Atravessam o cotidiano político-institucional nos tribunais,
processos envolvendo sujeitos cujas trajetórias são marcadas pela negação de direitos fundamentais. Em se tratando de crianças e adolescentes, apesar do amplo conjunto
de legislações sociais, asseguradoras de seus direitos,
constata-se a intensificação de procura por decisões no
âmbito judicial envolvendo esse segmento. De acordo
com Fávero (in FÁVERO [Org.], 2020), tais demandas se
expressam basicamente em duas direções: por meio de
institucionalizações, responsabilizações e punições de
crianças e adolescentes, jovens e famílias; e também pela
busca individual do acesso a direitos fundamentais, quando não assegurados pelo Estado. Assim sendo, na relação
entre a proteção integral e a desproteção social se processa a denominada
✂️ a) judicialização do atendimento. ✂️ b) flexibilização da demanda. ✂️ c) suplementação de competências. ✂️ d) precedência delegada. ✂️ e) atenção privilegiada.