Questões de Concursos FAB

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221Q18482 | Português, Engenheiro da Computação, CIAAR, FAB

Texto associado.
Restos do carnaval

Não, não deste último carnaval. Mas não sei por que este me transportou para a minha infância e para as quartas-feiras de cinzas nas ruas mortas onde esvoaçavam despojos de serpentina e confete. Uma ou outra beata com um véu cobrindo a cabeça ia à igreja, atravessando a rua tão extremamente vazia que se segue ao carnaval. Até que viesse o outro ano. E quando a festa ia se aproximando, como explicar a agitação íntima que me tomava? Como se enfim o mundo se abrisse de botão que era em grande rosa escarlate.Como se as ruas e praças do Recife enfim explicassem para que tinham sido feitas. Como se vozes humanas enfim cantassem a capacidade de prazer que era secreta em mim. Carnaval era meu, meu.
     No entanto, na realidade, eu dele pouco participava. Nunca tinha ido a um baile infantil, nunca me haviam fantasiado. Em compensação deixavam-me ficar até umas 11 horas da noite à porta do pé de escada do sobrado onde morávamos, olhando ávida os outros se divertirem. Duas coisas preciosas eu ganhava então e economizava-as com avareza para durarem os três dias: um lança-perfume e um saco de confete. Ah, está se tornando difícil escrever. Porque sinto como ficarei de coração escuro ao constatar que, mesmo me agregando tão pouco à alegria, eu era de tal modo sedenta que um quase nada já me tornava uma menina feliz.
      E as máscaras? Eu tinha medo mas era um medo vital e necessário porque vinha de encontro à minha mais profunda suspeita de que o rosto humano também fosse uma espécie de máscara. À porta do meu pé de escada, se um mascarado falava comigo, eu de súbito entrava no contato indispensável com o meu mundo interior, que não era feito só de duendes e príncipes encantados, mas de pessoas com o seu mistério. Até meu susto com os mascarados, pois, era essencial para mim.
        Não me fantasiavam: no meio das preocupações com minha mãe doente, ninguém em casa tinha cabeça para carnaval de criança. Mas eu pedia a uma das minhas irmãs para enrolar aqueles meus cabelos lisos que me causavam tanto desgosto e tinha então a vaidade de possuir cabelos frisados pelo menos durante três dias por ano. Nesses três dias, ainda, minha irmã acedia ao meu sonho intenso de ser uma moça – eu mal podia esperar pela saída de uma infância vulnerável – e pintava minha boca de batom bem forte, passando também ruge nas minhas faces. Então eu me sentia bonita e feminina, eu escapava da meninice.
      Mas houve um carnaval diferente dos outros. Tão milagroso que eu não conseguia acreditar que tanto me fosse dado, eu, que já aprendera a pedir pouco. É que a mãe de uma amiga minha resolvera fantasiar a filha e o nome da fantasia era no figurino Rosa. Para isso comprara folhas e folhas de papel crepom cor-de-rosa, com as quais, suponho, pretendia imitar as pétalas de uma flor. Boquiaberta, eu assistia pouco a pouco à fantasia tomando forma e se criando. Embora de pétalas o papel crepom nem de longe lembrasse, eu pensava seriamente que era uma das fantasias mais belas que jamais vira.
    Foi quando aconteceu, por simples acaso, o inesperado: sobrou papel crepom, e muito. E a mãe de minha amiga – talvez atendendo a meu mudo apelo, ao meu mudo desespero de inveja, ou talvez por pura bondade, já que sobrara papel – resolveu fazer para mim também uma fantasia de rosa com o que restara de material. Naquele carnaval, pois, pela primeira vez na vida eu teria o que sempre quisera: ia ser outra que não eu mesma.
      Até os preparativos já me deixavam tonta de felicidade. Nunca me sentira tão ocupada: minuciosamente, minha amiga e eu calculávamos tudo, embaixo da fantasia usaríamos combinação, pois se chovesse e a fantasia se derretesse pelo menos estaríamos de algum modo vestidas – à ideia de uma chuva que de repente nos deixasse, nos nossos pudores femininos de oito anos, de combinação na rua, morríamos previamente de vergonha – mas ah! Deus nos ajudaria! Não choveria! Quanto ao fato de minha fantasia só existir por causa das sobras de outra, engoli com alguma dor meu orgulho que sempre fora feroz, e aceitei humilde o que o destino me dava de esmola.
     Mas por que exatamente aquele carnaval, o único de fantasia, teve que ser tão melancólico? De manhã cedo no domingo eu já estava de cabelos enrolados para que até de tarde o frisado pegasse bem. Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa.
       Muitas coisas que me aconteceram tão piores que estas, eu já perdoei. No entanto essa não posso sequer entender agora: o jogo de dados de um destino é irracional? É impiedoso. Quando eu estava vestida de papel crepom todo armado, ainda com os cabelos enrolados e ainda sem batom e ruge – minha mãe de súbito piorou muito de saúde, um alvoroço repentino se criou em casa e mandaram-me comprar depressa um remédio na farmácia. Fui correndo vestida de rosa – mas o rosto ainda nu não tinha a máscara de moça que cobriria minha tão exposta vida infantil – fui correndo, correndo, perplexa, atônita, entre serpentinas, confetes e gritos de carnaval. A alegria dos outros me espantava.
      Quando horas depois a atmosfera em casa acalmou-se, minha irmã me penteou e pintou-me. Mas alguma coisa tinha morrido em mim. E, como nas histórias que eu havia lido sobre fadas que encantavam e desencantavam pessoas, eu fora desencantada; não era mais uma rosa, era de novo uma simples menina. Desci até a rua e ali de pé eu não era uma flor, era um palhaço pensativo de lábios encarnados. Na minha fome de sentir êxtase, às vezes começava a ficar alegre mas com remorso lembrava-me do estado grave de minha mãe e de novo eu morria.
    Só horas depois é que veio a salvação. E se depressa agarrei-me a ela é porque tanto precisava me salvar. Um menino de uns 12 anos, o que para mim significava um rapaz, esse menino muito bonito parou diante de mim e, numa mistura de carinho, grossura, brincadeira e sensualidade, cobriu meus cabelos já lisos de confete: por um instante ficamos nos defrontando, sorrindo, sem falar. E eu então, mulherzinha de 8 anos, considerei pelo resto da noite que enfim alguém me havia reconhecido: eu era, sim, uma rosa.

(Lispector, Clarice. Felicidade clandestina: contos. Rio de Janeiro: Rocco, 1998)
“Mas os minutos não passavam, de tanta ansiedade. Enfim, enfim! Chegaram três horas da tarde: com cuidado para não rasgar o papel, eu me vesti de rosa.” (8º§)

A relação lógica existente, nas orações sublinhadas, no período anterior é de
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222Q18588 | Economia, Oficial Temporário, CIAAR, FAB

As externalidades são inerentes ao desenvolvimento econômico e podem surgir entre produtores, entre consumidores, e entre consumidores e produtores no processo dinâmico de evolução mercadológica e econômica. Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo sobre externalidades. A seguir,marque a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) Devido ao fato de as externalidades não estarem refletidas nos preços de mercado,elas não podem se tornar uma causa de ineficiência econômica.

( ) A utilização da cobrança de taxas para emissão de poluentes, por exemplo,é um método de eliminar uma suposta externalidade provocada à sociedade em função de sua emissão.

( ) Há externalidades negativas, que ocorrem quando a ação de uma das partes impõe custos à outra; e externalidades positivas, que surgem quando a ação de uma das partes se beneficia da outra
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223Q18507 | Português, Interpretação de Textos, Farmacêutico, CIAAR, FAB

Texto associado.
Democracia e autoritarismo

      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.
      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.
      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.

(Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 
O título do texto é composto de elementos que
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224Q18540 | Português, Oficial de Apoio, CIAAR, FAB

Texto associado.
 A zaqa aérea do Brasil na Copa

Delineamos as estratégias da FAB para garantir marcação cerrada nos céus do país durante o maior evento esportivo do mundo.

    Entre os preparativos mais complexos para a Copa do Mundo, que começará em junho próximo, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto de 2016, está a criação de zonas de exclusão aéreas, nas quais os sobrevoos de aeronaves estarão proibidos. É uma medida de segurança que visa evitar atentados terroristas e incidentes aéreos nos locais de grande concentração de turistas e atletas. Esse tipo de iniciativa já foi posta em prática nos Jogos de Londres, em 2012, com grande sucesso. Na ocasião, oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) acompanharam o trabalho dos britânicos. No Brasil, será uma experiência de proporções ainda maiores, envolvendo 12 cidades-sede espalhadas por todo o território nacional - bem menos complexa será a proteção dos céus do Rio nos Jogos Olímpicos. Não que o país seja alvo de atentados, mas, diante dos atuais riscos globais e de suas consequências, todo o cuidado será pouco. A primeira experiência real desse gênero para a FAB foi a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que reuniu 43.000 participantes de 193 nações, em 2012. Depois vieram a Copa das Confederações, em junho de 2013, seguida da visita do Papa Francisco, em agosto do mesmo ano. Em todos esses eventos, caças e helicópteros estiveram de prontidão.

(André Vargas, Aero Magazine, n° 237 - 2014. Fragmento.)
A sinonímia é a equivalência de significado entre dois termos. Considerando que a escolha dos vocábulos tem relação direta com as interferências que o redator busca produzir em seu interlocutor, verifique qual(is) expressão(ões) sugerida(s) poderia(m) substituir o vocábulo destacado referente, tendo preservado o sentido atribuído originalmente de acordo com o contexto. Informe se é verdadeiro (V) ou falso (F) o que se afirma abaixo, para o(s) caso(s) em que não ocorre o mesmo. A seguir, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta.

( ) “gênero” / relativo ao mesmo tipo, aos que se acham ligados pela similitude de particularidades.
( ) “incidentes” / acontecimentos previsíveis que modificam uma ação.
( ) “concentração” / agrupamento de várias pessoas num ponto determinado.
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225Q18598 | Português, Oficial Temporário, CIAAR, FAB

Em “...colhem coco, cacau e inhame – e não têm acesso à água potável de qualidade.”, a expressão destacada é
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226Q18625 | Informática, Programação, Oficial Temporário, CIAAR, FAB

Informe se e falso (F) ou verdadeiro (V) o que se afirma abaixo sobre o acesso a arquivos por meio da classe File do pacote java.io na linguagem Java. A seguir, indique a opção com a sequência correta.

( ) A classe File possui métodos que permitem obter o nome do arquivo, seu diretório e o tamanho de um arquivo.
( ) O método nextLine() é utilizado para ler uma linha no arquivo texto até que se encontre o caractere de nova linha .
( ) Podemos criar arquivos em disco chamando o método mkdir().
( ) Podemos utilizar um objeto do tipo BufferedReader para ler uma linha do arquivo.
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227Q18603 | Informática, Redes de Computadores, Oficial Temporário, CIAAR, FAB

Associe os meio de transmissão com as tecnologias.

A. Transmissão por rádio.
B. Transmissão por cabo.
C. Transmissão por luz.

( ) IEEE 802.11
( ) Bluetooth
( ) RJ45
( ) Infravermelho
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228Q18425 | Enfermagem, Sargento da Aeronáutica, EEAR, FAB

Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto abaixo.

“O hormônio antidiurético (ADH) regula os níveis de débito urinário. Elevados níveis de ADH ___________ a absorção de água e a concentração da urina, enquanto níveis baixos de ADH ___________ a absorção de água e _________ a urina”.
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229Q18624 | Informática, Programação, Oficial Temporário, CIAAR, FAB

Em relação à Programação Orientada a Objetos, analise as assertivas e assinale a alternativa que aponta a(s) correta(s).

I. A sobrecarga de métodos (overloading) indica que métodos possuem o mesmo nome, ter lista de argumentos diferentes, usar diferentes modificadores de acesso e lançar exceções diferentes. No entanto, o tipo de retorno deve ser o igual.
II. Os métodos construtores podem ser sobrecarregados e sobrescrito, no entanto para ser sobrescrito, a classe deve possuir uma superclasse com métodos sobrecarregados.
III. Uma variável de referência do tipo superclasse ou interface pode referenciar um objeto da subclasse. No entanto, o oposto não acontece.
IV. O encapsulamento diz respeito à ocultação dos detalhes de implementação de uma classe. Podemos utilizar modificadores de acesso public, private e protected para informar o nível de visibilidade de propriedades e métodos de uma classe.
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230Q52672 | Português, Sargento da Aeronáutica, EEAR, FAB, 2018

Texto I:

São as águas de Marte fechando o verão. É promessa de vida?
Salvador Nogueira (texto adaptado)

Dados colhidos por uma espaçonave da NASA confirmam que fluxos de água salobre escorrem pela superfície de Marte todos os verões. O achado aumenta dramaticamente a possibilidade de que exista, ainda hoje, alguma forma de vida no planeta vermelho.
O estudo, liderado por Lujendra Ojha, do Instituto de Tecnologia da Georgia, em Atlanta, acaba de ser publicado online pela revista científica “Nature Geoscience”. A NASA também preparou uma entrevista coletiva para anunciar os resultados. Aliás, muita gente passou o fim de semana roendo as unhas depois que a agência espacial americana anunciou que um “grande mistério marciano” seria solucionado.
Ojha e seus colegas asseveram que o processo de formação dos fluxos de água salobre de Marte talvez seja fraco demais para suportar formas de vida terrestres conhecidas. Contudo, é impossível não imaginar que talvez, apenas talvez, essas ranhuras sejam um possível habitat para bactérias marcianas.
Isso abre incríveis perspectivas para o ponto de vista da astrobiologia.

http://mensageirosideral.blogfolha.uol.com.br/2015/09/28/sao-as-aguas-de-marco-fechando-o-verao-marciano promessa- de- vida/

Texto II:

Águas de Março


“Águas de Março” é uma famosa canção brasileira do compositor, músico, arranjador, cantor e maestro Tom Jobim, de 1972. A canção foi lançada inicialmente no compacto simples Disco de Bolso, o Tom de Jobim e o Tal de João Bosco e, a seguir, no álbum Matita Perê, no ano seguinte. Em 1974, uma versão em dueto com Elis Regina foi lançada no LP Elis & Tom. Posteriormente, Tom Jobim compôs uma versão em língua inglesa, que manteve a estrutura e a metáfora central do significado da letra.
Em 2001, foi nomeada como a melhor canção brasileira de todos os tempos em uma pesquisa de 214 jornalistas brasileiros, músicos e outros artistas do Brasil, conduzida pelo jornal Folha de S.Paulo.

https://pt.wikipedia.org/wiki/Águas_de_Março

Texto III:

Águas de março (Tom Jobim)


[...]
É pau, é pedra, é o fim do caminho
é um resto de toco, é um pouco sozinho
é uma cobra, é um pau, é João, é José
é um espinho na mão, é um corte no pé
são as águas de março fechando o verão
é a promessa de vida no teu coração.
[...]
www.vagalume.com.br (Acessado em 25 NOV 2015)

Marque a alternativa que traz um trecho dos textos de apoio que pode justificar o motivo pelo qual, segundo Salvador Nogueira em seu texto, “muita gente passou o fim de semana roendo as unhas”. 
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231Q18587 | Economia, Oficial Temporário, CIAAR, FAB

Marque a alternativa que sintetiza as três funções principais da moeda.
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232Q18422 | Português, Sargento da Aeronáutica, EEAR, FAB

Leia:

Deparou-se com a reprovação ao receber a nota no colégio. Temendo a reação dos pais, decidiu omitir a verdade até o ano seguinte, na rematrícula.

A relação sintática expressa pelo infinitivo e gerúndio das orações destacadas no período acima é, respectivamente, de
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233Q18527 | Farmácia, Farmacêutico, CIAAR, FAB

Na rotina diagnóstica de vários países, a determinação dos anticorpos ASLO ainda é tida como a principal ferramenta de investigação das infecções por
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234Q18515 | Português, Farmacêutico, CIAAR, FAB

Texto associado.
O que diria e o que faria Mandela?

      O mundo acompanha o drama humanitário e os dilemas europeus sobre acolher e/ou conter migrantes que tentam atravessar o Mediterrâneo da África do Norte para a Europa. São desastres constantes nas embarcações com seus passageiros, nas transações encetadas por traficantes do desespero e da esperança. No último fim-de-semana foi o naufrágio de um barco pesqueiro na costa líbia que deixou centenas de mortos. No entanto, outro drama humanitário se desenrola no sul da África, com a violência e a xenofobia dos últimos dias justamente na nação arco-íris que Nelson Mandela se propôs a construir no lugar do apartheid há pouco mais de 20 anos.
      [...] A mais recente onda de violência mistura xenofobia e mera criminalidade em um país em crescente crise econômica, taxa de desemprego de 24%, chefiado pelo desacreditado presidente Jacob Zuma e marcado pela percepção, especialmente em comunidades pobres, de que estrangeiros estão roubando os empregos. No entanto, o catalisador da violência (xenofobia) se diluiu em meio à escalada, pois muitos dos mortos e donos de negócios saqueados eram sul-africanos. Nelson Mandela nunca teve sucessores à altura e sempre se soube que seria uma tarefa descomunal construir uma nação arco-íris. O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.

(Caio Blinder, 21/04/2015. Disponível em: http://veja.abril.com.br/blog/nova-york/africa-do-sul/o-que-diria-mandela/. Adaptado.)
O desafio se tornou mais ingrato e o arco-íris está ainda mais distante no horizonte.” Acerca do último período do texto, é correto afirmar que, em relação às ideias anteriores, o autor
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235Q18622 | Informática, Banco de Dados, Oficial Temporário, CIAAR, FAB

Com base na álgebra e cálculo relacional, assinale a alternativa correta.
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236Q18537 | Português, Interpretação de Textos, Oficial de Apoio, CIAAR, FAB

Texto associado.
No aeroporto

   Viajou meu amigo Pedro. Fui levá-lo ao Galeão, onde esperamos três horas o seu quadrimotor. Durante esse tempo, não faltou assunto para nos entretermos, embora não falássemos da vã e numerosa matéria atual. Sempre tivemos muito assunto, e não deixamos de explorá-lo a fundo. Embora Pedro seja extremamente parco de palavras, e, a bem dizer, não se digne de pronunciar nenhuma. Quando muito, emite sílabas; o mais é conversa de gestos e expressões, pelos quais se faz entender admiravelmente. É o seu sistema.
     Passou dois meses e meio em nossa casa, e foi hóspede ameno. Sorria para os moradores, com ou sem motivo plausível. Era a sua arma, não direi secreta, porque ostensiva. A vista da pessoa humana lhe dá prazer. Seu sorriso foi logo considerado sorriso especial, revelador de suas boas intenções para com o mundo ocidental e oriental, e em particular o nosso trecho de rua. [...]
     Devo dizer que Pedro, como visitante, nos deu trabalho; tinha horários especiais, comidas especiais, roupas especiais, sabonetes especiais, criados especiais. Mas sua simples presença e seu sorriso compensariam providências e privilégios maiores. [...]
     Viajou meu amigo Pedro. Fico refletindo na falta que faz um amigo de um ano de idade a seu companheiro já vivido e puído. De repente o aeroporto ficou vazio.

(ANDRADE, Carlos Drummond de. Cadeira de balanço. Reprod. em: Poesia completa e prosa. Rio de Janeiro: José Aguilar, 1973, p. 1107-1108.)
Acerca dos fatores que contribuem para que o texto tenha estreita proximidade com a realidade, analise.

I. Situação final inesperada.

II. Uso frequente da primeira pessoa.

III. Grandiloquência e prolixidade nos fatos narrados.

Está(ão) correta(s) somente a(s) afirmativa(s)
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237Q18511 | Português, Interpretação de Textos, Farmacêutico, CIAAR, FAB

Texto associado.
Democracia e autoritarismo

      O fato de que as pessoas que vivem em um regime democrático não saibam o que é democracia é uma questão por si só muito grave. O saber sobre o que seja qualquer coisa – e neste, caso, sobre o que seja a democracia – se dá em diversos níveis e interfere em nossas ações. Agimos em nome do que pensamos. Mas muitas vezes não entendemos muito bem nossos próprios pensamentos, pois somos vítimas de pensamentos prontos.
      Creio que, neste momento brasileiro, poucas pessoas que agem em nome da democracia estejam se questionando sobre o que ela realmente seja. É provável que poucos pratiquem o ato de humildade do conhecimento que é o questionamento honesto. O questionamento é uma prática, mas é também qualidade do conhecimento. É a virtude do conhecimento. É essa virtude que nos faz perguntar sobre o que pensamos e assim nos permite sair de um nível dogmático para um nível reflexivo de pensamento. Essa passagem da ideia pronta que recebemos da religião, do senso comum, dos meios de comunicação para o questionamento é o segredo da inteligência humana seja ela cognitiva, moral ou política.
      [...] a democracia flerta facilmente com o autoritarismo quando não se pensa no que ela é e se age por impulso ou por leviandade. Eu não sou uma pessoa democrática quando vou à rua protestar em nome dos meus fins privados, dos meus interesses pessoais, quando protesto em nome de interesses que em nada contribuem para a construção da esfera pública. Eu sou autoritária quando, sem pensar, imponho violentamente os meus desejos e pensamentos sem me preocupar com o que os outros estão vivendo e pensando, quando penso que meu modo de ver o mundo está pronto e acabado, quando esqueço que a vida social é a vida da convivência e da proteção aos direitos de todos os que vivem no mesmo mundo que eu. Não sou democrática quando minhas ações não contribuem para a manutenção da democracia como forma de governo do povo para o povo, quando esqueço que o povo precisa ser capaz de respeitar as regras do próprio jogo ao qual ele aderiu e que é o único capaz de garantir seus direitos fundamentais: o jogo da democracia.

(Marcia Tiburi. Disponível em: http://revistacult.uol.com.br/home/2015/03/democracia-e-autoritarismo/. 18/03/2015. Adaptado.) 
Os vocábulos e expressões apresentam significados específicos e diferentes de acordo com o cotexto e o contexto em que se inserem. Em “a democracia flerta facilmente com o autoritarismo” (3º§) foi utilizado o sentido
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238Q18617 | Informática, Engenharia de Software, Oficial Temporário, CIAAR, FAB

A UML é a linguagem utilizada para projetos orientados a objetos. Sobre UML é correto afirmar que
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239Q18541 | Português, Oficial de Apoio, CIAAR, FAB

Texto associado.
 A zaqa aérea do Brasil na Copa

Delineamos as estratégias da FAB para garantir marcação cerrada nos céus do país durante o maior evento esportivo do mundo.

    Entre os preparativos mais complexos para a Copa do Mundo, que começará em junho próximo, e os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto de 2016, está a criação de zonas de exclusão aéreas, nas quais os sobrevoos de aeronaves estarão proibidos. É uma medida de segurança que visa evitar atentados terroristas e incidentes aéreos nos locais de grande concentração de turistas e atletas. Esse tipo de iniciativa já foi posta em prática nos Jogos de Londres, em 2012, com grande sucesso. Na ocasião, oficiais da Força Aérea Brasileira (FAB) acompanharam o trabalho dos britânicos. No Brasil, será uma experiência de proporções ainda maiores, envolvendo 12 cidades-sede espalhadas por todo o território nacional - bem menos complexa será a proteção dos céus do Rio nos Jogos Olímpicos. Não que o país seja alvo de atentados, mas, diante dos atuais riscos globais e de suas consequências, todo o cuidado será pouco. A primeira experiência real desse gênero para a FAB foi a Rio+20, a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, que reuniu 43.000 participantes de 193 nações, em 2012. Depois vieram a Copa das Confederações, em junho de 2013, seguida da visita do Papa Francisco, em agosto do mesmo ano. Em todos esses eventos, caças e helicópteros estiveram de prontidão.

(André Vargas, Aero Magazine, n° 237 - 2014. Fragmento.)
A escolha da voz verbal possibilita ao enunciador destacar aspectos distintos de determinado fato. Em “Esse tipo de iniciativa já foi posta em prática nos Jogos de Londres, em 2012, com grande sucesso.” destaca(m)-se
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240Q18628 | Informática, Programação, Oficial Temporário, CIAAR, FAB

Informe se é falso (F) ou verdadeiro (V) o que se afirma abaixo sobre estruturas de dados em linguagem Java. A seguir, indique a opção com a sequência correta.

( ) Uma coleção é uma estrutura de dados capaz de armazenar objetos. Ela pode crescer e encolher dinamicamente.
( ) Collection é uma interface que declara métodos capazes de inserir e remover coleções de objetos
( ) Uma List é uma interface com métodos para implementar coleções. As classes ArrayList, Vector e LinkedList implementam estes métodos da interface List.
( ) Um Set é uma coleção que não pode conter nenhum elemento duplicado. Entre as classes que implementam esta coleção encontramos HashMap, ArrayList e TreeMap.
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