfurar ainda mais fundo do que o previsto pelos dados do radar e o núcleo foi retirado lentamente da camada de gelo, usando uma máquina de perfuração.


Os especialistas querem entender o que aconteceu no período chamado de Transição do Pleistoceno Médio. Esse é o mesmo período em que, de acordo com algumas teorias, os ancestrais dos seres humanos atuais quase desapareceram, caindo para cerca de apenas mil indivíduos.


Os cientistas não sabem se há uma ligação entre essa quase extinção e o clima, explica Barbante, mas isso demonstra que é um período incomum.


"O que eles encontrarão é uma incógnita, mas sem dúvida ampliará nossa janela para o passado do nosso planeta", disse Barbante à BBC News.



https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2kxkyq7z51o.adaptado.

"Os cientistas europeus "trabalharam" durante quatro verões na Antártica".
O verbo destacado, nesta frase, comporta-se como um verbo:
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88Q988459 | Português, Regência, Monitor Escolar, Prefeitura de Florianópolis SC, IBADE, 2024

Analise os trechos a seguir e marque o correto quanto à regência verbal e nominal.
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89Q957002 | Português, Regência, Assistente Técnico Administrativo, Prodesan SP, IBAM, 2025

Texto associado.

O texto seguinte servirá de base para responder à questão.



O que esperar da inteligência artificial em 2025


A inteligência artificial (IA) tornou-se um instrumento fundamental para se enfrentar grandes desafios científicos. Áreas como saúde, astronomia e exploração espacial, neurociência ou mudanças climáticas, entre outras, irão se beneficiar ainda mais no futuro.


O programa AlphaFold — desenvolvido pelo grupo Alphabet, do Google, e que ganhou o Prêmio Nobel em 2024 — determinou a estrutura tridimensional de 200 milhões de proteínas.


Seu desenvolvimento representa um avanço significativo na Biologia Molecular e na Medicina. Isso facilita a concepção de novos medicamentos e tratamentos. Em 2025, esse processo começará e com acesso gratuito ao AlphaFold para aqueles responsáveis pelo desenvolvimento de remédios e tratamentos medicinais.


A rede ClimateNet utilizará circuitos neurais artificiais para realizar análises espaciais precisas de grandes volumes de dados climáticos, imprescindíveis para compreender e mitigar o aquecimento global.


A utilização do ClimateNet será essencial em 2025 na prevenção de eventos climáticos extremos com maior exatidão.


Agentes autônomos de IA baseados em modelos de linguagem são a meta para 2025 de grandes empresas de tecnologia como OpenAI (ChatGPT), Meta (LLaMA), Google (Gemini) e Anthropic (Claude).


Até agora, estes sistemas de IA fazem recomendações. Em 2025, no entanto, espera-se que eles tomem decisões por nós.


Os agentes de IA realizarão ações personalizadas e precisas em tarefas que não sejam de alto risco, sempre ajustadas às necessidades e preferências do usuário. Por exemplo: comprar uma passagem de ônibus, atualizar a agenda, recomendar uma compra específica e executá-la.


Eles também poderão responder nosso e-mail — tarefa que nos toma muito tempo diariamente.


Nessa linha, a OpenAI lançou o AgentGPT e o Google lançou o Gemini 2.0. Essas plataformas são usadas para o desenvolvimento de agentes autônomos de IA.


A noção de agentes autônomos levanta questões profundas sobre o conceito de "autonomia humana e controle humano".


O que significa realmente "autonomia"?


Esses agentes de IA criarão a necessidade de pré-aprovação. Quais decisões permitiremos que estas entidades tomem sem a nossa aprovação direta (sem controle humano)?


Enfrentamos um dilema crucial: saber quando é melhor ser "automático" na utilização de agentes autônomos de IA e quando é necessário tomar a decisão, ou seja, recorrer ao "controle humano" ou à "interação humano-IA".


O conceito de pré-aprovação ganhará enorme relevância na utilização de agentes autônomos de IA.


Portanto, precisamos de regulamentação. Isso proporciona o equilíbrio necessário para o desenvolvimento de uma IA confiável e responsável e avançar nos grandes desafios para o bem da humanidade.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/c2kx2e74jyxo.adaptado.

Isso facilita a concepção de novos medicamentos e tratamentos. Em 2025, esse processo começará e com acesso gratuito ao AlphaFold para aqueles responsáveis pelo desenvolvimento de remédios e tratamentos medicinais.
Em relação à regência nominal, é correto afirmar que:
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90Q956495 | Português, Regência, Técnico em Enfermagem do Trabalho, Prefeitura de Rio Negro PR, OBJETIVA, 2025

Texto associado.

Boa Postura


A boa postura é uma questão que vai muito além da estética, estando diretamente relacionada com a nossa saúde. O alinhamento correto do nosso corpo permite que tenhamos movimentos mais precisos e mais eficientes, alémde proporcionar bem−estar, uma vez que a postura correta não sobrecarrega nossos músculos e ossos. Uma má postura pode ser responsável por desencadear alterações na coluna, como é o caso da escoliose.


Podemos definir a boa postura como aquela em que nosso corpo adquire uma posição específica à realização de uma atividade. Essa posição é conseguida com o mínimo de esforço muscular, estando todos os ossos, músculos e articulações alinhados. Em uma postura adequada, nosso corpo consegue distribuir as cargas de maneira equilibrada e conservar energia. Quando temos uma má postura,sobrecarregamos o nosso corpo, desencadeando dores e alterações na coluna, por exemplo.


Uma má postura pode ser responsável por provocar desvios na coluna vertebral, estrutura do corpo formada por uma série de ossos (vértebras) e que funciona como principal eixo de sustentação do corpo humano. Esses desvios são perigosos, pois, com o passar do tempo, podem ser responsáveis por problemas como desgaste das articulações e pinçamentos de nervos que partem da coluna.


Devemos cuidar da nossa postura em todas asatividades que vamos realizar, até mesmo nos momentos de lazer, como ao assistir à televisão.



Fonte: Brasil Escola. Adaptado.

Considerando−se a regência de certos verbos, assinalar a alternativa CORRETA.
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91Q967169 | Português, Regência, Técnico Administrativo, CONAB, FJPF

Texto associado.

Faz pelo menos dois anos que o mundo aguarda uma pandemia do calibre da gripe espanhola, que matou mais de 20 milhões de pessoas entre 1918 e 1920. Se não provocou ainda a epidemia globalizada, porém, a cepa pré- apocaliptica do vírus H5N1 já garantiu um belo surto de pânico midiático.


Nunca os jornais falaram tanto de algo que não aconteceu. Talvez, apenas, na nunca materializada pandemia de Sars, a “pneumonia asiática” que tirou o sono de muita gente em novembro de 2002 e causou menos de 800 mortes.

O terror na forma de vírus vem mais uma vez da Ásia. A mortandade de aves domésticas e casos isolados de pessoas infectadas com o H5N1 se espalharam pelo Oriente a partir de 2003 e daí, periodicamente, para as manchetes do mundo todo. O contágio jornalístico parece muito mais fácil que o físico.

Há motivo para precaução de autoridades sanitárias? Sem dúvida. Mas não para pânico público, nem para sair comprando do próprio bolso caixas e caixas de oseltamivir (marca registrada Tamiflu). Até que haja contágio entre humanos, e não de ave para homem, corre-se o risco de gastar dinheiro à toa. Já se o H5N1 ganhar a faculdade de infectar humanos facilmente, nada garante que a droga vá ser eficaz contra o vírus mutante.

Enquanto isso, o remédio é buscar um pouco de informação. O H5N1 é uma cepa do tipo A do vírus da influenza (gripe), bem mais problemático que os outros dois, B e C. Normalmente infecta aves, domésticas ou selvagens (inclusive migratórias). Desse reservatório pode ser transmitido para pessoas, quando manifesta alta capacidade de matar (em alguns surtos, as mortes chegaram a um terço dos doentes)

O nome atribuído às cepas tem relação direta com seu poder sinistro, mais precisamente com proteínas de sua superfície cruciais para a capacidade de invadir células do aparelho respiratório, multiplicar-se dentro delas e depois abandoná-las em legião. O H se refere à hemaglutinina, envolvida na invasão, e o N à neuraminidase, que ajuda as partículas virais multiplicadas a deixarem a célula infectada.

O H5N1 só se tornaria realmente perigoso se sofresse uma mutação que facilitasse sua transmissão entre pessoas, do que ainda não se tem notícia. Os repetidos surtos de infecção de gente que lida com galináceos multiplicam as chances estatísticas de que isso se torne uma realidade. Aves migratórias e o comércio de aves ajudam a espalhar o vírus pelo mundo, levando-o por exemplo para a Europa, mas muito improvavelmente para a América do Sul.

O temor de epidemiologistas é que o vírus sofra uma recombinação (intercâmbio de material genético), no corpo dos raros doentes, com o vírus da gripe comum. Facilidade de contágio e poder de matar podem resultar dessa aliança, mas, de novo, nada garante que isso vá ocorrer.

É como andar de avião, ou morar perto de uma usina nuclear: probabilidade muito baixa de um acidente, que no entanto teria efeitos devastadores. A diferença é que, no mundo globalizado, ninguém pode escolher deixar de respirar.


Ao se reescrever a oração em negrito no período: “Faz pelo menos dois anos que o mundo aguarda uma pandemia do calibre da gripe espanhola, que matou mais de 20 milhões de pessoas entre 1918 e 1920”, houve erro quanto à regência do verbo na redação:
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92Q952071 | Português, Regência, Auxiliar de Cozinha, Prefeitura de Caieiras SP, Avança SP, 2025

Analise as expressões abaixo, destaque os termos que as completam corretamente. Marque a alternativa correspondente.

I - _______________ dez horas que meu celular não toca. (Faz / Fazem)
II – Envie ________________ as duplicatas correspondentes. (anexa / anexas)
III – É _________________ permanência no campo de futebol. (proibida / proibido)
IV – Já há _________________ enfeites na festa. (bastante / bastantes)
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93Q1003809 | Português, Regência, Operador de Máquinas Pesadas, Prodesan SP, IBAM, 2025

Texto associado.
Troque o celular por uma galinha gorda


O inventor do telefone, Alexander Graham Bell, talvez se arrependa de sua criação, assim como Santos Dumont ao ver aviões na guerra. Hoje em dia, o celular está sempre presente, colado aos ouvidos de todos. Dona Maria do Socorro, sertaneja e mãe do autor, reflete sobre sua vida sem telefone: conheceu o marido, casou, teve filhos e cuidou de tudo sem um único telefonema.

Ela, que só usou telefone após os 50 anos, está indignada com parentes e amigos que vivem presos ao celular, comparando-os a frei Damião com cabeças inclinadas. Propõe que voltem a conversar nas calçadas, sem esses aparelhos.

Antes, a maior ansiedade de dona Socorro era esperar pelo carteiro. Sem o telefone, o dia seguinte era mais tranquilo. Antigamente, tudo dependia do encontro pessoal. A onipresença do celular em relações amorosas e comerciais não existia. Uma carta ou um recado pelo rádio bastava para casos de sumiços.

No passado, o amor e os negócios não dependiam da onipresença digital. Casanova amou centenas de mulheres sem telefonemas e muitos prosperaram nos negócios sem telefone. Para boas conversas, a recomendação de Jeca Tatu: mate uma galinha gorda e convide para comer.


Xico Sá - Texto Adaptado


https://www.casadacultura.org/Literatura/Temas_Debates/modernid/Tro que_celular_poruma_galinha_gorda.html
Considerando que o termo regente é o que exige outro termo para completar o sentido, e o termo regido é o que depende do regente, assinale a alternativa cujo termo em destaque é um termo regido.
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94Q916296 | Português, Regência, Agente de Saúde, Prefeitura de Cubati PB, CONTEMAX, 2024

Texto associado.

Amnésia digital: entenda como a tecnologia pode afetar a memória



O vendedor Enéas Cardoso costumava lembrar bem dos endereços de Belo Horizonte quando trabalhava como taxista há 20 anos. Na época, ele fazia apenas consultas simples em mapas quando ia para uma região desconhecida, mas, com o surgimento do GPS, a memória foi ficando preguiçosa. “Eu andava no táxi só com a lista telefônica e quase não olhava no mapa. Hoje em dia é GPS pra tudo, não tem como você sair de casa e ir a algum lugar sem colocar GPS. Coisa que na época que você rodava sem o GPS você conseguia ir tranquilo, de boa, mas hoje em dia não tem como”, relata.

Essa situação vivida pelo Enéas tem nome: amnésia digital. A situação ocorre por causa do uso excessivo de tecnologias para guardar informações que facilmente podem ser acessadas com poucos cliques.

Essa praticidade fez o corretor de seguros Luís Eduardo dependente. Ele tem dois aparelhos, um corporativo e outro pessoal, e os dois estão repletos de anotações. Para tomar remédio ou mesmo ligar para alguém, ele precisa do lembrete do celular. “Eu tenho um grupo, gosto de guardar arquivos, mensagens e tem o despertador. Eu confesso que o despertador eu uso muito. Às vezes, por exemplo, para tomar um remédio, eu sei que não vou lembrar, então coloco no despertador, que aí no horário do remédio eu tomo”.

“Se eu te perguntar agora o contato de algum parente seu, você consegue se lembrar?” “Isso não, esquece. Contato era só da minha mãe, mas nem sei mais. Meu irmão, por exemplo, já trocou de telefone umas três vezes, aí eu já esqueci. Contato eu já parei de gravar, não tem como não”, admite.

Essa amnésia digital tem provocado falta de estímulo do cérebro. O membro da Associação Mineira de Psiquiatria, Dr. Rodrigo Huguet cita também o exemplo de contas básicas que são feitas só na calculadora do celular. "Realmente como as pessoas vão anotando tudo nele, consultando o celular pra tudo e fazendo as contas no aparelho, elas deixam de exercitar o cérebro, deixam de usá-lo para gravar as coisas e fazer contas. A pessoa não consegue calcular porque ela é dependente da máquina para fazer todas as contas pra ela. Então realmente é preciso ter cuidado porque as máquinas, os computadores estão aí pra ajudar a gente, mas deixamos de usar essa máquina importante que é o nosso cérebro e deixamos de exercitá-lo", explica.

A analista Cintia Silva diz que depende do celular até para lembrar de senhas para acessos a sites e serviços dentro do próprio aparelho. Com o passar do tempo, ela percebeu uma piora para recordar. “Tudo que eu vou fazer hoje eu tenho que colocar no celular, como senha de rede social, de email, então a gente não vive hoje sem telefone. Eu tenho um grupo meu que eu mando tudo para lembrar, principalmente comprovante de pagamento. Antes disso tudo, do celular, minha memória era muito melhor. Agora a gente tem tudo no telefone”, comenta.

Deixar de ter tudo no celular pode ser uma saída. Para forçar o exercício da mente, o psiquiatra Rodrigo Huguet sugere uma relação menos dependente com as tecnologias. “A gente tem que estar atento com o que a gente está usando. Inclusive escolher quando usá-las. É interessante de vez em quando a pessoa decidir deixar o celular de lado pra poder focar em alguma coisa, alguma atividade, alguma pessoa. E se você notar que está muito disperso, que não está conseguindo concentrar, pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.

Antes de terminar esse texto, me responde uma coisa, mas pense rápido: Você se lembra do contato de pelo menos duas pessoas? Se não, pode ser o momento de começar a exercitar mais a sua mente.


VELOSO, Victor. Disponível em: https://cbn.globo.com/saude/noticia/2024/10/12/amnesia-digital-entenda-como-a-tecnologia-pode-afetar-amemoria.ghtml (Adaptado)

A regência do termo em destaque no fragmento “(…) pode ser o caso de ficar atento a isso”, recomenda.” está correta, segundo as regras gramaticais vigentes. Assinale a alternativa em que o fenômeno da regência está igualmente correto:
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95Q951433 | Português, Regência, Vestibular, UNIFESP, VUNESP, 2018

Texto associado.

Leia o trecho inicial do conto “A doida”, de Carlos Drummond de Andrade, para responder à questão.


A doida habitava um chalé no centro do jardim maltratado. E a rua descia para o córrego, onde os meninos costumavam banhar-se. Era só aquele chalezinho, à esquerda, entre o barranco e um chão abandonado; à direita, o muro de um grande quintal. E na rua, tornada maior pelo silêncio, o burro que pastava. Rua cheia de capim, pedras soltas, num declive áspero. Onde estava o fiscal, que não mandava capiná-la?

Os três garotos desceram manhã cedo, para o banho e a pega de passarinho. Só com essa intenção. Mas era bom passar pela casa da doida e provocá-la. As mães diziam o contrário: que era horroroso, poucos pecados seriam maiores. Dos doidos devemos ter piedade, porque eles não gozam dos benefícios com que nós, os sãos, fomos aquinhoa dos. Não explicavam bem quais fossem esses benefícios, ou explicavam demais, e restava a impressão de que eram todos privilégios de gente adulta, como fazer visitas, receber cartas, entrar para irmandades. E isso não comovia ninguém. A loucura parecia antes erro do que miséria. E os três sentiam-se inclinados a lapidar1 a doida, isolada e agreste no seu jardim.

Como era mesmo a cara da doida, poucos poderiam dizê-lo. Não aparecia de frente e de corpo inteiro, como as outras pessoas, conversando na calma. Só o busto, recortado numa das janelas da frente, as mãos magras, ameaçando. Os cabelos, brancos e desgrenhados. E a boca inflamada, soltando xingamentos, pragas, numa voz rouca. Eram palavras da Bíblia misturadas a termos populares, dos quais alguns pareciam escabrosos, e todos fortíssimos na sua cólera.

Sabia-se confusamente que a doida tinha sido moça igual às outras no seu tempo remoto (contava mais de sessenta anos, e loucura e idade, juntas, lhe lavraram o corpo). Corria, com variantes, a história de que fora noiva de um fazendeiro, e o casamento uma festa estrondosa; mas na própria noite de núpcias o homem a repudiara, Deus sabe por que razão. O marido ergueu-se terrível e empurrou-a, no calor do bate-boca; ela rolou escada abaixo, foi quebrando ossos, arrebentando-se. Os dois nunca mais se veriam. Já outros contavam que o pai, não o marido, a expulsara, e esclareciam que certa manhã o velho sentira um amargo diferente no café, ele que tinha dinheiro grosso e estava custando a morrer – mas nos racontos2 antigos abusava-se de veneno. De qualquer modo, as pessoas grandes não contavam a história direito, e os meninos deformavam o conto. Repudiada por todos, ela se fechou naquele chalé do caminho do córrego, e acabou perdendo o juízo. Perdera antes todas as relações. Ninguém tinha ânimo de visitá-la. O padeiro mal jogava o pão na caixa de madeira, à entrada, e eclipsava-se. Diziam que nessa caixa uns primos generosos mandavam pôr, à noite, provisões e roupas, embora oficialmente a ruptura com a família
se mantivesse inalterável. Às vezes uma preta velha arriscava-se a entrar, com seu cachimbo e sua paciência educada no cativeiro, e lá ficava dois ou três meses, cozinhando. Por fim a doida enxotava-a. E, afinal, empregada nenhuma queria servi-la. Ir viver com a doida, pedir a bênção à doida, jantar em casa da doida, passaram a ser, na cidade, expressões de castigo e símbolos de irrisão3.

Vinte anos de uma tal existência, e a legenda está feita. Quarenta, e não há mudá-la. O sentimento de que a doida carregava uma culpa, que sua própria doidice era uma falta grave, uma coisa aberrante, instalou-se no espírito das crianças. E assim, gerações sucessivas de moleques passavam pela porta, fixavam cuidadosamente a vidraça e lascavam uma pedra. A princípio, como justa penalidade. Depois, por prazer. Finalmente, e já havia muito tempo, por hábito. Como a doida respondesse sempre furiosa, criara-se na mente infantil a ideia de um equilíbrio por compensação, que afogava o remorso.

Em vão os pais censuravam tal procedimento. Quando meninos, os pais daqueles três tinham feito o mesmo, com relação à mesma doida, ou a outras. Pessoas sensíveis l amentavam o fato, sugeriam que se desse um jeito para internar a doida. Mas como? O hospício era longe, os parentes não se interessavam. E daí – explicava-se ao forasteiro que porventura estranhasse a situação – toda cidade tem seus doidos; quase que toda família os tem. Quando se tornam ferozes, são trancados no sótão; fora disto, circulam pacificamente pelas ruas, se querem fazê-lo, ou não, se preferem ficar em casa. E doido é quem Deus quis que ficasse doido... Respeitemos sua vontade. Não há remédio para loucura; nunca nenhum doido se curou, que a cidade soubesse; e a cidade sabe bastante, ao passo que livros mentem.

(Contos de aprendiz, 2012.)

1 lapidar: apedrejar.

2 raconto: relato, narrativa.

3 irrisão: zombaria.

Como a doida respondesse sempre furiosa, criara-se na mente infantil a ideia de um equilíbrio por compensação, que afogava o remorso.” (5° parágrafo)

Em relação ao trecho que o sucede, o trecho sublinhado expressa ideia de

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96Q920262 | Português, Regência, Serviços Gerais e Auxiliares, Câmara de Itupeva SP, Avança SP, 2025

Assinale a alternativa que não traz nenhum problema de regência verbal e/ou nominal.
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97Q955609 | Português, Regência, Assistente de Suporte Acadêmico II, UNESP, VUNESP, 2025

Texto associado.

Leia o texto a seguir para responder à questão.



A inteligência artificial (IA) tem se consolidado como uma ferramenta poderosa para promover mudanças significativas na área da educação. No que diz respeito à acessibilidade e inclusão, a IA surge como um meio promissor para ampliar o acesso ao conhecimento, eliminar barreiras e melhorar a experiência acadêmica de pessoas com deficiência. Tecnologias de reconhecimento de voz, tradução automática, leitores de tela e plataformas de aprendizado adaptativo são alguns exemplos de como a IA pode transformar o ambiente educacional, proporcionando oportunidades mais equitativas para todos os estudantes.

O artigo 3º da Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência define acessibilidade como a condição que permite às pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida utilizarem, com segurança e autonomia, espaços, serviços, transportes e tecnologias, tanto públicos quanto privados, em áreas urbanas e rurais. No que tange às instituições de ensino, a inclusão implica a adaptação dos processos educacionais para atender às necessidades de todos os estudantes, respeitando suas singularidades.

A perspectiva de inclusão das pessoas com necessidades especiais é relativamente recente, tendo se consolidado a partir da década de 1990. Essa abordagem é baseada na ideia de que o convívio social é um direito de todos e que a aprendizagem ocorre por meio da interação entre o indivíduo e a sociedade. Além disso, representa um caminho para construir uma sociedade mais justa e acolhedora, em parceria com aqueles que historicamente foram oprimidos e excluídos.

Entretanto, o uso da IA no ensino também levanta importantes questões éticas, que devem ser cuidadosamente examinadas para garantir que essa ferramenta seja desenvolvida e aplicada de maneira justa e inclusiva. Dentre as questões que merecem atenção, destacam-se a necessidade de transparência nos algoritmos, a proteção dos dados pessoais dos usuários e a garantia de que essas tecnologias não reforcem preconceitos e desigualdades preexistentes.


(Emerson Eduardo da Silva. Disponível em: https://jornal.usp.br/ artigos. inteligencia-artificial-responsavel-para-acessibilidadee-inclusao-no-ensino-superior. Acesso em 10.12.2024. Adaptado)

Considere as passagens do texto:

•  ... define acessibilidade como a condição que permite às pessoas com deficiência... (2º parágrafo)

•  ... levanta importantes questões éticas, que devem ser cuidadosamente examinadas... (4º parágrafo)

Os vocábulos destacados podem ser, correta e respectivamente, substituídos por:

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98Q988204 | Português, Regência, Assistente Administrativo, CRMVPB, IBADE, 2024

Considere os itens abaixo:

I - Ele é bacharel em Biologia; II - A greve é desfavorável para ele; III - O soldado é digno de receber medalhas.

Conforme a norma culta da Língua Portuguesa, assinale a alternativa que indica o(s) item(ns) em que a regência nominal está corretamente empregada.
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99Q955494 | Português, Regência, Técnico em Saúde Bucal, Prefeitura de Planaltina do Paraná PR, OBJETIVA, 2025

Em relação ao uso correto do verbo quanto à sua regência, avaliar se as afirmativas são certas (C) ou erradas (E) e assinalar a sequência correspondente.

( ) Prefiro praia do que piscina.

( ) Assistimos ao final da novela, ontem.

( ) O não pagamento implica em multa.

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100Q983661 | Português, Regência, Técnico em Suporte de Microinformática, UNIVESP, IBADE, 2025

Quanto à regência verbal, assinale a alternativa correta.
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