Questões de Concursos BIO RIO

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401Q46455 | Legislação Municipal, Médico Veterinário, Prefeitura de São João da Barra RJ, BIO RIO

ATENÇÃO: responda a questão  a seguir com base no Estatuto dos Servidores Civis do Município de São João da Barra – RJ.

Em relação à posse, NÃO é correto afirmar que:
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402Q552831 | Informática, Excel, Técnico de Enfermagem, Prefeitura de Barra Mansa RJ, BIO RIO

Considere um computador instalado de forma padrão com o sistema operacional Microsoft Windows XP e com a instalação completa do pacote Microsoft Office. A opção a seguir que associa corretamente uma extensão de nome de arquivo com o programa que abre este arquivo e está associado a ele de forma padrão (ou seja o programa que vai ser executado ao se dar um duplo-clique no ícone deste arquivo com o botão esquerdo do mouse) é:

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403Q14723 | Direito Administrativo, Advogado, EMGEPRON, BIO RIO

Nos termos da lei federal que regula a improbidade administrativa proposta ação cautelar e deferida medida liminar a ação principal deverá ser proposta em:
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404Q18767 | Inglês, Técnico de Projetos, ETAM, BIO RIO

Texto associado.
   Is blue growth the beginning or end of a healthier ocean?

March 17th 2015

Across the globe, countries are increasingly looking seaward in search of new economic opportunities, including oil, gas, and mineral extraction from the sea floor, renewable energy development, and biotechnology.
The push to expand this so-called “blue economy" comes at a time when the ecological health of the oceans is seriously degraded. Last year, the Economist"s World Ocean Summit concluded with a resounding consensus that more needs to be done to protect and restore the world"s seas, especially the high seas. Will blue growth help or harm efforts to achieve a healthier ocean ecosystem?
The U.N. has proposed ambitious sustainable development goals relating to ocean health. They include reducing pollution from agriculture run-off, decreasing untreated sewage and solid waste, rebuilding depleted fish stocks, and protecting and restoring natural habitats.
A healthy ocean ecosystem is a public good—both locally and globally. Mangroves, corals, and salt marshes protect  coastal towns from storms. Oceans store carbon and produce oxygen that benefits us all. And areas of high biodiversity support global fisheries and are essential for resilient and productive oceans.
These natural benefits can remain intact if nations encourage—and even require—participants in the blue economy to reinvest the economic capital created from that economy in the natural capital of marine and coastal ecosystems; namely by restoring degraded habitats, protecting healthy ones, and financing blue economy “greening" efforts.
Channeling the new wealth of a growing blue economy into projects that will build a healthier ocean will require new financial tools. For instance, a global ocean trust fund, eco taxes, or user fees could be managed at the global level (say the U.N., World Bank, or the Global Environmental Facility) or even at a regional level, perhaps through existing regional seas organisations.
But for now the blue economy needs to aim higher than merely to do no harm. Converting blue economic capital into blue natural capital can raise all boats and produce a healthier, more sustainable blue economy.

                       (http://www.economistinsights.com/opinion/blue-growth-beginning-or-endhealthier-ocean)
A palavra “good” em “A healthy ocean ecosystem is a public good” significa:
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405Q18754 | Matemática, Oficial da Marinha, ETAM, BIO RIO

Se a = 2, b = π e c = 3√64 então
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406Q454569 | Direito do Trabalho, Trabalho noturno, Profissional de Nível Superior II, CEPEL, BIO RIO

As leis trabalhistas protegem o trabalho noturno estabelecendo regras diversas daquelas aplicáveis ao trabalho diurno dentre as quais fixando, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho:
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407Q407367 | Direito Administrativo, Parte Geral, Profissional Nível Médio, CEPEL, BIO RIO

Nos processos licitatórios algumas definições são fundamentais. A seguinte definição está correta:
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408Q741034 | Economia, O Lado Monetário da Economia, Profissional de Nível Superior I, CEPEL, BIO RIO

Sobre a relação entre Moeda e Inflação avalie as seguintes afirmações.

I. O regime de metas de inflação tem como características: o anuncio público de um número como meta central para a inflação e um comprometimento institucional de que a estabilidade dos preços será o primeiro objetivo da política monetária.

II. A política monetária brasileira foi bem sucedida em combater a inflação de tal forma que em todos os anos, desde 2000, a inflação ficou dentro do intervalo anunciado pelo Banco Central, de 2,5% a 6,5% ao ano.

III. O aumento na quantidade de moeda, ceteris paribus, leva a uma tendência a maior inflação.

Está correto o que se afirma em:

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409Q35311 | Legislação Federal, Médico Veterinário, IFRJ, BIO RIO

Avalie se os objetivos dos Institutos Federais incluem ministrar, em nível de educação superior, as seguintes modalidades de cursos:

I. Cursos superiores de tecnologia visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia.
II. Cursos de licenciatura, bem como programas especiais de formação pedagógica, com vistas à formação de professores para a educação básica, sobretudo nas áreas de língua portuguesa, ciências sociais e matemática, e para a educação profissional.
III. Cursos de bacharelado e engenharia, visando à formação de profissionais para os diferentes setores da economia e áreas do conhecimento.
IV. Cursos de pós-graduação lato sensu de aperfeiçoamento e especialização, visando à formação de especialistas nas diferentes áreas do conhecimento.
V. Cursos de pós-graduação stricto sensu de mestrado e doutorado que contribuam para promover o estabelecimento de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia, com vistas no processo de geração e inovação tecnológica.

Estão corretos:
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410Q522334 | Auditoria, Médico Auditor, NUCLEP, BIO RIO

O auditor médico, para desenvolver suas atividades profissionais, necessita de um conjunto de elementos classificados como ferramentas de trabalho, elementos indispensáveis para o bom desenvolvimento da tarefa. Não pode um auditor realizar sua atividade em toda sua plenitude se não conhecer:
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411Q46450 | Português, Médico Veterinário, Prefeitura de São João da Barra RJ, BIO RIO

Texto associado.
                                                                  Ciclovia
 
    As ciclovias exercem um grande fascínio sobre a população em geral, em especial nos ciclistas leigos. A crença que só a segregação do ciclista em relação ao trânsito proporciona segurança no pedalar é muito enraizada. A realidade apresentada por pesquisas mostra que não é bem assim. Não resta dúvidas que ciclovias têm qualidades, mas não existe milagre e elas também apresentam seus pontos fracos. Talvez o ponto mais forte do conceito ciclovia esteja no imaginário das pessoas.  Ciclovia é uma dentre várias opções técnicas de segurança de trânsito para melhoria da vida do ciclista. Ela pode ou não ser a opção mais segura ou apropriada. Em várias situações é mais apropriado ter faixas para ciclistas, sinalização, trânsito partlhado ou mesmo não fazer absolutamente nada. Em cidades de pequeno porte ou no interior de bairros onde o trânsito é de baixa velocidade e tranquilo, ciclovias provavelmente são totalmente desnecessárias. 
    A matemátca é simples: a quase totalidade dos acidentes envolvendo ciclistas acontece em cruzamentos, portanto resolvendo estes pontos, o índice de acidentes envolvendo ciclistas pratcamente zera. E aí vem o detalhe: não existe ciclovia sem algum tipo de cruzamento. 
    Mas há outros fatores a ponderar antes de optar pela ciclovia. Para criar uma via apropriada é necessário tirar espaço de alguém, seja dos veículos motorizados ou até mesmo dos pedestres, o que faz com que processo de implementação seja realizado no mínimo com alguma espécie de atrito.
      Ciclovia é sempre a opção mais complicada de ser implementada e a mais cara. Os altos custos de sua manutenção também devem ser levados em consideração ou então o dinheiro investido será jogado no lixo.
“Ciclovia é uma dentre várias opções técnicas de segurança de trânsito para melhoria da vida do ciclista. Ela pode ou não ser a opção mais segura ou apropriada. Em várias situações é mais apropriado ter faixas para ciclistas, sinalização, trânsito partilhado ou mesmo não fazer absolutamente nada. Em cidades de pequeno porte ou no interior de bairros onde o trânsito é de baixa velocidade e tranquilo, ciclovias provavelmente são totalmente desnecessárias"

Nesse parágrafo do texto,o valor do conectivo sublinhado que está corretamente indicado é:
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412Q35452 | Português, Assistente de Alunos, IFRJ, BIO RIO

Texto associado.
ENTREVISTA

PERGUNTA – O que nos dá o direito de submeter outros seres vivos indefesos ao sofrimento em pesquisas médicas?
RESPOSTA – O fato de que existe um meio termo entre abusar dos animais e acreditar que eles não devem ser usados em pesquisas de maneira nenhuma. E não é preciso ser médico, ou estar envolvido nas pesquisas, para pensar assim. O caso do Dalai Lama, um líder espiritual que não come carne, é interessante nesse aspecto. Ele afirma que devemos tratar os animais com respeito e que não devemos explorá-los. Especificamente em resposta à experimentação animal, ele já disse que as perdas são de curto prazo, mas os benefícios de longo prazo são muitos. Se surgir a necessidade de sacrificar um animal, afirma o Dalai Lama, devemos fazê-lo com empatia, causando o mínimo de dor possível. Menciono o Dalai Lama como um exemplo de que é possível desenvolver um raciocínio ético a respeito deste assunto, compatível inclusive com outras formas de respeito à vida animal, como o vegetarianismo.

PERGUNTA – Há quem diga que o único motivo por que os cientistas se preocupam com o bem-estar dos animais é porque o estresse e o sofrimento alteram o resultado das pesquisas. É assim que os cientistas agem?
ENTREVISTADO – Penso que os cientistas são pessoas extremamente morais. Em nosso laboratório, por exemplo, os cientistas tratam os animais como indivíduos muito especiais. Passamos muito tempo cuidando deles, pois vivemos da pesquisa de animais. Nós nos certificamos de que eles estão confortáveis e suas necessidades, supridas. As instalações nas quais a maioria dos animais de pesquisas são acomodados são muito superiores às dos animais de estimação.

A entrevista acima é realizada com Michael Conn, que defende a ideia do uso de cobaias nos laboratórios como essencial ao progresso da medicina.
O segmento abaixo que apresenta forma de voz passiva é:
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413Q35458 | Português, Assistente de Alunos, IFRJ, BIO RIO

Texto associado.
ENTREVISTA

PERGUNTA – O que nos dá o direito de submeter outros seres vivos indefesos ao sofrimento em pesquisas médicas?
RESPOSTA – O fato de que existe um meio termo entre abusar dos animais e acreditar que eles não devem ser usados em pesquisas de maneira nenhuma. E não é preciso ser médico, ou estar envolvido nas pesquisas, para pensar assim. O caso do Dalai Lama, um líder espiritual que não come carne, é interessante nesse aspecto. Ele afirma que devemos tratar os animais com respeito e que não devemos explorá-los. Especificamente em resposta à experimentação animal, ele já disse que as perdas são de curto prazo, mas os benefícios de longo prazo são muitos. Se surgir a necessidade de sacrificar um animal, afirma o Dalai Lama, devemos fazê-lo com empatia, causando o mínimo de dor possível. Menciono o Dalai Lama como um exemplo de que é possível desenvolver um raciocínio ético a respeito deste assunto, compatível inclusive com outras formas de respeito à vida animal, como o vegetarianismo.

PERGUNTA – Há quem diga que o único motivo por que os cientistas se preocupam com o bem-estar dos animais é porque o estresse e o sofrimento alteram o resultado das pesquisas. É assim que os cientistas agem?
ENTREVISTADO – Penso que os cientistas são pessoas extremamente morais. Em nosso laboratório, por exemplo, os cientistas tratam os animais como indivíduos muito especiais. Passamos muito tempo cuidando deles, pois vivemos da pesquisa de animais. Nós nos certificamos de que eles estão confortáveis e suas necessidades, supridas. As instalações nas quais a maioria dos animais de pesquisas são acomodados são muito superiores às dos animais de estimação.

A entrevista acima é realizada com Michael Conn, que defende a ideia do uso de cobaias nos laboratórios como essencial ao progresso da medicina.
“Ele afirma que devemos tratar os animais com respeito"; a forma de reescrever essa frase do texto que apresenta incorreção ou modificação do sentido original é:
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414Q35307 | Legislação Federal, Médico Veterinário, IFRJ, BIO RIO

Avalie se as definições a seguir estão corretas, de acordo com a Lei nº 12.527/11:

I. autenticidade: qualidade da informação que pode ser conhecida e utilizada por indivíduos, equipamentos ou sistemas autorizados.
II. disponibilidade: qualidade da informação que tenha sido produzida, expedida, recebida ou modificada por determinado indivíduo, equipamento ou sistema.
III. integridade: qualidade da informação não modificada, inclusive quanto à origem, trânsito e destino.
IV. primariedade: qualidade da informação coletada na fonte, com o máximo de detalhamento possível, sem modificações.

Estão corretas apenas:
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415Q544292 | Física, Aprendizagem Industrial, NUCLEP, BIO RIO

Uma corrente elétrica de 5A de intensidade passa por um resistor cuja resistência é de 4?. A diferença de potencial correspondente é de:
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416Q453702 | Direito do Trabalho, Férias, Profissional de Nível Superior II, CEPEL, BIO RIO

Cláudia está no seu emprego há dezoito meses e pretende exercer o seu direito a férias. Tendo se ausentado, sem justificativa, no período de doze meses, por dez dias poderá, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho, gozar férias pelo período de:
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417Q35303 | Português, Médico Veterinário, IFRJ, BIO RIO

Texto associado.
SALTANDO AS MURALHAS DA EUROPA

        De um lado está a Europa da abundância econômica e da estabilidade política. De outro, além do Mediterrâneo, uma extensa faixa assolada pela pobreza e por violentos conflitos. O precário equilíbrio rompeu-se de uma vez com o agravamento da guerra civil na Síria. Da Síria, mas também do Iraque e do Afeganistão, puseram-se em marcha os refugiados. Atrás deles, ou junto com eles, marcham os migrantes econômicos da África e da Ásia. No maior fluxo migratório desde a Segunda Guerra Mundial, os desesperados e os deserdados saltam as muralhas da União Europeia.
        Muralhas? Em tempos normais, os portais da União Europeia estão abertos para os refugiados, mas fechados para os imigrantes. Não vivemos tempos normais. Os países da Europa Centro-Oriental, Hungria à frente, fazem eco à xenofobia da extrema-direita, levantando as pontes diante dos refugiados. Vergonhosamente, a Grã-Bretanha segue tal exemplo, ainda que com menos impudor.
        A Alemanha, seguida hesitantemente pela França, insiste num outro rumo, baseado na lógica demográfica e nos princípios humanitários. Angela Merkel explica a seus parceiros que a Europa precisa agir junta para passar num teste ainda mais difícil que o da crise do euro. “O futuro da União Europeia será moldado pelo que fizermos agora, alerta a primeira-ministra alemã.

(Mundo, outubro 2015)
Xenofobia significa “aversão pelo estrangeiro”; a palavra abaixo cuja explicação etimológica está correta é:
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418Q745012 | Economia, Estruturas de Mercado, Profissional de Nível Superior I, CEPEL, BIO RIO

O mercado norte-americano de motores especiais tem dois concorrentes, um com 65% do mercado e outro com 35% do mercado. Pelo modelo de estrutura-conduta-desempenho, que privilegia a estrutura, esse mercado pode ser classificado como:
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419Q42064 | Português, Assistente Administrativo, EMGEPRON, BIO RIO

Texto associado.
TEXTO
SUPOSTOS E SUSPEITOS NA ORDEM DO DIA 


Deonísio da Silva, O Globo, 2/2/2014 

    Vários profissionais estão desconcertados com o português de boa parte da mídia, mas não apenas com erros de ortografia, mais leves; ou de sintaxe, mais graves, por ferirem a lógica e confundirem os leitores. Sua perplexidade é com ataques absurdos como o seguinte: o bandido é flagrado com arma na mão, confessa o crime diante de câmeras e microfones, sem nenhum tipo de coação, e, às vezes, reconhece, orgulhosamente, que o sujeito filmado pelos sistemas de vigilância de lojas ou residências é ele, sim, o meliante. E ainda assim boa parte da mídia o denomina “suposto assaltante”, “suspeito de crime” e outras delicadezas. 
    Escrever bem começa pelo seguinte: dar às coisas o nome que as coisas têm. E não é só em relação a assaltantes e gatunos, não. São assustadoras as indulgências concedidas a esses políticos corruptos. Elas são mais perigosas do que aquelas dadas aos bandidos comuns. Quando vão parar nos presídios, irrompe na cena a cara de pau adicional de simular esmolas recebidas para lhes custear as multas aplicadas pela autoridade competente. Esmolas de meio milhão de reais! O Brasil acaba de criar o mendigo de elite, que é o bandido político. 
    Gozam dos benefícios dos eufemismos citados também políticos de outros países. “Suposto” e “suspeito” vêm sendo palavras curingas e têm servido para tudo, principalmente para substituir o que significa outra coisa. 
    Suposto quer dizer admitido por hipótese. Deixamos a palavra ali embaixo de “posto”, aguardando que a palavra seja apurada. Suspeito tem o significado de alguém do qual desconfiamos, que tenha feito algo que ele até pode negar. Porém, quando supostos e suspeitos admitem ou confessam, sem coação nenhuma, que foram os autores do que lhes é atribuído, eles não são mais suspeitos nem supostos. 
    Podemos fazer pouco, mas podemos ao menos contar ao distinto público as coisas como as coisas são. E para isso as palavras são outras, a sintaxe é outra, a lógica é outra.
Segundo o primeiro parágrafo do texto, o problema mais grave quanto ao uso da língua portuguesa pela mídia é:
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420Q42067 | Português, Assistente Administrativo, EMGEPRON, BIO RIO

Texto associado.
TEXTO
SUPOSTOS E SUSPEITOS NA ORDEM DO DIA 


Deonísio da Silva, O Globo, 2/2/2014 

    Vários profissionais estão desconcertados com o português de boa parte da mídia, mas não apenas com erros de ortografia, mais leves; ou de sintaxe, mais graves, por ferirem a lógica e confundirem os leitores. Sua perplexidade é com ataques absurdos como o seguinte: o bandido é flagrado com arma na mão, confessa o crime diante de câmeras e microfones, sem nenhum tipo de coação, e, às vezes, reconhece, orgulhosamente, que o sujeito filmado pelos sistemas de vigilância de lojas ou residências é ele, sim, o meliante. E ainda assim boa parte da mídia o denomina “suposto assaltante”, “suspeito de crime” e outras delicadezas. 
    Escrever bem começa pelo seguinte: dar às coisas o nome que as coisas têm. E não é só em relação a assaltantes e gatunos, não. São assustadoras as indulgências concedidas a esses políticos corruptos. Elas são mais perigosas do que aquelas dadas aos bandidos comuns. Quando vão parar nos presídios, irrompe na cena a cara de pau adicional de simular esmolas recebidas para lhes custear as multas aplicadas pela autoridade competente. Esmolas de meio milhão de reais! O Brasil acaba de criar o mendigo de elite, que é o bandido político. 
    Gozam dos benefícios dos eufemismos citados também políticos de outros países. “Suposto” e “suspeito” vêm sendo palavras curingas e têm servido para tudo, principalmente para substituir o que significa outra coisa. 
    Suposto quer dizer admitido por hipótese. Deixamos a palavra ali embaixo de “posto”, aguardando que a palavra seja apurada. Suspeito tem o significado de alguém do qual desconfiamos, que tenha feito algo que ele até pode negar. Porém, quando supostos e suspeitos admitem ou confessam, sem coação nenhuma, que foram os autores do que lhes é atribuído, eles não são mais suspeitos nem supostos. 
    Podemos fazer pouco, mas podemos ao menos contar ao distinto público as coisas como as coisas são. E para isso as palavras são outras, a sintaxe é outra, a lógica é outra.
No primeiro parágrafo, os “ataques absurdos” citados pelo autor do texto significam ataques:
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