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61Q156897 | Português, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

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Texto para as questões de 01 a 10

TEXTO I
Todos temos amigos e não é difícil falar de suas qualidades. No Brasil que, na minha obra, eu tenho definido como um país marcado pela casa, pela família e pelos laços sagrados da hospitalidade e da cortesia, os amigos se dividem em muitas categorias. Há amigos "próximos", "íntimos" e "do peito", com quem compartilhamos segredos e nos quais depositamos uma confiança ilimitada. E há também, como uma espécie de compensação a nos prevenir contra os riscos da estima e da ternura devotada às pessoas, os "amigos da onça" e os "falsos amigos", aqueles que, ao lado dos "amigos distantes", estão próximos dos inimigos "íntimos" e "cordiais". No Brasil, não seria exagero dizer, há amigos para tudo e sem eles a vida social estaria provavelmente paralisada, pois o que seria de nós sem esses "amigos" (ou "amigões") que temos na padaria, na condução, na academia de ginástica, no banco, nas repartições públicas, no consultório médico, na praia, piscina, colégio, bar e praças que frequentamos?
Dir–se–ia que, onde há um grupo de pessoas, existem amigos potenciais ou virtuais, ou seja: aquelas criaturas com as quais simpatizamos e descobrimos afinidades especiais e singulares.
É mais fácil, entretanto, falar dessa rede de amigos que todos possuímos e que, num sentido muito preciso, são o sal da nossa vida, do que discernir as linhas daquilo que chamamos de "amizade", ultrapassando o plano do lugar–comum, que aprisiona a amizade dentro de um quadro de escolhas pessoais, passando por cima de sua importância política e social.
Sei que sou amigo de Maria ou de João porque gosto deles. Mas como definir esse "gostar" política ou sociologicamente? Que implicações sociais tem essa afeição? Que deveres e coerções ela apresenta e demanda?
Falar disso é discorrer sobre as teias da amizade. E a amizade, ao fim e ao cabo, está contida no afeto como obrigação e como dever. Um afeto que, uma vez testado e estabelecido, vai além das escolhas, obrigando a tomar partido. O amigo de um amigo é, por definição, um amigo; a mulher de um amigo é homem; aos inimigos a lei, aos amigos tudo. Eis três princípios que ajudam a entender a amizade, pelo menos no caso do Brasil. Neles temos um eixo comum que ajuda a compreender o seu sentido.
Refiro–me, é claro, às obrigações impostas pela norma mais importante da vida social: a reciprocidade (que obriga a dar, receber e retribuir). Dar e receber, para depois retribuir, são marcas mais claras da amizade como um princípio moral sem o qual a própria sociabilidade deixaria de existir. Damos aos amigos e deles esperamos receber. As amizades fazem parte do momento, mas se prolongam no futuro: o amigo dos meus pais é meu amigo, o que seria do nosso famoso clientelismo sem essa regra que nos obriga a ter redes de amizade ou "turmas"? Ademais, as amizades não se medem de forma instrumental: um presente dado hoje pode ser retribuído muitos anos depois, o que distingue a amizade da relação instrumental típica dos elos comerciais.
Finalmente, vale considerar o perturbador princípio que submete o inimigo à lei e aos amigos dá todas as regalias. Para além de um cinismo fácil de condenar, esse axioma, que tem marcado por tantos séculos o nosso sistema político, distingue interesses imediatos de amor; separa a vida social como feita de contratos visando ao lucro, da existência marcada pelo afeto e pelo carinho. Se a sociedade é governada por regras que a todos submetem, como as leis do mercado e os códigos legais, ela também tem como base esses elos inscritos no coração que constituem as grandes amizades.
Falar da amizade, portanto, é refletir sobre essas correntes de presentes, palavras e gestos que se situam aquém (ou além) dos deveres e obrigações legais e econômicas. Não fosse assim e ninguém seria capaz de realizar o gesto supremo da amizade que constitui o "dar de graça", o presente impossível que, sendo sinal de carinho e amor, não deseja retorno.
(DaMatta, Roberto. Em torno dos amigos e da amizade. In: Borja, Maria Isabel; Vassalo, Márcio, orgs. Valores para viver. Rio de Janeiro: Guarda–Chuva, 2005, p.159–161)

"Ademais, as amizades não se medem de forma instrumental: [ ...] ." (6º§ ) Em que opção o sentido da expressão sublinhada está correto?

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62Q156904 | Matemática, Propriedades dos determinantes, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Sejam A e B matrizes quadradas de ordem n , cujos determinantes são diferentes de zero. Nas proposições abaixo, coloque (V) na coluna à esquerda quando a proposição for verdadeira e (F) quando for falsa.

( ) det(?A) = (?1)n det A , onde ? A é a matriz oposta de A .
( ) detA = ?detAt, onde At é a matriz transposta de A.
( ) detA?1 = (detA)?1, onde A?1 é a matriz inversa de A .
( ) det(3A .B) = detA. detB
( ) det(A + B) = det A + det B .

Lendo?se a coluna da esquerda, de cima para baixo, encontra?se

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63Q156828 | Inglês, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Which alternative below is NOT CORRECT, based on this text?

OBAMA SIGNALS MORE ACTIVE RESPONSE TO PIRACY

The rescue of Captain Phillips drew widespread praise for the Navy and Mr. Obama, but some experts warned that it could escalate the campaign by Somali pirates, who have vowed to take revenge on Americans and are holding more than 200 hostages from other countries.
Mr. Obama praised Captain Phillips for his "courage and leadership and selfless concern for his crew, " and he said he was "very proud" of the Navy and other American agencies involved in the operation.

(Adapted fromhttp:/ /www.nytimes.com/2009/ 04/ 14/world/africa/14pirates.html?_r-1)

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64Q156981 | Inglês, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Choose the best reply to this statement.
Carol: I got caught up in the traffic. You:

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65Q156984 | Português, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Texto associado.

Leia com atenção o texto abaixo e responda às questões de 1 a 9.


Vamos de mal a pior?

Alguns só conseguem enxergar o lado feio do mundo. E, como só notícias ruins dão manchete, deleitam-se em ver confirmados seus piores enredos. Mas, no que se pode medir ou contar, a história é outra. O mundo hoje está pior? Vamos compará-lo com o de um século atrás. Jamais houve tanta liberdade e o rescimento das democracias foi extraordinário. Entre elas já não há guerras. Nos conflitos recentes, pelo menos um lado é ditatorial. Na última década, reduziram-se em 40% as guerras. Houve também dramática redução das mortes violentas, que, no passado, ceifavam 25% da população masculina. Hoje são só 2% . Nas praças públicas, o povo via os acusados de heresia, bruxaria e magia negra serem assados em fogueiras. A razão e a ciência ajudaram a lançar luzes nessas áreas. Além disso, a ciência hoje é capaz de captar, entender e resolver boa parte dos problemas materiais que afligem a humanidade - incluindo os desastres do meio ambiente. Antes da Revolução Industrial, um operário só possuía a roupa do corpo. Sua maior riqueza eram os pregos de sua casa. Há menos de dois séculos, um europeu trabalhava sessenta horas por semana, dos 10 anos de idade até a sua morte, por volta dos 50 anos. Educação, cultura e lazer chegaram também aos pobres. Acabou-se a fome causada por calamidades naturais, como a que matou metade da população da Irlanda, no século XIX. Luís XIV não tinha a variedade nem a qualidade do cardápio de um reles membro da classe média de hoje. O povo francês consumia 2 000 calorias por dia. Hoje, nos países pobres, consomem-se 2 700. Haverá algum país que estava pior que o Brasil em 1900 e hoje lhe passou à frente? Não encontrei nenhum. A maioria dos países latino-americanos, incluindo o Peru, era bem mais rica do que o Brasil. A renda per capita da Argentina foi cinco vezes maior (hoje é quase igual). Em 1950, o Brasil era como a Bolívia de hoje. Em 1958, Cuba era o segundo país mais rico da América Latina. Desde então, não fez senão retroceder. E a Coreia? Na década de 50, vítima de uma medonha guerra fratricida, até os pauzinhos de comer passaram a ser de metal, pois não havia mais árvores. Mas a Coreia é uma civilização milenar, com sólida tradição de ciência e educação. Portanto, é uma comparação discutível. O Brasil avançou, do último século para cá? Quem duvida do atraso do Brasil no passado que leia as tenebrosas narrativas dos muitos visitantes que por aqui viajaram. O século XX transformou espetacularmente o país. Entre 1870 e 1987 o PIB brasileiro cresceu 157 vezes, o japonês 87 e o americano 53. Brasil, campeão do mundo! Por volta de 1900, a esperança de vida era inferior a 30 anos. Hoje já ultrapassou 70. A desnutrição grave é residual e acabaram-se as fomes catastróficas. Quase todos têm acesso a serviços médicos (não tão bons, mas antes não havia nada). Nos confortos materiais, houve avanços espetaculares. Mais de 90% têm água encanada, eletricidade, televisão, geladeira e dezenas de outros confortos. Meus colegas do primário iam descalços para a escola. Como entendeu Schumpeter, foram os pobres que mais ganharam qualidade de vida com o crescimento. Em 1900, 95% das crianças (entre 7 e 14 anos) não frequentavam escolas. Hoje, apenas 2% ficam de fora. E, contrariando as fantasias saudosistas, os poucos que iam encontravam uma escola medíocre. Hoje, continua medíocre, mas é para todos e há ilhas de excelencia. Crescendo junto com a educação, nossa democracia nunca esteve tão robusta. Nem tudo são rosas. Há áreas em que somos péssimos, . como a distribuição de renda. Em matéria de segurança, há oscilações. Contudo, as mortes violentas encolheram muito. Em corrupção, faltam dados confiáveis. Mas, em praticamente tudo o que podemos contar ou medir, pior não estamos. Essa é a tese do ensaio. Como disse lorde Rees de Ludlow, "para a maior parte das pessoas, na maior parte das nações, nunca houve um momento melhor para viver". Os pessimistas que fiquem com seus resmungos, pois os avanços em praticamente todas as direções estão bem medidos. Os fatos não lhes dão razão (e, segundo o Gallup, nossa juventude é campeã mundial de otimismo) . Porém, não podemos festejar a situação presente, pois para o progresso futuro precisamos ser obstinadamente inconformistas.

(CAsTRO, cláudio de Moura. Veja, 18 fev. 2009, p. 26)

Em que segmento do texto há marca de intensificação semântica?

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66Q156777 | Português, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Texto associado.

Leia com atenção o texto abaixo e responda às questões de 10 a 20.

Na minha infância tinha muito verde e os frutos eram colhidos antes de amadurecer. Nela conheci Deus, nela conheci o Diabo e a ambos temia nas noites das histórias de assombração contadas pela Maricota. Nunca pude esquecer essa pajem, cuja imaginação abriu aos meus olhos todo um reino mágico que me atraía e me apavorava com a mesma violência. Com a mesma força. Nosso assunto noturno eram as almas-penadas que perambulavam sobre os telhados do casario de Sertãozinho, chão da minha meninice. Foram essas almas as minhas primeiras personagens, de mistura com jovens pálidas que vomitavam sangue, usavam violetas no cabelo e dormiam com gelo escondido no peito porque o amado não correspondia: todas morriam de amor. Quando soube que duas das minhas antigas tiazinhas tinham morrido do mesmo mal, comecei a achar que minhas histórias da adolescência não eram assim tão originais. Contudo, continuei romântica, uma romântica amoitada por defesa. Pudor. A criação literária? Um mistério como qualquer outro ato de criação. Ato de mistério e de amor, outro mistério também: nunca se sabe quando se aproxima. Quando percebemos, já estamos comprometidos até a raiz dos cabelos e a solução é ir até o fim. Alguns dos meus contos tiveram origem numa imagem. Outros, numa simples frase que ficou tatuada na memória, à espera do momento propício. Experimentos vanguardistas? Bem, sei que é moda pôr em xeque a concepção da linguagem. Leio os experimentalistas, devasso-os, corro os olhos pelos ensaios críticos e pelas complexas teorias literárias. Ouço com o ouvido direito (que é o mais lúcido) milhares de conferências e teses nos seminários de literatura, medito na palavra que foi posta no paredão. Dizem uns: o branco, o ausente é mais importante do que a frase. Vêm outros e proclamam a morte da personagem. Morte total de qualquer tipo de enredo. Novos códigos. Signos. Medito sobre tudo isso, anoto, analiso experiências e pesquisas porque também sou atraída pelo canto da sereia experimentalista, buscando nela um provável instrumental que me estimule no aperfeiçoamento de minha escritura, para usar um termo atual. Mas a verdade é que quando me sento para escrever, na solidão e em silêncio, tudo quanto é fórmula, cálculo, modelos estruturalistas - tudo é posto de lado. Esqueço. Estendo minhas antenas e como um inseto subindo pelo áspero casco de uma árvore faço minha escolha e sigo meu caminho. É difícil. É duro. Mas já optei. Carrego comigo a alegria dessa opção. A função do escritor? Escrever por aqueles que não podem escrever. Falar por aqueles que muitas vezes esperam ouvir da nossa boca a palavra que gostariam de dizer. Comunicar-se com o próximo e se possível, mesmo através de soluções ambíguas, ajudá-los no seu sofrimento e na sua esperança. Isso requer amor - o amor e a piedade que o escritor deve ter no seu coração.

(TELLEs, Lygia Fagundes. O jardim selvagem)

Em que opção a seleção vocabular deixa transparecer uma crítica?

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67Q157336 | Inglês, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Choose the best option to rewrite the sentence keeping the same meaning.
On August 2"", 2010, Mary asked Peter: "What were you doing this morning at 8"?
Mary wanted to know what...

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68Q157174 | Português, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Texto associado.

Leia com atenção o texto abaixo e responda às questões de 10 a 20.

Na minha infância tinha muito verde e os frutos eram colhidos antes de amadurecer. Nela conheci Deus, nela conheci o Diabo e a ambos temia nas noites das histórias de assombração contadas pela Maricota. Nunca pude esquecer essa pajem, cuja imaginação abriu aos meus olhos todo um reino mágico que me atraía e me apavorava com a mesma violência. Com a mesma força. Nosso assunto noturno eram as almas-penadas que perambulavam sobre os telhados do casario de Sertãozinho, chão da minha meninice. Foram essas almas as minhas primeiras personagens, de mistura com jovens pálidas que vomitavam sangue, usavam violetas no cabelo e dormiam com gelo escondido no peito porque o amado não correspondia: todas morriam de amor. Quando soube que duas das minhas antigas tiazinhas tinham morrido do mesmo mal, comecei a achar que minhas histórias da adolescência não eram assim tão originais. Contudo, continuei romântica, uma romântica amoitada por defesa. Pudor. A criação literária? Um mistério como qualquer outro ato de criação. Ato de mistério e de amor, outro mistério também: nunca se sabe quando se aproxima. Quando percebemos, já estamos comprometidos até a raiz dos cabelos e a solução é ir até o fim. Alguns dos meus contos tiveram origem numa imagem. Outros, numa simples frase que ficou tatuada na memória, à espera do momento propício. Experimentos vanguardistas? Bem, sei que é moda pôr em xeque a concepção da linguagem. Leio os experimentalistas, devasso-os, corro os olhos pelos ensaios críticos e pelas complexas teorias literárias. Ouço com o ouvido direito (que é o mais lúcido) milhares de conferências e teses nos seminários de literatura, medito na palavra que foi posta no paredão. Dizem uns: o branco, o ausente é mais importante do que a frase. Vêm outros e proclamam a morte da personagem. Morte total de qualquer tipo de enredo. Novos códigos. Signos. Medito sobre tudo isso, anoto, analiso experiências e pesquisas porque também sou atraída pelo canto da sereia experimentalista, buscando nela um provável instrumental que me estimule no aperfeiçoamento de minha escritura, para usar um termo atual. Mas a verdade é que quando me sento para escrever, na solidão e em silêncio, tudo quanto é fórmula, cálculo, modelos estruturalistas - tudo é posto de lado. Esqueço. Estendo minhas antenas e como um inseto subindo pelo áspero casco de uma árvore faço minha escolha e sigo meu caminho. É difícil. É duro. Mas já optei. Carrego comigo a alegria dessa opção. A função do escritor? Escrever por aqueles que não podem escrever. Falar por aqueles que muitas vezes esperam ouvir da nossa boca a palavra que gostariam de dizer. Comunicar-se com o próximo e se possível, mesmo através de soluções ambíguas, ajudá-los no seu sofrimento e na sua esperança. Isso requer amor - o amor e a piedade que o escritor deve ter no seu coração.

(TELLEs, Lygia Fagundes. O jardim selvagem)

Em qual opção o significado da expressão sublinhada está corretamente indicado?

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69Q157220 | Inglês, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Which is the correct option to complete the sentence below?
I congratulated her (1).

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70Q157247 | Inglês, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Which of the alternatives below completes the sentence correctly?
The receptionist allowed Mary into the concert hall (1)she was late.

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71Q157254 | Inglês, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Which is the correct option to complete the text below?
____________(1) last month I spent four days in (2) Angra with
____________(3) cousin from ________________(4) Paraná. Her father is ___________________(5)
uncle of mine who moved to _________________(6) south 2 years ago.

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72Q157016 | Física, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Duas pedras A e B, de mesma massa, são lançadas simultaneamente, da mesma altura H do solo, com velocidades iguais de módulo V. A pedra A foi lançada formando um ângulo de 10° abaixo da horizontal e a pedra B foi lançada formando um ângulo de 60° acima da horizontal. Despreze a resistência do ar e considere a aceleração da gravidade constante. Podemos afirmar corretamente que, ao atingir o solo:

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73Q157288 | Inglês, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Which of the alternatives below completes the sentence correctly?
"Because he was driving so ____(1) he was (2) hurt in the accident . "

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74Q157413 | Física, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Analise as afirmativas abaixo no que se refere às ondas sonoras.

I – A intensidade do som está relacionada à frequência das vibrações das moléculas do meio e é a qualidade pela qual um som forte se distingue de um som fraco.
II – A potência de uma fonte, que emite ondas sonoras isotropicamente, não depende do meio que o som se propaga e nem da distância do observador à fonte.
III – Para sons de mesma frequencia, a percepção auditiva humana cresce linearmente com o aumento da intensidade do som.
IV – Se em certa distância de uma fonte sonora o nível sonoro aumenta de 15 dB, então a intensidade sonora aumentou de um fator igual a 10N .
V – Uma onda sonora consiste numa compressão seguida de uma rarefação do meio em que se propaga. A distância entre uma compressão e uma rarefação sucessivas é o comprimento de onda da onda sonora.

Assinale a opção que contém apenas as afirmativas corretas:

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75Q157420 | Inglês, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

What is the correct way to complete the sentence below?
Most of the instructions in this handout · (1)

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76Q156816 | Português, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Texto associado.

Leia com atenção o texto abaixo e responda às questões de 1 a 20.

Cultura clonada e mestiçagem
Eduardo Portela

Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estadonação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos. muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgencia,equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Freqüentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão. Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.
(Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O Correio da Unesco, jun., 2000)

Em sua linha de argumentação, o texto defende a

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77Q157412 | Português, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Texto associado.

Texto para as questões de 11 a 15

TEXTO II
Regina tem 82 anos de idade, e mora sozinha no seu minúsculo apartamento. Ninguém a chama de Dona Regina, nem crianças, nem adultos nem velhos: é Regina mesmo. Vai diariamente à beira da praia, e num banco se senta para tomar sol e ar livre. Apesar de ser um passarinho tem dias que acorda de mau humor. Um dia desses estava sentada no banco e Alfredo, um menino amigo dela, convidou–a: "Regina, vamos brincar? " Não respondeu. O menino repetiu o convite. Então ela, com a voz débil de quem ainda não falou com ninguém naquele dia, resmungou qualquer coisa bem baixinho. Alfredo virou–se para a mãe, que estava perto, e disse, desolado: "Mamãe, Regina hoje está com as pilhas fracas! "
De vez em quando Regina escreve numa folha de papel alguma coisa, sem intuito de divulgação ou laivos de publicação. Mantém um diário.
Certa manhã uma vizinha do mesmo edifício passeava pela calçada da praia, empurrando o seu carrinho de bebê. O olhar da moça se cruzou um instante com o de Regina, e a moça lhe sorriu. Regina lhe deu de volta um levíssimo sorriso.
Quando a moça voltou para casa, encontrou, passada pela soleira da porta de seu apartamento, uma folha de papel.
Era um bilhete. Que assim dizia: "Obrigada pelo sorriso. Regina."
(Lispector, Clarice. Um ser chamado Regina. In: A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999, p.321)

"Mamãe, Regina hoje está com as pilhas fracas! " (1º § )
A observação do menino deveu–se ao fato de, naquele dia,

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78Q157028 | Português, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Texto associado.

Leia com atenção o texto abaixo e responda às questões de 1 a 20.

Cultura clonada e mestiçagem
Eduardo Portela

Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estadonação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos. muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgencia,equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Freqüentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão. Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.
(Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O Correio da Unesco, jun., 2000)

Com relação aos elementos de coesão, o emprego da palavra "se", no período: " Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas . . ." (2° 5) , apresenta valor idêntico ao encontrado em

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79Q157168 | Português, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Texto associado.

Leia com atenção o texto abaixo e responda às questões de 1 a 20.

Cultura clonada e mestiçagem
Eduardo Portela

Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.

Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estadonação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.

O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos. muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.

Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgencia,equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Freqüentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.

O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.

Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão. Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.
(Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O Correio da Unesco, jun., 2000)

"...neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie..." (3° 5), o emprego do pronome demonstrativo

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80Q157605 | Português, Oficial da Marinha, ESCOLA NAVAL, EN

Texto associado.

Leia com atenção o texto abaixo e responda às questões de 1 a 9.


Vamos de mal a pior?

Alguns só conseguem enxergar o lado feio do mundo. E, como só notícias ruins dão manchete, deleitam-se em ver confirmados seus piores enredos. Mas, no que se pode medir ou contar, a história é outra. O mundo hoje está pior? Vamos compará-lo com o de um século atrás. Jamais houve tanta liberdade e o rescimento das democracias foi extraordinário. Entre elas já não há guerras. Nos conflitos recentes, pelo menos um lado é ditatorial. Na última década, reduziram-se em 40% as guerras. Houve também dramática redução das mortes violentas, que, no passado, ceifavam 25% da população masculina. Hoje são só 2% . Nas praças públicas, o povo via os acusados de heresia, bruxaria e magia negra serem assados em fogueiras. A razão e a ciência ajudaram a lançar luzes nessas áreas. Além disso, a ciência hoje é capaz de captar, entender e resolver boa parte dos problemas materiais que afligem a humanidade - incluindo os desastres do meio ambiente. Antes da Revolução Industrial, um operário só possuía a roupa do corpo. Sua maior riqueza eram os pregos de sua casa. Há menos de dois séculos, um europeu trabalhava sessenta horas por semana, dos 10 anos de idade até a sua morte, por volta dos 50 anos. Educação, cultura e lazer chegaram também aos pobres. Acabou-se a fome causada por calamidades naturais, como a que matou metade da população da Irlanda, no século XIX. Luís XIV não tinha a variedade nem a qualidade do cardápio de um reles membro da classe média de hoje. O povo francês consumia 2 000 calorias por dia. Hoje, nos países pobres, consomem-se 2 700. Haverá algum país que estava pior que o Brasil em 1900 e hoje lhe passou à frente? Não encontrei nenhum. A maioria dos países latino-americanos, incluindo o Peru, era bem mais rica do que o Brasil. A renda per capita da Argentina foi cinco vezes maior (hoje é quase igual). Em 1950, o Brasil era como a Bolívia de hoje. Em 1958, Cuba era o segundo país mais rico da América Latina. Desde então, não fez senão retroceder. E a Coreia? Na década de 50, vítima de uma medonha guerra fratricida, até os pauzinhos de comer passaram a ser de metal, pois não havia mais árvores. Mas a Coreia é uma civilização milenar, com sólida tradição de ciência e educação. Portanto, é uma comparação discutível. O Brasil avançou, do último século para cá? Quem duvida do atraso do Brasil no passado que leia as tenebrosas narrativas dos muitos visitantes que por aqui viajaram. O século XX transformou espetacularmente o país. Entre 1870 e 1987 o PIB brasileiro cresceu 157 vezes, o japonês 87 e o americano 53. Brasil, campeão do mundo! Por volta de 1900, a esperança de vida era inferior a 30 anos. Hoje já ultrapassou 70. A desnutrição grave é residual e acabaram-se as fomes catastróficas. Quase todos têm acesso a serviços médicos (não tão bons, mas antes não havia nada). Nos confortos materiais, houve avanços espetaculares. Mais de 90% têm água encanada, eletricidade, televisão, geladeira e dezenas de outros confortos. Meus colegas do primário iam descalços para a escola. Como entendeu Schumpeter, foram os pobres que mais ganharam qualidade de vida com o crescimento. Em 1900, 95% das crianças (entre 7 e 14 anos) não frequentavam escolas. Hoje, apenas 2% ficam de fora. E, contrariando as fantasias saudosistas, os poucos que iam encontravam uma escola medíocre. Hoje, continua medíocre, mas é para todos e há ilhas de excelencia. Crescendo junto com a educação, nossa democracia nunca esteve tão robusta. Nem tudo são rosas. Há áreas em que somos péssimos, . como a distribuição de renda. Em matéria de segurança, há oscilações. Contudo, as mortes violentas encolheram muito. Em corrupção, faltam dados confiáveis. Mas, em praticamente tudo o que podemos contar ou medir, pior não estamos. Essa é a tese do ensaio. Como disse lorde Rees de Ludlow, "para a maior parte das pessoas, na maior parte das nações, nunca houve um momento melhor para viver". Os pessimistas que fiquem com seus resmungos, pois os avanços em praticamente todas as direções estão bem medidos. Os fatos não lhes dão razão (e, segundo o Gallup, nossa juventude é campeã mundial de otimismo) . Porém, não podemos festejar a situação presente, pois para o progresso futuro precisamos ser obstinadamente inconformistas.

(CAsTRO, cláudio de Moura. Veja, 18 fev. 2009, p. 26)

Em qual opção o elemento sublinhado destoa dos demais quanto ao valor morfossintático?

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