Questões de Concursos Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado

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61Q884179 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Agente Administrativo, Prefeitura de Cururupu MA, FUNATEC, 2024

Assinale a alternativa que apresenta uma oração subordinada adjetiva:
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62Q951675 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Auxiliar de Saúde Bucal, Prefeitura de São Domingos SC, Instituto Fênix, 2025

Texto associado.
TEXTO PARA A QUESTÃO.

Cuidar da saúde bucal pode ajudar a manter a saúde na terceira idade

O envelhecimento é uma jornada única, marcada por aprendizados, mudanças e adaptações. E, nessa caminhada, preservar a saúde deve ser uma prioridade. Entre tantos aspectos relacionados ao bem-estar na maturidade, a saúde bucal ocupa uma posição central. Contudo, essa conexão nem sempre recebe a atenção necessária, mesmo sendo decisiva para a qualidade de vida e a longevidade.
Diariamente, no consultório, é possível observar os impactos da saúde da boca — ou da falta dela — no organismo em sua totalidade. Descuidar dessa área pode desencadear um efeito cascata, com prejuízos que vão muito além do sorriso.
Estudos recentes, realizados no Japão e publicados na revista científica The Lancet, avaliaram 13 aspectos relacionados à saúde bucal, como perda dentária, capacidade mastigatória e problemas periodontais, observando associações significativas com taxas de mortalidade e incapacidade funcional.
De acordo com os dados, melhorar o desempenho mastigatório poderia evitar até 23,1% dos casos de incapacidade funcional e 16,47% das mortes. Tais números revelam o impacto crítico de questões bucais na saúde geral, especialmente em idosos.
Eles servem de alerta para o Brasil. Segundo a Pesquisa Nacional de Saúde Bucal (SB Brasil), cerca de 14,4% da população adulta é completamente desdentada, e 70% dos idosos necessitam de algum tipo de prótese dentária. Esses índices refletem, em parte, práticas do passado, quando a extração dentária era amplamente utilizada como solução para problemas odontológicos. Hoje, com os avanços da odontologia, sabemos que preservar os dentes naturais sempre que possível é essencial para a saúde física e também para a autoestima.
Mas por que a saúde bucal é tão importante no envelhecimento? A resposta está na interconexão entre a boca e o restante do corpo. Bactérias provenientes de uma gengivite ou periodontite podem entrar na corrente sanguínea, alcançando órgãos vitais e desencadeando infecções graves, como endocardite. Isso é especialmente perigoso em idosos, cujo sistema imunológico, naturalmente mais fragilizado, tem respostas mais lentas e menos eficazes.
Além disso, a perda de dentes ou o uso de próteses mal ajustadas impactam diretamente a dieta e a nutrição. Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes, como carnes, grãos e vegetais crus, optando por dietas mais pobres, de mais fácil mastigação. Esse desequilíbrio alimentar compromete o organismo de maneira global, prejudicando, inclusive, o sistema imunológico e a saúde cardiovascular.
A saúde bucal também afeta o bem-estar emocional e social. Dificuldades para mastigar, falar ou sorrir podem afetar a interação com outras pessoas, levando ao isolamento social, à ansiedade e até à depressão. Por isso, cuidar da boca é garantir uma vida plena em todos os sentidos.

Fonte: https://www.agazeta.com.br/artigos/cuidar-da-saude-bucalpode-ajudar-a-manter-a-saude-na-terceira-idade-1224 (adaptad
No trecho “Sem dentes funcionais, muitos pacientes deixam de consumir alimentos importantes”, analise as assertivas abaixo sobre as palavras destacadas:

I. O termo “Sem” é um artigo indefinido, introduzindo o complemento “dentes funcionais”.
II. A palavra “funcionais” é um adjetivo, concordando com o substantivo “dentes”.
III. O verbo “deixam” está no presente do indicativo, flexionado na terceira pessoa do plural.

Das assertivas, pode-se afirmar que:
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63Q1011015 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Manhã e Tarde, Instituto Rio Branco, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Após as experiências históricas do século passado, na psicanálise, no estruturalismo lévi-straussiano, na semiologia e no pós-estruturalismo, não há mais plausibilidade para se pensar em um humano típico do século XIX. Um ser volitivo e racional, plenamente consciente de suas necessidades materiais e que age movido por suas decisões voluntariosas com a finalidade de atender a essas necessidades. Tudo muito coerente, porém ficcional. A pessoa que pensamos desde o final do século XX é bem diversa. Muito mais ambígua e inconsistente em seu agir no mundo, um agir reativo ao seu meio em confronto com suas vivências culturais. Atende a necessidades materiais e a “necessidades” simbólicas, isto é, a desejos. Pensamos a pessoa como um animal simbólico e desejante, uma estrutura movida por algo bem mais complexo do que aquela simples e plena consciência racional. Movimenta-se por algo que vai além de suas necessidades biológicas. O desejo abarca a necessidade.

Cada pessoa é uma entidade eminentemente simbólica, deseja por meio do simbólico. Movimenta-se por seus desejos, fala seus desejos, deseja mediante a expressão simbólica. Fala por significações desejantes. Trata-se de um ente constituído na e pela linguagem, enlaçado socialmente pela linguagem. Não uma linguagem como mera transmissão de ideias que já estariam na consciência individual. Não uma linguagem como um simples produto da mente racional e intencional que estaria meramente expressando e comunicando pensamentos que a antecedem, mas linguagem como produção, como processo de produção de ideias desejantes. Uma linguagem considerada como laço societário. Como aquilo que une um humano a outro, que os faz humanos e, assim, os torna pessoas simbólico-desejantes. São sujeitos sujeitados à linguagem. Cada pessoa fala seus desejos e se torna sujeito desses desejos que a sujeitam.

Carlos Alvarez Maia. História, ciência e linguagem: o dilema do relativismo-realismo.
Rio de Janeiro: Mauad Editora, 2015, p. 11.

Em relação às ideias e a aspectos linguísticos e textuais do texto precedente, julgue o seguinte item.

No segundo parágrafo, está elíptico o sujeito das orações “Fala por significações desejantes” e “Trata-se de um ente constituído na e pela linguagem”, sendo o sujeito de referência de ambas o termo “Cada pessoa”, que introduz o parágrafo.

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64Q863920 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Agente de Saúde ACS, Prefeitura de Mozarlândia GO, Itame, 2024

Assinale a única alternativa em que o termo destacado exerce a função de sujeito.
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65Q981969 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Agente Administrativo, Polícia Federal, 2025

Texto associado.
Vianda: entre o feijão e a etimologia
(Marcelo Módolo e Henrique Braga)

Há palavras que nunca circularam amplamente pelo País, mas que seguem firmes e ativas em certos cantos do mapa. “Vianda” é um caso assim. No Rio Grande do Sul, ela está nos cardápios, nos almoços de trabalho e designa, com naturalidade, a marmita, seja a simples do dia a dia ou aquela de alumínio, com divisórias caprichadas para separar os alimentos – impedindo que o intrépido feijão se espalhe sem ser autorizado. Mais do que um regionalismo resistente, “vianda” carrega algo de identidade. E aí vem a pergunta: como uma palavra tão localizada conseguiu permanecer tão presente?

Uma pista importante está na própria história da palavra. Embora a origem remota esteja no latim vulgar vivanda, “aquilo que serve para viver”, o termo evoluiu no francês antigo para viande, com o sentido geral de “comida”. A partir daí – ou paralelamente, por via direta do latim – chegou ao espanhol como vianda, significando alimento preparado. É bastante provável, inclusive, que tenha sido por meio do espanhol – e não do português padrão – que o termo entrou e se enraizou no vocabulário gaúcho.

No cotidiano gaúcho, “vianda” não é apenas uma palavra que resiste – é um termo ativo, incorporado ao dia a dia de quem prepara, leva e consome comida feita em casa. Refere-se à refeição completa, com sustança: arroz, feijão, carne, farofa, salada, ovo – o que couber na marmita. Não tem afetação nem verniz gourmet. Ao contrário: é palavra direta, popular, útil.

Esse uso está tão sedimentado que aparece até em recados de restaurante. Em uma visita a Gramado, um destes articulistas encontrou a seguinte mensagem colada à parede: “Viandas apenas com carne serão cobradas à parte”. A frase é simples,mas diz muito. Ali, “vianda” já não nomeava apenas o conteúdo alimentar, mas também o recipiente – a marmita – por um processo de metonímia, bastante comum nas línguas naturais, em que o conteúdo passa a ser representado pelo continente. Isso ajuda a entender a vitalidade do termo: se antes vianda era só o que se comia, agora é também – talvez, principalmente – o modo de transportar o alimento, o gesto de levar, de conservar, de cuidar da própria refeição.

Esse tipo de transformação – quando uma palavra se desloca de um significado para outro sem perder sua base cultural – é um dos modos mais sutis e eficientes de uma língua seguir respirando.

Não deixa de ser simbólico que “vianda” venha, ainda que de longe, de vivĕre – o verbo latino para “viver”. É uma palavra que, desde a origem, está associada ao essencial – ao ato de manter-se vivo. E, ainda hoje, guarda esse núcleo de sentido. Quando alguém diz que vai levar a vianda, está dizendo que carrega o que lhe mantém em pé. Que prepara, com as próprias mãos ou com o cuidado de alguém próximo, o alimento que lhe acompanhará no meio do caminho. É linguagem do cotidiano, mas também linguagem da resistência. (https://jornal.usp.br/artigos/vianda-entre-o-feijao-e a-etimologia/, com adaptações)

No último parágrafo, o trecho “Que prepara, com as próprias mãos...” traz uma construção com indeterminação do sujeito.
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66Q909755 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Psicólogo, Prefeitura de São Bento do Una PE, ADM TEC, 2024

Texto associado.

TEXTO 2


Contribuições da Psicologia e Pedagogia para o Trânsito Seguro


A psicologia do trânsito teve seu marco no Brasil, em 1913, pelas mãos do engenheiro Roberto Mange, que importou de Zurique - Suíça -, testes e técnicas para avaliar os ferroviários da Estrada de Ferro Sorocabana. Até o advento da profissão de psicologia em 1962, essa era uma disciplina da área da educação.

Os pedagogos e os “educadores de trânsito”, devido à ausência de uma doutrina oficial, estabeleciam a partir de suas vivências e suas convicções os conceitos e ações de educação para o trânsito. Somente no Código de Trânsito Brasileiro – CTB, Lei nº 9.503 de 23 de setembro de 1997, que regulamenta no capítulo VI – DA EDUCAÇÃO PARA O TRÂNSITO, que foram oficializadas as possíveis ações. A partir daí, trazendo, também, avanços para a segurança viária e foco no comportamento humano.

A Educação para o trânsito está prevista no art. 76 do CTB, o qual norteia e estabelece a necessidade de incluir os conteúdos programáticos de forma transversal dentro de Ética, Cidadania, Saúde e Meio Ambiente, com equipe multidisciplinar. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB, teve uma alteração em 2017, definindo Base Nacional Comum Curricular – BNCC, como a nomenclatura para direitos e objetivos de aprendizagem. Através de seus temas contemporâneos, em Cidadania e Civismo, também contempla Educação para o Trânsito. Dessa forma, os pedagogos e educadores de trânsito já possuem referenciais teóricos para suas práticas.

Pedagogos e psicólogos trabalham em equipe, cada um dentro de suas peculiaridades, mas, a profissão de psicólogo foi regulamentada no Brasil somente em 1962, passando a integrar o setor da saúde. A psicologia do trânsito foi uma das primeiras áreas de atuação do psicólogo desde seu reconhecimento. Os estudos científicos do professor Reinier Rozestraten elevaram a psicologia do trânsito a outro patamar, envolvendo outras áreas como a Engenharia, analisando o comportamento humano e fatores de percepção de risco. Em 1983 foi criado o primeiro grupo de pesquisa em psicologia do trânsito, pela Universidade Federal de Uberlândia, concedendo as primeiras disciplinas e cursos de especialização na área.

A psicologia do trânsito conversa com outras áreas e o campo do saber é vasto, mas bem definido. Foi um processo demorado, definindo competências, habilidades e responsabilidades desta profissão, tão importante e imprescindível.

Disponível em: https://www.onsv.org.br/comunicacao/artigos/contribuicoe s-da-psicologia-e-pedagogia-para-o-transito-seguro. Acesso: 12 out. 2023.

Com base no texto “Contribuições da Psicologia e Pedagogia para o Trânsito Seguro”, analise as afirmativas a seguir:

I. Em: “Pedagogos e psicólogos trabalham em equipe, cada um dentro de suas peculiaridades, mas, a profissão de psicólogo foi regulamentada no Brasil somente em 1962, passando a integrar o setor da saúde.”, o sujeito do verbo “integrar” é inexistente uma vez que esse verbo é impessoal.

II. Em: “Em 1983 foi criado o primeiro grupo de pesquisa em psicologia do trânsito, pela Universidade Federal de Uberlândia.”, o trecho “o primeiro grupo de pesquisa em psicologia do trânsito” representa o sujeito deslocado dessa oração.

Marque a alternativa correta:

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68Q1011952 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Administrador, Polícia Federal, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.

O afrouxamento da severidade penal no decorrer dos últimos séculos, fenômeno bem conhecido dos historiadores do direito, foi visto, durante muito tempo, de forma geral, como se fosse fenômeno quantitativo: menos sofrimento, mais suavidade, mais respeito e “humanidade”. Na verdade, tais modificações se fazem concomitantes ao deslocamento do objeto da ação punitiva. Redução de intensidade? Talvez. Mudança de objetivo, certamente.

Se não é mais ao corpo que se dirige a punição, em suas formas mais duras, sobre o que, então, se exerce? A resposta dos teóricos é simples, quase evidente. Dir-se-ia inscrita na própria indagação. Pois não é mais o corpo, é a alma. À expiação que tripudia sobre o corpo deve suceder um castigo que atue, profundamente, sobre o coração, o intelecto, a vontade, as disposições.


Michel Foucault. Vigiar e punir: nascimento da prisão. Tradução de Raquel Ramalhete.

Rio de Janeiro, Petrópolis: Editora Vozes, 1999 (com adaptações).

Julgue o item seguinte, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente

No primeiro período do segundo parágrafo, a flexão da forma verbal “se exerce” na terceira pessoa do singular justifica-se por sua concordância com o termo “corpo”, que é o referente do sujeito elíptico da oração em que a referida forma verbal ocorre.

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69Q991639 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Técnico em Informática, Prefeitura de Rio Branco AC, IBADE, 2023

Texto associado.
TEXTO PARA A QUESTÃO.

A última conferida
Paulo Pestana
Crônica

“Para o cemitério, só vou se for levado – e na horizontal”, me diz um amigo, pragmático, depois de ter sido constrangido por outro camarada com o pior tipo de pergunta que se pode fazer, aquela que traz, antes da interrogação, uma afirmação. É de perder o rebolado. “Não te vi no cemitério, a que horas você esteve lá?”.
Ele não se deu o trabalho de usar a frase anterior porque sentiu que seria pior, teria que se estender. Teria que dizer que não é superstição, mas porque não vê sentido nessas cerimônias de despedida; mas era muita explicação, exigiria alguma filosofia e muita paciência e ele preferiu se escorar em mim para mudar o rumo da prosa. Falamos de futebol.
A tradição manda que a gente vá dar uma conferida final naquele parente, amigo ou camarada que se foi, mas eu também evito. Gosto de lembrar das pessoas vivas e não me sinto à vontade naquele quase convescote em que as pessoas falam de amenidades em torno de um corpo inerte, cercado por flores à espera de ser carregado para a cova.
Lembro sempre a história de Ulysses Guimarães, o Senhor Diretas, que nunca ia a enterros e acabou não indo nem ao próprio, já que o corpo dele nunca foi encontrado e, há 30 anos, continua mergulhado no Oceano Atlântico.
Um outro amigo é tão supersticioso que sequer fala a palavra cemitério. Como se fosse adiantar alguma coisa, prefere usar campo santo, necrópole ou, mais frequentemente, até porque é descendente de libaneses, almocábar, que obviamente é uma palavra de origem árabe. Não sei se a semântica resolve alguma coisa, mas para ele ameniza. E ficamos assim.
Saber que não se vai mais encontrar um amigo ou mesmo um conhecido já é dor suficiente. Não é preciso dividi-la com parentes e outros presentes. Há quem alegue que só uma cerimônia fúnebre é capaz de encerrar uma história de convivência e que seria a última oportunidade de dar um adeus a um querido. Só que o querido não está mais ali, só há um corpo.
O homem enterra seus semelhantes desde 60 mil anos antes de Cristo, pelo menos. Inicialmente era um modo de esconder os corpos de animais predadores. Mais tarde, egípcios mantinham conservados os corpos da gente importante e os romanos começaram a cremar, mas só gente de bem; os bandidos eram enterrados mesmo.
Até recentemente – 1964 – a Igreja Católica proibia a cremação de fiéis, mas os vikings faziam cerimônias em que misturavam fogo e água para carbonizar guerreiros e nobres num barco, a caminho de Valhala.
Os velórios só foram instituídos na idade média para resolver o problema de enterrar gente viva – como as pessoas bebiam vinho e outros espíritos em taças de estanho, muitas vezes chegavam a um estado de narcolepsia que era confundido com morte. E decidiu-se esperar um pouco mais antes de botar terra em cima.
Hoje, os velórios são solenidades para os vivos; um outro amigo, mais vivido, tem uma explicação mais direta sobre o fato de evitar cemitérios: “Quem não é visto não é lembrado”.

PESTANA, Paulo. A última conferida. Correio Braziliense, 31 de maio de 2023. Disponível em: https://blogs.correiobraziliense.com.br/paulopestana/a-ultimaconferida/. Acesso em: 17 jun. 2023.
Como se classifica o sujeito gramatical da oração “Falamos de futebol.” (2º parágrafo)?
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70Q954531 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Assistente Técnico Administrativo, CFESS, CONSULPAM, 2025

Texto associado.

TEXTO


Em setembro de 2024, um ciclone extratropical transformou a paisagem árida do deserto do Saara. Vários lagos efêmeros surgiram após fortes chuvas que, em apenas alguns dias, deixaram o equivalente a um ano de precipitação no Marrocos, na Argélia, Tunísia e Líbia.


Um dos lagos mais proeminentes é o Sebkha el Melah, na Argélia, que revela uma paisagem que lembra um passado muito mais verde e úmido nessa vasta região desértica.


As imagens do satélite Landsat 9 da Nasa mostram um contraste impressionante entre o leito seco do lago, em 12 de agosto de 2024, e o mesmo local cheio de água em 29 de setembro do mesmo ano.


“O lago cobria 191 quilômetros quadrados, com uma profundidade de 2,2 metros, e estava aproximadamente 33% cheio”, disse o pesquisador Moshe Armon, da Universidade Hebraica de Jerusalém, que analisou as imagens e os dados de satélite.


Imagens do Landsat 9 e de outros satélites mostram uma mudança não apenas em Sebkha el Melah, mas também em outros lagos efêmeros perto de Erg Chebbi, no Marrocos, demonstrando como os rios das Montanhas Atlas contribuíram para o fenômeno, de acordo com o site de notícias científicas Live Science.


“Trata-se de um fenômeno transitório raro e em grande parte não documentado”, disse a pesquisadora Joëlle Rieder, do Observatório da Terra da Nasa. Desde 2000, apenas dois eventos semelhantes foram registrados nesse lago, um em 2008 e outro em 2014.

O que é fascinante nesse fenômeno é que ele pode estar oferecendo pistas de como o Saara era há milhares de anos. Entre 11 mil e 5 mil anos atrás, durante o chamado Período Úmido Africano, esse deserto era um lugar muito diferente. Uma oscilação na órbita da Terra havia transformado a região num ambiente muito mais verde e úmido, onde os humanos antigos pintavam cenas de caça em cavernas e de lagos abundantes.


Apesar dessas evidências, há um debate científico sobre o quanto o Saara era realmente úmido naquela época. Modelos climáticos atuais não conseguem reproduzir a precipitação necessária parasustentar os vastos lagos que se acredita terem existido. É nesse ponto que fenômenos como o enchimento do Sebkha el Melah entram em cena.


Armon propõe uma teoria intrigante: “Eventos extremos de precipitação, como o ocorrido em setembro no noroeste do Saara, podem ter sido mais frequentes no passado”. Dado o tempo que esses lagos levam para secar (o lago de 2008 persistiu até 2012), eventos semelhantes poderiam ter mantido os lagos parcialmente cheios por anos ou décadas, mesmo sem chuvas frequentes.


Essas descobertas são cruciais para compreender não apenas o passado, mas também o futuro climático do Saara. Ainda que as variações orbitais conhecidas como ciclos de Milankovitch tenham sido as principais impulsionadoras do Período Úmido Africano, o impacto da mudança climática atual acrescenta outra camada de complexidade.

As projeções do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) indicam que algumas partes do Saara podem receber mais precipitação com o aumento da temperatura global, enquanto outras podem se tornar ainda mais secas.


“As incertezas dessas projeções são maiores do que as mudanças projetadas”, disse Armon. “O que vai acontecer no Saara ainda não está muito claro, mas esperamos que, com o tempo, possamos entender melhor o futuro do deserto estudando esses fenômenos de preenchimento de lagos.”


Fonte: Wang, Felipe Espinosa. O que os lagos no deserto dizem sobre o passado do Saara. Artigo publicado na página da Deutsche Welle Brasil. Disponível em: . Último acesso no dia 26 de outubro de 2024. (Texto adaptado)


Assinale a alternativa que apresenta CORRETAMENTE um termo com função sintática de sujeito paciente.
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71Q957105 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Agente Administrativo, Câmara de Princesa SC, AMEOSC, 2025

Texto associado.

A importância do umbigo e suas implicações biológicas


Para alguns, o umbigo é motivo de pesadelos — a onfalofobia, ou medo de umbigos, é uma condição real. Para outros, é uma espécie de "acessório" de moda, que pode ser exibido com um top cropped ou realçado com um piercing.


Qualquer que seja a sua opinião em relação ao umbigo, uma coisa é certa: uma vez ele uniu você à sua mãe. O cordão umbilical é cortado no nascimento, deixando apenas um pequeno coto que murcha progressivamente, caindo uma ou duas semanas após.


O que resta, na maioria dos casos, é uma pequena depressão enrugada. Isso se você tiver um umbigo para dentro, como a maior parte das pessoas tem. A partir deste momento, o umbigo se torna redundante, servindo apenas para acumular poeira e penugem.


Mas não é só isso. A realidade é que seu umbigo tem mais profundidade do que apenas alguns milímetros. Ele é um ponto de acesso para os vasos sanguíneos que transportam sangue para o feto. Esses vasos saem da placenta e passam pelo cordão umbilical, revestidos da geleia de Wharton — um tecido conjuntivo gelatinoso contido no cordão que os isola e protege.


Há três vasos sanguíneos dentro do cordão. Aquele que transporta oxigênio e nutrientes para o feto é a veia umbilical. Ela passa pelo umbigo e alimenta a circulação fetal em desenvolvimento. Há também duas artérias umbilicais, embora estas transportem sangue desoxigenado e resíduos, fluindo na outra direção de volta à placenta.


Esta circulação não é necessária após o nascimento do bebê e, uma vez desconectados da placenta, os vasos umbilicais se fecham naturalmente.


Mas o pequeno coto que resta no corpo do bebê ainda pode ser útil por um curto período de tempo, especialmente em recém-nascidos que não estão bem. É possível inserir acessos ali e usá-los para infusões de medicamentos ou coletar amostras de sangue para exames.


O umbigo é um portal na parede do abdômen. Um fato pouco conhecido é que, durante o desenvolvimento embrionário, os intestinos saem da cavidade abdominal devido ao espaço limitado, mas voltam ao seu lugaralgumas semanas depois. Eles fazem isso por meio do umbigo, passando pelo cordão umbilical.


https://www.bbc.com/portuguese/articles/cx030zzyplvo.adaptado.

Durante o desenvolvimento embrionário, os intestinos saem da cavidade abdominal devido ao espaço limitado.

Sintaticamente, é correto afirmar que, nesta frase,

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72Q964032 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Área Administrativa, TRF 4ª REGIÃO, FCC

Texto associado.
Atenção: Para responder a questão considere o texto abaixo.


Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo co-
mum e objetivo para viver noutro mundo. A janela iluminada noi-
te adentro isola o leitor da realidade da rua, que é o sumidouro
da vida subjetiva. Árvores ramalham. De vez em quando pas-
sam passos. Lá no alto estrelas teimosas namoram inutilmente
a janela iluminada. O homem, prisioneiro do círculo claro da
lâmpada, apenas ligado a este mundo pela fatalidade vegetativa
do seu corpo, está suspenso no ponto ideal de uma outra di-
mensão, além do tempo e do espaço. No tapete voador só há
lugar para dois passageiros: Leitor e autor.
O leitor ingênuo é simplesmente ator. Quero dizer que,
num folhetim ou num romance policial, procura o reflexo dos
seus sentimentos imediatos, identificando-se logo com o pro-
tagonista ou herói do romance. Isto, aliás, se dá mais ou menos
com qualquer leitor, diante de qualquer livro; de modo geral, nós
nos lemos através dos livros.
Mas no leitor ingênuo, essa lei dos reflexos toma a forma
de um desinteresse pelo livro como obra de arte. Pouco importa
a impressão literária, o sabor do estilo, a voz do autor. Quer di-
vertir-se, esquecer as pequenas misérias da vida, vivendo ou-
tras vidas desencadeadas pelo bovarismo da leitura. E tem ra-
zão. Há dentro dele uma floração de virtualidades recalcadas
que, não encontrando desimpedido o caminho estreito da ação,
tentam fugir pela estrada larga do sonho.
Assim éramos nós então, por não sabermos ler nas en-
trelinhas. E daquela primeira fase de educação sentimental, que
parecia inevitável como as espinhas, passava quase sempre o
jovem monstro para uma crise de hipercrítica. Devido à neces-
sidade de um restabelecimento de equilíbrio, o excesso engen-
drava o excesso contrário. A pouco e pouco os românticos per-
diam terreno em proveito dos naturalistas. Dava-se uma verda-
deira subversão de valores na escala da sensibilidade e a fanta-
sia comprazia-se em derrubar os antigos ídolos. Formava-se
muitas vezes, coincidindo com manifestações mórbidas que são
do domínio da psicanálise, um pedantismo da clarividência, tão
nocivo como a intemperança imaginosa ou sentimental, e talvez
mais ingênuo, pois refletia um ressentimento de namorado ain-
da ferido nas suas primeiras ilusões.

(Adaptado de: MEYER, Augusto. “Do Leitor”, In: À sombra da
estante
, Rio de Janeiro, José Olympio, 1947, p. 11-19)
Na frase Ler um livro é desinteressar-se a gente deste mundo comum e objetivo para viver noutro mundo, os elementos sublinhados têm, respectivamente, a mesma função que os sublinhados em:
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74Q1000325 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Carteiro, CORREIOS, IBFC, 2024

Texto associado.
Amor com cabeça de oito

Seu Manéu era o carroceiro da nossa rua e também o único carroceiro que eu conhecia. Quando eu tinha oito, não entendia que quando um pai de família é carroceiro isso quer dizer que ele não tem muita escolha de sustento. Na minha cabeça de oito, ser carroceiro era algo incrível, uma profissão de controle, um ser dono de uma carruagem própria, mas é claro que eu também não pensava na malvadeza que era pro coitado do jumento, que puxava no espinhaço um monte de tijolo, de mudança, de terra, de qualquer coisa empilhada que obrigassem o jumento a puxar.

Feito um pai de família sem opção de sustento, o jumento era condenado a sustentar um peso que não era seu. Mas eu, com minha cabeça de oito, achava a carroça maravilhosa, rangendo rua acima e rua abaixo, contando histórias de onde vinha. [...]

(ARRAES, Jarid.Redemoinho em dia quente.1ª ed. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2019)
Em “é claro que eu também não pensava na malvadeza” (1º§), tem-se um período composto, em que a segunda oração exerce a função sintática de ______. Assinale a alternativa que preencha corretamente a lacuna.
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75Q984722 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Língua Portuguesa Anos Finais Direitos, Prefeitura de Rio do Oeste SC, OBJETIVA, 2025

Quanto à classificação do sujeito da oração sublinhada, avaliar se as afirmativas são certas (C) ou erradas (E) e assinalar a sequência correspondente.

( ) “Bem sei, de outra parte, que de modo algum é comum [...]”. (Sujeito desinencial)
( ) “Quanto a mim, nem simpatizo com a repugnância acima aludida [...]”. (Sujeito oculto)
( ) “Muitas vezes pensei quão interessantemente podia ser escrita uma revista [...]”. (Sujeito elíptico)
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76Q994550 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Técnico de Enfermagem, Prefeitura de Ibatiba ES, IBADE, 2023

Texto associado.
Censo atrasa e IBGE prevê divulgar resultado definitivo em abril.

Instituto tenta reduzir recusas para concluir contagem dapopulação, marcada por atrasos.

Leonardo Vieceli

02/02/23


RIO DE JANEIRO - OIBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)afirmou nesta quinta-feira (2) que pretende divulgar resultados definitivos do Censo Demográfico 2022 no próximo mês de abril.


Para finalizar o levantamento,marcado por atrasos, o instituto tenta reduzir as recusas de parte da população em receber os recenseadores.


"Após seis meses em campo, um dos principais desafios para a conclusão do Censo 2022 é o número alto de recusas para responder ao questionário. No país, a taxa média chega a 2,43%, em dados atualizados no último dia de janeiro", afirmou o IBGE.


"Esse percentual é consideravelmente maior em localidades onde há maior concentração populacional. Em São Paulo, que lidera o ranking entre os estados, a taxa de recusas é de 4,49%, o que equivale a cerca de 720 mil domicílios em que o morador se recusou a prestar informações ao IBGE", completou.


O órgão já relatou em outras ocasiões quehá previsão de multapara quem negar o fornecimento dos dados, protegidos por sigilo. Segundo o IBGE, uma das dificuldades é o acesso dos recenseadores a condomínios de bairros de renda alta.


"Para o recenseador conseguir abordar um apartamento, é preciso passar por uma portaria ou ter autorização do síndico, do porteiro ou da administração do prédio. Uma situação que ocorre em áreas mais nobres, como na zona sul do Rio ou alguns bairros de classe alta em São Paulo e de outros estados, é o impedimento da entrada dos recenseadores", disse o coordenador técnico do Censo, Luciano Duarte.


Para tentar reverter a situação, o instituto elaborou um protocolo que deve ser seguido por suas equipes. Há um ofício a ser entregue aos síndicos ou à representação dos condomínios.


Conforme o instituto, quando o documento não traz efeito prático, o recenseador é instruído a recorrer à polícia local. O IBGE aponta que, segundo a legislação, ninguém pode impedir uma unidade habitacional de responder ao Censo.


Iniciada em agosto,a coleta das informações estava prevista para ser concluída em três meses, até outubro do ano passado. O trabalho, porém, já levou o dobro da estimativa inicial. O IBGE associou a situação a dificuldades para contratar e manter em campo os recenseadores.


Parte desses trabalhadores, contratados de maneira temporária, reclamou de atrasos em pagamentos e de valores em nível abaixo do esperado. Houvedesistências e ameaça de grevedurante a coleta.


Nesta quinta, o IBGE disse que a cobertura dos setores censitários (espaços de divisão do território) foi praticamente concluída em janeiro.


O instituto planeja seguir com o processo de revisão, controle de qualidade e apuração do Censo em fevereiro e março. Nessa etapa, estão previstas, por exemplo, tentativas de reversão de recusas e revisitas a domicílios com moradores ausentes.


"A previsão é de que o IBGE divulgue os resultados definitivos do Censo referentes à população dos municípios em abril de 2023", afirmou o órgão. Em dezembro, o institutohavia sinalizadoque pretendia publicar os dados em março.



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https://www1.folha.uol.com.br
“Há um ofício a ser entregue aos síndicos ou à representação dos condomínios.” 7º§
O sujeito dessa oração é classificado como:
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77Q992948 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Médico do Trabalho, CISDESTE MG, IBADE, 2024

Identifique a alternativa em que o verbo está corretamente flexionado em concordância com o sujeito.
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78Q982472 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Técnico de Enfermagem, SESSE, IBFC, 2025

Texto associado.
Analise o texto e responda à questão.

Texto I
Bordado em branco (fragmento)

Querida tia Liduína,

Hoje é um dia péssimo, como a senhora sabe. Setembro é, invariavelmente, um mês em que sinto meu corpo doer. Em meus pés, tenho dores que, imagino, parecem dores de quando pregos são martelados contra a carne. Minha cabeça lateja e, se o seu interior pudesse ser visto, certamente pareceria com o asfalto quente que se mexe e dança em contato com as altas temperaturas. Esse mês é tão ruim.
Estou sentada no alpendre, esperando pelo vento.
Mamãe diz que é perda de tempo esse meu sentimentalismo com as cartas, mas não há outra maneira de falar com a senhora, então eu trouxe a mesa do meu quarto para fora e também um tamborete que papai arranjou.
Todos andam afastados de mim nos últimos meses. Ando pela casa com meu caderno muito junto ao corpo, protegendo suas folhas, porque sei que me julgam. Querem ler o que lhe conto ou querem que eu pare de uma vez por todas, mas não posso. A senhora é a única que compreende, o que é a maior ironia de todas. [...]

(ARRAES, Jarid. Redemoinho em dia quente. Rio de Janeiro: Alfaguara, 2019, p. 49)
No último parágrafo, a partir do segundo período, todos os verbos flexionados na terceira pessoa do plural, considerando-se o contexto, têm a seguinte classificação sintática para seus sujeitos:
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79Q988334 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Agente Administrativo, Câmara de Ouro Preto do Oeste RO, IBADE, 2024

Texto associado.

Leia o poema abaixo e responda a questão.

“Quem me compra um jardim com flores?

Borboletas de muitas cores,

lavadeiras e passarinhos,

ovos verdes e azuis nos ninhos?

Quem me compra este caracol?

Quem me compra um raio de sol?

Um lagarto entre o muro e a hera,

uma estátua da Primavera?

Quem me compra este formigueiro?

E este sapo, que é jardineiro?

E a cigarra e a sua canção?

E o grilinho dentro do chão?

(Este é o meu leilão.)”


Leilão de Jardim, de Cecília Meireles

Na frase "E a cigarra e a sua canção?", qual é a função sintática da expressão "a sua canção"?
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80Q1004522 | Português, Termos essenciais da oração Sujeito e Predicado, Agente de Defesa Civil, Prefeitura de Guarulhos SP, IBAM, 2024

Texto associado.
O texto seguinte servirá de base para responder à questão.

A primeira cidade dos EUA com maioria árabe Dearborn se tornou a primeira cidade de maioria árabe dos Estados Unidos em 2023. Com cento e dez mil habitantes, ela abriga o Museu Nacional Árabe-Americano e a maior mesquita da América do Norte.

A cidade é governada por um dos poucos prefeitos árabes e muçulmanos dos Estados Unidos. Dearborn também foi a primeira cidade americana a transformar o fim do jejum do Ramadã em feriado oficial para os funcionários municipais e é um dos poucos lugares do país onde uma mesquita foi autorizada a transmitir a chamada para a prece islâmica pelos seus alto-falantes.

Por tudo isso, Dearborn oferece aos visitantes uma oportunidade tentadora de viajar ao Oriente Médio sem sair dos Estados Unidos, explorando como os árabes-americanos formaram a cidade e o país.

Segundo o curador do Museu Histórico de Dearborn, Jack Tate, a cidade era pouco mais que um terreno rural escassamente povoado até o início do século 20.

Mas tudo mudou nos anos 1920, quando o fabricante de carros e futuro magnata dos negócios Henry Ford transferiu a sede da sua companhia − a Ford − para Dearborn.

"Naquela época, era uma comunidade pequena e monótona", explica Tate. "E, quando abriu a fábrica, pessoas vieram de todas as partes dos Estados Unidos, de todo o mundo, para trabalhar para a Ford. Foi o grande início da migração do Oriente Médio para cá."

Quando Ford criou seus famosos automóveis Modelo T, em 1908, ele precisava de pessoas para construí-los.

Ondas de trabalhadores de lugares que hoje pertencem ao Líbano, Síria, Iraque, Iêmen e aos Territórios Palestinos logo começaram a chegar à região de Detroit, em busca de novos empregos e altos salários.

No início dos anos 1920, a maior parte dos trabalhadores da linha de montagem do Modelo T da Ford era de origem árabe. E, quando Henry Ford mudou a fábrica para Dearborn, muitos dos seus funcionários o seguiram.

A mudança transformou o pacato vilarejo na sede da maior instalação industrial do mundo. E, mais do que isso, ela possibilitou que Dearborn passasse a abrigar a maior concentração de árabes-americanos dos Estados Unidos.

https://www.bbc.com/portuguese/articles/ckr5d1k70ero.adaptado.
No início dos anos 1920, a maior parte dos trabalhadores da linha de montagem do Modelo T da Ford "era" de origem árabe.
Em relação à concordância, o verbo destacado na frase refere-se ao vocábulo:
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