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Questões de Concursos Teoria Literária

Resolva questões de Teoria Literária comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


21Q1081874 | Literatura, Teoria Literária, Pedagogo, Prefeitura de Congo PB, FACET Concursos, 2025

“O texto literário é espaço de estranhamento” (Shklovsky, Teoria da Prosa, 1925). Em narrativas experimentais, qual efeito se observa?
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22Q1081870 | Literatura, Teoria Literária, Pedagogo, Prefeitura de Congo PB, FACET Concursos, 2025

“Formar uma literatura nacional é organizar uma consciência coletiva” (Antonio Candido, Formação da Literatura Brasileira, 1959). Na primeira geração romântica, a natureza foi representada como símbolo de identidade cultural. Assinale a alternativa correta:
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23Q1081855 | Literatura, Teoria Literária, Professor Licenciado em Português, Prefeitura de Congo PB, FACET Concursos, 2025

Observe o fragmento de Morte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto:

“Somos muitos Severinos / iguais em tudo na vida: / na mesma cabeça grande, / que a custo é que se equilibra…”

A partir desse poema e considerando o diálogo com a obra de Ariano Suassuna, é correto afirmar que:

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24Q1073945 | Literatura, Teoria Literária, Língua Portuguesa, Prefeitura de Jaguaquara BA, ISET, 2025

Leia as afirmações seguintes sobre o texto literário, antes de julgar o que se pede:

I. É importante que o trabalho com o texto literário esteja incorporado às práticas cotidianas da sala de aula.
II. Trata-se de uma forma específica de conhecimento.
III. Pensar sobre a literatura implica dizer que se está diante de um inusitado tipo de diálogo regido por jogos de aproximações e afastamentos.
IV. É possível utilizá-los como expedientes para servir ao ensino das boas maneiras, dos hábitos de higiene, dos deveres do cidadão, dos tópicos gramaticais, das receitas desgastadas do “prazer do texto”, etc.

A partir da concepção sobre a especificidade do Texto Literário no âmbito educacional, os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) defendem o que se afirma sobre tal ferramenta de apoio no que se diz corretamente em:
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25Q986252 | Literatura, Teoria Literária, Professor de Letras e Literatura 40 Horas, Prefeitura de Rolim de Moura RO, IBADE, 2025

Sobre os elementos do texto literário e a distinção entre ficção e não-ficção, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta.
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26Q1025697 | Literatura, Teoria Literária, Edital n 31, SEDF, Quadrix, 2022

Texto associado.

Texto para o item.

Guardou a mão no bolso pra ainda ocupar menos lugar; encontrou um pedaço de giz; apertou ele com força e o giz se partiu em dois. Com um barulhinho gostoso mesmo. Barulhinho de escola. Vera lembrou da professora quebrando um pedaço de giz e escrevendo no quadro-negro. Pensou: quadro-negro é escuro assim. Quem sabe o giz também riscava a escuridão?

Tirou a mão do bolso devagarinho. Tomou coragem e experimentou desenhar na frente dela a roda de um sol. E não é que saiu? Vera ficou tão feliz que berrou:

— O escuro é que nem quadro-negro, Alexandre! Alexandre foi pra junto dela; pegou o outro pedaço de giz, e foi desenhando também. Uma casa. Uma árvore. Uma onda no mar. Quanto mais os dois desenhavam, menos iam se importando com o escuro. Fizeram uma flor nascendo, um rio correndo, dois besouros se encontrando; fizeram cada desenho lindo. E quanto menos se importavam com o escuro, mais gostoso iam desenhando. De repente, Alexandre teve uma ideia gozada:

— Vou desenhar a cara do medo.

Vera se assustou de novo:

— Psiu! fala baixo.


— Por quê?

— Ele pode não gostar da ideia.

— Mas ele ainda anda por aí?

— Acho que sim.

Alexandre achou melhor não dizer mais nada, mas começou a desenhar uma cara esquisita, toda inchada de um lado:

— O medo tá com dor de dente. — E riu baixinho.

O Pavão gostou tanto de ouvir Alexandre rindo, que riu também.

Vera entrou na brincadeira: desenhou no medo uma orelha inchada e disse que ele estava com dor de ouvido também (…). E não se importaram mais se o medo ia ouvir ou não: desabaram numa gargalhada.

Lygia Bojunga. A casa da madrinha. Casa Lygia Bojunga:

Rio de Janeiro, 2015 (com adaptações).


Com base no texto apresentado, julgue o item, relativos à literatura infantil brasileira.
A reescrita de mitos clássicos presente na obra de Monteiro Lobato influencia a narrativa de Lygia Bojunga, como no modo lúdico a partir do qual o fragmento aborda o medo.

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27Q1081854 | Literatura, Teoria Literária, Professor Licenciado em Português, Prefeitura de Congo PB, FACET Concursos, 2025

Leia o excerto de Antonio Candido:

“A literatura humaniza porque faz viver, suscita a participação, leva o homem a se reconhecer como semelhante a outros homens.”

(CANDIDO, A. A literatura e a formação do homem, 1972).

Considerando essa visão, aliada à BNCC, qual proposição traduz adequadamente o papel da literatura na escola?

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28Q1089542 | Literatura, Teoria Literária, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

Tan pronto como José Arcadio cerró la puerta del dormitorio, el estampido de un pistoletazo retumbó la casa. Un hilo de sangre salió por debajo de la puerta, atravesó la sala, salió a la calle, siguió en un curso directo por los andenes disparejos, descendió escalinatas y subió pretiles, pasó de largo por la calle de los Turcos, dobló una esquina a la derecha y otra a la izquierda, volteó en ángulo recto frente a la casa de los Buendía, pasó por debajo de la puerta cerrada, atravesó la sala de visitas pegado a las paredes para no manchar los tapices, siguió por la otra sala, eludió en una curva amplia la mesa del comedor, avanzó por el corredor de las begonias y pasó sin ser visto por debajo de la silla de Amaranta, que daba una lección de aritmética a Aureliano José, y se metió por el granero y apareció en la cocina donde Úrsula se disponía a partir treinta y seis huevos para el pan. —¡Ave María Purísima!— gritó Úrsula.

GARCÍA MÁRQUEZ, G. Cien años de soledad. Madrid: Cátedra, 2021.

Un profesor de literatura brasileña de Enseñanza Media observó que los estudiantes presentaban dificultad para identificar, en ciertos textos literarios, la presencia de elementos característicos del realismo mágico. Ante esa situación, invitó a la profesora de lengua española a que colaborase en la solución del problema.

Ella, entonces, propuso una actividad con la obra Cien años de soledad, del autor colombiano Gabriel García Márquez, específicamente, con ese fragmento, como ejemplo de ese género.

Después de explicar el concepto de realismo mágico y leer el fragmento de la obra, ¿cuál de los siguientes aspectos debería enfatizar la profesora como característico del realismo mágico?
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29Q1089557 | Literatura, Teoria Literária, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

Para que ninguém a quisesse


Porque os homens olhavam demais para a sua mulher, mandou que descesse a bainha dos vestidos e parasse de se pintar. Apesar disso, sua beleza chamava a atenção, e ele foi obrigado a exigir que eliminasse os decotes, jogasse fora os sapatos de saltos altos. Dos armários tirou as roupas de seda, da gaveta tirou todas as joias. E vendo que, ainda assim, um ou outro olhar viril se acendia à passagem dela, pegou a tesoura e tosquiou-lhe os longos cabelos.


Agora podia viver descansado. Ninguém a olhava duas vezes, homem nenhum se interessava por ela. Esquiva como um gato, não mais atravessava praças. E evitava sair.


Tão esquiva se fez, que ele foi deixando de ocupar-se dela, permitindo que fluísse em silêncio pelos cômodos, mimetizada com os móveis e as sombras.


Uma fina saudade, porém, começou a alinhavar-se em seus dias. Não saudade da mulher. Mas do desejo inflamado que tivera por ela.


Então lhe trouxe um batom. No outro dia um corte de seda. À noite tirou do bolso uma rosa de cetim para enfeitar-lhe o que restava dos cabelos.


Mas ela tinha desaprendido a gostar dessas coisas, nem pensava mais em lhe agradar. Largou o tecido em uma gaveta, esqueceu o batom. E continuou andando pela casa de vestido de chita, enquanto a rosa desbotava sobre a cômoda.


COLASANTI, M. Contos de amor rasgados. Rio de Janeiro: Rocco, 1986.



Para uma aula de leitura literária no 9º ano do Ensino Fundamental, a professora leu com os estudantes esse conto de Marina Colasanti. Partindo da relação entre literatura e sociedade, qual metodologia se mostra adequada para refletir sobre as questões em torno do papel da mulher retratado no texto?
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30Q1089549 | Literatura, Teoria Literária, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.

TEXTO 1



Iracema Tabajara


Sou Auritha Tabajara,


Nascida longe da praia,


Fascinada pelas rimas


E melodia da jandaia.


No Ceará foi a festa,


Meu leito foi a floresta


Nas folhas de samambaia.


A minha essência ancestral


Me encontra cordelizando,


Faz me existir resistindo,


Ao mundo eu vou contando;


Que minha forma de amar


Ninguém vai colonizar,


Da arte sempre vou me armando.


[...]


Eu não sou como Iracema


A de José de Alencar,


Sou do povo TABAJARA


Onde canta o sabiá


Minha aldeia tem imburana


Minha terra é soberana


Pelo toque do maracá.

TABAJARA, A. Disponível em: www.sescsp.org.br.

Acesso em: 12 maio 2025 (fragmento).







TEXTO 2



Pankararu


Sabem, meus filhos...


Nós somos marginais das famílias


Somos marginais das cidades


Marginais das palhoças...


E da história?



Não somos daqui


Nem de acolá


Estamos sempre ENTRE


Entre este ou aquele


Entre isto ou aquilo!



Até onde aguentaremos, meus filhos?...

POTIGUARA, E. Disponível em: www.tyrannusmelancholicus.com.br.

Acesso em: 12 maio 2025.

Durante uma atividade de letramento literário em uma escola indígena, o professor propõe a leitura dos poemas Iracema Tabajara, de Auritha Tabajara, e Pankararu, de Eliane Potiguara. Considerando que o objetivo da atividade é promover, por meio da literatura, a afirmação das identidades indígenas a partir da reflexão sobre saberes e formas de resistência em uma perspectiva crítica e decolonial, selecione a alternativa que contém o fragmento e a reflexão que atendem ao objetivo proposto.
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31Q1089559 | Literatura, Teoria Literária, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
Uma professora de Literatura do Ensino Médio trabalhou com os estudantes a obra de Fernando Pessoa, incluindo poemas dele mesmo e de seus heterônimos. Para aprofundar a discussão, apresentou o trecho do livro Fernando Pessoa: aquém do eu, além do outro, que afirma:

“O que se passa em Pessoa não é a multiplicação do mesmo em outros, mas o desencadeamento de uma alteridade tal que a volta ao Um se torna impossível.”

PERRONE-MOISÉS, L. Fernando Pessoa: aquém do eu, além do outro.
São Paulo: Martins Fontes, 2001.


Na sequência, a professora fez a leitura do trecho da obra A ausência do corpo na comunicação on-line: a descoberta da identidade no Second Life, que reflete sobre a multiplicidade identitária em ambientes virtuais:

“Na era da internet, eu sou quem quiser, os meus múltiplos avatares passeiam-se no ciberespaço enquanto eu passo o dia a trabalhar, mas à noite eu transformo-me em cada um deles e até flutuo pelo mundo inteiro sem um corpo físico, só com palavras. Não perdi a minha identidade, tenho várias, muitas delas são a materialização dos meus desejos, enquanto outras ou são muito mais reais ou completamente virtuais.”

JUSTIÇA, M. P. O. A ausência do corpo na comunicação on-line: a descoberta da identidade no Second Life.
Lisboa: Universidade Aberta, 2013.
A fim de refletir sobre autoria, a professora articulou a heteronímia pessoana aos múltiplos “eus” que podem ser assumidos no meio digital. Considerando a proposta didática descrita, qual alternativa expressa a relação entre a prática docente e o conceito de autoria?
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32Q1089560 | Literatura, Teoria Literária, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
Uma professora de Literatura do Ensino Médio trabalhou com os estudantes a obra de Fernando Pessoa, incluindo poemas dele mesmo e de seus heterônimos. Para aprofundar a discussão, apresentou o trecho do livro Fernando Pessoa: aquém do eu, além do outro, que afirma:

“O que se passa em Pessoa não é a multiplicação do mesmo em outros, mas o desencadeamento de uma alteridade tal que a volta ao Um se torna impossível.”

PERRONE-MOISÉS, L. Fernando Pessoa: aquém do eu, além do outro.
São Paulo: Martins Fontes, 2001.


Na sequência, a professora fez a leitura do trecho da obra A ausência do corpo na comunicação on-line: a descoberta da identidade no Second Life, que reflete sobre a multiplicidade identitária em ambientes virtuais:

“Na era da internet, eu sou quem quiser, os meus múltiplos avatares passeiam-se no ciberespaço enquanto eu passo o dia a trabalhar, mas à noite eu transformo-me em cada um deles e até flutuo pelo mundo inteiro sem um corpo físico, só com palavras. Não perdi a minha identidade, tenho várias, muitas delas são a materialização dos meus desejos, enquanto outras ou são muito mais reais ou completamente virtuais.”

JUSTIÇA, M. P. O. A ausência do corpo na comunicação on-line: a descoberta da identidade no Second Life.
Lisboa: Universidade Aberta, 2013.
Com base na leitura dos trechos, uma professora estabeleceu uma conexão entre clássicos da literatura e contexto digital contemporâneo, aproximando a obra literária da realidade dos estudantes. Um dos objetivos da proposta foi refletir sobre como os discursos se relacionam entre si.
Para construir conhecimento em torno da interdiscursividade, em uma perspectiva interdisciplinar, a professora considerou diferentes interpretações da obra de Pessoa, permitidas pela relação entre os textos assinados por ele mesmo e por seus heterônimos. Destaca-se como correta a interpretação que aponta a presença de
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33Q1089562 | Literatura, Teoria Literária, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
O ciclo de lobolo começou com a Ju. Foi com dinheiro e não com gado. Lobolou-se a mãe, com muito dinheiro, num lobolo- -casamento. As crianças foram legalmente reconhecidas, mas não tinham sido apresentadas aos espíritos da família. Era preciso trazê-las do teto da mãe para a sombra do patriarcal num ato de lobolo pelo filho, uma forma de legitimá-las uma vez que nasceram fora das regras de jogo de uma família polígamo. Depois fez-se lobolo da Lu e dos filhos. As nortenhas espantaram-se. Essa história de lobolo era nova para elas, mas envolve muito dinheiro. Dinheiro para os pais, elas, e os filhos. Dinheiro que faz falta para comer, para viver, para investir. Quando se trata de benesses, qualquer cultura serve. Elas esqueceram o matriarcado e disseram sim à tradição patriarcal. Passamos três meses a andar de festa em festa. Era importante que todos os lobolos fossem feitos numa rajada antes que o Tony mudasse de ideias.

CHIZIANE, P. Niketche: uma história de poligamia.
São Paulo: Cia. das Letras, 2004.
A fim de fomentar reflexões, a partir de vozes de escritoras negras africanas ao currículo de Língua Portuguesa do Ensino Médio, uma rede de ensino pública decide inserir, como material didático, o romance Niketche: uma história de poligamia, da moçambicana Paulina Chiziane, representado pelo trecho em que é narrada a prática de “lobolo”, entendida como uma forma de legitimar as relações familiares por meio da entrega, por parte do noivo, de dinheiro ou bens à noiva e à sua família.

A exploração da leitura dessa obra, com base em uma perspectiva decolonial que oportuniza aos estudantes problematizações críticas por meio de uma postura investigativa, justifica-se pela concepção de literatura como espaço de
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34Q1089638 | Literatura, Teoria Literária, Licenciatura, PND, INEP, 2025

Texto associado.
Se a teoria literária existe, parece óbvio que haja alguma coisa chamada literatura, sobre a qual se teoriza. Talvez a literatura seja definível não por ser ficcional ou imaginativa, mas porque emprega a linguagem de forma peculiar. Segundo essa teoria, a literatura é a escrita que, nas palavras de Jakobson, representa uma violência organizada contra a fala comum, transforma e intensifica a linguagem cotidiana, afastando-se sistematicamente dela.

EAGLETON, T. Teoria da literatura: uma introdução. São Paulo: Martins Fontes, 2006 (adaptado).
Quais procedimentos de pesquisa conduzem estudantes do Ensino Médio a uma postura investigativa e científica conforme a definição de literatura apontada no texto?
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