Questões de Concursos: República Oligárquica

Prepare-se para a prova com questões de concursos públicos: República Oligárquica. Milhares de questões resolvidas e comentadas com gabarito para praticar online ou baixar o PDF grátis!

Filtrar questões
💡 Caso não encontre resultados, diminua os filtros.
Limpar filtros

81 Q936508 | História, República Oligárquica, Prova Amarela, ENEM, INEP

São Paulo, 18 de agosto de 1929.

Carlos [Drummond de Andrade],

Achei graça e gozei com o seu entusiasmo pela candidatura Getúlio Vargas – João Pessoa. É. Mas veja como estamos... trocados. Esse entusiasmo devia ser meu e sou eu que conservo o ceticismo que deveria ser de você. (...).
Eu... eu contemplo numa torcida apenas simpática a candidatura Getúlio Vargas, que antes desejara tanto. Mas pra mim, presentemente, essa candidatura (única aceitável, está claro) fica manchada por essas pazes fragílimas de governistas mineiros, gaúchos, paraibanos (...), com democráticos paulistas (que pararam de atacar o Bernardes) e oposicionistas cariocas e gaúchos. Tudo isso não me entristece. Continuo reconhecendo a existência de males necessários, porém me afasta do meu país e da candidatura Getúlio Vargas. Repito: única aceitável.

Mário [de Andrade]

Renato Lemos. Bem traçadas linhas: a história do Brasil em cartas pessoais. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2004, p. 305.

Acerca da crise política ocorrida em fins da Primeira República, a carta do paulista Mário de Andrade ao mineiro Carlos Drummond de Andrade revela

82 Q944192 | História, República Oligárquica, Geografia e História, UECE, UECE CEV, 2020

Sobre a Guerra de Canudos, a Guerra do Contestado e as Revoltas da Vacina e da Chibata, é correto afirmar que

83 Q679107 | História, República Oligárquica, Ciências Humanas e Ciências da Natureza, UFT, COPESE UFT

Garantidos pela lei
Aqueles malvados estão
Nós temos as leis de Deus
Eles têm a lei do Cão!
Bem desgraçados são eles
Pra fazerem a eleição
Abatendo a lei de Deus
Implantando a lei do Cão!
Casamento vão fazendo
Para o povo iludir
Vão casar o povo todo
No casamento civil!
D. Sebastião já chegou
E traz muito regimento
Acabando com o civil
E fazendo o casamento!
O Anticristo nasceu
Para o Brasil governar
Mas aí está o Conselheiro
Para dele nos livrar!
Visita vem nos fazer
Nosso rei D. Sebastião
Coitado daquele pobre
Que viver na lei do Cão!
Esses versos foram coletados por Euclides da Cunha em Canudos e publicados em Os sertões, de 1902. Eles mostram parte das ideias que aglutinaram as pessoas em torno de Antônio Conselheiro, como:

84 Q945651 | História, República Oligárquica, Vestibular 4 Dia, UFRGS, UFRGS

Leia as seguintes afirmações a respeito da Guerra do Paraguai.

I - A presença de mulheres brasileiras no conflito, atuando no abastecimento, no tratamento aos feridos e, inclusive, nas frentes de batalha, foi significativa.

II - Um decreto imperial foi promulgado, garantindo liberdade aos escravizados que se alistassem e indenização aos seus proprietários.

III- O governo monárquico cumpriu integralmente o acordo de concessão de terras, empregos e pensões a todos os “Voluntários da Pátria” que retornaram do conflito.

Quais estão corretas?

85 Q946421 | História, República Oligárquica, Segundo Semestre, IF Sudeste MG, IF SUDEST MG

Sobre o plano de ação governamental denominado “Cinquenta anos em cinco”, é possível afirmar que:

86 Q937730 | História, República Oligárquica, Primeiro e Segundo Dia, ENEM, INEP

O problema central a ser resolvido pelo Novo Regime era a organização de outro pacto de poder que pudesse substituir o arranjo imperial com grau suficiente de estabilidade. O próprio presidente Campos Sales resumiu claramente seu objetivo: “É de lá, dos estados, que se governa a República, por cima das multidões que tumultuam agitadas nas ruas da capital da União. A política dos estados é a política nacional”.

CARVALHO, J. M. Os Bestializados: o Rio de Janeiro e a República que não foi. São Paulo: Companhia das Letras, 1987 (adaptado).


Nessa citação, o presidente do Brasil no período expressa uma estratégia política no sentido de

87 Q937829 | História, República Oligárquica, Primeiro e Segundo Dia, ENEM, INEP

Iniciou-se em 1903 a introdução de obras de artecom representações de bandeirantes no acervo doMuseu Paulista, mediante a aquisição de uma tela quehomenageava o sertanista que comandara a destruiçãodo Quilombo de Palmares. Essa aquisição, viabilizadapor verba estadual, foi simultânea à emergência de umainterpretação histórica que apontava o fenômeno dosertanismo paulista como o elo decisivo entre a trajetóriaterritorial do Brasil e de São Paulo, concepção essa quese consolidaria entre os historiadores ligados ao InstitutoHistórico e Geográfico de São Paulo ao longo das trêsprimeiras décadas do século XX.

MARINS, P. C. G. Nas matas com pose de reis: a representação de bandeirantes e a tradição da retratística monárquica europeia. Revista do LEB, n. 44, fev. 2007.

A prática governamental descrita no texto, com a escolhados temas das obras, tinha como propósito a construçãode uma memória que

88 Q907885 | História, República Oligárquica, História, IFSE, IV UFG, 2024

Leia o texto a seguir.

De qualquer modo, deve-se atribuir a tais sentimentos ou idéias de obrigações de paternidade da parte de alguns patriarcas, considerável influência na interpretação das condições de raça e classe que desde os começos da colonização do Brasil vêm se verificando no nosso País e resultando em constantes transferências de indivíduos de côr, da classe a que pareciam condenados pela condição da raça materna e, até certo ponto, dêles - a condição de dominados - menos para a condição de dominadores que para a de marginais ou intermediários entre dominadores ou dominados. As transferências de indivíduos e até de grupos inteiros, por esse e por outros meios, de um para outro plano social, é que, acentuando-se, tornaram-se, desde fins do século XVIII, mas, principalmente, durante o século XIX, um dos estímulos mais fortes ao desenvolvimento de formas chamas individuais e, ao mesmo tempo, étnica.

FREYRE, Gilberto. Sobrados e Mucambos: decadência do patriarcado rural e desenvolvimento do urbano – vol 2. 7. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1985, p. 356. [Adaptado].


O texto relativiza a outra interpretação da história brasileira que

89 Q945543 | História, República Oligárquica, Técnico Integrado, IFPE, FUNCERN, 2025

Foi um levante militar que ficou conhecido como Dezoito do Forte de Copacabana. O movimento ocorreu em 5 de julho de 1922, no Rio de Janeiro, e insere-se no contexto das chamadas revoltas tenentistas. O episódio caracterizou-se como um movimento

90 Q938231 | História, República Oligárquica, Primeiro e Segundo Dia, ENEM, INEP

Sou filho natural de uma negra, africana livre, da Costa da Mina (Nagô de Nação), de nome Luiza Mahin, pagã, que sempre recusou o batismo e a doutrina cristã. Minha mãe era baixa de estatura, magra, bonita, a cor era de um preto retinto e sem lustro, tinha os dentes alvíssimos como a neve, era muito altiva, geniosa, insofrida. Dava-se ao comércio — era quitandeira, muito laboriosa e, mais de uma vez, na Bahia, foi presa como suspeita de envolver-se em planos de insurreição de escravos, que não tiveram efeito.

AZEVEDO, E. “Lá vai verso!”: Luiz Gama e as primeiras trovas burlescas de Getulino. In: CHALHOUB, S.; PEREIRA, L. A. M. A história contada: capítulos de história social da literatura no Brasil. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998 (adaptado).

Nesse trecho de suas memórias, Luiz Gama ressalta a importância dos(as)

Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.