Questões de Concursos FCM

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21Q34850 | Administração Geral, Administração Geral, Administrador, IFRS, FCM

Analise as afirmativas abaixo, relacionadas a “endomarketing” (LIMONGI FRANÇA, 2008):

I- O endomarketing cuida do relacionamento entre empresa e empregados.
II- Os empregados, na perspectiva do endomarketing, passam a serem tratados como clientes internos.
III- O endomarketing pode ser considerado como a gestão dos processos de comunicação, estando associado às estratégias de marketing da empresa.
IV- Um programa de endomarketing pode ser coordenado pela área de recursos humanos da empresa e não precisa estar subordinado à direção da empresa.
V- Um programa de endomarketing necessita de apoio dos supervisores intermediários da empresa, não necessitando, portanto, ser apoio da alta administração.

Estão corretas apenas as afirmativas
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22Q856619 | Redação Oficial, Aspectos gerais da Comunicação Oficial, Auditor Fiscal Fiscalização, Prefeitura de Contagem MG, FCM, 2020

No artigo 37 da Constituição Federal há um princípio do qual decorrem dois aspectos: o primeiro indica a obrigatoriedade de que a administração pública tenha como norte o interesse público; o segundo determina a abstração da subjetividade.

Esse princípio constitucional, segundo o Manual de Redação da Presidência da República, justifica que a redação oficial deve ter como atributo(s)

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23Q28583 | Recursos Humanos, Tecnólogo Executivo, Prefeitura de Barbacena MG, FCM

Robbins (2009) afirma que as organizações, assim como os indivíduos, podem ser caracterizadas como rígidas, amigáveis, sinceras, calorosas, inovadoras ou conservadoras. Esses traços formam a cultural organizacional e, com base nesse tema, analise as afirmativas abaixo:

I. Inovação e propensão a riscos constitui uma característica do sistema cultural de uma organização.
II. Orientação para equipes e resultados representam atributos do sistema cultural de uma organização.
III. Agressividade, isto é, o grau de razão dos indivíduos, expressa um aspecto da cultura organizacional.
IV. Estabilidade, isto é, a expectativa e o direcionamento para dados e informações, revela uma dimensão da cultura organizacional.

Estão corretas as afirmativas
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24Q34940 | Química, Assistente de Laboratório, IFMG, FCM

Em relação à utilização de vidrarias, equipamentos e outros materiais comuns de laboratório, o dessecador pode ser utilizado para
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25Q847397 | Direito Empresarial e Comercial, Falência e Recuperação de Empresas, Auditor Fiscal Fiscalização, Prefeitura de Contagem MG, FCM, 2020

A decretação da falência pressupõe um pedido devidamente fundamentado com base em algumas das hipóteses legais previstas na Lei 11.101/05. Nesse sentido, avalie as afirmações sobre os fundamentos que podem embasar o pedido de falência no direito brasileiro.

I - Independentemente do fundamento invocado pelo autor do pedido, este tem o ônus de comprovar a insolvência econômica do réu, que se caracteriza com a demonstração contábil de que o ativo do devedor é insuficiente para pagar o seu passivo.

II - Conforme a Lei 11.101/05, a falência pode ser decretada com base na insolvência confessada pelo próprio devedor, no pedido de autofalência, assim como pela presunção de insolvência, que se verifica na impontualidade injustificada, na execução frustrada ou na prática dos chamados atos de falência.

III - O credor de uma duplicata mercantil devidamente protestada para fins falimentares, no valor atualizado e equivalente a 30 (trinta) salários mínimos, que não foi paga no vencimento, sem relevante razão de direito, tem um título idôneo para embasar o pedido de falência do respectivo devedor, mesmo sem ter promovido a execução individual anteriormente.

IV- A chamada execução frustrada, hipótese prevista no artigo 94, inciso II, da Lei 11.101/05, caracteriza-se quando o devedor, em um cumprimento de sentença ou em uma ação autônoma de execução, é citado para realizar o pagamento de quantia líquida, porém não paga, não deposita e não nomeia à penhora bens suficientes dentro do prazo legal.

V- O devedor que comprovadamente simulou a transferência do principal estabelecimento com o objetivo de burlar a legislação, a fiscalização ou para prejudicar algum credor praticou ato que gera a presunção da sua insolvência e que autoriza a decretação da falência, nos termos da Lei 11.101/05.

Está correto apenas o que se afirma em

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26Q34937 | Informática, Assistente de Laboratório, IFMG, FCM

No Microsoft Word, o botão Mostrar Tudo, existente na guia Página Inicial, no grupo Parágrafo, tem como funcionalidade
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27Q709122 | Matemática Financeira, Desconto, Analista de Tecnologia da Informação, Prefeitura de Caranaíba MG, FCM, 2019

Texto associado.

 Disseminação da violência

      A violência não se administra nem admite negociação: é da sua natureza impor a força como método. Sua lógica final é a adoção da barbárie. As instituições humanas existem para regulamentar nossos ímpetos, disciplinar nossas ações, impedir que se chegue à supremacia da violência. São chamados justamente de “supremacistas” (um neologismo, para atender a uma necessidade de nossos tempos violentos) aqueles que querem se impor pela força bruta, alcançar um poder hegemônico. Apoiam-se eles em ideologias que cantam a superioridade de uma etnia, de uma cultura, de uma classe social, de uma seita religiosa. Acabam por fazer de sua brutalidade primitiva uma “instituição” organizada pelo princípio brutal da lei do mais forte.

      Talvez em nenhuma outra época foi tão premente a necessidade de se fortalecerem as instituições que de fato trabalham a favor do homem, da coletividade, do interesse público. A profusão e a difusão das chamadas redes sociais puseram a nu a violência que está em muitos e que já não se envergonha de si mesma, antes se proclama e se propaga com inaudito cinismo. Estamos todos diante de um grande espelho público e anônimo, onde se projeta o que se é ou o que se quer ser. Admirável como conquista tecnológica, a expansão da internet ainda não encontrou os meios necessários para canalizar acima de tudo os impulsos mais generosos, que devem reger nossa difícil caminhada civilizatória.

(Aníbal Tolentino, inédito

O valor atual de um título descontado 4 meses antes de seu vencimento, a uma taxa de desconto de 24% ao ano, é igual a R$ 19.320,00. Sabe-se que para esta operação utilizou-se o critério do desconto comercial simples. Se fosse considerada uma taxa de desconto igual a 75% da taxa anterior, o valor do desconto deste título seria de
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28Q28572 | Raciocínio Lógico, Tecnólogo Executivo, Prefeitura de Barbacena MG, FCM

Em uma empresa, as reuniões ocorrem em uma sala de mesa circular, segundo os seguintes critérios:

• o presidente e o vice-presidente sempre se sentam um ao lado do outro.
• os três gerentes sempre se sentam um ao lado do outro.

Considerando-se uma reunião com 9 pessoas, o número de maneiras que elas poderão ocupar os assentos de tal forma que esses critérios sejam cumpridos é
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29Q848388 | Economia, Setor Público, Auditor Fiscal Fiscalização, Prefeitura de Contagem MG, FCM, 2020

Analise as asserções a seguir e a relação proposta entre elas.

I - A alocação dos recursos na oferta dos “bens públicos puros” só ocorrerá por meio da interferência governamental


PORQUE

II - a característica da individualidade desses bens inviabiliza sua oferta pelo setor privado, que seguramente não conseguiria vendê-los no mercado.

A respeito das asserções é correto afirmar que

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30Q28604 | Raciocínio Lógico, Agente Administrativo, Prefeitura de Barbacena MG, FCM

Considere a sequência:
TRIÂNGULO CONE CÍRCULO ESFERA QUADRADO ......

O próximo elemento lógico será o
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31Q28581 | Recursos Humanos, Tecnólogo Executivo, Prefeitura de Barbacena MG, FCM

Segundo Chiavenato (2010), no sistema de administração de recursos humanos, há uma simultaneidade de objetivos a serem alcançados.

Se o gestor optar pelo desenvolvimento e pela manutenção de talentos e competências ao longo prazo, bem como pela criação de ambiente adequado de trabalho, ele estará focado, respectivamente, nos objetivos
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32Q28571 | Raciocínio Lógico, Tecnólogo Executivo, Prefeitura de Barbacena MG, FCM

No lançamento de três dados, dois cubos numerados de 1 a 6 e um tetraedro numerado de 0 a 3, a probabilidade da soma dos valores encontrados ser maior do que 6 e menor do que 13 é
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33Q707512 | Português, Interpretação Textual 821 Tipologia Textual, Técnico Administrativo, Prefeitura de Guarani MG, FCM, 2019

Texto associado.

Natal na barca


      Não quero nem devo lembrar aqui por que me encontrava naquela barca. Só sei que em redor tudo era silêncio e treva. E que me sentia bem naquela solidão. Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu.

      O velho, um bêbado esfarrapado, deitara-se de comprido no banco, dirigira palavras amenas a um vizinho invisível e agora dormia. A mulher estava sentada entre nós, apertando nos braços a criança enrolada em panos. Era uma mulher jovem e pálida. O longo manto escuro que lhe cobria a cabeça dava-lhe o aspecto de uma figura antiga.

      Pensei em falar-lhe assim que entrei na barca. Mas já devíamos estar quase no fim da viagem e até aquele instante não me ocorrera dizer-lhe qualquer palavra. Nem combinava mesmo com uma barca tão despojada, tão sem artifícios, a ociosidade de um diálogo. Estávamos sós. E o melhor ainda era não fazer nada, não dizer nada, apenas olhar o sulco negro que a embarcação ia fazendo no rio.

      Debrucei-me na grade de madeira carcomida. Acendi um cigarro. Ali estávamos os quatro, silenciosos como mortos num antigo barco de mortos deslizando na escuridão. Contudo, estávamos vivos. E era Natal.

      A caixa de fósforos escapou-me das mãos e quase resvalou para o rio. Agachei-me para apanhá-la. Sentindo então alguns respingos no rosto, inclinei-me mais até mergulhar as pontas dos dedos na água.

      — Tão gelada — estranhei, enxugando a mão.

      — Mas de manhã é quente.

      Voltei-me para a mulher que embalava a criança e me observava com um meio sorriso. Sentei-me no banco ao seu lado. Tinha belos olhos claros, extraordinariamente brilhantes. Reparei em que suas roupas (pobres roupas puídas) tinham muito caráter, revestidas de uma certa dignidade.

      — De manhã esse rio é quente — insistiu ela, me encarando.

      — Quente?

      — Quente e verde, tão verde que a primeira vez que lavei nele uma peça de roupa pensei que a roupa fosse sair esverdeada. É a primeira vez que vem por estas bandas?

      Desviei o olhar para o chão de largas tábuas gastas. E respondi com uma outra pergunta:

      — Mas a senhora mora aqui por perto?

      — Em Lucena. Já tomei esta barca não sei quantas vezes, mas não esperava que justamente hoje…

      A criança agitou-se, choramingando. A mulher apertou-a mais contra o peito. Cobriu-lhe a cabeça com o xale e pôs-se a niná-la com um brando movimento de cadeira de balanço. Suas mãos destacavam-se exaltadas sobre o xale preto, mas o rosto era tranquilo.

      — Seu filho?

      — É. Está doente, vou ao especialista, o farmacêutico de Lucena achou que eu devia ver um médico hoje mesmo. Ainda ontem ele estava bem, mas piorou de repente. Uma febre, só febre…

      — Levantou a cabeça com energia. O queixo agudo era altivo, mas o olhar tinha a expressão doce. — Só sei que Deus não vai me abandonar.

      — É o caçula?

      — É o único. O meu primeiro morreu o ano passado. Subiu no muro, estava brincando de mágico quando de repente avisou, vou voar! E atirou-se. A queda não foi grande, o muro não era alto, mas caiu de tal jeito… Tinha pouco mais de quatro anos.

      Atirei o cigarro na direção do rio, mas o toco bateu na grade e voltou, rolando aceso pelo chão. Alcancei-o com a ponta do sapato e fiquei a esfregá-lo devagar. Era preciso desviar o assunto para aquele filho que estava ali, doente, embora. Mas vivo.

      — E esse? Que idade tem?

      — Vai completar um ano. — E, noutro tom, inclinando a cabeça para o ombro: — Era um menino tão alegre. Tinha verdadeira mania com mágicas. Claro que não saía nada, mas era muito engraçado… Só a última mágica que fez foi perfeita, vou voar! disse abrindo os braços. E voou.

      Levantei-me. Eu queria ficar só naquela noite, sem lembranças, sem piedade. Mas os laços (os tais laços humanos) já ameaçavam me envolver. Conseguira evitá-los até aquele instante. Mas agora não tinha forças para rompê-los.

      — Seu marido está à sua espera?

      — Meu marido me abandonou.

      Sentei-me e tive vontade de rir. Era incrível. Fora uma loucura fazer a primeira pergunta, mas agora não podia mais parar.

      — Há muito tempo? Que seu marido…

      — Faz uns seis meses. Imagine que nós vivíamos tão bem, mas tão bem. Quando ele encontrou por acaso essa antiga namorada, falou comigo sobre ela, fez até uma brincadeira, a Ducha enfeiou, de nós dois fui eu que acabei ficando mais bonito... E não falou mais no assunto. Uma manhã ele se levantou como todas as manhãs, tomou café, leu o jornal, brincou com o menino e foi trabalhar. Antes de sair ainda me acenou, eu estava na cozinha lavando a louça e ele me acenou através da tela de arame da porta, me lembro até que eu quis abrir a porta, não gosto de ver ninguém falar comigo com aquela tela no meio… Mas eu estava com a mão molhada. Recebi a carta de tardinha, ele mandou uma carta. Fui morar com minha mãe numa casa que alugamos perto da minha escolinha. Sou professora.

      Fixei-me nas nuvens tumultuadas que corriam na mesma direção do rio. Incrível. Ia contando as sucessivas desgraças com tamanha calma, num tom de quem relata fatos sem ter realmente participado deles. Como se não bastasse a pobreza que espiava pelos remendos da sua roupa, perdera o filhinho, o marido e ainda via pairar uma sombra sobre o segundo filho que ninava nos braços. E ali estava sem a menor revolta, confiante. Intocável. Apatia? Não, não podiam ser de uma apática aqueles olhos vivíssimos, aquelas mãos enérgicas. Inconsciência? Uma obscura irritação me fez andar.

      [...]

TELLES, Lygia Fagundes. Antes do baile verde. 7 ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1982, p. 74-76. Fragmento. 

“Na embarcação desconfortável, tosca, apenas quatro passageiros. Uma lanterna nos iluminava com sua luz vacilante: um velho, uma mulher com uma criança e eu.”

Esse fragmento é uma sequência textual predominantemente

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34Q852741 | Contabilidade Geral, Balanço Patrimonial, Auditor Fiscal Fiscalização, Prefeitura de Contagem MG, FCM, 2020

Uma empresa apresentava os seguintes saldos em seu patrimônio líquido, em 31/12/2018:

Capital social: R$ 600.000,00

Reserva de lucros: R$ 120.000,00

No exercício de 2019, a empresa apurou lucro líquido no valor de R$ 50.000,00, distribuiu dividendos no valor de R$ 15.000,00 e destinou o restante do lucro líquido para a reserva de lucros.

Com base apenas nessas informações, o valor do patrimônio líquido da empresa em 31/12/2019, em R$, é de

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35Q848165 | Direito Empresarial e Comercial, Teoria Geral do Direito Empresarial, Auditor Fiscal Fiscalização, Prefeitura de Contagem MG, FCM, 2020

“A” alienou seu estabelecimento empresarial para “B” no dia 07 de outubro de 2019. O contrato de trespasse foi devidamente averbado na Junta Comercial em 28 de outubro de 2019 e publicado na Imprensa Oficial no dia 04 de novembro de 2019. Porém, com a transferência do estabelecimento, não restaram ao alienante bens suficientes para solver o seu passivo. Além disso, a escrituração do alienante estava irregular, sendo que alguns débitos constituídos antes da publicação do contrato de trespasse não estavam regularmente contabilizados. Por fim, o contrato entabulado entre as partes foi omisso sobre a possibilidade de o alienante reestabelecer-se em outra empresa destinada ao mesmo ramo de atividade daquele que foi objeto da negociação.

Com base nesse caso hipotético e considerando-se as regras dispostas no Código Civil sobre o estabelecimento empresarial, é correto afirmar que

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36Q28592 | Direito Administrativo, Licitações e Lei 8666 de 1993, Agente Administrativo, Prefeitura de Barbacena MG, FCM

São princípios previstos de forma expressa na Lei de Licitações n.º 8.666/93:
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37Q28555 | Português, Tecnólogo Executivo, Prefeitura de Barbacena MG, FCM

Texto associado.
Texto 1
Consumismo da linguagem: sobre o rebaixamento dos discursos


Márcia Tiburi

      [1º§] No processo de rebaixamento dos discursos, do debate e do diálogo que presenciamos em escala nacional, surgem maledicências e mal-entendidos que se entrelaçam, formando o processo que venho chamando de “consumismo da linguagem”. Meios de comunicação em geral, inclusas as redes sociais e grande parte da imprensa, onde ideologias e indivíduos podem se expressar livremente sem limites de responsabilidade ética e legal, estabelecem compreensões gerais sobre fatos que passam a circular como verdades apenas porque são repetidas. Quem sabe manipular o círculo vicioso e tortuoso da linguagem ganha em termos de poder.
      [2º§] O processo que venho chamando de “consumismo da linguagem” é a eliminação do elemento político da linguagem pelo incremento do seu potencial demagógico. O esvaziamento político é, muitas vezes, mascarado de expressão particular, de direito à livre expressão. A histeria, a gritaria, as falácias e falsos argumentos fazem muito sucesso, são livremente imitados e soam como absurdos apenas a quem se nega a comprar a lógica da distorção em alta no mercado da linguagem. 
      [3º§] A lógica da distorção é própria ao consumismo da linguagem. Como em todo consumismo, o consumismo da linguagem produz vítimas, mas produz também o aproveitador da vítima e o aproveitador da suposta vantagem de ser vítima. “Vantagem” que ele inventa a partir da lógica da distorção à qual serve. Vítimas estão aí. Uma reflexão sobre o tema talvez nos permita pensar em nossas posturas e imposturas quando atacamos e somos atacados ao nível da linguagem.
      [4º§] Penso em como as pessoas e as instituições se tornam ora vítimas, ora algozes de discursos criados com fins específicos de produzir violência e destruição. Não me refiro a nenhum tipo de violência essencial própria ao discurso enquanto contrário ao diálogo, nem à violência casual de falas esporádicas, mas aquela projetada e usada como estratégia em acusações gratuitas, campanhas difamatórias, xingamentos em geral e também na criação de um contexto violento que seja capaz de fomentar um imaginário destrutivo. O jogo de linguagem midiático inclui toda forma de violência, inclusive a propaganda que, mesmo sendo mais sutil que programas de sanguinolência e humilhação, tem sempre algo de enganoso. O processo das brigas entre partidários, candidatos, ou desafetos em geral, é inútil do ponto de vista de avanços políticos e sociais, mas não é inútil a quem deseja apenas o envenenamento e a destruição social. [...]
      [5º§] Os discursos podem fazer muita coisa por nós, mas podem também atuar contra nós. Ora, usamos discursos, mas também somos usados por eles (penso na subjetividade dos jornalistas e apresentadores de televisão que discursam pela mentira e pela maledicência). Aqueles que usam discursos sempre podem ocupar a posição de algozes: usam seu discurso contra o outro, mas também podem ser usados por discursos que julgam ser autenticamente seus. O que chamamos de discurso, diferente do diálogo, sempre tem algo de pronto. Na verdade, quem pensa que faz um discurso sempre é feito por ele.
      [6º§] Somos construídos pelo que dizemos. E pelo que pensamos que estamos dizendo. A diferença talvez esteja entre quem somos e quem pensamos que somos. Há sempre algum grau de objetividade nessas definições.
      [7º§] Uma pergunta que podemos nos colocar é: o que pode significar ser vítima de discursos na era do consumismo da linguagem? Por que aderimos, por que os repetimos? [...]
      [8º§] A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la. Mas, de fato, gostaríamos de contê-la? Não há entre nós uma satisfação profunda com a violência fácil das palavras que os meios de comunicação sabem manipular tão bem? Não há quem, querendo brigar, goze com a disputa vazia assim como se satisfaz com as falas estúpidas dos agentes da televisão? Por que, afinal de contas, não contemos a violência da linguagem em nossas vidas? Grandes interesses estão sempre em jogo, mas o que os pequenos interesses de cidadãos têm a ver com eles? [...] Por que as pessoas são tão suscetíveis? [...] Se a linguagem foi o que nos tornou seres políticos, a sua destruição nos tornará o quê?

Fonte: Revista Cult, disponível em: Acesso em 18 jan.2016 (fragmento de texto adaptado)
No trecho, “A violência verbal é distributiva e não estamos sabendo contê-la.”, o vocábulo grifado pode ser substituído, sem perdas semânticas, por
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38Q28579 | Administração Geral, Tecnólogo Executivo, Prefeitura de Barbacena MG, FCM

A importância relativa a dimensões, como liberdade, prazer, autorrespeito, honestidade, obediência e justiça, de acordo com Robbins (2009), é atribuída ao sistema de
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39Q34858 | Administração Geral, Administração Geral, Administrador, IFRS, FCM

A criação e a gestão de marca é o problema principal na estratégia do produto (KOTLER, 2000). Assim, desenvolver um produto de marca requer um grande investimento de longo prazo, especialmente em propaganda, promoção e embalagem. NÃO diz respeito ao conceito de marca:
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40Q34946 | Química, Assistente de Laboratório, IFMG, FCM

A alternativa que contém apenas ácidos de Arrhenius é:
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