Analise os cenários I e II descritos a seguir: I. Em uma propriedade, um zootecnista foi convidado
para fazer uma visita e avaliar a dieta fornecida aos
animais. Durante a visita, foi observado que um
bovino apresentava-se apático, com incoordenação motora associada a tremores musculares, timpanismo, salivação excessiva, micção e defecação
frequentes e enrijecimento dos membros anteriores.
Ao chegar mais próximo do piquete onde o animal
estava, o zootecnista viu que o animal em questão
estava perto do cocho onde havia uma mistura de
sal proteinado, e, ao questionar o proprietário, ele
disse que o alimento ali fornecido era um sal proteinado contendo fonte de nitrogênio não proteico.
Além disso, a pastagem disponível estava com elevado índice de degradação. II. Em outra propriedade, o mesmo zootecnista ao longo
de uma visita viu um bovino claudicando. Ao aproximar-se da área, viu que o terreno no local onde estava
o animal era bem drenado e não apresentava irregularidades. Tentando entender a causa da claudicação,
o zootecnista foi avaliar a dieta que estava disponível
no cocho e neste momento ele perguntou qual a relação concentrado:volumoso, sendo informado pelo proprietário que a relação era 85:15 e que o animal em
questão tinha sido colocado no confinamento a poucos
dias. Ao investigar mais a fundo, o zootecnista descobriu que, logo ao entrar no confinamento, essa foi a
dieta fornecida desde o primeiro dia. Ao analisar as informações apresentadas nos dois cenários, é correto afirmar que os animais estão apresentando
sintomas de quais doenças e quais as causas, respectivamente.
a) No cenário I, o animal estava apresentando sinais
de intoxicação decorrentes da ingestão excessiva
de carboidratos solúveis presentes no sal proteinado combinado com a falta da ingestão adequada de
proteínas. No cenário II, o animal apresenta sinais
de laminite desencadeados pela ingestão excessiva de proteína degradável no rúmen proveniente da
dieta com alto nível de concentrado, que, por falta
de adaptação, desencadeou alteração do padrão de
fermentação ruminal.
b) No cenário I, o animal estava apresentando sinais
de intoxicação por ureia decorrentes da ingestão
excessiva de sal proteinado combinado com a falta
da ingestão de carboidratos, que servem como
substrato para produção de proteína pelos microrganismos ruminais. No cenário II, o animal apresenta
sinais de laminite desencadeados pela ingestão
excessiva de carboidratos solúveis provenientes
de uma dieta com alto nível de concentrado, que,
por falta de adaptação, desencadeou alteração do
padrão de fermentação ruminal.
c) No cenário I, o animal estava apresentando sinais
de hipercalcemia decorrentes da ingestão excessiva
do sal proteinado. No cenário II, o animal apresenta
sinais de timpanismo desencadeados pela ingestão
excessiva de carboidratos solúveis provenientes de
uma dieta com alto nível de concentrado, que,
por falta de adaptação, desencadeou alteração do
padrão de fermentação ruminal.
d) No cenário I, o animal estava apresentando sinais
de intoxicação por ureia decorrentes da ingestão
excessiva de sal proteinado combinado com a falta
da ingestão de carboidratos, que servem como
substrato para produção de proteína pelos microrganismos ruminais. No cenário II, o animal apresenta
sinais de laminite desencadeados pela ingestão
excessiva de proteína degradável no rúmen proveniente da dieta com alto nível de concentrado, que,
por falta de adaptação, desencadeou alteração do
padrão de fermentação ruminal.
e) No cenário I, o animal estava apresentando sinais
de intoxicação decorrentes da ingestão excessiva
de carboidratos solúveis presentes no sal proteinado combinado com a falta da ingestão adequada de
proteínas. No cenário II, o animal apresenta sinais
de laminite desencadeados pela ingestão excessiva
de carboidratos solúveis provenientes de uma dieta
com alto nível de concentrado, que, por falta de
adaptação, desencadeou alteração do padrão de
fermentação ruminal.