Questões de Concursos República Oligárquica

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11 Q865419 | História, República Oligárquica, Oficial de Promotoria, MPEGO, MPE GO, 2024

Pode-se afiançar que o período, compreendido entre os anos de 1900 a 1930, foi identificado no processo histórico brasileiro como República Velha. Assinale a alternativa que reproduza uma característica de tal período:
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12 Q939690 | História, República Oligárquica, MODALIDADE INTEGRADO, IFBA, INEP, 2019

O relato do revolucionário Gregório Bezerra, nascido em 13 de março de 1900, expõe muito do drama social brasileiro: da seguinte forma:


“Gregório Bezerra só foi comer um “prato de arroz com farofa e carne de porco” aos 7 anos, quando já trabalhava como pequeno lavrador na fazenda de um velho latifundiário. Costumava fazer uma única refeição: farinha com migalhas de charque ou “pirão de água fria com um naco de bacalhau.”


PRIORE, Mary Del. Histórias da Gente Brasileira, volume 3, República – Memórias. Rio de Janeiro: LeYa, 2017. p. 286.


Na Primeira República ou República Velha (1889-1930) no Brasil, a estrutura da economia brasileira de natureza agrário exportadora e latifundiária era a simbiose de um regime político que tinha como característica:

I – O poder oligárquico coronelista excludente da participação da maioria.

II – Os potentados locais controlavam o sistema eleitoral, fraudando o voto que era aberto e não secreto.

III – A Comissão Verificadora dos Poderes foi estabelecida pela “Política dos Governadores” fortalecendo o “jogo oligárquico”.

IV – Os latifundiários tinham o controle social dos trabalhadores rurais fortalecendo o seu mando político.

Marque a alternativa que apresenta as proposições verdadeiras:

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13 Q869382 | História, República Oligárquica, Auxiliar de Serviços Gerais, Prefeitura de Itumbiara GO, IV UFG, 2024

Leia o texto a seguir.

E desse modo se estabilizava a República brasileira no início do século XX, na base de muita troca, empréstimo, favoritismo, negociação e repressão. Visto desse ângulo, e como diziam os jornais satíricos de época, o país não passava de uma grande fazenda.

SCHWARCZ, Lília Moritz; STARLING, Heloísa Murgel. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015.


O texto acima trata do sistema de poder e governo brasileiro, que se instaurou sobretudo a partir do século XIX. Esse sistema ficou conhecido pela prática do
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14 Q891779 | História, República Oligárquica, Outros cargos, CNU, CESGRANRIO, 2024

Por isso mesmo, o “coronelismo” é sobretudo um compromisso, uma troca de proveitos entre o poder público, progressivamente fortalecido, e a decadente influência social dos chefes locais, notadamente dos senhores de terras. Não é possível, pois, compreender o fenômeno sem referência à nossa estrutura agrária, que fornece a base de sustentação das manifestações de poder privado ainda tão visíveis no interior do Brasil.

LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. São Paulo: Companhia da Letras, 2012.


O texto indica que o fenômeno social mencionado
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15 Q950784 | História, República Oligárquica, Vestibular 4 Dia, UFRGS, UFRGS, 2018

Sobre as consequências do fim do regime escravista no Brasil, considere as seguintes afirmações.

I - A ausência, logo após a abolição, de um amplo e efetivo projeto político de integração social e econômica dos indivíduos emancipados pode ser considerada um dos fatores das desigualdades raciais que marcam a história republicana brasileira.

II - A emergência de organizações políticas e culturais, como a Frente Negra Brasileira, na década de 1930, define um importante processo de defesa das condições de cidadania e de combate ao racismo.

III- A reflexão sobre a memória da escravidão e suas consequências sociais manifesta-se na criação de uma Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra e na definição do Cais do Valongo, no Rio de Janeiro, como Patrimônio Mundial da UNESCO.

Quais estão corretas?

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16 Q950347 | História, República Oligárquica, Segundo Semestre, UNESP, VUNESP, 2018

Texto associado.

O Rio de Janeiro dos primeiros anos da República era a maior cidade do país, com mais de 500 mil habitantes. Capital política e administrativa, estava em condições de ser também, pelo menos em tese, o melhor terreno para o desenvolvimento da cidadania. Desde a independência e, particularmente, desde o início do Segundo Reinado, quando se deu a consolidação do governo central e da economia cafeeira na província adjacente, a cidade passou a ser o centro da vida política nacional. O comportamento político de sua população tinha reflexos imediatos no resto do país. A Proclamação da República é a melhor demonstração dessa afirmação.

(José Murilo de Carvalho.Os bestializados, 1987.)

A primeira Constituição brasileira, de 1824, foi
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17 Q937548 | História, República Oligárquica, Primeiro Dia, ENEM, INEP

I - Para consolidar-se como governo, a República precisava eliminar as arestas, conciliar-se com o passado monarquista, incorporar distintas vertentes do republicanismo. Tiradentes não deveria ser visto como herói republicano radical, mas sim como herói cívico-religioso, como mártir, integrador, portador da imagem do povo inteiro.
CARVALHO, J. M. C. A formação das almas: O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

I - Ei-lo, o gigante da praça,/ O Cristo da multidão!
É Tiradentes quem passa / Deixem passar o Titão.
ALVES, C. Gonzaga ou a revolução de Minas. In: CARVALHO. J. M.C. A formação das almas: O imaginário da República no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

A 1a República brasileira, nos seus primórdios, precisava constituir uma figura heróica capaz de congregar diferenças e sustentar simbolicamente o novo regime.
Optando pela figura de Tiradentes, deixou de lado figuras como Frei Caneca ou Bento Gonçalves. A transformação do inconfidente em herói nacional evidencia que o esforço de construção de um simbolismo por parte da República estava relacionado

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18 Q944551 | História, República Oligárquica, Medicina, PUC RS, PUC RS, 2023

Sobre os primeiros anos da República, são feitas as seguintes afirmativas:
I. A criação de inúmeras políticas sociais possibilitou a incorporação efetiva dos recém-libertos da escravidão à vida republicana com igualdade de oportunidades. II. A repressão da polícia aos setores mais pobres da população, identificados como as “classes perigosas”, tais como capoeiras e boêmios, foi constante. III. A realização do projeto de reforma urbana de Pereira Passos no Rio de Janeiro, que incorporou os diversos setores sociais em seu projeto urbanístico de capital, dotou a capital da República de amplas avenidas, redes de esgoto, iluminação de rua elétrica e distribuição de renda. IV. As várias medidas autoritárias promovidas pelos agentes sanitários nos cortiços e casas de cômodo com desalojamentos, vistorias e mandatos de desapropriação desconsideraram que tais espaços eram os lares de centenas de homens, mulheres e crianças.
Está/Estão correta(s) apenas a(s) afirmativa(s)
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19 Q680137 | História, República Oligárquica, Segunda Aplicação, ENEM, INEP

Texto associado.

O Mestre-sala dos mares

Há muito tempo nas águas da Guanabara

O dragão do mar reapareceu

Na figura de um bravo marinheiro

A quem a história não esqueceu

Conhecido como o almirante negro

Tinha a dignidade de um mestre-sala

E ao navegar pelo mar com seu bloco de fragatas

Foi saudado no porto pelas mocinhas francesas

Jovens polacas e por batalhões de mulatas

Rubras cascatas jorravam nas costas

Dos negros pelas pontas das chibatas...

BLANC, A.; J. O Mestre-sala dos mares. Disponível em: www.usinadeletras.com.br.

Acesso em: 19 jan. 2009.

Na história brasileira, a chamada Revolta da Chibata liderada por João Cândido, e descrita na música, foi
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20 Q947232 | História, República Oligárquica, Tarde, UNIOESTE, UNIOESTE, 2019

“Canudos de hoje é a terceira da história. A primeira, criada no século 18, foi destruída pelo Exército em 1897, no fim da guerra. A segunda surgiu por volta de 1910, construída sobre as ruínas da anterior. Os primeiros habitantes eram sobreviventes do conflito. Em 1950, com o início das obras da barragem que inundaria o local, os moradores começaram a sair, formando um novo vilarejo a uma distância de cerca de 20 quilômetros. A segunda Canudos desapareceu sob as águas do açude do Cocorobó, em 1969. O vilarejo tornou-se, em 1985, a terceira Canudos.”

ALMEIDA, M. V. “Destruída duas vezes, Canudos sobrevive em meio a escombros e miséria”. Folha de São Paulo, São Paulo, 09 jun. 2019. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ilustrissima/2019/06/destruida-duas-vezes-canudos-sobrevive-em-meio-a-escombros-e-miseria.shtml Acesso em: 09 jun. 2019.

A cidade atual, com seus mais de 16 mil habitantes, apresenta graves problemas sociais. Por isso, permanecer em Canudos expõe a resistência e tensão frente às péssimas condições de vida que, para a grande maioria, não são meras adversidades momentâneas. Em relação à historicidade que envolve Canudos é CORRETO afirmar.
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