Questões de Concursos República Oligárquica

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101Q947642 | História, República Oligárquica, Prova de Medicina 2018, CESMAC, CEPROS, 2018

A independência da América Espanhola teve por fundo um quadro político internacional que lhe favoreceu, sobressaindo-se nele:
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102Q680650 | História, República Oligárquica, Grupos I IV V e VI, MACKENZIE, MACKENZIE, 2019

“A lei Adolfo Gordo era uma constante ameaça a todos, meio de intimidação e vingança, um cutelo suspenso na cabeça do irreverente ou inconformado. O fazendeiro ameaçava o colono. O industrial ameaçava o operário. Ou se submetiam a qualquer iniquidade, a aceitar condições vexatórias e prejudiciais, ou eram denunciados como elementos perigosos à tranquilidade pública. Para tal, não eram precisas provas: a informação policial era suficiente!”

(DIAS, Everardo. História das Lutas Sociais no Brasil. São Paulo: Alfa-Ômega, 1977; p.56)


Sobre a lei citada no trecho acima e seu contexto histórico, é correto afirmar que

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103Q678638 | História, República Oligárquica, Vestibular, IF Farroupilha RS, INEP, 2019

A ideia do "Federalismo" presente na primeira constituição republicana do Brasil (1891) se consolidou
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104Q936508 | História, República Oligárquica, Prova Amarela, ENEM, INEP

São Paulo, 18 de agosto de 1929.

Carlos [Drummond de Andrade],

Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas – João Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...).
Eu... eu contemplo numa torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto. Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos (...), com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.

Mário [de Andrade]

Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305.

Acerca da crise política ocorrida em fins da Primeira República, a carta do paulista Mário de Andrade ao mineiro Carlos Drummond de Andrade revela
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105Q909718 | História, República Oligárquica, Profissional do Magistério de Matemática, Prefeitura de Quirinópolis GO, GANZAROLI, 2024

Durante a Primeira República, ocorreram diversas revoltas contra a nova ordem estabelecida. Algumas se originaram no campo, outras se desenvolveram nas cidades. A maior parte, porém, tinha relação com a precariedade em que vivia uma parcela da população nesse período. As alternativas abaixo trazem movimentos sociais que ocorreram durante a Primeira República, EXCETO:

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106Q937829 | História, República Oligárquica, Primeiro e Segundo Dia, ENEM, INEP

Iniciou-se em 1903 a introdução de obras de artecom representações de bandeirantes no acervo doMuseu Paulista, mediante a aquisição de uma tela quehomenageava o sertanista que comandara a destruiçãodo Quilombo de Palmares. Essa aquisição, viabilizadapor verba estadual, foi simultânea à emergência de umainterpretação histórica que apontava o fenômeno dosertanismo paulista como o elo decisivo entre a trajetóriaterritorial do Brasil e de São Paulo, concepção essa quese consolidaria entre os historiadores ligados ao InstitutoHistórico e Geográfico de São Paulo ao longo das trêsprimeiras décadas do século XX.

MARINS, P. C. G. Nas matas com pose de reis: a representação de bandeirantes e a tradição da retratística monárquica europeia. Revista do LEB, n. 44, fev. 2007.

A prática governamental descrita no texto, com a escolhados temas das obras, tinha como propósito a construçãode uma memória que

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107Q907885 | História, República Oligárquica, História, IFSE, IV UFG, 2024

Leia o texto a seguir.

De qualquer modo, deve-se atribuir a tais sentimentos ou idéias de obrigações de paternidade da parte de alguns patriarcas, considerável influência na interpretação das condições de raça e classe que desde os começos da colonização do Brasil vêm se verificando no nosso País e resultando em constantes transferências de indivíduos de côr, da classe a que pareciam condenados pela condição da raça materna e, até certo ponto, dêles - a condição de dominados - menos para a condição de dominadores que para a de marginais ou intermediários entre dominadores ou dominados. As transferências de indivíduos e até de grupos inteiros, por esse e por outros meios, de um para outro plano social, é que, acentuando-se, tornaram-se, desde fins do século XVIII, mas, principalmente, durante o século XIX, um dos estímulos mais fortes ao desenvolvimento de formas chamas individuais e, ao mesmo tempo, étnica.

FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano – vol 2. 7. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985, p. 356. [Adaptado].


O texto relativiza a outra interpretação da história brasileira que
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108Q679829 | História, República Oligárquica, Prova 04, UEMG, UEMG, 2019

Por hoje, devem os abolicionistas, que viam nele o chefe, cuja perda foi desgraça irreparável, procurar, nos radiosos exemplos que ele deixou, a luz que os guie nessa conflagração que agita o país inteiro. Se vivo, Luis Gama foi uma legião vitoriosa, morto a sua memória bem pode ser o santelmo da redenção do povo.

(Gazeta do Povo, SP, 24 ago. 1884. apud AZEVEDO, E. O direito dos escravos: lutas jurídicas e abolicionistas na Província de São Paulo na segunda metade do século XIX. Tese (Doutorado) Unicamp, Campinas, 2003. p. 201. Adaptado.)

A trajetória política do abolicionista Luis Gama (1830-1882) está relacionada também ao movimento

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109Q906471 | História, República Oligárquica, História, SEEDPR, Consulplan, 2024

Durante a Primeira República no Brasil ocorreram diversas revoltas devido às desigualdades sociais e regionais. Seja no meio urbano ou rural, essas revoltas, em geral, englobavam as camadas sociais marginalizadas do sistema que privilegiava as elites agrárias de Minas Gerais e São Paulo. Identifique, a seguir, a revolta liderada por um movimento messiânico ocorrida no sertão da Bahia entre 1896 e 1897.
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110Q680509 | História, República Oligárquica, PROVA I, URCA, CEV URCA, 2017

“Naquelas eras faziam os poderosos a justiça a seu modo. Ora pelo bacamarte, ora a cacete, ou por outros processos originais, a mangas de gibão, por exemplo. Eram as mangas de gibão uns vasos de couro de bode bem curtido, de meio metro de comprimento e de cerca de dez centímetros de diâmetro, cosidos com uma delgada correia ou por meio fio de algodão bem encerados com cera de abelha. A uma das extremidades adaptavam um cano de taquara” (PINHEIRO, Irineu. O Cariri. Fortaleza: Edições UFC, 2010, p. 188).
Sobre as práticas políticas no cairiri, nos primeiros anos da República (1889¬1930), assinale a única alternativa CORRETA:
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111Q938319 | História, República Oligárquica, PPL, ENEM, INEP, 2017

Em 1914, o preço da borracha despencou no mercado internacional; dois anos depois, 200 firmas foram à falência em Manaus. E assim acabou o sonho de quem acendia charutos com notas de 1 000 réis. A cidade entrou em colapso.

National Geographic, n. 143, fev. 2012 (adaptado).

O súbito declínio da atividade econômica mencionada foi provocado pelo(a)

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112Q907879 | História, República Oligárquica, História, IFSE, IV UFG, 2024

Texto associado.
Texto 1

Os utopistas não se contentaram em conturbar as relações entre o pensamento especulativo e a prática; como os grandes navegadores – e Fourier, o príncipe dos utopistas, invocou sempre Cristóvão Colombo – eles não cessaram de explorar terras desconhecidas e de forçar passagens perigosas.


ABENSOUR, M. O novo espírito utópico. Campinas: Unicamp. 1990, p. 47. [Adaptado].
A metáfora utilizada evidencia qual característica em comum entre os grupos comparados?
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113Q911488 | História, República Oligárquica, História, Prefeitura de Alhandra PB, EDUCA, 2024

No Brasil do Período Populista (1946-1964) as eleições presidencialistas foram marcadas por um forte sentimento “populista”. A canção de Juca Chaves, Presidente Bossa Nova, apresenta-nos, um suposto dialogo sobre essa representação: “Bossa nova mesmo é ser presidente desta terra descoberta por Cabral. Patatanto basta ser, tão simplesmente simpático, risonho, original”.

Analise as proposições a seguir:

I. O Governo de Eurico Gaspar Dutra foi marcado pela instabilidade social e por altas taxas de crescimento econômico. No ano de 1947, foi criado o Plano SALTE, que previa a aplicação de recursos públicos nas áreas de Saúde, Alimentação, Transporte e Energia.

II. O Governo de Juscelino Kubitschek, que reunia as massas urbanas e representantes das oligarquias regionais, formaram a “frente nacional”, que agrupava as classes médias e setores da burguesia brasileira. Devido sua forte inclinação para o modelo econômico estadunidense, provocou fortes reações, greves operárias e oposições estudantis.

III. O Governo de João Goulart, foi marcado pelas reformas de base a partir do Plano Trienal com o objetivo de combater os altos índices da inflação no país. O plano pretendia deter a inflação sem diminuir o crescimento da economia. Para tal projeto, além dos cortes dos gastos públicos e das contenções temporárias de salários, Jango, comprometeu-se a realizar as chamadas reformas de base.

IV. O Governo Paschoal Ranieri Mazzilli, foi cooperador do Plano SALTE (Saúde, Alimentação, Transporte e Energia). No ínterim entre a renúncia de Jânio Quadros e o retorno de João Goulart, Mazzilli, assumiu a presidência da República, pelo fato de ser presidente da Câmara dos Deputados.

V. O Governo de Jânio Quadros, foi marcado pela assimilação e imitações de comportamentos estadunidense introduzidos numa avalanche do país. O governo apostou no Plano de Metas, que defendia a modernização acelerada do país, a partir de cinco eixos: energia, transporte, alimentação, indústria e educação.

Estão CORRETAS:
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114Q937967 | História, República Oligárquica, Primeiro e Segundo Dia, ENEM, INEP

O coronelismo era fruto de alteração na relação de forças entre os proprietários rurais e o governo, e significava o fortalecimento do poder do Estado antes que o predomínio do coronel. Nessa concepção, o coronelismo é, então, um sistema político nacional, com base em barganhas entre o governo e os coronéis. O coronel tem o controle dos cargos públicos, desde o delegado de polícia até a professora primária. O coronel hipoteca seu apoio ao governo, sobretudo na forma de voto.

CARVALHO, J. M. Pontos e bordados: escritos de história política. Belo

Horizonte: Editora UFMG, 1998 (adaptado).

No contexto da Primeira República no Brasil, as relações políticas descritas baseavam-se na

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115Q936293 | História, República Oligárquica, Edital 2020, ENEM, INEP, 2021

O tenentismo veio preencher um espaço: o vazio deixado pela falta de lideranças civis aptas a conduzirem o processo revolucionário brasileiro que começava a sacudir as já caducas instituições políticas da República Velha. Os “tenentes” substituíram os inexistentes partidos políticos de oposição aos governos de Epitácio Pessoa e de Artur Bernardes.

PRESTES, A. L. Uma epopeia brasileira: a Coluna Prestes. São Paulo: Moderna, 1995 (adaptado).

Um dos objetivos do movimento político abordado no texto era

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116Q937598 | História, República Oligárquica, Primeiro e Segundo Dia, ENEM, INEP

Nos estados, entretanto, se instalavam as oligarquias, de cujo perigo já nos advertia Saint-Hilaire, e sob o disfarce do que se chamou ‘‘a política dos governadores". Emcírculosconcêntricos esse sistema vem cumular no próprio poder central que é o sol do nosso sistema.
PRADO, P. Retrato do Brasil. Rio de Janeiro: José Olympio. 1972.

A crítica presente no texto remete ao acordo que fundamentou o regime republicano brasileiro durante as três primeiras décadas do século XX e fortaleceu o(a)
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117Q914321 | História, República Oligárquica, Secretário Auxiliar, MPEGO, MPE GO, 2023

Assinale a alternativa incorreta:
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118Q938231 | História, República Oligárquica, Primeiro e Segundo Dia, ENEM, INEP, 2017

Sou filho natural de uma negra, africana livre, da Costa da Mina (Nagô de Nação), de nome Luiza Mahin, pagã, que sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. Minha mãe era baixa de estatura, magra, bonita, a cor era de um preto retinto e sem lustro, tinha os dentes alvíssimos como a neve, era muito altiva, geniosa, insofrida. Dava-se ao comércio — era quitandeira, muito laboriosa e, mais de uma vez, na Bahia, foi presa como suspeita de envolver-se em planos de insurreição de escravos, que não tiveram efeito.

AZEVEDO, E. “Lá vai verso!”: Luiz Gama e as primeiras trovas burlescas de Getulino. In: CHALHOUB, S.; PEREIRA, L. A. M. A história contada: capítulos de história social da literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998 (adaptado).

Nesse trecho de suas memórias, Luiz Gama ressalta a importância dos(as)

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119Q994872 | História, República Oligárquica, Professor de História, Prefeitura de Florianópolis SC, IBADE, 2024

No ano de 1894, o governo do estado de Santa Catarina decidiu modificar o nome da cidade de Desterro, intitulando-a de Cidade de Floriano, ou como conhecemos, Florianópolis.
Fonte: http://portal.iphan.gov.br/ (último acesso: 18/10/24 às 10 horas).

Considerando o contexto histórico que marcou o início da 1ª República no Brasil, é correto afirmar que a troca de nome da cidade ocorreu em virtude da (o):
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120Q979278 | História, República Oligárquica, História Titular, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Foi somente na década de [1920], durante a gestão do seu segundo diretor, Afonso de Escragnole Taunay (1916 – 1946), que o Museu Paulista afirmou-se enquanto um museu dedicado à História Nacional e especialmente à de São Paulo. Durante a comemoração do Centenário da Independência do país, Taunay aproveitou não só os festejos deste fato, como também capitalizou os benefícios simbólicos da Independência, que deveriam estar em harmonia com o projeto hegemônico de São Paulo no período da chamada República Velha. Nessa ocasião, Taunay inaugurou a estátua de D. Pedro I – a mesma que é encontrada até hoje visível ao subirmos a escadaria monumental do Museu – exaltando-o não como fundador do Império, mas enquanto autor do gesto gerador da nacionalidade que ocorrera naquele local, numa das províncias mais republicana do país.

(Adriana Mortara Almeida e Camilo de Mello Vasconcellos, “Por que visitar museus”. In: Circe Maria Fernandes Bittencourt (org.), O saber histórico na sala de aula, 1998)

A análise da organização do acervo do Museu Paulista demonstra a possibilidade de
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