Questões de Concursos Gestão de Concursos

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401Q30006 | Direito Administrativo, Técnico Administrativo, Consurge MG, Gestão de Concursos

Com referência ao Art. 5º da Lei Nº 11.107, de 6 abril de 2005, que dispõe sobre normas de contratação de consórcios públicos e dá outras providências, analise a afirmativa a seguir.

O _____________ de consórcio público será _________ com a _________, mediante lei do protocolo de intenções.

Assinale a alternativa que completa, respectivamente, as lacunas da afirmativa anterior.
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402Q840871 | Educação Física, Modalidades Esportivas, Professor Map II Educação Física, Gestão de Concursos, 2020

O atletismo possui como característica fundamental o fato de a sua prática ser a extensão de movimentos básicos humanos: caminhar, correr, saltar e lançar, compreendendo uma grande variedade de eventos (provas) e requisitando diferentes capacidades e habilidades atléticas de seus praticantes. A modalidade divide-se em dois grandes grupos de competições: provas de pista e provas de campo.

Com relação ao atletismo, assinale a alternativa incorreta.

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403Q851211 | Raciocínio Lógico, Análise Combinatória, Prefeitura de Catas Altas MG Motorista de Ambulância, Gestão de Concursos, 2020

Conhecida por suas belas praias, Porto Seguro - BA é um dos destinos turísticos mais visitados no Brasil. O turista que estiver em Porto Seguro e tiver interesse em visitar Arraial D’Ajuda - BA deve fazer uma travessia em uma balsa, cuja capacidade máxima é de 26 automóveis.

Se, em certo momento do dia, há uma fila com 234 carros para fazerem a travessia, o número mínimo de viagens que essa balsa deverá fazer é

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404Q849456 | Psicologia, Políticas Públicas no ECA, Prefeitura de Barão de Cocais MG Psicólogo CRAS CREAS, Gestão de Concursos, 2020

As medidas socioeducativas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente, Lei nº 8.069/1990, visam não só a responsabilização do jovem pela prática infracional, mas também a garantia dos seus direitos, que contempla o acesso à educação, à saúde, à profissionalização, à cultura, ao esporte e ao lazer.

Sobre as medidas de proteção, assinale a alternativa incorreta.

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405Q856219 | Português, Pontuação, Prefeitura de Catas Altas MG Motorista de Ambulância, Gestão de Concursos, 2020

            Por que todo mundo usava peruca na Europa dos séculos 17 e 18?

      Não era todo mundo, apenas os aristocratas. A moda começou com Luís 14 (1638-1715), rei da França. Durante seu governo, o monarca adotou a peruca pelo mesmo motivo que muita gente usa o acessório ainda hoje: esconder a calvície. O resto da nobreza gostou da ideia e o costume pegou. A peruca passou a indicar, então, as diferenças sociais entre as classes, tornando-se sinal de status e prestígio.

      Também era comum espalhar talco ou farinha de trigo sobre as cabeleiras falsas para imitar o cabelo branco dos idosos. Mas, por mais elegante que parecesse ao pessoal da época, a moda das perucas também era nojenta. “Proliferava todo tipo de bicho, de baratas a camundongos, nesses cabelos postiços”, afirma o estilista João Braga, professor de História da Moda das Faculdades Senac, em São Paulo.

      Em 1789, com a Revolução Francesa, veio a guilhotina, que extirpou a maioria das cabeças com perucas. Símbolo de uma nobreza que se desejava exterminar, elas logo caíram em desuso. Sua origem, porém, era muito mais velha do que a monarquia francesa. No Egito antigo, homens e mulheres de todas as classes sociais já exibiam adornos de fibra de papiro - na verdade, disfarce para as cabeças raspadas por causa de uma epidemia de piolhos. Hoje, as perucas de cachos brancos, típicas da nobreza europeia, sobrevivem apenas nos tribunais ingleses, onde compõem a indumentária oficial dos juízes.

Disponível em:<www.super.abril.com.br/mundo-estranho> . Acesso em: 30 nov. 2019.

Nesse texto, o sinal de aspas foi empregado para
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406Q841395 | Psiquiatria, Legislação e Pesquisa em Psiquiatria, Médico Psiquiatra, Gestão de Concursos, 2020

Em 5 de junho de 2019, foi promulgada a Lei nº 13.840, que altera diversas leis anteriores e dispõe sobre o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas e condições de atenção aos usuários ou dependentes de drogas, além de tratar do financiamento dessas políticas. Existem semelhanças e diferenças entre os assuntos nela tratados e aqueles abordados na Lei nº 10.216, de 6 de abril de 2001.

A alternativa que apresenta corretamente a comparação entre o que está disposto nas Leis nº 13.840 e nº 10.216 é:

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407Q852939 | Direito Administrativo, Bens Públicos na Administração Pública, Câmara de Patrocínio MG Ouvidor Legislativo, Gestão de Concursos, 2020

Segundo Meirelles (2012), os bens públicos que integram o domínio público, assim como os demais, mas que deles diferem pela possibilidade sempre presente de serem utilizados em qualquer fim ou mesmo alienados pela Administração, se esta assim o desejar, denominam-se bens
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408Q858615 | Matemática, Álgebra, Prefeitura de Barão de Cocais MG Fundamental Completo, Gestão de Concursos, 2020

José Carlos mora em Belo Horizonte e fez uma viagem para o interior de Minas Gerais dirigindo o seu carro. Saiu de sua casa às 7h 15min e chegou ao seu destino às 18h 25min. Durante a viagem ele fez duas paradas, uma de 15 e outra de 35 minutos. Quanto tempo ele dirigiu nessa viagem?
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409Q845096 | Farmácia, Assistência Farmacêutica e Saúde Pública, Prefeitura de Barão de Cocais MG Farmacêutico, Gestão de Concursos, 2020

Com relação à gestão clínica do medicamento, assinale a alternativa incorreta.
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410Q856113 | Português, Interpretação de Textos, DMAE MG Motorista, Gestão de Concursos, 2020

                                          Boateiro

Diz que era um sujeito tão boateiro, que chegava a arrepiar. Onde houvesse um grupinho conversando, ele entrava na conversa e, em pouco tempo, estava informando: “Já prenderam o novo Presidente”, “Na Bahia os comunistas estão incendiando as igrejas”, “Mataram agorinha o Cardeal”, enfim, essas bossas.

O boateiro encheu tanto, que um coronel resolveu dar-lhe uma lição. Mandou prender o sujeito e, no quartel, levou-o até um paredão, colocou um pelotão de fuzilamento na frente, vendou-lhe os olhos e berrou: “Fogoooo!!!”. Ouviu-se aquele barulho de tiros e o boateiro caiu desmaiado.

Sim, caiu desmaiado porque o coronel queria apenas dar-lhe um susto. Quando o boateiro acordou, na enfermaria do quartel, o coronel falou pra ele:

— Olhe, seu pilantra. Isto foi apenas para lhe dar uma lição. Fica espalhando mais boato idiota por aí, que eu lhe mando prender outra vez e aí não vou fuzilar com bala de festim não.

Daí soltou o cara, que saiu meio escaldado pela rua e logo na primeira esquina encontrou uns conhecidos:

— Quais são as novidades? — perguntaram os conhecidos.

O boateiro olhou pros lados, tomou um ar de cumplicidade e disse baixinho: — O nosso Exército está completamente sem munição.

PONTE PRETA, Stanislaw. Garoto linha dura. Rio de Janeiro:

Civilização Brasileira, 1975. 

É correto afirmar que o coronel
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411Q853073 | Direito Administrativo, Licitações e Lei 8666 de 1993, Prefeitura de Barão de Cocais MG Arquiteto, Gestão de Concursos, 2020

É muito utilizada pelo poder público a contratação de obra por execução indireta, ou seja, o órgão ou entidade contrata a prestação de serviço de terceiros.

De acordo com a Lei nº 8.666/1993 - Licitações e Contratos, o que é empreitada por preço global?

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412Q842712 | Arquitetura, Acessibilidade e Desenho Universal, Prefeitura de Barão de Cocais MG Fiscal de Obras e Serviços, Gestão de Concursos, 2020

A Norma ABNT nº 9.050/2015, Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos, define que são consideradas rampas as superfícies de piso com declividade igual ou superior a 5%.

De acordo com essa Norma, entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares intermediários com dimensão longitudinal mínima de

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413Q704780 | Conhecimentos Gerais e Atualidades, Procurador da Fazenda, Prefeitura de Lagoa santa MG, Gestão de Concursos, 2019

“Posso dizer que 100% das minhas vendas são
concluídas pelo WhatsApp. Faço a divulgação no
Facebook e no Instagram, mas negocio com o cliente
via WhatsApp afirma a microempresária [...] (que) vende
bolos e doces há três anos na internet. [...]”
O TEMPO. “WhatsApp é a ferramenta de venda para
70% dos negócios”, 14 out. 2018. p. 12.
De acordo com a reportagem, as redes sociais têm potencializado muitos negócios. Considerando os fatores que explicam esse tipo de negócio, é correto afirmar:
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414Q855325 | Matemática, Aritmética e Problemas, DMAE MG Motorista, Gestão de Concursos, 2020

Alberto e Bruno são moradores da cidade de Capital Ocidental. Ambos deviam ao município valores atrasados de sua conta de água. Coincidentemente, eles se encontravam exatamente na mesma situação: possuíam uma dívida original no mesmo valor e, sobre esse valor, incidiam, devido ao atraso nos pagamentos, 20% de juros e encargos, ao todo.

Negociando a dívida, receberam a mesma proposta: poderiam quitar a dívida em até 48 horas após a negociação, com desconto de 20% sobre o valor original da dívida. Caso contrário, a dívida voltaria ao valor total, incluindo os acréscimos que já estavam calculados.

Alberto efetuou o pagamento no mesmo dia da negociação, mas Bruno só o fez uma semana depois.

Quanto Bruno pagou, percentualmente, a mais que Alberto?

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415Q702011 | Gestão de Projetos, Administrador Administração de Empresas, ARISB MG, Gestão de Concursos, 2019

Para o sucesso da gestão de projetos, as seguintes atribuições e responsabilidades devem ser cumpridas, exceto:
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416Q844194 | Odontologia, Materiais Odontológicos, Prefeitura de Barão de Cocais MG Dentista ESF NASF, Gestão de Concursos, 2020

Em algumas circunstâncias clínicas, faz-se necessária a utilização de materiais de forramento antes de realizar-se procedimentos restauradores.

Em uma situação em que se pretende uma formação de dentina reparadora, com forte ação bacteriostática e custo relativamente baixo, a melhor opção é utilizar
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417Q702979 | Português, Interpretação de Textos, Analista de Sistemas, Prefeitura de Lagoa santa MG, Gestão de Concursos, 2019

Texto associado.
A marcha do obscurantismo contra o pensamento crítico
Por João Batista da Silveira
Chamou a atenção nos últimos dias e ganhou repercussão nas redes sociais uma Ideia Legislativa sob consulta no Portal e-Cidadania, do Senado Federal, que propõe a extinção dos cursos de Humanas nas universidades públicas. Como argumento, o autor da proposta alega se tratarem de “cursos baratos que facilmente poderão ser realizados em universidades privadas”, podendo ser realizados “presencialmente e à distância em qualquer outra instituição paga”, e que não é adequado “usar dinheiro público e espaço direcionado a esses cursos quando o país precisa de mais médicos e cientistas”.
A reação foi imediata. Rapidamente, uma outra Ideia Legislativa, contrária, foi submetida à consulta no site do Senado, defendendo a permanência das humanidades nas instituições de ensino superior públicas e a necessidade de “acesso igualitário à educação em todos os níveis de ensino”. Se a primeira “ideia” contava, na manhã de 13 de abril, com pouco mais de 6.400 apoios, a segunda ultrapassou largamente os 20 mil necessários (eram quase 46 mil apoios até a mesma manhã) para ser transformada em Sugestão Legislativa e ser debatida pelos senadores.
A proporção mostra que há um enfrentamento forte à tentativa de solapar a formação crítica. No entanto, a simples existência de 6 mil pessoas — ainda que pareça pouco — dispostas, até a sexta-feira 13, a apoiar a extinção dos cursos de Filosofia, História, Geografia, Sociologia, Artes e Artes Cênicas nas universidades públicas é sintomática e reflete um obscurantismo que, se pela obviedade, tem mais dificuldade de prosperar numa consulta desse tipo, em outras vertentes já se impõe de forma sorrateira e perigosa.
É o que acontece, por exemplo, com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) para o Ensino Médio, apresentada pelo Ministério da Educação no último dia 3 de abril. Corroborando o que já havia sido aprovado na Reforma do Ensino Médio, o texto da BNCC dilui as disciplinas de Filosofia, Sociologia, História e Geografia — sim, as mesmas cujos cursos superiores são atacados pela Ideia Legislativa que propõe seu fim — na ampla área de ciências humanas e sociais aplicadas que se constitui como um dos itinerários formativos (os outros são linguagens, matemática, ciências da natureza e formação técnica e profissional) que, segundo a proposta do MEC, “deverão ser organizados por meio da oferta de diferentes arranjos curriculares, conforme a relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino”. Em teoria, a intenção é que, ao passo que as áreas de linguagens e matemáticas sejam obrigatórias durante todo o Ensino Médio, as outras sejam distribuídas ao longo dos três anos a critério das redes de ensino, permitindo que o estudante escolha seu percurso. O texto da BNCC considera que os itinerários, previstos na lei da Reforma do Ensino Médio, são estratégicos para a flexibilização da organização curricular desse nível da educação básica, permitindo que o próprio estudante faça sua opção.
A realidade, porém, é outra. Como se não bastasse o fato de que essa estrutura representa um retrocesso em relação à Lei de Diretrizes e Bases (LDB) de 1996 e à concepção de uma educação propedêutica, que leve a um nível mais profundo de aprendizagem, a própria condição  nunciada na BNCC – “conforme relevância para o contexto local e a possibilidade dos sistemas de ensino” – abre brechas para que 
as disciplinas da grande área de ciências humanas e sociais aplicadas sejam cada vez menos ofertadas, sob justificativa previsível e equivalente àquela usada na Ideia Legislativa contra os cursos de humanas: a de que a “relevância para o contexto local” é a formação técnica ou ligada às ciências exatas e da natureza, privilegiadas na impossibilidade financeira dos sistemas de ensino de ofertarem todos os itinerários.
Com isso, pode-se alijar cada vez mais Filosofia, Sociologia, História e Geografia das salas de aula, com o claro objetivo de embotar a
formação de pensamento crítico.
Disponível em:http://www.cartaeducacao.com.br/artigo/amarcha-do-obscurantismo-contrao-pensamento-ritico/>. Acesso em 25 jan.
2019.
A ideia central do texto está corretamente expressa em:
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418Q703501 | Português, Interpretação de Textos, Advogado, SAAE de Itabira MG, Gestão de Concursos, 2019

Texto associado.

                                        Gravidez na adolescência 

                                                                                              Drauzio Varella 

Por um capricho da natureza feminina, a idade da primeira menstruação diminuiu progressivamente desde o início do século 20. 
Em 1900, as moças menstruavam pela primeira vez ao redor dos 17 anos. Hoje, nem bem completam 11 ou 12 anos e já menstruam. Ninguém sabe ao certo a razão desse fenômeno biológico; é provável que esteja ligado à melhor nutrição das crianças atuais. Até a geração de nossas avós, as mulheres casavam cedo, geralmente antes de entrar na fase reprodutiva. Mais tarde, menstruavam e vinham os filhos, um atrás do outro, até a menopausa. Viviam em sociedades com taxas altas de mortalidade infantil, nas quais dar à luz dez vezes era a estratégia reprodutiva mais sensata para criar cinco ou seis sobreviventes.
Na era da informática, ao contrário, o investimento na educação de uma ou duas crianças consome tanta energia, que os casais responsáveis planejam com extremo cuidado o tamanho de suas famílias. Nas camadas de nível educacional mais alto, as mulheres brasileiras seguem de perto a tendência internacional de completar os estudos, conseguir trabalho e independência financeira antes de pensar em filhos.Nas maternidades particulares, há muito não causam espanto as primigestas com mais de 40 anos.
Paradoxalmente, no entanto, ao lado dessa característica dos novos tempos, convivemos com o antigo problema da gravidez na adolescência, agravado agora pelo início mais precoce da fase fértil das mulheres. Enquanto as taxas gerais de fecundidade nas décadas de 1970 e 1980 caíram no país inteiro, o número de adolescentes de 15 a 19 anos grávidas aumentou 26%.
A Pesquisa Nacional em Demografia e Saúde, realizada em 1996, mostrou que 14% das meninas dessa faixa etária já tinham pelo menos um filho e que as jovens mais pobres apresentavam fecundidade dez vezes maior.
Entre as parturientes atendidas pela rede do SUS no período de 1993 a 1998, houve aumento de 31% dos casos de meninas entre 10 e 14 anos. Nesses cinco anos, 50 mil adolescentes foram parar nos hospitais públicos devido a complicações de abortos clandestinos. Quase 3 mil estavam na faixa dos 10 aos 14 anos.
Como não poderia deixar de ser, a situação é especialmente grave nas regiões mais pobres do país: no Norte e no Nordeste, de cada três partos, uma das mães tem de 10 a 19 anos. Mas, mesmo no Sul e no Sudeste, o número de parturientes nessa faixa etária é inaceitável: cerca de 25%.
Muitos especialistas em saúde pública calculam que os índices de mortalidade infantil poderiam diminuir significativamente, se houvesse prevenção da gravidez na adolescência, no Brasil.
Grande parte das crianças assim nascidas são filhas de homens que não assumem os deveres inerentes à paternidade. Impunes à lei, simplesmente abandonam os filhos aos cuidados da mãe despreparada, com a conivência silenciosa da sociedade machista e discriminatória em relação às mulheres.
O argumento de que esses homens são irresponsáveis por serem eles também muito jovens nem sempre é verdadeiro, dado o interesse que as adolescentes costumam despertar nos homens mais velhos.
Ficar grávida ainda criança é uma das consequências mais perversas da incompetência de nosso sistema educacional.Amenina pobre, sem instrução, que começa a vida com um bebê no colo, dificilmente conseguirá mudar seu destino de miséria e ignorância.
[...]
Parece que o Ministério da Saúde está decidido a dedicar mais atenção à prevenção da gravidez na adolescência. Entre as medidas adotadas estão a preparação de profissionais para atendimento, divulgação de material educativo, acesso a métodos anticoncepcionais e aos preservativos, além do estímulo à promoção de atividades culturais e esportivas.
Embora essas intervenções sejam fundamentais, a solução do problema não é tarefa exclusiva do governo. A menina que fica grávida aos 12 anos não o faz por decisão prévia, voluntária; engravida por falta de informação, desvantagem econômica ou armadilha da natureza. Se receber orientação adequada, saberá se defender, como demonstram os estudos publicados nessa área.
Ainda que não seja por solidariedade ou economia de recursos, pelo menos por prudência é preciso agir. Afinal, quantos marginais que nos tiram a tranquilidade nas cidades brasileiras descendem de meninas engravidadas em idade de brincar com boneca?
Disponível em: . Acesso em: 18 jan. 2019. 

Assinale a alternativa que apresenta o trecho em que o autor expressa seu ponto de vista a respeito do tema do texto. 
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420Q857383 | Português, Interpretação de Textos, Prefeitura de Barão de Cocais MG Fundamental Completo, Gestão de Concursos, 2020

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Bruxas não existem

Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres malvadas que passavam o tempo todo maquinando coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha, uma solteirona que morava numa casinha caindo aos pedaços no fim de nossa rua.

Seu nome era Ana Custódio, mas nós só a chamávamos de "bruxa".

Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma enorme verruga no queixo. E estava sempre falando sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a encontraríamos preparando venenos num grande caldeirão.

Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer compras no pequeno armazém ali perto, corríamos atrás dela gritando "bruxa, bruxa!".

Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A quem pertencera esse animal nós não sabíamos, mas logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina.

— Vamos logo - gritava o João Pedro -, antes que a bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos correndo. Eu, gordinho, era o último.

E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão, aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe, ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida descarregaria em mim sua fúria.

Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-la com uma habilidade surpreendente.

— Está quebrada - disse por fim. — Mas podemos dar um jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.

Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala, imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e, amparado nela, fui até minha casa. “Chame uma ambulância”, disse a mulher à minha mãe. Sorriu.

Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o médico engessou minha perna e em poucas semanas eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora que morava em minha rua, uma senhora muito boa que se chamava Ana Custódio.

SCLIAR, M. Disponível em: <www.novaescola.org.br/conteudo/7562/bruxas-nao-existem>. Acesso em: 21 nov. 2019. 

Releia o seguinte trecho.

"Sob comando do João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, que era grande e pesava bastante, e com muito esforço nós o levamos até a janela."

A palavra destacada substitui

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