Sob o poder do monopólio, toda cultura de massas
é idêntica, e seu esqueleto, a ossatura conceitual
fabricada por aquele, começa a se delinear.
Os dirigentes não estão mais sequer muito
interessados em encobri-lo e seu poder se fortalece
quanto mais brutalmente ele se confessa de
público. O cinema e o rádio não precisam mais se
apresentar como arte. A verdade de que não passam
de um negócio, eles a utilizam como uma ideologia
destinada a legitimar o lixo que propositalmente
produzem. Eles se definem a si mesmos como
indústrias, e as cifras publicadas dos rendimentos
de seus diretores-gerais suprimem toda dúvida
quanto à necessidade social de seus produtos.
ADORNO, T.; HORKHEIMER, M. Dialética do Esclarecimento.
Rio de Janeiro: Zahar, 1985.
Considerando o texto apresentado, avalie as asserções
a seguir e a relação proposta entre elas.
I. A indústria cultural, conceito formulado
pelos sociólogos Theodor Adorno e Max
Horkheimer, expoentes da Escola de
Frankfurt, coloca em pauta as relações
de consumo nas sociedades atuais, o que
evidencia o papel dosmeios de comunicação
como agentes de cidadania.
PORQUE
II. A oferta de cultura como mercadoria, pelos
meios de comunicação de massa, contribui,
do ponto de vista da Teoria Crítica, para
o embotamento da consciência dos
indivíduos, perpetuando a padronização
própria da lógica capitalista.
A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.
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