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1Q932872 | Biologia, Vestibular Segundo Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2018

CAPTURA DE CO2 NÃO SERÁ SOLUÇÃO PARA A MUDANÇA CLIMÁTICA
A utilização de tecnologias de emissão negativa (captura e armazenamento dos gases do efeito estufa da atmosfera) é citada como a possibilidade de resgate do planeta contra o aumento do efeito estufa. Entretanto, essas tecnologias oferecem uma limitada possibilidade realista de reduzir o dióxido de carbono da atmosfera, além de não ser na escala necessária no atual cenário climático.
Manuel Planelles, Madri, 1 fev 2018 – El pais - Adaptado Disponível em: https://brasil.elpais.com/brasil/2018/01/31/ciencia/1517422520_564058.html>.  

A redução a que se refere o texto ocorre naturalmente quando as plantas:
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2Q932524 | Química, Vestibular Segundo Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2018

HABER-BOSCH: O PROCESSO RESPONSÁVEL POR ALIMENTAR MUITA GENTE NESTE PLANETA
Estima-se que aproximadamente 45% da população mundial só estão aqui em função do desenvolvimento do processo Haber-Bosch e da produção de amônia. Sem os fertilizantes nitrogenados, nós não teríamos condições de produzir a quantidade de alimentos necessária para alimentar a população que temos hoje no mundo, que está em torno de 7,3 bilhões de pessoas, com tendência a chegar a 9 ou 10 bilhões por volta de 2050. O processo Haber- Bosh descreve uma técnica para obtenção da amônia a partir do nitrogênio do ar atmosférico e do hidrogênio e de fatores como altas temperaturas e pressão.
Disponível em: <https://www.acontecenoticias.com.br/single-post/2017/09/27/Haber-Bosch-O-Processo-Respons%C3%A1velpor-Alimentar-Muita Gente-Neste-Planeta>. Acesso em: 01/04/18.
A equação não balanceada que descreve a reação de produção de amônia é mostrada a seguir:

N2(g) +H2(g) ? NH3(g)  
Ao reagir 50 mols de N2 e 30 mols de H2, qual a quantidade de NH3 produzida em gramas se a reação de síntese for completa?
Dados: N=14 g/mol; H=1g/mol.
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3Q933032 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Primeiro Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2017

Texto associado.
Minha língua, minha pátria 
Estudante de Letras da UFSCar, o indígena Luciano Ariabo Quezo, decidiu escrever um livro didático para evitar o desaparecimento da língua que era falada em sua aldeia, o umutina-balatiponé. 
A cada dia, o estudante Luciano Ariabo Quezo, 25, percebia que a língua portuguesa ocupava mais espaço na aldeia indígena onde nasceu e “engolia” sua língua materna, o umutina-balatiponé. 
Preocupado com a situação, especialmente após a morte de um ancião – um dos poucos que só falava o idioma nativo –, ele resolveu escrever um livro bilíngue para tentar evitar o desaparecimento da língua de sua família. 
Quezo é natural de uma reserva indígena de Barra do Bugres (MT), onde cerca de 600 pessoas falam o idioma. 
Aluno do último ano do curso de Letras da UFSCar (Universidade Federal de São Carlos), em São Carlos, no interior paulista, ele trabalha no tema desde 2012, quando obteve uma bolsa da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) para sua pesquisa. 
Só existem duas escolas indígenas no território umutina e, segundo ele, aprender a língua dependia do interesse individual. Após a morte do ancião, diz, não há mais idosos que dominem completamente a língua e nem todos os jovens a conhecem. 
Um esboço do projeto foi lançado em 2013, com 40 páginas e 180 exemplares, para ser testado e aprovado pela comunidade. 
“Língua e Cultura Indígena Umutina no Ensino Fundamental” é destinado a alunos das séries iniciais das escolas de sua aldeia. Um irmão de Quezo trabalha em uma delas e utiliza o material com os estudantes. 
TOLEDO, Marcelo. “Minha língua, minha pátria”. Folha de São Paulo, 15 abr. 2015. Cotidiano. 
Pode-se depreender, a partir da leitura do texto acima, que sua intencionalidade discursiva é:
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4Q932056 | Matemática, Médias, Vestibular Segundo Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2018

Celinho é o técnico do time de basquete de sua cidade. No seu time, os cinco titulares possuem altura média de 1,88 m. No campeonato que o time de Celinho vai disputar, os jogadores dos outros times têm, em média, 1,91 m. Para aumentar a altura média do seu time, Celinho tirou o jogador mais baixo do time, de altura de 1,79 m. Se quiser igualar à média de altura dos outros times, o jogador que entrará no time deverá ter altura igual a:  

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5Q932636 | História, Vestibular Primeiro Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2017

Texto associado.
TEXTO 1 
“A proteção aos interesses dos operários deve ser completa. A conquista das oito horas de trabalho, o aperfeiçoamento e ampliação das leis de férias, dos salários mínimos, a proteção da mulher e dos menores, todo esse novo mundo moral que se levanta, nos nossos dias, em amparo do proletariado, deve ser contemplado pela nossa legislação, para que não se continue a ofender os brios morais dos nossos trabalhadores com a alegação de que o problema social no Brasil é um caso de polícia.” (Discurso proferido por Lindolfo Collor na Convenção Liberal de 20 de setembro de 1929.) ESTEVÃO, S. M.; GUIMARÃES, M. S. et. al. Revolução de 30: textos e documentos. Tomo I. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1982. p. 226. 
TEXTO 2 
“A classe trabalhadora, mesmo antes de demandar, teria sido atendida por uma autoridade benevolente, cuja imagem mais recorrente é a da autoridade paternal [...] a “doação” da legislação social, que instaurava a obrigação do reconhecimento do povo ante “seu” presidente, conformando tal contrato político como uma legítima adesão e não como uma mera submissão à força do Estado.” GOMES, A. M. C. A invenção do trabalhismo. São Paulo: Vértice, 1988. p. 196; 66.
Sobre os textos e a história dos direitos trabalhistas no Brasil podemos fazer a seguinte relação:
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6Q931752 | Física, Vestibular Segundo Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2018

Ao misturarmos 300 g de água a 50 °C com 200 g de água a 10 °C, considerando o sistema isolado termicamente, obtém-se o seguinte valor para a temperatura de equilíbrio térmico:
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7Q932632 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Primeiro Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2017

Texto associado.
CAPÍTULO CXXIII – OLHOS DE RESSACA 
No enterro de Escobar, seu melhor amigo, Bentinho pensa ver nos olhos de Capitu as marcas da traição de que acredita ter sido vítima. ….......................................................... Enfim, chegou a hora da encomendação e da partida. Sancha quis despedir-se do marido, e o desespero daquele lance consternou a todos. Muitos homens choravam também, as mulheres todas. Só Capitu, amparando a viúva, parecia vencer-se a si mesma. Consolava a outra, queria arrancá-la dali. A confusão era geral. No meio dela, Capitu olhou alguns instantes para o cadáver tão fixa, tão apaixonadamente fixa, que não admira lhe saltassem algumas lágrimas poucas e caladas... As minhas cessaram logo. Fiquei a ver as dela; Capitu enxugou-as depressa, olhando a furto para a gente que estava na sala. Redobrou de carícias para a amiga, e quis levá-la; mas o cadáver parece que a retinha também. Momento houve em que os olhos de Capitu fitaram o defunto, quais os da viúva, sem o pranto nem palavras desta, mas grandes e abertos, como a vaga do mar lá fora como se quisesse tragar também o nadador da manhã. 
Assis, Machado de. Dom Casmurro. 32. ed. São Paulo: Ática, 1997. p. 160-161. (Fragmento).
Nesse trecho, apesar da grande amizade que nutria por Escobar, Bento Santiago tenta disfarçar a sua dor pela perda do amigo porque:
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8Q932623 | Química, Vestibular Segundo Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2018

A dipirona (C13H16N3O4SNa) é um medicamento muito utilizado para aliviar a dor e para baixar a febre. Ana ao observar que seu flho João de 3 anos estava com febre, por indicação médica, diluiu 10 gotas do medicamento de concentração 500 mg/mL em água e deu ao seu flho. Qual a quantidade de moléculas de dipirona ingeridas por João?
Dados: 1mL = 20 gotas; Constante de Avogrado = 6x1023 moléculas/mol
C=12g/mol; O=16g/mol; N=14g/mol; S=32g/mol; H=1g/mol; Na=23g/mol.

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9Q932166 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Primeiro Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2017

Texto associado.
Indígenas na cidade: pobreza e preconceito marcam condições de vida 
Há muito tempo, a floresta amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. A Fundação Estadual do Índio estima que de 15 a 20 mil indígenas de diversas etnias vivam em áreas urbanas amazonenses, como os sateré-mawé, apurinã, kokama, miraña, dessana, tukano e piratapuia. “Acredito que 90% dos bairros de Manaus tenham indígenas morando”, informou o presidente da Fundação Estadual do Índio, Raimundo Atroari. 
Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A gente sente muita essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril quando o público procura. Fora isso a gente fica dependendo de doações”, contou o tuxaua ou cacique Moisés Sateré, líder de uma comunidade no bairro da Paz, zona oeste de Manaus, onde vivem 14 famílias. 
A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, confirma que é comum os indígenas, mesmo em áreas urbanas, viverem em comunidade. “Conforme vai passando o tempo, vem um, vem outro e mais outros, as famílias acabam se juntando em determinado bairro, ou em uma periferia que ninguém morava, e os indígenas foram morar. Você vai ver que nas grandes cidades como Manaus, Campo Grande, Porto Alegre têm bairros eminentemente indígenas, ou segmentos de bairros, ressaltou a antropóloga.” 
[...] 
Morar em centros urbanos sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país. 
“Há ainda forte preconceito e discriminação. E os indígenas que moram nas cidades são realmente os que enfrentam a situação assim no dia a dia, constantemente”, conta o presidente da Organização dos Índios da Cidade, de Boa Vista, Eliandro Pedro de Sousa, do povo Wapixana. 
Em todo o Brasil, São Paulo é a cidade com maior população indígena, com cerca de 12 mil habitantes; seguida de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com pouco mais de 11 mil e Salvador, com mais de 7,5 mil índios. 
A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, destaca que desde a colonização, a presença indígena nas cidades é constante, mas, em décadas passadas, a cidade era um espaço proibido. 
“Eles iam pras cidades e não diziam que eram indígenas. Ocultavam a origem e também ocultavam as referências culturais, digamos assim”, explica. De acordo com ela, o medo da discriminação e de represálias do antigo Serviço de Proteção ao Índio impedia os indígenas de se apresentarem como tal. 
Foi na década de 50, com o desenvolvimento industrial, que o processo de migração para as cidades se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente, conta a professora. 
A própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que tem como missão promover os direitos dos povos indígenas no Brasil, sofre o preconceito e percebe a situação dos indígenas que moram nas cidades. “Essa questão do preconceito é até com os servidores [da Funai]. Se é com o servidor, imagine para o próprio indígena”, indaga o coordenador regional da Funai em Roraima, Riley Mendes. 
Bianca Paiva, Maíra Heinen – repórteres do radiojornalismo – EBC – Agência Brasil, 19/04/2017. Fonte:. Acesso em: 10 set. 2017.
A frase “[...] a cidade era um espaço proibido [...]”, retirada do texto, revela a presença de uma figura de linguagem. Assinale a alternativa que indica, respectivamente, esse recurso expressivo e o seu efeito de sentido.  
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10Q932242 | Física, Vestibular Segundo Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2018

Um certo dia, registrou-se na cidade de Muzambinho os seguintes valores de temperaturas: 13 °C e 28 °C. Essa variação de temperatura na escala Fahrenheit é de:
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11Q933010 | Matemática, Vestibular Segundo Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2018

Agnaldo é um fazendeiro. Certo dia, Agnaldo vendeu 50 vacas, 100 porcos e 300 galinhas por R$ 153.050,00. No mesmo dia, Agnaldo vendeu 100 vacas, 50 porcos e 120 galinhas por R$ 244.240,00. Sendo constante o preço de cada animal, na próxima venda de Agnaldo, no qual ele venderá 50 vacas, 250 porcos e 780 galinhas, o preço a ser cobrado será:
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12Q932906 | Química, Vestibular Segundo Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2018

As transformações químicas ocorrem todo o tempo ao nosso redor,por exemplo,é muito comum notarmos que materiais metálicos como cercas, portões, pregos, entre outros, ao ficarem expostos ao ambiente, acabam se deteriorando. Isso ocorre devido ao contato do elemento químico ferro (Fe) com átomos de oxigênio (O) presentes no ar atmosférico e na água. Podemos notar também que em regiões litorâneas esses materiais sofrem ainda mais danos devido à presença de sais e uma maior umidade. Esse fenômeno é conhecido como ferrugem e ocorre devido a uma reação de oxirredução.
Disponível em: <https://www.infoescola.com/quimica/ferrugem/>. Acesso em: 01/04/2018.
A equação global que representa a formação de ferrugem é descrita abaixo:

2Fe(s) + O2(g) + 2H2O(l) ? 2Fe(OH)2(s)

De acordo com a equação química, podemos concluir que:
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13Q932373 | Português, Períodos Compostos Orações Coordenadas, Vestibular Segundo Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2018

Texto II
Estrelas além do tempo
Alex Gonçalves
 Após todas as discussões sobre representatividade que permearam o último ano hollywoodiano, “Estrelas Além do Tempo” [2016] se apresenta para o público com um timing perfeito. Há tempos não nos víamos inseridos em um cenário no qual as ideologias reacionárias estão tão evidentes, assim como os protestos em busca pela igualdade. Portanto, nada melhor do que a ficção para nos relembrar de outros períodos também nefastos que não calaram a atuação de heróis anônimos.    
No caso de “Estrelas Além do Tempo”, temos uma história que enaltece três figuras reais da NASA até então mantidas anônimas. Tratam-se de Katherine G. Johnson (Taraji P. Henson), Dorothy Vaughan (Octavia Spencer) e Mary Jackson (Janelle Monáe), três mulheres negras essenciais para o sucesso da missão do astronauta John Glenn (Glen Powell) em alcançar a lua.
    
Entretanto, estamos aqui nos não tão distantes anos 1960, em uma Virgínia segregada e com poucos afroamericanos exercendo profissões que exigem um perfil lógico. Por isso mesmo, as vidas de Katherine, Dorothye Mary foram triplamente difíceis justamente pela raça e gênero a que pertencem.
Sempre unidas antes e após o expediente de trabalho, essas mulheres enfrentam sozinhas em suas competências os preconceitos que impedem as suas evoluções. Solicitada pelo departamento comandado por Al Harrison (Kevin Costner) para fazer os cálculos que devem assegurar o sucesso da decolagem do foguete que lançará John Glenn às alturas, Katherine é diariamente hostilizada pelos colegas, todos homens e brancos.
Já em seu setor, Dorothy tem todos os seus pedidos de promoção sabotados pelo intermédio de Vivian (Kirsten Dunst), enquanto Mary não consegue desempenhar a função de engenheira por ser impedida de ingressar em uma universidade.
Mesmo com todas essas circunstâncias, elas não desistirão de provar as singularidades que possuem, visualizando os obstáculos não como limites, mas como incentivos para continuarem perseverando. Temos com isso aquele modelo de narrativa cinematográfica que encanta desde os tempos do tramp de Charlie Chaplin, no qual a vontade para ganhar um lugar ao sol é maior do que as adversidades.
Diretor de “Um Santo Vizinho”, Theodore Melf se apropria do texto de Allison Schroeder compreendendo muito bem as características desse cinema inspirado e inspirador, contornando com traços ficcionais uma história real para ser efetivo principalmente em seus gritos de protesto. É especialmente arrebatadora a explosão de Katherine ao finalmente externar a sua humilhação ao precisar se prestar a um trajeto de mais de um quilômetro para ir ao banheiro exclusivo para negros. Não ficam muito atrás o fervor de Dorothy e Mary em se provarem extremamente capazes de enfrentar novos desafios.
Além do mais, Melf conduz com uma ?uidez invejável algo que, em teoria, não tem qualquer encanto. Mesmo o mais avesso aos raciocínios de exatas se verão imediatamente hipnotizados com números e fórmulas que se revelam não somente como uma ciência complexa, como também como instrumentos sociais que só engrenam quando os seus operadores se reconhecem como semelhantes.
Publicado em 09/02/2017. Disponível em: . Acesso em: 30/03/2018.

Entretanto, estamos aqui nos não tão distantes anos 1960, em uma Virgínia segregada e com poucos afro-americanos exercendo profissões que exigem um perfil lógico. Por isso mesmo, as vidas de Katherine, Dorothy e Mary foram triplamente difíceis justamente pela raça e gênero a que pertencem.”

No trecho acima, os termos grifados indicam relações semânticas de:
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14Q931900 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Segundo Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2018

Texto I
O gênero da ciência ou sobre silêncios e temores em torno de uma epistemologia feminista
“Elas recebem menos convites para avaliar o trabalho de seus pares. E meninas se veem como menos
brilhantes desde os 6 anos”. Editoria de Ciências – El País

1 A notícia saiu no início de 2017,trazendo dados de duas pesquisas científicas sobre o alijamento de mulheres
do campo de investigações acadêmicas. A reportagem é ilustrada pela foto de divulgação do hollywoodiano
"Estrelas além do tempo". Naquele filme, racismo, sexismo, machismo e conservadorismo político se juntam
à alta tecnologia beligerante da Guerra Fria. Nada mais representativo do mundo das ciências. O mundo
5 que tem a razão como seu alicerce. A mesma qualidade que sustenta nossas percepções vulgares sobre o
comportamento masculino. Homem => razão => civilização => branquitude => ciência => verdade. Equação que
não apareceu nos infindos cálculos das protagonistas do filme, mas que definiu calculadamente o silêncio que
se instituiria sobre a participação crucial daquelas mulheres na “corrida espacial”.
Mais de meio século separam "Estrelas além do tempo" e a matéria do jornal El País. Neste ínterim,
10 sociedades de matriz ocidental assistiram ao crescimento dos movimentos identitários, dentre estes, o
movimento feminista, manifestado em diferentes correntes políticas e de luta, mas com um elemento em
comum: contestar o lugar naturalizado de opressão que justificava politicamente a desigualdade entre homens
e mulheres. Naquele momento ainda não se falava em gênero como categoria de análise social. Mesmo no
campo dos estudos feministas, trabalhava-se muito mais com a categoria “mulher”.
15 Mais recentemente [...] as feministas começaram a utilizar a palavra “gênero” mais seriamente, no sentido
mais literal, como uma maneira de referir-se à organização social da relação entre os sexos [...] Historicizar o uso
de um termo com a potência política e contestatória da categoria gênero é importante para que entendamos
por que, no presente, estamos assistindo a um recrudescimento conservador que procura realocar no campo
da natureza as desigualdades sociais. [...]
20 Pensar em gênero por esse prisma é ampliar para além do corpo, da anatomia e do biológico as
experiências femininas e masculinas, percebendo que construímos nosso gênero de forma relacional, ou seja,
nas relações sociais, as quais abarcam as instituições pedagogizantes (família, escola, igrejas), de forma que
somos orientadas e orientados pelos valores hegemônicos de cada tempo e lugar, sejam para reiterar esses
valores ou para enfrentá-los.
25 Uma das maneiras de se fazer esses enfrentamentos passa, justamente, pela forma de se construir
conhecimento, quer dizer, propor outras maneiras de se pensar o mundo, as relações humanas e, assim,
de fazer ciência. Esse lugar assegurado de produção de verdades passa a ser contestado pelos discursos
feministas. [...]
O potencial iconoclasta do conceito de gênero se evidencia desde os escritos seminais de Simone de
30 Beauvoir, ainda que ela não tenha se valido dele para denunciar a ciência como um discurso masculinista.
Discurso este que construiu “a representação do mundo, como o próprio mundo (…). Eles [os homens] os
descrevem do ponto de vista que lhes é peculiar e que confundem com a verdade absoluta”. De forma que
esses enunciados, de verdade, legitimaram posições de senso comum que colocam, até o presente, as mulheres
como incomensuravelmente distintas dos homens, como seu “outro”, exterior e inferior a eles mesmos. [...]
35 Os homens criam os mitos da cultura ocidental e, entre estes, está o mito da Mulher, acompanhado
também pela mitologia comum das “figuras masculinas convencionais”. Assim, a humanidade é dividida em
duas classes, criando-se, como diz Beauvoir, um tipo de “conceito platônico” da noção de Mulher – uma Ideia
ou Verdade transcendental imutável: “Assim, à existência dispersa, contingente e múltipla das mulheres, o
pensamento mítico opõe o Eterno Feminino único e cristalizado”. Esse mito é fruto de relações de poder e se
40 constrói para servi-las, pois como afirma Beauvoir de forma contundente: “Poucos mitos foram mais vantajosos
do que esse para a casta dominante: justifica todos os privilégios e autoriza mesmo abusar deles”.
O que os feminismos, em suas distintas expressões políticas, vêm propondo é altamente desestabilizador
do status quo. Se a ciência tem se constituído como o discurso hegemônico do ocidente para propor soluções,
articular análises sobre fenômenos diversos e instituir verdades sobre o mundo, entende-se que enfrentar
45 criticamente essas verdades, denunciando seus vícios de origem e suas lacunas silenciadoras, desestabiliza
privilégios, mas, mais que isso, exige que desenvolvamos outro vocabulário para falar do presente.  

(Larissa Pelúcio. Revista Comciência, Campinas, n° 185, fev. 2017. Disponível em: . Acesso em: 01 abr. 2017. Adaptado.)  
VOCABULÁRIO
Alijamento: exclusão.
Epistemologia: estudo sobre conhecimento científico seus diferentes métodos, suas teorias e práticas; teoria da ciência.
Beligerante: que está em guerra.
Recrudescimento: aumento; intensificação.
Iconoclasta: oposição à tradição.
Status quo: estado vigente; contexto atual.
Fonte: . Acesso em: 02 abr. 2018  
Assinale o trecho retirado do texto I que melhor justifca o título “O gênero da ciência ou sobre silêncios e temores em torno de uma epistemologia feminista”:
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15Q931998 | Biologia, Vestibular Primeiro Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2017

De acordo com o Prof. M. Marangon, em “Estabilidade de taludes”. 
Disponível em: . Acesso em: 03 set.2017. 

“Nos projetos de estabilização dos taludes é fundamental atuar sobre os mecanismos instabilizadores. Assim, sufocando a causa com obras ou soluções de alto efeito ... os efeitos da erosão podem ser combatidos com a proteção vegetal...

” Algumas plantas, por suas características morfológicas, são mais apropriadas para conter a erosão do solo em taludes, encostas de morros e beiras de estradas. Entre tais plantas costuma-se usar principalmente espécies de angiospermas monocotiledôneas, do grupo das gramíneas, atualmente família Poaceae. As características abaixo normalmente são presentes numa monocotiledônea, exceto:
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16Q931942 | Biologia, Vestibular Primeiro Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2017

O núcleo eucariótico contém nucleoplasma, nucléolo e cromatina delimitados pela carioteca. A cromatina é associada a proteínas e constitui parte do material genético das células. O núcleo é responsável pelo metabolismo e pela divisão da célula. O ciclo celular é o conjunto de processos que ocorre numa célula viva entre duas divisões celulares. Ele consiste na interfase e na mitose. A mitose propriamente dita compreende a divisão do núcleo e a citocinese – divisão do citoplasma. Quanto aos componentes do núcleo e dos processos de divisão mitótica e meiótica e aspectos deles decorrentes, assinale a alternativa correta.
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17Q932369 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular Primeiro Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2017

Texto associado.
Indígenas na cidade: pobreza e preconceito marcam condições de vida 
Há muito tempo, a floresta amazônica deixou de ser o lar de milhares de indígenas. A escassez de alimentos, o desmatamento e o avanço das cidades sobre as matas são alguns fatores que motivaram povos tradicionais a migrar para áreas urbanas. Em Manaus, no Amazonas, eles podem ser encontrados em todas as regiões da cidade. A Fundação Estadual do Índio estima que de 15 a 20 mil indígenas de diversas etnias vivam em áreas urbanas amazonenses, como os sateré-mawé, apurinã, kokama, miraña, dessana, tukano e piratapuia. “Acredito que 90% dos bairros de Manaus tenham indígenas morando”, informou o presidente da Fundação Estadual do Índio, Raimundo Atroari. 
Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato. “Geralmente, as comunidades estão localizadas em área de risco. Nunca é numa área boa. A gente sente muita essa dificuldade de viver na cidade. A maioria dos Sateré daqui da aldeia está no trabalho informal, sem carteira assinada. A maior parte fica dentro da aldeia trabalhando com artesanato. A gente consegue gerar uma renda mais no mês de abril quando o público procura. Fora isso a gente fica dependendo de doações”, contou o tuxaua ou cacique Moisés Sateré, líder de uma comunidade no bairro da Paz, zona oeste de Manaus, onde vivem 14 famílias. 
A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, confirma que é comum os indígenas, mesmo em áreas urbanas, viverem em comunidade. “Conforme vai passando o tempo, vem um, vem outro e mais outros, as famílias acabam se juntando em determinado bairro, ou em uma periferia que ninguém morava, e os indígenas foram morar. Você vai ver que nas grandes cidades como Manaus, Campo Grande, Porto Alegre têm bairros eminentemente indígenas, ou segmentos de bairros, ressaltou a antropóloga.” 
[...] 
Morar em centros urbanos sem ocultar a ancestralidade e as próprias referências é ainda uma luta para mais de 315 mil indígenas, segundo dados do último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número representa 49% do total da população indígena do país. 
“Há ainda forte preconceito e discriminação. E os indígenas que moram nas cidades são realmente os que enfrentam a situação assim no dia a dia, constantemente”, conta o presidente da Organização dos Índios da Cidade, de Boa Vista, Eliandro Pedro de Sousa, do povo Wapixana. 
Em todo o Brasil, São Paulo é a cidade com maior população indígena, com cerca de 12 mil habitantes; seguida de São Gabriel da Cachoeira, no Amazonas, com pouco mais de 11 mil e Salvador, com mais de 7,5 mil índios. 
A antropóloga Lúcia Helena Rangel, da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, destaca que desde a colonização, a presença indígena nas cidades é constante, mas, em décadas passadas, a cidade era um espaço proibido. 
“Eles iam pras cidades e não diziam que eram indígenas. Ocultavam a origem e também ocultavam as referências culturais, digamos assim”, explica. De acordo com ela, o medo da discriminação e de represálias do antigo Serviço de Proteção ao Índio impedia os indígenas de se apresentarem como tal. 
Foi na década de 50, com o desenvolvimento industrial, que o processo de migração para as cidades se intensificou. Moradores do campo seguiam em busca de emprego nas fábricas e, com os indígenas, não foi diferente, conta a professora. 
A própria Fundação Nacional do Índio (Funai), que tem como missão promover os direitos dos povos indígenas no Brasil, sofre o preconceito e percebe a situação dos indígenas que moram nas cidades. “Essa questão do preconceito é até com os servidores [da Funai]. Se é com o servidor, imagine para o próprio indígena”, indaga o coordenador regional da Funai em Roraima, Riley Mendes. 
Bianca Paiva, Maíra Heinen – repórteres do radiojornalismo – EBC – Agência Brasil, 19/04/2017. Fonte:. Acesso em: 10 set. 2017.
“Apesar de buscar melhores condições de vida na cidade, a maioria dos indígenas vive em situação de pobreza, tem dificuldade de conseguir emprego e a principal renda vem do artesanato”. 
A expressão grifada, no trecho acima, estabelece uma relação de sentido marcada pela:
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18Q932978 | Geografia, Vestibular Primeiro Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2017

De segunda a sexta-feira, um estudante parte do município de Conceição dos Ouros (MG) às 06h:00min com destino à cidade de Pouso Alegre (MG), que está situada a 41 km de distância. O tempo de deslocamento é de aproximadamente 55 min. Ao chegar à cidade, se direciona para a escola. Após as 17h15min, o estudante retorna à sua residência, em Conceição dos Ouros(MG) e, se prepara para a rotina que deverá cumprir no próximo dia. O movimento descrito no texto faz referência a:
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20Q932651 | Português, Vestibular Segundo Semestre IF Sul MG, IF Sul MG, IF SUL MG, 2018

Texto I
O gênero da ciência ou sobre silêncios e temores em torno de uma epistemologia feminista
“Elas recebem menos convites para avaliar o trabalho de seus pares. E meninas se veem como menos
brilhantes desde os 6 anos”. Editoria de Ciências – El País

1 A notícia saiu no início de 2017,trazendo dados de duas pesquisas científicas sobre o alijamento de mulheres
do campo de investigações acadêmicas. A reportagem é ilustrada pela foto de divulgação do hollywoodiano
"Estrelas além do tempo". Naquele filme, racismo, sexismo, machismo e conservadorismo político se juntam
à alta tecnologia beligerante da Guerra Fria. Nada mais representativo do mundo das ciências. O mundo
5 que tem a razão como seu alicerce. A mesma qualidade que sustenta nossas percepções vulgares sobre o
comportamento masculino. Homem => razão => civilização => branquitude => ciência => verdade. Equação que
não apareceu nos infindos cálculos das protagonistas do filme, mas que definiu calculadamente o silêncio que
se instituiria sobre a participação crucial daquelas mulheres na “corrida espacial”.
Mais de meio século separam "Estrelas além do tempo" e a matéria do jornal El País. Neste ínterim,
10 sociedades de matriz ocidental assistiram ao crescimento dos movimentos identitários, dentre estes, o
movimento feminista, manifestado em diferentes correntes políticas e de luta, mas com um elemento em
comum: contestar o lugar naturalizado de opressão que justificava politicamente a desigualdade entre homens
e mulheres. Naquele momento ainda não se falava em gênero como categoria de análise social. Mesmo no
campo dos estudos feministas, trabalhava-se muito mais com a categoria “mulher”.
15 Mais recentemente [...] as feministas começaram a utilizar a palavra “gênero” mais seriamente, no sentido
mais literal, como uma maneira de referir-se à organização social da relação entre os sexos [...] Historicizar o uso
de um termo com a potência política e contestatória da categoria gênero é importante para que entendamos
por que, no presente, estamos assistindo a um recrudescimento conservador que procura realocar no campo
da natureza as desigualdades sociais. [...]
20 Pensar em gênero por esse prisma é ampliar para além do corpo, da anatomia e do biológico as
experiências femininas e masculinas, percebendo que construímos nosso gênero de forma relacional, ou seja,
nas relações sociais, as quais abarcam as instituições pedagogizantes (família, escola, igrejas), de forma que
somos orientadas e orientados pelos valores hegemônicos de cada tempo e lugar, sejam para reiterar esses
valores ou para enfrentá-los.
25 Uma das maneiras de se fazer esses enfrentamentos passa, justamente, pela forma de se construir
conhecimento, quer dizer, propor outras maneiras de se pensar o mundo, as relações humanas e, assim,
de fazer ciência. Esse lugar assegurado de produção de verdades passa a ser contestado pelos discursos
feministas. [...]
O potencial iconoclasta do conceito de gênero se evidencia desde os escritos seminais de Simone de
30 Beauvoir, ainda que ela não tenha se valido dele para denunciar a ciência como um discurso masculinista.
Discurso este que construiu “a representação do mundo, como o próprio mundo (…). Eles [os homens] os
descrevem do ponto de vista que lhes é peculiar e que confundem com a verdade absoluta”. De forma que
esses enunciados, de verdade, legitimaram posições de senso comum que colocam, até o presente, as mulheres
como incomensuravelmente distintas dos homens, como seu “outro”, exterior e inferior a eles mesmos. [...]
35 Os homens criam os mitos da cultura ocidental e, entre estes, está o mito da Mulher, acompanhado
também pela mitologia comum das “figuras masculinas convencionais”. Assim, a humanidade é dividida em
duas classes, criando-se, como diz Beauvoir, um tipo de “conceito platônico” da noção de Mulher – uma Ideia
ou Verdade transcendental imutável: “Assim, à existência dispersa, contingente e múltipla das mulheres, o
pensamento mítico opõe o Eterno Feminino único e cristalizado”. Esse mito é fruto de relações de poder e se
40 constrói para servi-las, pois como afirma Beauvoir de forma contundente: “Poucos mitos foram mais vantajosos
do que esse para a casta dominante: justifica todos os privilégios e autoriza mesmo abusar deles”.
O que os feminismos, em suas distintas expressões políticas, vêm propondo é altamente desestabilizador
do status quo. Se a ciência tem se constituído como o discurso hegemônico do ocidente para propor soluções,
articular análises sobre fenômenos diversos e instituir verdades sobre o mundo, entende-se que enfrentar
45 criticamente essas verdades, denunciando seus vícios de origem e suas lacunas silenciadoras, desestabiliza
privilégios, mas, mais que isso, exige que desenvolvamos outro vocabulário para falar do presente.  

(Larissa Pelúcio. Revista Comciência, Campinas, n° 185, fev. 2017. Disponível em: . Acesso em: 01 abr. 2017. Adaptado.)  
VOCABULÁRIO
Alijamento: exclusão.
Epistemologia: estudo sobre conhecimento científico seus diferentes métodos, suas teorias e práticas; teoria da ciência.
Beligerante: que está em guerra.
Recrudescimento: aumento; intensificação.
Iconoclasta: oposição à tradição.
Status quo: estado vigente; contexto atual.
Fonte: . Acesso em: 02 abr. 2018  
Considerando a leitura integral do texto I, assinale a alternativa correta:
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