“Depois desta era Deus repousará como no sétimo dia, fazendo nele repousar aquele mesmo
sétimo dia que seremos nós. Seria demasiado longo neste ponto examinar atentamente cada
uma dessas eras; todavia, esta sétima será o nosso sábado, cujo fim não será o declínio, e sim
o dia do Senhor, como que um oitavo dia da vida eterna, o qual foi consagrado na ressurreição
de Cristo, prefigurando o repouso eterno do espírito e do corpo. Aí repousaremos e veremos,
veremos e amaremos, amaremos e louvaremos. Isso será no fim, e não haverá fim! Que outra
coisa é nosso fim, senão chegar ao reino que não tem fim?”
Fonte: Agostinho. A Cidade de Deus. In: Reali, G. & Antiseri, D. História da Filosofia – Patrística e Escolástica.
Volume 2. São Paulo: Paulus, 2023.
Agostinho representa, indubitavelmente, o apogeu da Patrística. Suas obras e ideias apontam
como os ideários apologistas do cristianismo conservaram as primeiras tradições
hermenêuticas dos textos considerados sagrados, os entendimentos dogmáticos e a influência
e adaptação da filosofia greco-platônica. Assinale a alternativa CORRETA sobre a Filosofia de
Agostinho:
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