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21Q954664 | Português, Uso das aspas, Monitor Escolar, Prefeitura de Nonoai RS, OBJETIVA, 2025

Texto associado.
Origem do Universo

Na astronomia, o Universo corresponde ao conjunto de toda a matéria, energia, espaço e tempo existente. Ele reúne os astros: planetas, cometas, estrelas, galáxias, nebulosas, satélites, entre outros.
O Universo é, portanto, mais que um local imenso, ele é tudo, e engloba tudo o que existe. Para muitos, infinito.
Note que do latim, a palavra universum significa “todo inteiro” ou “tudo em um só”.
Segundo a teoria criada pelo astrônomo George Lemaître (1894-1966), o Universo tem uma origem comum, a partir da qual tudo se originou. Esta teoria foi confirmada pelo astrônomo norte-americano Edwin Hubble, que verificou que as galáxias estão em constante expansão e afastamento.
A teoria do Big Bang diz que toda matéria e energia se concentravam em um ponto superdenso e quente, conhecido como singularidade. A partir deste ponto, o Universo se expandiu num processo conhecido como inflação, que durou uma fração infinitesimal de tempo.
Uma série de transformações continuou a acontecer por bilhões de anos, até a estrutura com a qual o conhecemos hoje. O Universo foi se expandindo cada vez mais, de forma que foi se resfriando, dando origem aos diversos astros.

Fonte: Toda Matéria. Adaptado.
Analisando o texto, o uso das aspas (2º parágrafo) foi usado para:
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22Q896266 | Português, Uso das aspas, Assistente Social, Prefeitura de Aragoiânia GO, Itame, 2024

Assinale a alternativa que justifica corretamente o uso de aspas duplas neste contexto:

“A definição de saúde é de um bem-estar físico, mental e social. Comer passa por isso”, diz Sophie, pesquisadora da USP, ao analisar os perigos da dietas ‘infalíveis’ divulgadas na internet.”
Disponível em: https://veja.abril.com.br/saude/profissionais-de-saude-se-mobilizam-contra-dietas-infaliveis-da-internet/. Acesso em: 21 maio 2024.
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23Q989985 | Português, Uso das aspas, Agente de Combate à Endemias, Prefeitura de Vila Velha ES, IBADE, 2024

Em “Frases como “a energia dele não bate” ou “é uma parada instintiva, dá pra ver” são utilizadas para mascarar preconceitos raciais sob o véu da intuição ou da incompatibilidade de personalidades.”, as aspas são utilizadas para:
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24Q980290 | Português, Uso das aspas, Auxiliar de Serviços Gerais, Prefeitura de Itatiba SP, VUNESP, 2025

Texto associado.

Leia o texto a seguir para responder a questão.

Trabalho infantil: crianças impedidas em nome da sobrevivência



O trabalho infantil expõe a desigualdade e a indiferença ao direito de ser criança. “O trabalho infantil impede que crianças desenvolvam, em toda potência, suas habilidades e capacidades em um contexto saudável. Consiste na violação à regra constitucional de prioridade absoluta à garantia dos direitos às crianças e aos adolescentes. As consequências geram efeitos para toda a vida, alimentando o ciclo de pobreza e exclusão social”, ressalta Mariana Zan, advogada do Instituto Alana.



Segundo relatórios, 160 milhões de crianças e adolescentes vivem atualmente em situação de trabalho infantil no mundo, sendo cerca de 2 milhões de crianças e adolescentes no Brasil. Mais da metade tem entre 5 e 11 anos. Os números reforçam a cultura de que é normal crianças trabalharem para sobreviver. Vê-se que a sociedade ignora o direito à infância. No interior do Pará, encontramos o caso de Vilciney Silva. “Com nove anos, eu ia para a feira vender coxinha de manhã e pamonha à tarde. Nos fins de semana, eu vendia amendoim nas festas. Morava com meus avós e não tinha tempo para brincar nem estudar. A gente tinha que existir e se alimentar”, conta.



Hoje, pai de três meninos, faz questão de brincar quando estão juntos. Para ele, é o momento de alegria que descobriu já adulto. O trabalho durante a infância não era uma opção. Tinha que fazer. “Eu me questionava se ia conseguir as coisas sem a escola. Mas entre estudar e ter comida, a fome falava mais alto”, diz. Prestes a terminar o curso de licenciatura em Educação do Campo, ele quer seguir os estudos e fazer mestrado. Os sonhos do menino que trabalhava na feira foram adiados por muito tempo. “Percebi a necessidade de estudar e que, para o pobre, as dificuldades sempre acontecem, mas a gente não tem que desistir”, conclui.


(Célia Fernanda Lima. “Trabalho infantil: crianças impedidas em nome da sobrevivência”. Lunetas. 13.06.2022. Adaptado)

As aspas, no texto, foram utilizadas com a finalidade de
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25Q916411 | Português, Uso das aspas, Auxiliar Operacional/Motorista, Câmara de Mirabela MG, COTEC, 2024

Texto associado.

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto 01 e, a seguir, responda a questão, que a ele se refere.


Texto 01


Com gostinho de infância


Mariana Chagas

Quais eram suas brincadeiras preferidas quando criança? Parece até bobagem, mas o que gostávamos de fazer diz muito sobre quem somos hoje. É que a infância é o momento de maior desenvolvimento neurológico da vida. Todas as interações com outras pessoas e com o ambiente durante essa fase são essenciais para moldar as principais estruturas de quem essa pessoa vai se tornar. E, por isso, as brincadeiras e as atividades educacionais são de tamanha importância.

Esses passatempos servem para estimular os sentimentos intrínsecos da infância: a curiosidade, o encantamento, a diversão. São essas emoções que deixam a criança tão interessada pela vida e fascinada com coisas que parecem simples, mas, para elas, são um universo realmente novo.

Conforme crescemos, é comum que esses sentimentos diminuam. A autora Kasey Tross trouxe um questionamento importante em seu texto “Subindo o escorregador”. Ela aponta que muitas crianças tentam subir pelo escorregador dos parquinhos, sendo que estes foram feitos apenas para descer. Seja por curiosidade, ou apenas para testar a própria capacidade, elas continuam mesmo após cair e levar bronca dos adultos. Então ela questiona por que perdemos essa curiosidade tão determinante depois que viramos adultos.

É importante tentar resgatar, preservar e manter essas emoções atreladas a nossa infância, mesmo durante a vida adulta.

Quem explica isso é Patrícia Stankowich, psicanalista com ênfase nas temáticas sobre infância, adolescência e inclusão.

“Essa pode ser uma forma de manter a espontaneidade e alegria no viver, apesar dos percalços e dos imprevistos que a vida nos traz”, argumenta.

De acordo com a psicanalista, os sentimentos característicos da infância, como o encantamento, a curiosidade e a criatividade, são fundamentais no nosso dia a dia porque estão associados aos aspectos fundamentais do desenvolvimento emocional e cognitivo.

“Manter o encantamento, a curiosidade e a criatividade podem trazer benefícios, como um melhor bem-estar emocional”, elucida a profissional. “O encantamento, por exemplo, nos conecta com a capacidade de nos maravilharmos com as pequenas coisas da vida, promovendo uma sensação de alegria e de admiração”, relata.

Também é importante o estímulo à criatividade. A pesquisadora explica que ela é útil não só para a resolução de problemas, mas também para a inovação e para o desenvolvimento pessoal. Quem diria que a infância poderia nos ajudar a encontrar soluções originais na vida adulta?

Já a curiosidade nos impulsiona a buscar conhecimento e explorar novas experiências. “Ela pode levar a um contínuo desenvolvimento pessoal intelectual, essencial para o crescimento durante toda a vida”, complementa a psicanalista.

Mesmo na vida adulta, existem brincadeiras e atividades que podem ser realizadas, sozinho ou acompanhado, para manter o encantamento pela vida e cultivar o mundo de forma mais positiva. [...]


Disponível em: https://vidasimples.co/emocoes/com-gostinho-de-infancia. Acesso em: 4 jun. 2024. Adaptado.

As aspas foram usadas no texto para assinalar o uso de

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26Q1005871 | Português, Uso das aspas, Transporte, TRT 7 Região CE, FCC

Texto associado.
De toda a água existente no planeta, apenas o percentual de 3% é doce, e sua maior parte está em geleiras. Mas o restante, se bem usado, pode abastecer a natureza e o homem.
"O início das comunidades sedentárias é o início da necessidade de administrar suprimentos de água doce", diz o arqueólogo inglês Steve Mithen. "Esse é um ponto de partida para o grande dilema moderno. De preocupação de indivíduos, passou para cidades, nações e hoje é um tema global."
A Organização das Nações Unidas (ONU) calcula que cerca de um bilhão de pessoas não têm acesso à água potável e pelo menos dois bilhões não conseguem água adequada para beber, lavar-se e comer. Viver com escassez de água é uma condição associada a milhões de mortes ao ano, causadas por doenças, má nutrição, fome crônica. Ao afastar meninos e meninas da escola, ela impede que as crianças e seus parentes e amigos tenham acesso a informações que lhes darão uma vida melhor.
O crescimento populacional e a necessidade de abastecer as pessoas com água ? incluindo aí uma atividade crucial, a agricultura - são fatores essenciais na questão, que o aquecimento global vem agravar. Só para atender à produção de alimentos, o Banco Mundial estima que o consumo de água aumentará 50% por volta de 2030. Especialistas anteveem que, se nada for feito, bilhões de indivíduos se juntarão aos que já sofrem com sua falta. As decorrências disso serão doenças, fome, migrações e conflitos pela posse de água.
A má gestão da água tem reduzido os estoques aproveitáveis. Fator importante é a crença da maioria das pessoas de que a água é um bem comum, que não pertence a ninguém em especial. Há, também, uma evidente desproporção entre o que é extraído e o volume de reposição disponível, sobretudo a partir do século passado.

(Adaptado de Eduardo Araia. Planeta, março de 2009, p. 44-49)
Para responder considere o 2º parágrafo do texto.

O emprego das aspas identifica
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27Q994016 | Português, Uso das aspas, Gestão, IBGE, SELECON, 2023

Texto associado.
Leia o Texto 1:


Virou moda


Oferta de obras que tratam do mundo dos livros cresce a
olhos vistos. Aqui em casa há uma pilha delas... e continuo
comprando outras


Por Cora Rónai, Rio de Janeiro


Sempre houve livros sobre livros, mas não me lembro de uma época em que houvesse tantos livros sobre livreiros, livrarias e bibliotecas. Não foi caso pensado, mas, semana passada, às voltas com os livros selvagens (aqueles que ainda não encontraram o seu lugar na estante) percebi que certas palavras andam se repetindo pelos títulos. Fui juntando os que me pareciam meio irmãos, e logo tinha mais de dez volumes empilhados. Estendi a pesquisa à internet — e acabei comprando mais dois, como se ainda tivesse espaço sobrando em casa.


Mas reparem só: “A livraria mágica de Paris”, “O segredo da livraria de Paris”, “A biblioteca de Paris”, “A livreira de Paris”. Depois há Londres: “A biblioteca secreta de Londres”, “A última livraria de Londres”. E “A pequena livraria dos sonhos”, “A livraria dos achados e perdidos”, “A biblioteca da meia-noite”, “O diário de um livreiro”, “O passeador de livros”.


E nem falo de livros mais antigos, como “O livreiro de Cabul”, ou “84, Charing Cross Road”, que deu origem ao filme “Nunca te vi, sempre te amei”, e que continua sendo o meu livro favorito sobre livros, livreiros e livrarias.


O fenômeno não é apenas ocidental. “Bem-vindos à livraria Hyunam-Dong” vendeu mais de 250 mil exemplares na Coreia do Sul, e “O que você procura está na biblioteca” é um sucesso no Japão e nos países para os quais já foi traduzido (o Brasil não é um deles, por enquanto, mas escrevi o título em português porque não faria sentido usar alemão, francês ou inglês; em Portugal ele se chama “O que procuras está na biblioteca”).


Eles têm capas parecidas, sobretudo os que se passam em Paris e Londres, e que compõem um subgênero ambientado na Segunda Guerra: as suas capas são nostálgicas, com cenas que poderiam ter saído de filmes de época. A de “A livraria mágica de Paris” é luxuosa, com verniz, filetes dourados, corte pintado de rosa.


“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante).


Ainda não li boa parte da pilha; folheei alguns, estou pelo meio de dois ou três. Todos têm uma enorme quantidade de resenhas positivas na Amazon, mas isso não significa necessariamente que sejam bons: é normal que pessoas que gostam de livros se sintam atraídas por livros que falam sobre livros, coletivos de livros e... pessoas que gostam de livros.


Apesar das coincidências de títulos, eles são animais distintos. “A livreira de Paris” é uma história de Sylvia Beach, da Shakespeare and Company e da antológica edição de “Ulisses”; “O diário de um livreiro” conta as aventuras do proprietário do maior sebo da Escócia.


Já “A pequena livraria dos sonhos” e “A livraria dos achados e perdidos” são sessões da tarde em papel, romances ligeiros para quem quer ler na praia sem pensar muito.


E vejam que coincidência: eu estava fotografando todos esses livros para o meu Instagram quando chegou um pacote vindo de Santos. Era “Um intrépido livreiro dos trópicos: crônicas, causos e resmungos”, de José Luiz Tahan, o destemido proprietário da Livraria Realejo.


Não estou dizendo?


Fonte: https://oglobo.globo.com/cultura/cora-ronai/noticia/2023/09/07/virou-moda.ghtml. Acesso em 06/09/2023
Leia o trecho a seguir, extraído do 6º parágrafo, para responder à questão:

“A biblioteca da meia-noite” também capricha no brilho, mas fala menos sobre livros do que sobre oportunidades perdidas e vidas em planos paralelos, uma espécie de “Tudo em todo o lugar ao mesmo tempo” em papel (mas menos confuso e mais tocante)

As aspas foram empregadas no trecho para:
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28Q984413 | Português, Uso das aspas, Anos Iniciais, Prefeitura de Águas de Chapecó SC, OBJETIVA, 2025

Texto associado.
Adolescentes e a busca pelo corpo perfeito


Autoestima e autocuidado são atributos significativos para uma vida de bem−estar. No entanto, o equilíbrio ésempre bem−vindo. Dependendo do nível de exigência com a autoimagem, a busca pelo corpo perfeito pode trazer prejuízos e sofrimento.

Nunca se falou tanto em saúde mental infantil e do adolescente como nos últimos tempos. Isso é positivo, pois abre portas para que as pessoas possam refletir sobre assuntos relevantes, tendo a oportunidade de mudar comportamentos e pensamentos inadequados.

A adolescência é um momento sensível. A fase marca a despedida da infância e a entrada para um mundo cheiode obrigações e cobranças.

É nesse estágio que as pessoas dão mais importância para o social, buscando aceitação dos pares e identificação com grupos específicos. É também a época em que despertam os interesses sexuais, aumentando a preocupação com a aparência e o julgamento.

O uso exagerado de filtros do Instagram é um bom exemplo nesse sentido, já que a motivação por trás é se mostrar interessante para alcançar a aceitação social. Nofundo, o jovem altera a própria imagem na tentativa de esconder o “eu real” a fim de se transformar em um “eu idealizado” para os outros.

A perfeição é impossível de ser atingida. Buscar algo inviável gera frustração, aumento da insatisfação, sofrimento e prejuízos afetivos, sociais e profissionais.


Fonte: Hospital Santa Mônica — Adaptado.
De acordo com o texto, o uso das aspas (5º parágrafo) serve para:
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29Q955902 | Português, Uso das aspas, Assistente Administrativo, Prefeitura de Quatro Barras PR, UNIVIDA, 2025

Texto associado.
A jornada da inclusão, o direito à escola


Busquemos apoio legal, registremos ocorrências, mas jamais deixemos nossos filhos sem amparo
Bebel Soares | 09/02/2025


O texto de hoje não é meu, é de uma mãe que vem lutando pelo direito de sua filha frequentar a escola. Renata Zarnowski é uma mãe que, como toda mãe de criança neurodivergente, é incapaz de permanecer em silêncio diante dessa luta incessante.

“Após sair do Conselho Tutelar, me vejo obrigada a expor a realidade dos últimos anos. Luiza, diagnosticada com autismo, é também superdotada e tem transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), o que torna sua experiência escolar ainda mais desafiadora.

Buscamos uma escola que prometia um método de ensino voltado a projetos e aulas sem tantas formalidades, mas logo se revelou um pesadelo. A aparência de flexibilidade se desfez diante da falta de preparação da escola para lidar com a individualidade da minha filha. Desde repreensões pelo vestuário até a indiferença com suas necessidades sensoriais, tudo contribuiu para um crescente isolamento. Mesmo com pareceres de especialistas que respaldavam minha presença na sala para auxiliá-la, as portas continuaram fechadas. A barreira ergueu-se ainda mais com a gestão escolar, que nos via mais como problema do que como uma família em busca de inclusão.

A situação se agravou em 2024; Luiza foi alvo de bullying. O apelido de ‘turista’ evoluiu para grosserias intoleráveis - provou-se ser mais que um simples problema social. Tentamos apoiá-la com chamadas de celular, a única ponte entre a segurança emocional dela e o ambiente OSTIL/HOSTIL que se tornou a escola. No entanto, até mesmo esse frágil apoio foi visto com desdém pela instituição. Os momentos vieram acompanhados de lágrimas e resistência, um quadro insustentável que CULMINOU/CUMINOU na ausência total de Luiza nas aulas.

Diante disso, nossa busca foi por justiça e amparo, um clamor que compartilho agora com cada pai e mãe que se sente impotente diante de instituições que falham em sua responsabilidade. O bullying que Luiza enfrentou não deve ser calado ou minimizado. É crime e deve ser tratado como tal1 . Ao perceber a criação de contas falsas online para prejudicá-la, vi claramente que, para alguns, o bullying continua sendo ‘só’ mais um ‘comportamento infantil’, tratado com conversasque não envolveram os pais do agressor, sem medidas drásticas para algo que, comprovadamente, incita suicídios e depressões.

Sejamos ALDACIOSOS/AUDACIOSOS. Busquemos apoio legal, registremos ocorrências, mas jamais deixemos nossos filhos sem amparo2 . São eles que construirão seu futuro em meio às dificuldades e são DIGNOS/DÍGUINOS de ambientes que os respeitem e os compreendam. Devemos exigir que instituições educativas vejam além das métricas e se comprometam genuinamente com a inclusão de todos, não apenas quando é conveniente ou lucrativo.

Se há algo que quero deixar como legado nessa batalha, é que nunca desistirei de lutar pela Luiza. Que outros pais se juntem a essa luta, não apenas pelo nosso direito, mas para construir um futuro em que toda criança possa ser aceita por quem realmente é, única e INSUBSTITUÍVEL/INSUBISTITUÍVEL3 .
Vamos todos juntos levantar essa bandeira.”


SOARES, Bebel. A jornada da inclusão, o direito à escola. Estado de Minas, 09 de fevereiro de 2025.
Disponível em: https://www.em.com.br/colunistas/bebelsoares/2025/02/7054328-a-jornada-da-inclusao-odireito-a-escola.html. Acesso em: 10 fev. 2025.
Adaptado para esta avaliação.
Qual é a justificativa do emprego das aspas duplas que foram abertas no início do segundo parágrafo do texto e fechadas no último?
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30Q1002417 | Português, Uso das aspas, Terapeuta Ocupacional, Prefeitura de Bebedouro SP, IBAM, 2025

Texto associado.
A onça vegana e o galo machista

Imagino que, daqui a milhares de anos, quando a Terra for um deserto, exploradores de outras galáxias estudarão nossa história. Descobrirão que, entre os séculos XX e XXI, o planeta foi inundado por desinformação e conceitos fantasiosos. A mídia da época propagou equívocos e a estupidez tomou conta de lares, escolas e discursos políticos. Essa avalanche afetou a inteligência e o discernimento, marcando o declínio da civilização terráquea. Um triste registro de nossa decadência.

Vivemos sob uma onda de ingenuidade e arrogância. Exemplo disso é a reação a uma cena natural no Pantanal: uma onça devorando uma anta. Algo comum, já que onças estão no topo da cadeia alimentar, gerou censura e revolta online. Outro caso inusitado foi um vídeo de adolescentes portuguesas denunciando o comportamento de um galo como machista e opressor ao bicar e copular com as galinhas. Alegavam que o ato configurava "estupros machistas" e exigiam reação humana.

Surpreendentemente, as reações eram sérias, o que me levou a refletir sobre o afastamento da realidade. Muitos escolhem viver em uma bolha idealizada, onde o mal não existe e tudo é fofinho. Essa visão ignora a complexidade do mundo natural, onde conflitos e relações predador-presa são essenciais e deveriam ser estudados, não censurados.

O planeta, a natureza e suas configurações originais existem há 4,5 bilhões de anos. Já nós, humanos, chegamos aqui há apenas 300 mil. Se a nossa lamentável sina se resume a interferir na ordem natural com arrepios e arrogâncias intempestivas disfarçadas de "ações para o bem do planeta e da humanidade", já vamos indo bem, esculhambando tudo com pretensas boas intenções.

Quem sabe o planeta − esse organismo vivo chamado Gaia − já não está dando sinais de irritação, remexendo-se em furacões, enchentes, terremotos e incêndios para livrar-se da prepotência dessa espécie insolente chamada Homo sapiens?

Fernando Fabbrini - Texto Adaptado

https://www.otempo.com.br/opiniao/fernando-fabbrini/a-onca-vegana-eo-galo-machista-1.2848837
Analise o trecho a seguir:
Se a nossa lamentável sina se resume a interferir na ordem natural com arrepios e arrogâncias intempestivas disfarçadas de "ações para o bem do planeta e da humanidade", já vamos indo bem, esculhambando tudo com pretensas boas intenções.
Nesse trecho as aspas foram utilizadas para:
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