Leia o depoimento da professora e ativista indígena Célia
Xakriabá.
“E o mundo, por exemplo, olha para a Amazônia por
satélite. O mundo olha pra essa Amazônia com um olhar
de satélite, por cima, e só consegue enxergar o verde e a
beleza dos rios. Mas a vida dessas pessoas aqui embaixo,
que não consegue ser olhada, tem sido impactada, e
ninguém cuida das pessoas. As pessoas querem proteger
as árvores, o rio, mas não cuidam das pessoas que
protegem as árvores e os rios. A gente precisa inverter os
olhares, porque a vida dessas pessoas é mais importante,
porque são elas que mantêm a floresta em pé. São elas
que conseguem proteger o rio a partir desse modo de vida,
de respeito com a natureza, o meio ambiente, a fauna, a
flora, tudo que nos cerca. Porque a gente compreende,
também, que somos parte, que nós somos ela, que a gente
está conectado em todos os sentidos.”
(Disponível em https://www.instagram.com/reel/Ce3ZthyFw1a/. Acesso em
20/07/2022.)
Em seu depoimento, a indígena destaca a existência de
uma relação de
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