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Questões de Concursos Colégio Pedro II

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141Q1069220 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Filosofia, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

65. [...] Ao invés de indicar algo que seja comum a tudo o que chamamos linguagem, digo que não há uma coisa sequer que seja comum a estas manifestações, motivo pelo qual empregamos a mesma palavra para todas - mas são aparentadas entre si de muitas maneiras diferentes. Por causa deste parentesco, ou destes parentescos, chamamos a todas de “linguagens”.


[...]


116. Quando os filósofos usam uma palavra - “saber”, “ser”, “objeto”, “eu”, “proposição”, “nome” - e almejam apreender a essência da coisa, devem sempre se perguntar: esta palavra é realmente sempre usada assim na linguagem na qual tem o seu torrão natal? - Nós reconduzimos as palavras do seu emprego metafísico de volta ao seu emprego cotidiano. (WITTGENSTEIN, 2007, p. 116; 169, grifos do autor)

WITTGENSTEIN, L. Investigações filosóficas. In: MARCONDES, D. (Org.).

Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.

Com base nos trechos citados, é correto afirmar que

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142Q1013622 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Libras, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

Os sinais icônicos de Libras são
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143Q1013623 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Libras, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

Quadros (2006) apresenta uma síntese de alguns estudos considerados clássicos em relação às línguas de sinais. Dentre eles, o linguista Stokoe (1960) aponta para a primeira análise linguística da língua de sinais norte-americana com evidências de que um sinal é resultado de combinações de unidades menores.
QUADROS, R. M. Efeitos de modalidade de língua: as línguas de sinais. ETD – Educação Temática Digital, v. 7, n. 2, p. 168-178, 2006. Disponível em: https://nbn-resolving.org. Acesso em: 17 nov. 2022.
São exemplos de tais combinações a
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144Q1015339 | Libras, Educação dos Surdos, Libras, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

De acordo com o Decreto nº 5.626/05, a formação docente de Libras dar-se-á por meio de curso de graduação de
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145Q1013624 | Libras, Aspectos Linguísticos da Língua Brasileira de Sinais, Libras, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

De acordo com Quadros e Karnopp (2004, apud GODOI, 2013), os sinais manuais são sempre acompanhados por expressões faciais que podem ser consideradas gramaticais e denominadas expressões não manuais. A sinalização também deve ser acompanhada pela posição da cabeça e do olhar dos sinalizadores.
GODOI, E. Sinais icônicos e arbitrários, produção de texto em língua de sinais e a escrita de sinais. 2013. Disponível em: https://idoc.pub_sinais-iconicos-da-libras.pdf. Acesso em: 5 nov. 2022.
Assinale V para verdadeiro e F para falso quanto aos elementos que devem estar presentes em um texto em Libras (discurso):
( ) marcação de concordância gramatical por meio da direção dos olhos ( ) marcação de associação como foco (observação atenta de cada fala) ( ) marcação de negativas, de tópico e de interrogativas ( ) estrutura da Libras linear e/ou estrutura tópico-comentário nas estruturas frasais

A sequência correta é:
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146Q1013627 | Libras, Educação dos Surdos, Libras, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

Para Souza (1998), o bilinguismo na educação de surdos praticado no Brasil é incipiente, resultando no monolinguismo, sendo que inúmeras variáveis, elencadas por Souza (2019), contribuem para essa situação.
SOUZA, R. G. Que palavra que te falta? Linguística e educação: considerações epistemológicas a partir da surdez. São Paulo: Martins Fontes, 1998. SOUZA, M. M. M. F. As políticas linguísticas públicas educativas no Brasil e o processo de desconcentração política pós 1988. In: SAVEDRA, M.; PEREIRA, T.; GAIO, L. (Org.) Repertórios plurilíngues em situação de contato. Rio de Janeiro: CRV, 2019. v. 1, p. 74-88.
As variáveis a seguir foram apresentadas como tendo sido citadas por Souza (2019):
I. fortes pressões exercidas sobre os surdos para o domínio do português;
II. falta de uma política linguística dentro da escola que atribua à Libras a qualidade de língua principal para o ensino – o que requereria professores surdos e ouvintes fluentes em Libras;
III. obrigatoriedade, por força da política nacional de inclusão, de que estudantes surdos concluam seus estudos em escolas monolíngues (nas quais todo o ensino é oferecido em língua portuguesa);
IV. contribuição de uma proposta curricular que contemple temas na área de Estudos Surdos para a constituição de identidades surdas mais sólidas.

Estão corretas
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147Q1069222 | Filosofia, Filosofia da Cultura, Filosofia, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

[...] se o universalismo abstrato é um tipo de particularismo que se estabelece como hegemônico e se apresenta como desincorporado, o universalismo concreto, que podemos extrair da carta de Césaire e das contribuições de Abdias do Nascimento, não esconde seu lugar de enunciação, suas influências corpo-políticas e geopolíticas. Este universalismo permite a coexistência de particulares, sem que cada particular precise se esconder atrás de uma ideia abstrata ou desincorporada. Diferentemente do universalismo abstrato, que estabelece uma relação vertical, o universalismo concreto supõe um projeto político que propõe relações e diálogos horizontais entre as diversas particularidades. (BERNARDINO-COSTA; MALDONADO-TORRES; GROSFOGUEL, 2018, p. 15)

BERNARDINO-COSTA, J.; MALDONADO-TORRES, N.; GROSFOGUEL, R. Introdução. In:

Decolonialidade e pensamento afrodiaspórico. Belo Horizonte: Autêntica, 2018.

De acordo com o texto, o universalismo

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148Q1069223 | Filosofia, Filosofia e a Grécia Antiga, Filosofia, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

Analise os fragmentos de texto a seguir: Resta-nos assim um único caminho: o ser é. Neste caminho há grande número de indícios; não sendo gerado, é também imperecível; possui, com efeito, uma estrutura inteira, inabalável e sem meta; jamais foi nem será, pois é, no instante presente, todo inteiro, uno, contínuo. Que geração se lhe poderia encontrar? Como, de onde cresceria? Não te permitirei dizer nem pensar o seu crescer do não ser. (PARMÊNIDES, fragmento 8)

Correlações: completo e incompleto, concorde e discorde, harmonia e desarmonia, e todas as coisas, um, e de um, todas as coisas. (HERÁCLITO, fragmento 10)

Trata-se de uma única e mesma coisa: a vida e a morte, a vigília e o sono, a juventude e a velhice; pois a mudança de um leva ao outro e vice-versa. (HERÁCLITO, fragmento 88)

MARCONDES, D. (Org.). Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.


Sobre esses fragmentos, foram feitas as seguintes afirmativas:


I. Em todos os fragmentos citados aparece a questão da unidade da realidade.

II. Tanto Heráclito quanto Parmênides tematizam a relação entre opostos.

III. Para Heráclito e para Parmênides a relação entre opostos é constitutiva do ser.

IV. Heráclito admite que a mudança é constitutiva da realidade.

V. Parmênides admite que a geração e a corrupção constituem a relação do ser com o não ser.

Estão corretas

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149Q1013618 | Libras, Educação dos Surdos, Libras, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

Semiótica imagética é a parte da semiótica geral responsável pelos signos e seus significados. Por meio dela, o falante da língua de sinais constrói e estrutura a língua no campo viso-espacial.
É possível explorar a visualidade por meio da semiótica imagética ao serem considerados e investigados aspectos como recursos visuais e
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150Q1020157 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Espanhol, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II

Texto associado.

TEXTO III

Lea un fragmento de la canción “De igual a igual”, del cantante y compositor argentino León Gieco:

Soy bolita en Italia,

soy colombo en Nueva York,

soy sudaca por España

y paragua de Asunción.

Español en Argentina,

alemán en Salvador,

un francés se fue pa' Chile,

japonés en Ecuador.

El mundo está amueblado

con maderas del Brasil

y hay grandes agujeros

en la selva misionera.

Europa no recuerda

de los barcos que mandó

Gente herida por la guerra

esta tierra la salvó.

Si me pedís que vuelva otra vez donde nací

yo pido que tu empresa se vaya de mi país

Y así será de igual a igual

Y así será de igual a igual.

Tico, nica, el boricua,

arjo, mejo, el panameño

hacen cola en la Embajada

para conseguir un sueño.

En tanto el gran ladrón,

lleno de antecedentes,

si lo para Inmigración

pide por el presidente.

[…]

Disponible en:<http://www.rock.com.ar/letras/2/2666.shtml>. Accedido en: 5 jun. 2016. (Texto adaptado)

Frente a la dificultad de producirse la equidad entre las referidas naciones, el enunciador propone en la quinta estrofa
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151Q1074997 | Filosofia, O Sujeito Moderno, Filosofia, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II

“Se, por outro lado, Deus não existe, não encontramos, já prontos, valores ou ordens que possam legitimar a nossa conduta. Assim, não teremos nem atrás de nós, nem na nossa frente, no reino luminoso dos valores, nenhuma justificativa e nenhuma desculpa. Estamos só, sem desculpas. É o que posso expressar dizendo que o homem está condenado a ser livre. Condenado, porque não se criou a si mesmo, e como, no entanto, é livre, uma vez que foi lançado no mundo, é responsável por tudo o que faz.”

(SARTRE, Jean-Paul. O existencialismo é um humanismo. In: MARÇAL, Jairo (org.). Antologia de textos filosóficos. Curitiba: SEED, 2009. p.624)

Identifica-se, no texto acima, o pensamento existencialista de Sartre, segundo o qual o ser humano

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152Q1069211 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Filosofia, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

Em suma, para ser dita “moral” uma ação não deve se reduzir a um ato ou a uma série de atos conformes a uma regra, lei ou valor. É verdade que toda ação moral comporta uma relação ao real em que se efetua, e uma relação ao código a que se refere; mas ela implica também uma certa relação a si; essa relação não é simplesmente “consciência de si”, mas constituição de si enquanto “sujeito moral”, na qual o indivíduo circunscreve a parte dele mesmo que constitui o objeto dessa prática moral, define sua posição em relação ao preceito que respeita, estabelece para si um certo modo de ser que valerá como realização moral dele mesmo; e, para tal, age sobre si mesmo, procura conhecer-se, controla-se, põe-se à prova, aperfeiçoa-se, transforma-se. (FOUCAULT, 2007, p. 148)
FOUCAULT, M. História da sexualidade 2: o uso dos prazeres. In: MARCONDES, D. (Org.). Textos básicos de ética. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007.
De acordo com o texto, uma ação moral
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153Q1069215 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Filosofia, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

Suponho, portanto, que todas as coisas que vejo são falsas; persuado-me de que nada jamais existiu de tudo quanto minha memória repleta de mentiras me representa; penso não possuir nenhum sentido; creio que o corpo, a figura, a extensão, o movimento e o lugar são apenas ficções de meu espírito. O que poderá, pois, ser considerado verdadeiro? Talvez nenhuma outra coisa a não ser que nada há no mundo de certo. [...]

De sorte que, após ter pensado bastante nisto e de ter examinado cuidadosamente todas as coisas, cumpre enfim concluir e ter por constante que esta proposição, eu sou, eu existo, é necessariamente verdadeira, todas as vezes que a enuncio ou que a concebo em meu espírito. (DESCARTES, 2011, p. 78)

O intelecto, como um meio para a conservação do indivíduo, desenvolve suas forças principais na dissimulação; pois esta é o meio através do qual se conservam os indivíduos mais fracos, menos robustos, aos quais foi negado travar uma luta pela existência com os cornos ou a mordida afiada de uma fera. No ser humano essa arte da dissimulação atinge o seu auge: aqui o engano, a lisonja, mentiras e ilusões, o falar-portrás, o representar, o viver do brilho alheio, o estar mascarado, a convenção velada, o jogo de cena diante dos outros e de si mesmo, em suma: o constante esvoaçar em torno de uma chama de vaidade são tanto a regra e a lei segundo as quais quase nada é mais incompreensível do que o surgimento entre os homens de um impulso honesto e puro para a verdade. (NIETZSCHE, 2011, p. 142)

DESCARTES, R. Meditações metafísicas. In: MARCONDES, D. (Org.).

Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.


NIETZSCHE, F. Sobre a verdade e a mentira em um sentido extramoral.

In: MARCONDES, D. (Org.).Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.

Sobre os textos, é correto afirmar que

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154Q1069216 | Filosofia, A Política, Filosofia, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

Quanto mais o espírito se esclarecia, mais a indústria se aperfeiçoava. [...] Essa foi a época de uma primeira revolução, que consolidou o estabelecimento e a distinção das famílias e que introduziu uma espécie de propriedade, a qual já deu margem a muitas querelas e conflitos. [...] a partir do momento em que um homem precisou do socorro de um outro, desde que se percebeu que era útil a um único homem ter provisões para dois, a igualdade desapareceu, a propriedade se introduziu, o trabalho se tornou necessário e as vastas florestas viraram campos risonhos que era preciso regar com o suor dos homens, e nos quais logo se viu a escravidão e a miséria germinar e crescer junto com as colheitas. (ROUSSEAU, 2011, p. 96)

A produção de ideias, de concepções, de consciência é, a princípio, diretamente entrelaçada com a atividade material e o intercâmbio material dos homens, a linguagem da vida real. Conceber, pensar, os intercâmbios mentais dos homens, nesse ponto, aparece como a emanação direta de seus comportamentos materiais. O mesmo se aplica à produção mental, como se expressa na linguagem da política, das leis, da moralidade, da religião e da metafísica de um povo. (MARX; ENGELS, 2011, p. 137)


ROUSSEAU, J.-J. Discurso sobre a desigualdade. In: MARCONDES, D. (Org.).

Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.


MARX, K.; ENGELS, F. A ideologia alemã. In: MARCONDES, D. (Org.).

Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2011.



Assinale a alternativa que apresenta, de acordo com os fragmentos de texto, os fundamentos das ideias de Rousseau e de Marx e Engels

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155Q1020158 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Espanhol, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II

Texto associado.

TEXTO III

Lea un fragmento de la canción “De igual a igual”, del cantante y compositor argentino León Gieco:

Soy bolita en Italia,

soy colombo en Nueva York,

soy sudaca por España

y paragua de Asunción.

Español en Argentina,

alemán en Salvador,

un francés se fue pa' Chile,

japonés en Ecuador.

El mundo está amueblado

con maderas del Brasil

y hay grandes agujeros

en la selva misionera.

Europa no recuerda

de los barcos que mandó

Gente herida por la guerra

esta tierra la salvó.

Si me pedís que vuelva otra vez donde nací

yo pido que tu empresa se vaya de mi país

Y así será de igual a igual

Y así será de igual a igual.

Tico, nica, el boricua,

arjo, mejo, el panameño

hacen cola en la Embajada

para conseguir un sueño.

En tanto el gran ladrón,

lleno de antecedentes,

si lo para Inmigración

pide por el presidente.

[…]

Disponible en:<http://www.rock.com.ar/letras/2/2666.shtml>. Accedido en: 5 jun. 2016. (Texto adaptado)

Entre las sexta y séptima estrofas de la canción, el enunciador revela un aspecto que subyace a la política en la cuestión migratoria que es
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156Q1074984 | Filosofia, Conceitos Filosóficos, Filosofia, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II

Há já algum tempo eu me apercebi de que, desde meus primeiros anos, recebera muitas falsas opiniões como verdadeiras, e de que aquilo que depois eu fundamentei em princípios tão mal assegurados não podia ser senão muito duvidoso e incerto; de modo que me era necessário tentar seriamente, uma vez em minha vida, desfazer-me de todas as opiniões a que até então dera crédito, e começar tudo novamente desde os fundamentos, se quisesse estabelecer algo de firme e de constante nas ciências.

(DESCARTES, René. Meditações Metafísicas (1ª Meditação). In: MARCONDES, Danilo (org.). Textos básicos de filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2007, p. 74.)

Na primeira Meditação, René Descartes (1596-1650) desenvolveu a dúvida metódica e a possibilidade de se alcançar o conhecimento seguro. É correto afirmar que, também nesta meditação, o filósofo apresentou

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157Q1018962 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Espanhol, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2019

Lopes-Rossi (2006) reflexiona sobre la contribución de proyectos pedagógicos para la lectura y producción de géneros discursivos en el aula. La autora considera que el esquema módulos didácticos - secuencias didácticas favorece a los alumnos en la adquisición de las características discursivas y lingüísticas de géneros diversos, pues los acerca a las situaciones reales de comunicación.
De ser así, de las estrategias a continuación, señale la que NO corresponde a la propuesta de Lopes-Rossi (2006):
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158Q1018963 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Espanhol, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2019

Con base en la reflexión que hacen Barros y Costa (2010) sobre el proceso de elaboración de materiales didácticos para la enseñanza de español, tenga en cuenta las afirmaciones que siguen:
I. Se consideran como “materiales didácticos” los recursos (audiovisuales o no) o instrumentos que se utilicen con alguna finalidad pedagógica. II. Los materiales didácticos se construyen con base en concepciones teórico-metodológicas que aparecen siempre explicitadas en dichos materiales. III. Entre las ventajas de elaboración de un material propio por el profesor están: la posibilidad de actualizaciones, de acuerdo con la demanda del público al que se destina, y el trabajo con temas de modo más denso que en los manuales, por ejemplo. IV. En la construcción de un material propio, a partir de temas y con base en una perspectiva de géneros, se sugiere un abordaje de la gramática en una progresión de los contenidos de lo más fácil a lo más difícil, de modo que el alumno consiga insertarse en prácticas de uso de la lengua.
Analizando las afirmativas, las opciones que corresponden a las ideas de los autores son
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159Q1069212 | Filosofia, Filosofia da Cultura, Filosofia, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II, 2022

Em todo caso, ter uma ideia não é da ordem da comunicação. Nesse ponto é que gostaria de chegar. Tudo sobre o que temos falado é irredutível a qualquer comunicação. Não é complexo. O que isso quer dizer? Em um primeiro sentido, poderse-ia dizer que a comunicação é a transmissão e a propagação de uma informação. Ora, uma informação, o que é? Não é complicado, todo mundo sabe: uma informação é um conjunto de palavras de ordem. Quando alguém lhes informa, alguém lhes diz no que vocês supostamente devem crer. Em outros termos: informar é fazer circular uma palavra de ordem. [...]
Qual é a relação da obra de arte com a comunicação? Nenhuma. Nenhuma, a obra de arte não é um instrumento de comunicação. A obra de arte não tem nada a ver com a comunicação. A obra de arte não contém estritamente a menor informação. Em contrapartida, há uma afinidade fundamental entre a obra de arte e o ato de resistência. Visto desse modo, sim: ela tem algo a fazer com a informação e a comunicação a título de resistência. (DELEUZE, 2012, p. 385-397)
DELEUZE, G. O que é criação? In: DUARTE, R. (Org.). O belo autônomo: textos clássicos de estética. Belo Horizonte: Autêntica, 2012.
Com base na leitura do texto, é correto afirmar que a obra de arte
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160Q1020152 | Espanhol, Interpretação de Texto Comprensión de Lectura, Espanhol, Colégio Pedro II, Colégio Pedro II

Texto associado.

TEXTO I

Una noche en el hostal de Welcome refugiados

JAVIER NEGRE

@javiernegre10

06/06/2016 03:31

Once de la noche en un hostal del humilde barrio madrileño de Vallecas. El sonido martilleante de un teclado rompe el silencio que reina en sulobby. Una joven estadounidense con mofletes rosas está acurrucada en un sillón y chatea en su Mac. Es de Seattle, luce una camisa vaquera Abercrombie y es fácil imaginársela con dos pompones en un campo de fútbol americano. Ha elegido este alojamiento, como otros mochileros, porque es el más barato de Madrid: 18,90 euros la noche. Enfrente de ella se encuentra Emad, un sirio con la mirada perdida. Les separan sólo tres metros, pero sus vidas son opuestas. Hay una frontera invisible entre ellos. Tan cerca, tan lejos. Una dejó su país en clase turista para hacerse un selfie en Sol. El otro pagó 4.000 euros a un mafioso turco para abandonar el infierno sirio entre disparos del Daesh, bombardeos de Al Assad y concertinas. No cruzan palabra, pero ambos compartirán una noche apacible en el Welcome. La primera parada de algunos de los 106 refugiados sirios que han llegado de los 1.600 que España se ha comprometido a acoger hasta 2017. El refugio de mujeres africanas perseguidas por Boko Haram; de disidentes del régimen comunista chino o de presos políticos cubanos. Un crisol de culturas. De vidas rotas. ¡Welcome, refugiados!

- ¿Sabes que esto es un hostal destinado a exiliados? - le preguntamos a la estadounidense.

- No me lo creo. ¿Es broma, no? Yo he visto a mucha gente de otros países, pero no me habían dicho nada. Yo vine aquí porque es lo más económico que encontré - responde mientras apaga su ordenador y pone rumbo a su habitación. La palabra refugiado le aterra. Demasiado fuerte para una estudiante de una universidad de 50.000 euros al año y amante delbeer pong(un juego que consiste en meter una pelota de ping-pong en un vaso de cerveza).

Emad es invisible para ella. La norteamericana es más de los videoclips de la MTV que de seguir la crisis de refugiados en la CNN. No le interesa la historia de Emad. Ni su pasado como empleado de banca en Alepo. Allí cobraba 1.000 euros al mes. Su vida era placentera. Tenía un rostro saludable. Sin ojeras amoratadas. Sin losjeansrotos. Nada que ver con el aspecto escuálido que presenta ahora. "Era feliz hasta que estalló la maldita guerra y empezaron a bombardearnos", recuerda con lágrimas en los ojos.

Emad llegó a la capital confundido. Frotándose los ojos como un niño en sus primeros Reyes Magos. "Llegan desorientados, con el miedo de despertarse y que sigan en su país. Recelan mucho. Al mes ya están más asentados y se relajan", explica José Javier Sánchez, director de Migraciones de Cruz Roja.

- ¿Cuál es su sueño? - le preguntamos a Emad.

- Antes de la guerra soñaba con ser programador informático. Ahora mi sueño es ver a mis padres, que siguen en Alepo. Tengo ganas de darles un abrazo. Llevo varios meses sin verlos - confía con voz tímida y hombros encogidos. Le interrogamos sobre otros aspectos de su vida, pero no puede más. Se le entrecorta la respiración y, por ello, interrumpe la charla. Nos pide algo de espacio. Enciende susmartphoney se pone a ver la última temporada deJuego de Tronos. Su única compañía en su larga travesía hacia Europa, la tierra de las oportunidades para millones de exiliados.

Disponible en:<http://www.elmundo.es/cronica/2016/06/06/5752a146268e3efc788b4616.html?cid=MNOT23801&s_kw=una_noche_en_el_hostal _de_welcome_refugiados.>Accedido en: 08 jul. 2016.

En el primer párrafo, el enunciador marca un doble escenario entre los protagonistas de la crónica.

Al caracterizarlos, pone de relieve que

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