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11 Q157294 | Matemática, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Três números inteiros estão em P.G. A soma destes números vale 13 e a soma dos seus quadrados vale 91. Chamando de n o termo do meio desta P.G, quantas comissões de n elementos, a Escola Naval pode formar com 28 professores do Centro Técnico Científico?

12 Q157208 | Matemática, Termo geral, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Numa pirâmide regular cuja base é um quadrado, os números ?2 , o apótema a da base e a altura h da pirâmide formam, nesta ordem, uma progressão aritmética e a soma destes é 9 ?2. O valor da área da superfície total desta pirâmide é

13 Q156966 | Inglês, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Which is the correct option to complete the sentence below?
My son is allergic to sea food. If he (1)__________________ shrimps, for example, his throat (2)_________________ immediately.

14 Q156755 | Matemática, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Um tanque de combustível tem a forma de um cilindro circular reto e sua altura mede três metros. O raio da base do cilindro vale, em metros, o dobro da soma dos cubos dos inversos das raízes da equacão: x4+4x3+8x2+8x+4=0. A área lateral do tanque, em m2,mede

15 Q156999 | Inglês, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Which of the alternatives below completes the sentence correctly?

Juliet and Romeo in the balcony scene: "Oh, Romeo, if my brother _________________________(1) us together, certainly he ______________________(2) you. Please, go away now."

16 Q157447 | Inglês, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

How can you reply to this statement? I had a difficult test yesterday.

17 Q157002 | Matemática, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

O aspirante João Paulo possui, em mãos, R$36,00 em moedas de 5,10,25 e 50 centavos. Aumentando?se em 30% a quantidade de moedas de 10, 25, e 50 centavos, o aspirante passou a ter R$ 46,65 . Quando o aumento da quantidade de moedas de 5, 10 e 25 centavos foi de 50% , o aspirante passou a ter R$44,00 em mãos. Considerando o exposto acima, a quantidade mínima de moedas de 50 centavos que o aspirante passou a ter em mãos é

18 Q157010 | Matemática, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Sejam:

i) r uma reta que passa pelo ponto (?3,?l) .
ii) A e B respectivamente os pontos em que r corta os eixos X e y.
iii)C o ponto simétrico de B em relação a origem.

Se o triângulo ABC é equilátero, a equação da circunferência de centro A e raio igual à distância entre A e C é

19 Q157645 | Português, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Texto associado.

Leia com atenção o texto abaixo e responda às questões de 1 a 20.

Cultura clonada e mestiçagem
Eduardo Portela

Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estadonação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos. muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgencia,equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Freqüentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão. Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.
(Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O Correio da Unesco, jun., 2000)

Assinale a opção cujo termo sublinhado apresenta valor sintático identico ao da oração "...cujos efeitos só hoje avaliamos..." (3° § ).

20 Q157205 | Português, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Texto associado.

Leia com atenção o texto abaixo e responda às questões de 10 a 20.

Na minha infância tinha muito verde e os frutos eram colhidos antes de amadurecer. Nela conheci Deus, nela conheci o Diabo e a ambos temia nas noites das histórias de assombração contadas pela Maricota. Nunca pude esquecer essa pajem, cuja imaginação abriu aos meus olhos todo um reino mágico que me atraía e me apavorava com a mesma violência. Com a mesma força. Nosso assunto noturno eram as almas-penadas que perambulavam sobre os telhados do casario de Sertãozinho, chão da minha meninice. Foram essas almas as minhas primeiras personagens, de mistura com jovens pálidas que vomitavam sangue, usavam violetas no cabelo e dormiam com gelo escondido no peito porque o amado não correspondia: todas morriam de amor. Quando soube que duas das minhas antigas tiazinhas tinham morrido do mesmo mal, comecei a achar que minhas histórias da adolescência não eram assim tão originais. Contudo, continuei romântica, uma romântica amoitada por defesa. Pudor. A criação literária? Um mistério como qualquer outro ato de criação. Ato de mistério e de amor, outro mistério também: nunca se sabe quando se aproxima. Quando percebemos, já estamos comprometidos até a raiz dos cabelos e a solução é ir até o fim. Alguns dos meus contos tiveram origem numa imagem. Outros, numa simples frase que ficou tatuada na memória, à espera do momento propício. Experimentos vanguardistas? Bem, sei que é moda pôr em xeque a concepção da linguagem. Leio os experimentalistas, devasso-os, corro os olhos pelos ensaios críticos e pelas complexas teorias literárias. Ouço com o ouvido direito (que é o mais lúcido) milhares de conferências e teses nos seminários de literatura, medito na palavra que foi posta no paredão. Dizem uns: o branco, o ausente é mais importante do que a frase. Vêm outros e proclamam a morte da personagem. Morte total de qualquer tipo de enredo. Novos códigos. Signos. Medito sobre tudo isso, anoto, analiso experiências e pesquisas porque também sou atraída pelo canto da sereia experimentalista, buscando nela um provável instrumental que me estimule no aperfeiçoamento de minha escritura, para usar um termo atual. Mas a verdade é que quando me sento para escrever, na solidão e em silêncio, tudo quanto é fórmula, cálculo, modelos estruturalistas - tudo é posto de lado. Esqueço. Estendo minhas antenas e como um inseto subindo pelo áspero casco de uma árvore faço minha escolha e sigo meu caminho. É difícil. É duro. Mas já optei. Carrego comigo a alegria dessa opção. A função do escritor? Escrever por aqueles que não podem escrever. Falar por aqueles que muitas vezes esperam ouvir da nossa boca a palavra que gostariam de dizer. Comunicar-se com o próximo e se possível, mesmo através de soluções ambíguas, ajudá-los no seu sofrimento e na sua esperança. Isso requer amor - o amor e a piedade que o escritor deve ter no seu coração.

(TELLEs, Lygia Fagundes. O jardim selvagem)

Em que opção a identificação do termo retomado pelo pronome relativo está correta?

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