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Questões de Concursos AOCP

Resolva questões de AOCP comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


761Q455605 | Direito do Trabalho, Relação Trabalho e Emprego, Analista Judiciário, Tribunal Regional do Trabalho 1a Região, AOCP, 2018

Antônio foi admitido, com registro em CTPS, na função de entregador, na empresa Roupa Bonita Confecções Ltda. em 1 de dez. de 2017 e foi demitido, sem justa causa, em 30 de mar. de 2018. Cumpria horário das 8h às 18h. Não recebeu as verbas rescisórias e outros direitos trabalhistas. Os sócios da empregadora são Paulo e Pedro, os quais também são sócios da empresa Roupa Bonita Tecelagem Ltda. A qual fabrica e fornece os tecidos para a Roupa Bonita Confecções. Paulo e Pedro são sócios, também, da Livraria Boa Leitura Ltda. e Delícia Bolos e da Doces Finos Ltda. Dessa última empresa, fazem parte do quadro social, também, José e João. Ocorre que Antônio prestava serviços com registro em CTPS para a empresa Roupa Bonita Confecções Ltda., mas, diariamente, desde o início do pacto laboral, auxiliava o entregador da Roupa Bonita Tecelagem Ltda. das 18h15 às 20h15. Diante do exposto, assinale a alternativa que apresenta quais empresas são legítimas para integrar o polo passivo da reclamatória trabalhista ajuizada pelo ex-empregado, bem como com qual ou quais empresas este poderá ver declarado o vínculo empregatício.
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762Q46782 | Português, Cirurgião Dentista, EBSERH, AOCP

Texto associado.
A lista de desejos                                                                                                     
Rosely Sayao

      Acabou a graça de dar presentes em situações de comemoração e celebração, não é? Hoje, temos listas para quase todas as ocasiões: casamento, chá de cozinha e seus similares – e há similares espantosos, como chá de lingerie –, nascimento de filho e chá de bebê, e agora até para aniversário.
     Presente para os filhos? Tudo eles já pediram e apenas mudam, de vez em quando ou frequentemente, a ordem das suas prioridades. Quem tem filho tem sempre à sua disposição uma lista de pedidos de presentes feita por ele, que pode crescer diariamente, e que tanto pode ser informal quanto formal.
     A filha de uma amiga, por exemplo, tem uma lista na bolsa escrita à mão pelo filho, que tem a liberdade de sacá-la a qualquer momento para fazer as mudanças que ele julgar necessárias. Ah! E ela funciona tanto como lista de pedidos como também de “checklist" porque, dessa maneira, o garoto controla o que já recebeu e o que ainda está por vir. Sim: essas listas são quase uma garantia de conseguir ter o pedido atendido.
     Ninguém mais precisa ter trabalho ao comprar um presente para um conhecido, para um colega de trabalho, para alguma criança e até amigo. Sabe aquele esforço de pensar na pessoa que vai receber o presente e de imaginar o que ela gostaria de ganhar, o que tem relação com ela e seu modo de ser e de viver? Pois é: agora, basta um telefonema ou uma passada rápida nas lojas físicas ou virtuais em que as listas estão, ou até mesmo pedir para uma outra pessoa realizar tal tarefa, e pronto! Problema resolvido!
    Não é preciso mais o investimento pessoal do pensar em algo, de procurar até encontrar, de bater perna e cabeça até sentir-se satisfeito com a escolha feita que, além de tudo, precisaria estar dentro do orçamento disponível para tal. Hoje, o presente custa só o gasto financeiro e nem precisa estar dentro do orçamento porque, para não transgredir a lista, às vezes é preciso parcelar o presente em diversas prestações...
       E, assim que os convites chegam, acompanhados sem discrição alguma das listas, é uma correria dos convidados para efetuar sem demora sua compra. É que os presentes menos custosos são os primeiros a serem ticados nas listas, e quem demora para cumprir seu compromisso acaba gastando um pouco mais do que gostaria.
      Se, por um lado, dar presentes deixou de dar trabalho, por outro deixou também totalmente excluído do ato de presentear o relacionamento entre as pessoas envolvidas. Ganho para o mercado de consumo, perda para as relações humanas afetivas.
    Os presentes se tornaram impessoais, objetos de utilidade ou de luxo desejados. Acabou-se o que era doce no que já foi, num passado recente, uma demonstração pessoal de carinho.
     Sabe, caro leitor, aquela expressão de surpresa gostosa, ou de um pequeno susto que insiste em se expressar, apesar da vontade de querer que ele passe despercebido, quando recebíamos um mimo? Ou aquela frase transparente de criança, que nunca deixa por menos: “Eu não quero isso!"? Tudo isso acabou. Hoje, tudo o que ocorre é uma operação mental dupla. Quem recebe apenas tica algum item da lista elaborada, e quem presenteia dá-se por satisfeito por ter cumprido seu compromisso.
    Que tempos mais chatos. Resta, a quem tiver coragem, a possibilidade de transgredir essas tais listas. Assim, é possível tornar a vida mais saborosa.

Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/colunas/roselysayao/2014/07/1489356-a-lista-de-desejos.shtml
Assinale a alternativa em que o termo destacado expressa finalidade.
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763Q203472 | Direito Processual Penal, Lei dos Juizados Especiais Criminais JECRIM, Escrivão de Polícia Civil, Polícia Civil ES, AOCP, 2018

São requisitos para a proposta de suspensão condicional do processo, EXCETO
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764Q43730 | Português, Assistente Administrativo, FUNDASUS, AOCP

Texto associado.
                    Os seis alimentos anticâncer que não podem faltar no seu cardápio

      Novo livro ensina a transformar a alimentação em uma grande aliada na prevenção ao câncer

      Nos últimos anos, diversas pesquisas mostraram que uma alimentação equilibrada influencia na qualidade de vida. Alguns desses estudos focam, sobretudo, nos benefícios de determinados alimentos para a prevenção contra o câncer, uma das doenças que mais matam no Brasil e no mundo, principalmente o câncer de mama, próstata e pulmão. Diz o médico Paulo Hoff, chefe da oncologia do Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. “Sabemos por análises retrospectivas que determinados alimentos, sobretudo as frutas e verduras, quando consumidos regularmente, podem ter um efeito protetor”.

      O recém-lançado livro A Dieta Anticâncer – Prevenir é o melhor Remédio (tradução Téo Lorent; Escrituras Médicas, 200 páginas, 34,90 reais), escrito pela farmacêutica espanhola María Tránsito López, funciona como um guia de saúde, apresentando dezenas de alimentos que podem ser grandes aliados na prevenção contra o câncer. Todos os alimentos podem ser facilmente introduzidos ao cardápio diário.

      O livro também orienta sobre o preparo dos alimentos e a quantidade consumida. Estimase, por exemplo, que pessoas com 13 quilos a mais passam a ter mais predisposição ao câncer, principalmente o de mama e de útero. Isso porque o excesso de tecido adiposo pode alterar os níveis de hormônios sexuais, desencadeando, portanto, o surgimento das doenças.

      Mas atenção: frente a qualquer suspeita da doença, é fundamental ter a orientação médica. Algumas substâncias anticâncer podem fazer mal em determinadas situações. Tomese como exemplo, o chá verde. A bebida é um potente antioxidante, mecanismo associado ao câncer. No entanto, ela é contraindicada para grávidas e pessoas com problemas de epilepsia, úlcera gastroduodenal, insônia e alterações cardiovasculares graves.

      1. Tomate

      Rico em licopeno, a substância responsável pela sua cor avermelhada, o tomate tem intenso efeito contra o câncer, inibindo a proliferação das células cancerígenas. Estudos mostraram que o consumo frequente de tomate – fresco ou cozido – é um grande aliado, sobretudo, contra o câncer de próstata. Isso ocorre porque o licopeno protege as células da próstata contra oxidação e o crescimento anormal – duas características dos tumores malignos.

      2. Alho

      Estudos científicos mostraram que o consumo de alho pode reduzir o risco de desenvolver alguns tipos de câncer, como o de mama e o gástrico. Seus compostos fitoquímicos são capazes de induzir a morte das células cancerígenas por meio de um processo de apoptose – elas se suicidam – e, dessa forma, evitam a formação de um tumor.

      3. Couve

      A família das crucíferas (couve-flor, couve-manteiga, brócolis, repolho...) é uma das mais conhecidas pelo seu potencial quimiopreventivo. Diversas pesquisas mostram que esses vegetais podem prevenir contra vários tipos de tumores, como de pulmão, de mama, de bexiga, de próstata e do aparelho digestivo. O fato é que a família das crucíferas tem alta concentração de glucosinalatos, compostos que, ao se romperem, dão lugar a isotiocianatos e indóis – nutrientes com propriedade protetora contra tumores.

      4. Vitamina C

      Presente em frutas, como laranja e limão, a vitamina c pode ser usada entre as pessoas que já sofreram da doença e estão seguindo algum tipo de tratamento contra ela. Além disso, estudos indicam que a vitamina c também ajuda na hora da prevenção. Seu efeito antioxidante bloqueia a ação dos radicais livres, além de inibir a formação de nitrosaminas – substâncias cancerígenas. “Esses alimentos podem proteger o organismo contra substâncias potencialmente tóxicas”, diz Paulo Hoff.

       5. Chá verde

      A grande quantidade de catequina, um fitonutriente do chá, proporciona grande atividade antioxidante e ativadora do metabolismo. A catequina também apresenta atividade anti-inflamatória e induz a morte de células cancerígenas. O ideal é que seja consumida uma xícara por dia na forma de infusão. Mas atenção: o chá verde é contraindicado para grávidas e pessoas com problemas de epilepsia, úlcera gastroduodenal, insônia e alterações cardiovasculares graves.

      6. Uva

      Para se proteger das agressões externas, as uvas produzem uma substância chamada resveratrol, encontrada em suas sementes e pele. Pesquisas mostram que esse composto tem propriedade antinutagênica, por isso previne contra o início do processo canceroso. É por esse motivo que o vinho tinto também se torna um aliado. O consumo, porém, dever ser moderado. A Organização Mundial da Saúde recomenda não mais do que uma taça para as mulheres e duas para os homens, diariamente.

Adaptado de:  Acesso em 06 jun. 2015
No excerto “Estima-se, por exemplo, que pessoas com 13 quilos a mais passam a ter mais predisposição ao câncer, principalmente o de mama e de útero.”, se a palavra câncer fosse substituída por uma palavra feminina, o termo em destaque deveria
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765Q5345 | Conhecimentos Específicos, Inspetor de Alunos, Prefeitura de Seropédica RJ, AOCP

É INCORRETO afirmar que, para facilitar a convivência, os inspetores de alunos devem
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766Q5361 | Português, Inspetor de Alunos, Prefeitura de Seropédica RJ, AOCP

Texto associado.
     1.§ “E se a gente transformasse a cidade grande,
numa cidadezinha?” Esta é a metáfora que está no
cerne do Programa Rede de Vizinhos Protegidos, criado
pela Polícia Militar de Minas Gerais em parceria com as
comunidades de vários bairros das cidades onde está
implementado – Belo Horizonte e mais 26 cidades do
interior de Minas Gerais.
     2.§ Considerando a premissa de que a segurança
pública é dever do Estado e responsabilidade de todos,
conforme preceitua o art.144 da Constituição Federal
de 1988, o Major Idzel Mafra Fagundes deu início a um
projeto que, hoje, é um dos maiores pilares das ações
comunitárias de redução da criminalidade. Ao mesmo
tempo em que a Polícia Militar se responsabiliza pela
segurança, deixa claro que, com a ajuda da comunidade,
seu papel se torna muito mais efetivo. Através de
cuidados e ações pró-ativas, o programa aposta num
resgate da confiança da população na polícia.
     3.§ Iniciado em junho de 2004, a Rede surge como
proposta de integrar as múltiplas modalidades das
práticas policiais orientadas para a prevenção e solução
de problemas a partir de ações locais. Trata-se de um
investimento na metodologia que se baseia na polícia
comunitária. A Rede de Vizinhos Protegidos surgiu de
experiências da Polícia Militar de Minas Gerais na própria
comunidade, onde os vizinhos eram mobilizados para o
envolvimento com questões de segurança. O trabalho
passa pela conscientização de que, organizada, a
comunidade se torna mais forte.
     4.§ Essa organização envolve a vinculação a uma base
territorial, na maioria das vezes o bairro, e a articulação
em rede, onde os nós são as próprias residências. A
partir disso, reuniões periódicas são realizadas para
aprofundar o conhecimento mútuo, principalmente dos
hábitos dos moradores.
     5.§ Há, ainda, a organização em sub-redes que podem
ser classificadas em quatro aspectos: de verificação,
de vigilância mútua, de identificação e de proteção. As
primeiras são aquelas que, inicialmente, impulsionam o
trabalho, ou seja, o estabelecimento dos contatos. As
segundas compõem o processo de vigilância, que busca
identificar pessoas ou veículos suspeitos – como isso
é feito em tempo real, são combinados sinais de perigo
entre os vizinhos, a fim de que, caso necessário, a polícia
seja acionada.
     6.§ A terceira, qual seja, a sub-rede de identificação,
já por si só se autointitula, é o processo de identificação
das residências, prédios e ruas que fazem parte do
programa – o instrumento de identificação é uma placa
afixada na frente da residência ou estabelecimento. Por
último, as sub-redes de proteção são compostas pelos
atos dos moradores de verificação em relação à entrada e
saída dos seus – quando não há outras pessoas na casa,
são os vizinhos que exercem essa função de proteção.
     7.§ De acordo com a estrutura do programa, a rede
é formada por conjuntos de moradores da localidade,
que são agrupados em laços de até 5 (cinco) residências
circunvizinhas. Como a rede é entrelaçada, uma
residência poderá pertencer a 2 (dois) laços.
     8.§ Com o fim de conseguir reduzir os índices de
criminalidade, a Polícia Militar fomenta a união e a
solidariedade entre as pessoas, aumentando, assim, o
capital social existente na mesma. Perdeu-se muito da
capacidade de contar com o próximo; as pessoas se
relacionam com os outros por meio da proteção contra
esses outros.
     9.§ Além de reduzir e prevenir a criminalidade, outra
importante conquista do Programa é reduzir a sensação
de insegurança dos moradores onde ele esteja instalado.
    10.§ Assim funciona o programa, que logo após a
primeira reunião, foi denominado de Rede de Vizinhos
Protegidos, tendo como objetivos reduzir a criminalidade
local, aproximar a comunidade da Polícia Militar,
recuperando a sensação de confiança e segurança da
comunidade nesta instituição, criar em cada cidadão
o sentimento de participação cidadã na questão da
segurança pública – as pessoas iriam cuidar umas
das outras -, além de instruir a comunidade sobre
procedimentos de segurança e garantir de fato sua
segurança, fazendo com que ela volte a ocupar espaços
públicos comunitários.
     11.§ Para implementação da Rede, as seguintes ações
são propostas: sensibilizar os moradores de uma dada
região, fazer reuniões mais próximas às comunidades
que o programa foi implementado com a participação
da PMMG, organizar as redes e sub-redes de Vizinhos
Protegidos.

LOPES, Corinne Julie Ribeiro; BATELLA, Wagner. O papel da
comunidade na redução da criminalidade e a experiência da rede de
vizinhos protegidos. Revista do Laboratório de Estudos da Violência
da Unesp – Marília, Ano 2010 - Edição 6 - Número 06 Dezembro/2010.
(Adaptado)
A expressão analisada corretamente do ponto de vista de sua função sintática é
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767Q5363 | Português, Inspetor de Alunos, Prefeitura de Seropédica RJ, AOCP

Texto associado.
     1.§ “E se a gente transformasse a cidade grande,
numa cidadezinha?” Esta é a metáfora que está no
cerne do Programa Rede de Vizinhos Protegidos, criado
pela Polícia Militar de Minas Gerais em parceria com as
comunidades de vários bairros das cidades onde está
implementado – Belo Horizonte e mais 26 cidades do
interior de Minas Gerais.
     2.§ Considerando a premissa de que a segurança
pública é dever do Estado e responsabilidade de todos,
conforme preceitua o art.144 da Constituição Federal
de 1988, o Major Idzel Mafra Fagundes deu início a um
projeto que, hoje, é um dos maiores pilares das ações
comunitárias de redução da criminalidade. Ao mesmo
tempo em que a Polícia Militar se responsabiliza pela
segurança, deixa claro que, com a ajuda da comunidade,
seu papel se torna muito mais efetivo. Através de
cuidados e ações pró-ativas, o programa aposta num
resgate da confiança da população na polícia.
     3.§ Iniciado em junho de 2004, a Rede surge como
proposta de integrar as múltiplas modalidades das
práticas policiais orientadas para a prevenção e solução
de problemas a partir de ações locais. Trata-se de um
investimento na metodologia que se baseia na polícia
comunitária. A Rede de Vizinhos Protegidos surgiu de
experiências da Polícia Militar de Minas Gerais na própria
comunidade, onde os vizinhos eram mobilizados para o
envolvimento com questões de segurança. O trabalho
passa pela conscientização de que, organizada, a
comunidade se torna mais forte.
     4.§ Essa organização envolve a vinculação a uma base
territorial, na maioria das vezes o bairro, e a articulação
em rede, onde os nós são as próprias residências. A
partir disso, reuniões periódicas são realizadas para
aprofundar o conhecimento mútuo, principalmente dos
hábitos dos moradores.
     5.§ Há, ainda, a organização em sub-redes que podem
ser classificadas em quatro aspectos: de verificação,
de vigilância mútua, de identificação e de proteção. As
primeiras são aquelas que, inicialmente, impulsionam o
trabalho, ou seja, o estabelecimento dos contatos. As
segundas compõem o processo de vigilância, que busca
identificar pessoas ou veículos suspeitos – como isso
é feito em tempo real, são combinados sinais de perigo
entre os vizinhos, a fim de que, caso necessário, a polícia
seja acionada.
     6.§ A terceira, qual seja, a sub-rede de identificação,
já por si só se autointitula, é o processo de identificação
das residências, prédios e ruas que fazem parte do
programa – o instrumento de identificação é uma placa
afixada na frente da residência ou estabelecimento. Por
último, as sub-redes de proteção são compostas pelos
atos dos moradores de verificação em relação à entrada e
saída dos seus – quando não há outras pessoas na casa,
são os vizinhos que exercem essa função de proteção.
     7.§ De acordo com a estrutura do programa, a rede
é formada por conjuntos de moradores da localidade,
que são agrupados em laços de até 5 (cinco) residências
circunvizinhas. Como a rede é entrelaçada, uma
residência poderá pertencer a 2 (dois) laços.
     8.§ Com o fim de conseguir reduzir os índices de
criminalidade, a Polícia Militar fomenta a união e a
solidariedade entre as pessoas, aumentando, assim, o
capital social existente na mesma. Perdeu-se muito da
capacidade de contar com o próximo; as pessoas se
relacionam com os outros por meio da proteção contra
esses outros.
     9.§ Além de reduzir e prevenir a criminalidade, outra
importante conquista do Programa é reduzir a sensação
de insegurança dos moradores onde ele esteja instalado.
    10.§ Assim funciona o programa, que logo após a
primeira reunião, foi denominado de Rede de Vizinhos
Protegidos, tendo como objetivos reduzir a criminalidade
local, aproximar a comunidade da Polícia Militar,
recuperando a sensação de confiança e segurança da
comunidade nesta instituição, criar em cada cidadão
o sentimento de participação cidadã na questão da
segurança pública – as pessoas iriam cuidar umas
das outras -, além de instruir a comunidade sobre
procedimentos de segurança e garantir de fato sua
segurança, fazendo com que ela volte a ocupar espaços
públicos comunitários.
     11.§ Para implementação da Rede, as seguintes ações
são propostas: sensibilizar os moradores de uma dada
região, fazer reuniões mais próximas às comunidades
que o programa foi implementado com a participação
da PMMG, organizar as redes e sub-redes de Vizinhos
Protegidos.

LOPES, Corinne Julie Ribeiro; BATELLA, Wagner. O papel da
comunidade na redução da criminalidade e a experiência da rede de
vizinhos protegidos. Revista do Laboratório de Estudos da Violência
da Unesp – Marília, Ano 2010 - Edição 6 - Número 06 Dezembro/2010.
(Adaptado)
Assinale a alternativa em que o elemento QUE não é pronome relativo.
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768Q711690 | Matemática, Razão e proporção Divisão proporcional, Auxiliar Administrativo, Câmara de Cabo de Santo Agostinho PE, AOCP, 2019

Texto associado.


Com o objetivo de presentear algumas crianças de 3 creches, um grupo de amigos arrecadou 400 brinquedos. Segundo o número de crianças em cada creche, foi feita a seguinte distribuição: 1/4 do total de brinquedos foi entregue na primeira creche, 4/10 do total de brinquedos foi entregue na segunda e o restante foi entregue na terceira creche. Dessa forma, o total de brinquedos entregues na terceira creche é igual a
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769Q159266 | Matemática, Análise de investimentos, Assistente Administrativo, BRDE, AOCP

A respeito do conceito de Taxa Interna de Retorno (TIR), analise as assertivas a seguir e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. A TIR é a taxa de juros que iguala, em determinado momento do tempo, o valor presente das entradas com o das saídas previstas de caixa.

II. A TIR é a taxa de desconto que iguala, em determinado momento do tempo, o valor presente dos recebimentos com o dos pagamentos previstos de caixa.

III. A TIR é usada como método de análise de investimentos, onde o investimento será economicamente atraente se a taxa mínima de atratividade for maior do que a TIR.

IV. A TIR é utilizada na comparação entre dois ou mais projetos de investimentos, quando estes não são mutuamente excludentes.

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770Q100001 | Marketing, Analista Marketing, PRODEB, AOCP

O assessor de imprensa pode desenvolver o trabalho de jornalismo empresarial. Neste caso, um das suas atribuições é fazer um House Organ, ou seja, Jornalzinho destinado ao público interno da empresa. Dentre as alternativas abaixo, assinale aquela que não corresponde às principais mensagens mais freqüentemente veiculadas pelos jornais e revistas de empresas.

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771Q48034 | Raciocínio Lógico, Fisioterapeuta, Prefeitura de Camaçari BA, AOCP

Joana começou a assistir um filme com duração de 220 minutos, mas depois de 1 hora e 15 minutos ela precisou pausar o filme por causa de um compromisso. Sendo assim, quanto tempo falta para Joana terminar de assistir esse filme?
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772Q681212 | Probabilidade e Estatística, Censo e Amostragem, Perito Oficial Criminal Área 3 Engenharia Agronomica, Polícia Civil ES, AOCP, 2019

Sobre o processo de amostragem casual simples, é correto afirmar que
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773Q687128 | Português, Sintaxe, Perito Oficial Criminal Área 7 Medicina Veterinária, Polícia Civil ES, AOCP, 2019

Texto associado.
Utilize o Texto I para responder a questão.

Projetos e Ações: Papo de Responsa
O Programa Papo de Responsa foi criado por policiais civis do Rio de Janeiro. Em 2013, a Polícia Civil do Espírito Santo, por meio de policiais
da Academia de Polícia (Acadepol) capixaba, conheceu o programa e, em parceria com a polícia carioca, trouxe para o Estado.
O ‘Papo de Responsa’ é um programa de educação não formal que – por meio da palavra e de atividades lúdicas – discute temas diversos
como prevenção ao uso de drogas e a crimes na internet, bullying, direitos humanos, cultura da paz e segurança pública, aproximando os
policiais da comunidade e, principalmente, dos adolescentes.
O projeto funciona em três etapas e as temáticas são repassadas pelo órgão que convida o Papo de Responsa, como escolas, igrejas e
associações, dependendo da demanda da comunidade. No primeiro ciclo, denominado de “Papo é um Papo”, a equipe introduz o tema e
inicia o processo de aproximação com os alunos. Já na segunda etapa, os alunos são os protagonistas e produzem materiais, como músicas,
poesias, vídeos e colagens de fotos, mostrando a percepção deles sobre a problemática abordada. No último processo, o “Papo no Chão”, os
alunos e os policiais civis formam uma roda de conversa no chão e trocam ideias relacionadas a frases, questões e músicas direcionadas
sempre no tema proposto pela instituição. Por fim, acontece um bate-papo com familiares dos alunos, para que os policiais entendam a
percepção deles e também como os adolescentes reagiram diante das novas informações.
Disponível em . Acesso em: 30/ jan./2019.
Considere a regência dos verbos em destaque e assinale a alternativa correta.
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774Q797739 | Fisioterapia, Fisioterapeuta, HUJB UFCG PB, AOCP, 2017

A tração pode ser utilizada antes ou junto com a mobilização/manipulação articular. É correto afirmar que essa técnica
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775Q667246 | Informática, Analista de Governança de Dados Big Data, MJSP, AOCP, 2020

Texto associado.


Júlia está projetando um banco de dados que mantém a consistência dos registros de uma entidade a partir de valores provenientes de outras entidades. Nesse caso, ela está aplicando o conceito de 
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776Q731511 | Direito Processual do Trabalho, Inquérito para apuração de falta grave, Analista Judiciário, Tribunal Regional do Trabalho 1a Região, AOCP, 2018

Fernando, funcionário da montadora de veículos WMW S/A, é dirigente sindical e incorreu em falta grave. A empregadora, prontamente, suspendeu o empregado, deixando de pagar-lhe salários a partir daí. Pretende a empregadora demitir Fernando. Em relação ao regramento aplicável à espécie para dispensa do empregado, assinale a alternativa correta.
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777Q8576 | Direito Constitucional, Professor de Educação Infantil, IBC, AOCP

De acordo com a Constituição Federal do Brasil, são símbolos da República Federativa do Brasil:
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778Q48039 | Português, Fisioterapeuta, Prefeitura de Camaçari BA, AOCP

Texto associado.
 Falência múltipla
 Lya Luft

      Um jornalista comentou recentemente num programa de televisão que pediu a um médico seu amigo um diagnóstico do que está ocorrendo no Brasil: infecção, virose? A resposta foi perfeita: “Falência múltipla dos órgãos”.
      Nada mais acertado. Há quase dez anos realizo aqui na coluna minhas passeatas: estas páginas são minha avenida, as palavras são cartazes. Falo em relações humanas e seus dramas, porém mais frequentemente nas coisas inaceitáveis na nossa vida pública. Esgotei a paciência dos leitores reclamando da péssima educação — milhares de alunos sem escola ou abrigados em galpões e salinhas de fundo de igrejas, para chegarem aos 9, 10 anos sem saber ler nem escrever.
      Professores desesperados tentando ensinar sem material básico, sem estrutura, salários vergonhosos, estímulo nenhum. Universidades cujo nível é seguidamente baixado: em lugar de darem boas escolas a todas as crianças e jovens para que possam entrar em excelentes universidades por mérito e esforço, oferecem-lhes favorecimentos prejudiciais.
      Tenho clamado contra o horror da saúde pública, mulheres parindo e velhos morrendo em colchonetes no corredor, consultas para doenças graves marcadas para vários meses depois, médicos exaustos trabalhando além dos seus limites, tentando salvar vidas e confortar os pacientes, sem condições mínimas de higiene, sem aparelhamento e com salário humilhante.
      Em lugar de importarmos não sei quantos mil médicos estrangeiros, quem sabe vamos ser sensatos e oferecer condições e salários decentes aos médicos brasileiros que querem cuidar de nós?
      Tenho reclamado das condições de transporte, como no recente artigo “Três senhoras sentadas”: transporte caro para o calamitoso serviço oferecido. “Nos tratam como animais”, reclamou um usuário já idoso. A segurança inexiste, somos mortos ao acaso em nossas ruas, e se procuramos não sair de casa à noite somos fuzilados por um bando na frente de casa às 10 da manhã.
      E, quando nossa tolerância ou resignação chegou ao limite, brota essa onda humana de busca de dignidade para todos. Não se trata apenas de centavos em passagens, mas de respeito.
      As vozes dizem NÃO: não aos ônibus sujos e estragados, impontuais, motoristas sobrecarregados; não às escolas fechadas ou em ruínas; não aos professores e médicos impotentes, estradas intransitáveis, medo dentro e fora de casa. Não a um ensino em que a palavra “excelência” chega a parecer abuso ou ironia. Não ao mercado persa de favores e cargos em que transformam nossa política, não aos corruptos às vezes condenados ocupando altos cargos, não ao absurdo número de partidos confusos.
      As reclamações da multidão nas ruas são tão variadas quanto nossas mazelas: por onde começar? Talvez pelo prático, e imediato, sem planos mirabolantes. Algo há de se poder fazer: não creio que políticos e governo tenham sido apanhados desprevenidos, por mais que estivessem alienados em torres de marfim.
      Infelizmente todo movimento de massas provoca e abriga sem querer grupos violentos e anárquicos: que isso não nos prejudique nem invalide nossas reivindicações.
      Não sei como isso vai acabar: espero que transformando o Brasil num lugar melhor para viver. Quase com atraso, a voz das ruas quer lisura, ética, ações, cumprimento de deveres, realização dos mais básicos conceitos de decência e responsabilidade cívica, que andavam trocados por ganância monetária ou ânsia eleitoreira.
      Que sobrevenham ordem e paz. Que depois desse chamado à consciência de quem lidera e governa não se absolvam os mensaleiros, não se deixem pessoas medíocres ou de ética duvidosa em altos cargos, acabem as gigantescas negociatas meio secretas, e se apliquem decentemente somas que poderão salvar vidas, educar jovens, abrir horizontes.
      Sou totalmente contrária a qualquer violência, mas este povo chegou ao extremo de sua tolerância, percebeu que tem poder, não quer mais ser enganado e explorado: que não se destrua nada, mas se abram horizontes reais de melhoria e contentamento.

http://veja.abril.com.br/blog/ricardo-setti/tag/lya-luft/
Em “não creio que políticos e governo tenham sido apanhados desprevenidos, por mais queestivessem alienados em torres de marfim.”, a expressão em destaque estabelece relação semântica de
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779Q43744 | Serviço Social, Assistente Administrativo, FUNDASUS, AOCP

A respeito dos direitos dos usuários da saúde, assinale a alternativa correta.
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780Q5362 | Português, Inspetor de Alunos, Prefeitura de Seropédica RJ, AOCP

Texto associado.
     1.§ “E se a gente transformasse a cidade grande,
numa cidadezinha?” Esta é a metáfora que está no
cerne do Programa Rede de Vizinhos Protegidos, criado
pela Polícia Militar de Minas Gerais em parceria com as
comunidades de vários bairros das cidades onde está
implementado – Belo Horizonte e mais 26 cidades do
interior de Minas Gerais.
     2.§ Considerando a premissa de que a segurança
pública é dever do Estado e responsabilidade de todos,
conforme preceitua o art.144 da Constituição Federal
de 1988, o Major Idzel Mafra Fagundes deu início a um
projeto que, hoje, é um dos maiores pilares das ações
comunitárias de redução da criminalidade. Ao mesmo
tempo em que a Polícia Militar se responsabiliza pela
segurança, deixa claro que, com a ajuda da comunidade,
seu papel se torna muito mais efetivo. Através de
cuidados e ações pró-ativas, o programa aposta num
resgate da confiança da população na polícia.
     3.§ Iniciado em junho de 2004, a Rede surge como
proposta de integrar as múltiplas modalidades das
práticas policiais orientadas para a prevenção e solução
de problemas a partir de ações locais. Trata-se de um
investimento na metodologia que se baseia na polícia
comunitária. A Rede de Vizinhos Protegidos surgiu de
experiências da Polícia Militar de Minas Gerais na própria
comunidade, onde os vizinhos eram mobilizados para o
envolvimento com questões de segurança. O trabalho
passa pela conscientização de que, organizada, a
comunidade se torna mais forte.
     4.§ Essa organização envolve a vinculação a uma base
territorial, na maioria das vezes o bairro, e a articulação
em rede, onde os nós são as próprias residências. A
partir disso, reuniões periódicas são realizadas para
aprofundar o conhecimento mútuo, principalmente dos
hábitos dos moradores.
     5.§ Há, ainda, a organização em sub-redes que podem
ser classificadas em quatro aspectos: de verificação,
de vigilância mútua, de identificação e de proteção. As
primeiras são aquelas que, inicialmente, impulsionam o
trabalho, ou seja, o estabelecimento dos contatos. As
segundas compõem o processo de vigilância, que busca
identificar pessoas ou veículos suspeitos – como isso
é feito em tempo real, são combinados sinais de perigo
entre os vizinhos, a fim de que, caso necessário, a polícia
seja acionada.
     6.§ A terceira, qual seja, a sub-rede de identificação,
já por si só se autointitula, é o processo de identificação
das residências, prédios e ruas que fazem parte do
programa – o instrumento de identificação é uma placa
afixada na frente da residência ou estabelecimento. Por
último, as sub-redes de proteção são compostas pelos
atos dos moradores de verificação em relação à entrada e
saída dos seus – quando não há outras pessoas na casa,
são os vizinhos que exercem essa função de proteção.
     7.§ De acordo com a estrutura do programa, a rede
é formada por conjuntos de moradores da localidade,
que são agrupados em laços de até 5 (cinco) residências
circunvizinhas. Como a rede é entrelaçada, uma
residência poderá pertencer a 2 (dois) laços.
     8.§ Com o fim de conseguir reduzir os índices de
criminalidade, a Polícia Militar fomenta a união e a
solidariedade entre as pessoas, aumentando, assim, o
capital social existente na mesma. Perdeu-se muito da
capacidade de contar com o próximo; as pessoas se
relacionam com os outros por meio da proteção contra
esses outros.
     9.§ Além de reduzir e prevenir a criminalidade, outra
importante conquista do Programa é reduzir a sensação
de insegurança dos moradores onde ele esteja instalado.
    10.§ Assim funciona o programa, que logo após a
primeira reunião, foi denominado de Rede de Vizinhos
Protegidos, tendo como objetivos reduzir a criminalidade
local, aproximar a comunidade da Polícia Militar,
recuperando a sensação de confiança e segurança da
comunidade nesta instituição, criar em cada cidadão
o sentimento de participação cidadã na questão da
segurança pública – as pessoas iriam cuidar umas
das outras -, além de instruir a comunidade sobre
procedimentos de segurança e garantir de fato sua
segurança, fazendo com que ela volte a ocupar espaços
públicos comunitários.
     11.§ Para implementação da Rede, as seguintes ações
são propostas: sensibilizar os moradores de uma dada
região, fazer reuniões mais próximas às comunidades
que o programa foi implementado com a participação
da PMMG, organizar as redes e sub-redes de Vizinhos
Protegidos.

LOPES, Corinne Julie Ribeiro; BATELLA, Wagner. O papel da
comunidade na redução da criminalidade e a experiência da rede de
vizinhos protegidos. Revista do Laboratório de Estudos da Violência
da Unesp – Marília, Ano 2010 - Edição 6 - Número 06 Dezembro/2010.
(Adaptado)
A alternativa em que o elemento SE tem a função de indeterminar o sujeito é
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