Início

Questões de Concursos UERJ

Resolva questões de UERJ comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


121Q595545 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ, 2018

Texto associado.
Física para poetas
O ensino da física sempre foi um grande desafio. Nos últimos anos, muitos esforços foram feitos
com o objetivo de ensiná-la desde as séries iniciais do ensino fundamental, no contexto do ensino
de ciências. Porém, como disciplina regular, a física aparece no ensino médio, quando se torna
“um terror” para muitos estudantes.
Várias pesquisas vêm tentando identificar quais são as principais dificuldades do ensino de física
e das ciências em geral. Em particular, a queixa que sempre se detecta é que os estudantes não
conseguem compreender a linguagem matemática na qual, muitas vezes, os conceitos físicos são
expressos. Outro ponto importante é que as questões que envolvem a física são apresentadas
fora de uma contextualização do cotidiano das pessoas, o que dificulta seu aprendizado. Por
fim, existe uma enorme carência de professores formados em física para ministrar as aulas da
disciplina.
As pessoas que vão para o ensino superior e que não são da área de ciências exatas praticamente
nunca mais têm contato com a física, da mesma maneira que os estudantes de física, engenharia
e química poucas vezes voltam a ter contato com a literatura, a história e a sociologia. É triste
notar que a especialização na formação dos indivíduos costuma deixá-los distantes de partes
importantes da nossa cultura, da qual as ciências físicas e as humanidades fazem parte.
Mas vamos pensar em soluções. Há alguns anos, ofereço um curso chamado “Física para poetas”.
A ideia não é original – ao contrário, é muito utilizada em diversos países e aqui mesmo no Brasil.
Seu objetivo é apresentar a física sem o uso da linguagem matemática e tentar mostrá-la próxima
ao cotidiano das pessoas. Procuro destacar a beleza dessa ciência, associando-a, por exemplo, à
poesia e à música.
Alguns dos temas que trabalho em “Física para poetas” são inspirados nos artigos que publico.
Por exemplo, “A busca pela compreensão cósmica” é uma das aulas, na qual apresento a evolução
dos modelos que temos do universo. Começando pelas visões místicas e mitológicas e chegando
até as modernas teorias cosmológicas, falo sobre a busca por responder a questões sobre a
origem do universo e, consequentemente, a nossa origem, para compreendermos o nosso lugar
no mundo e na história.
Na aula “Memórias de um carbono”, faço uma narrativa de um átomo de carbono contando
sua história, em primeira pessoa, desde seu nascimento, em uma distante estrela que morreu há
bilhões de anos, até o momento em que sai pelo nariz de uma pessoa respirando. Temas como
astronomia, biologia, evolução e química surgem ao longo dessa aula, bem como as músicas
“Átimo de pó” e “Estrela”, de Gilberto Gil, além da poesia “Psicologia de um vencido”, de Álvares
de Azevedo.
Em “O tempo em nossas vidas”, apresento esse fascinante conceito que, na verdade, vai muito
além da física: está presente em áreas como a filosofia, a biologia e a psicologia. Algumas músicas
de Chico Buarque e Caetano Veloso, além de poesias de Vinicius de Moraes e Carlos Drummond
de Andrade, ajudaram nessa abordagem. Não faltou também “Tempo Rei”, de Gil.
A arte é uma forma importante do conhecimento humano. Se músicas e poesias inspiram as
mentes e os corações, podemos mostrar que a ciência, em particular a física, também é algo
inspirador e belo, capaz de criar certa poesia e encantar não somente aos físicos, mas a todos os
poetas da natureza.
                                                                                                                                  ADILSON DE OLIVEIRA
                                                                                            Adaptado de cienciahoje.org.br, 08/08/2016.

Para atingir seus propósitos, o curso oferecido pelo autor explora uma estratégia baseada no seguinte aspecto da
linguagem:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

122Q931923 | Inglês, UERJ Vestibular Segundo Exame UERJ, UERJ, UERJ, 2018

Texto associado.
Gracias a la vida
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me dio dos luceros que cuando los abro
Perfecto distingo lo negro del blanco
Y en el alto cielo su fondo estrellado
Y en las multitudes el hombre que yo amo
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado el sonido del abecedario
Con él las palabras que pienso y declaro
Madre amigo hermano
Y luz alumbrando la ruta del alma del que estoy amando
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado la marcha de mis pies cansados
Con ellos anduve ciudades y charcos
Playas y desiertos, montañas y llanos
Y la casa tuya, tu calle y tu patio
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me dio el corazón que agita su marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano
Cuando miro el bueno tan lejos del malo
Cuando miro el fondo de tus ojos claros
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto
Así yo distingo dicha de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto
Gracias a la vida, gracias a la vida
Gracias a la vida, gracias a la vida
                                               VIOLETA PARRA
                                                    letras.mus.br

The song “Time” could be used to introduce the class “O tempo em nossas vidas” suggested in the text “Física
para poetas”.
The fragment of the lyrics that best relates to the class is:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

123Q932631 | Matemática, Sistemas de Numeração e Operações Fundamentais, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ, 2019

Texto associado.
Três teses sobre o avanço da febre amarela
Como a febre amarela rompeu os limites da Floresta Amazônica e alcançou o Sudeste, atingindo
os grandes centros urbanos? A partir do ano passado, o número de casos da doença alcançou
níveis sem precedentes nos últimos cinquenta anos. Desde o início de 2017, foram confirmados
779 casos, 262 deles resultando em mortes. Trata-se do maior surto da forma silvestre da doença
5 já registrado no país. Outros 435 registros ainda estão sob investigação.
Como tudo começou? Os navios portugueses vindos da África nos séculos XVII e XVIII não
trouxeram ao Brasil somente escravos e mercadorias. Dois inimigos silenciosos vieram junto: o
vírus da febre amarela e o mosquito Aedes aegypti. A consequência foi uma série de surtos de
febre amarela urbana no Brasil, com milhares de mortos. Por volta de 1940, a febre amarela urbana
10 foi erradicada. Mas o vírus migrou, pelo trânsito de pessoas infectadas, para zonas de floresta na
região Amazônica. No início dos anos 2000, a febre amarela ressurgiu em áreas da Mata Atlântica.
Três teses tentam explicar o fenômeno.
Segundo o professor Aloísio Falqueto, da Universidade Federal do Espírito Santo, “uma pessoa
pegou o vírus na Amazônia e entrou na Mata Atlântica depois, possivelmente na altura de Montes
15 Claros, em Minas Gerais, onde surgiram casos de macacos e pessoas infectadas”. O vírus teria
se espalhado porque os primatas da mata eram vulneráveis: como o vírus desaparece da região
na década de 1940, não desenvolveram anticorpos. Logo os macacos passaram a ser mortos por
seres humanos que temem contrair a doença. O massacre desses bichos, porém, é um “tiro no
pé”, o que faz crescer a chance de contaminação de pessoas. Sem primatas para picar na copa das
20 árvores, os mosquitos procuram sangue humano.
De acordo com o pesquisador Ricardo Lourenço, do Instituto Oswaldo Cruz, os mosquitos
transmissores da doença se deslocaram do Norte para o Sudeste, voando ao longo de rios e
corredores de mata. Estima-se que um mosquito seja capaz de voar 3 km por dia. Tanto o homem
quanto o macaco, quando picados, só carregam o vírus da febre amarela por cerca de três dias.
25 Depois disso, o organismo produz anticorpos. Em cerca de dez dias, primatas e humanos ou
morrem ou se curam, tornando-se imunes à doença.
Para o infectologista Eduardo Massad, professor da Universidade de São Paulo, o rompimento
da barragem da Samarco, em Mariana (MG), em 2015, teve papel relevante na disseminação
acelerada da doença no Sudeste. A destruição do habitat natural de diferentes espécies teria
30 reduzido significativamente os predadores naturais dos mosquitos. A tragédia ambiental ainda
teria afetado o sistema imunológico dos macacos, tornando-os mais suscetíveis ao vírus.
Por que é importante determinar a “viagem” do vírus? Basicamente, para orientar as campanhas
de vacinação. Em 2014, Eduardo Massad elaborou um plano de imunização depois que 11
pessoas morreram vítimas de febre amarela em Botucatu (SP): “Eu fiz cálculos matemáticos
35 para determinar qual seria a proporção da população nas áreas não vacinadas que deveria ser
imunizada, considerando os riscos de efeitos adversos da vacina. Infelizmente, a Secretaria de
Saúde não adotou essa estratégia. Os casos acontecem exatamente nas áreas onde eu havia
recomendado a vacinação. A Secretaria está correndo atrás do prejuízo”. Desde julho de 2017,
mais de 100 pessoas foram contaminadas em São Paulo e mais de 40 morreram.
40 O Ministério da Saúde afirmou em nota que, desde 2016, os estados e municípios vêm sendo
orientados para a necessidade de intensificar as medidas de prevenção. A orientação é que
pessoas em áreas de risco se vacinem.
NATHALIA PASSARINHO
Adaptado de bbc.com, 06/02/2018.
Casos de febre amarela desde o início de 2017:
• confirmados ? 779;
• suspeitos ? 435.
Mortes entre os casos confirmados: 262.
Admita que, em função da disseminação da febre amarela, o percentual de mortalidade de 33% ocorra em uma
cidade de 800 mil habitantes, onde 5% da população foram infectados por essa doença.
Nessa cidade, o total de óbitos deverá ser igual a:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

124Q595333 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Texto associado.
Há alguns meses fui convidado a visitar o Museu da Ciência de La Coruña, na Galícia. Ao final da
visita, o curador1  anunciou que tinha uma surpresa para mim e me conduziu ao planetário2.  Um
planetário sempre é um lugar sugestivo, porque, quando se apagam as luzes, temos a impressão
de estar num deserto sob um céu estrelado. Mas naquela noite algo especial me aguardava.
5 De repente a sala ficou inteiramente às escuras, e ouvi um lindo acalanto de Manuel de Falla.
Lentamente (embora um pouco mais depressa do que na realidade, já que a apresentação durou
ao todo quinze minutos) o céu sobre minha cabeça se pôs a rodar. Era o céu que aparecera
sobre minha cidade natal – Alessandria, na Itália – na noite de 5 para 6 de janeiro de 1932,
quando nasci. Quase hiper-realisticamente vivenciei a primeira noite de minha vida.
10 Vivenciei-a pela primeira vez, pois não tinha visto essa primeira noite. Provavelmente nem minha
mãe a viu, exausta como estava depois de me dar à luz; mas talvez meu pai a tenha visto,
ao sair para o terraço, um pouco agitado com o fato maravilhoso (pelo menos para ele) que
testemunhara e ajudara a produzir.
O planetário usava um artifício mecânico que se pode encontrar em muitos lugares. Outras
15 pessoas talvez tenham passado por uma experiência semelhante. Mas vocês hão de me perdoar
se durante aqueles quinze minutos tive a impressão de ser o único homem desde o início dos
tempos que havia tido o privilégio de se encontrar com seu próprio começo. Eu estava tão feliz
que tive a sensação – quase o desejo – de que podia, deveria morrer naquele exato momento
e que qualquer outro momento teria sido inadequado. Teria morrido alegremente, pois vivera a
20 mais bela história que li em toda a minha vida.
Talvez eu tivesse encontrado a história que todos nós procuramos nas páginas dos livros e nas
telas dos cinemas: uma história na qual as estrelas e eu éramos os protagonistas. Era ficção
porque a história fora reinventada pelo curador; era História porque recontava o que acontecera
no cosmos num momento do passado; era vida real porque eu era real e não uma personagem
de romance.
UMBERTO ECO
Adaptado de Seis passeios pelos bosques da ficção. Tradução: Hildegard Feist. São Paulo: Companhia das Letras, 1994.
No último parágrafo, ao descrever a experiência vivida no planetário, o autor identifica três efeitos: de ficção, de História e de realidade. De acordo com a exposição do autor, a interação entre esses três efeitos pode ser descrita como uma relação de:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

125Q931605 | Matemática, Progressão Aritmética PA, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Um anel contém 15 gramas de ouro 16 quilates. Isso significa que o anel contém 10 g de ouro puro e 5 g de uma liga metálica. Sabe-se que o ouro é considerado 18 quilates se há a proporção de 3 g de ouro puro para 1 g de liga metálica.
Para transformar esse anel de ouro 16 quilates em outro de 18 quilates, é preciso acrescentar a seguinte quantidade, em gramas, de ouro puro:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

126Q931519 | Matemática, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Uma calculadora tem duas teclas especiais, A e B. Quando a tecla A é digitada, o número que está no visor é substituído pelo logaritmo decimal desse número. Quando a tecla B é digitada, o número do visor é multiplicado por 5. 
Considere que uma pessoa digitou as teclas BAB, nesta ordem, e obteve no visor o número 10. Nesse caso, o visor da calculadora mostrava inicialmente o seguinte número: 
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

127Q933041 | Inglês, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ, 2017

Texto associado.
Our (Im)perfect bOdIes
Since I write a lot about positive body image, you’d think that I am well over the idea that weight
should be something that I allow to define my life. Yet, the vestiges of my past life as a woman
obsessed with weight still linger. A good example is vacation pictures. If I show you pictures of all
the places I have been in my Iife, I can give you minute details about the place itself, the food, the
5 sights and the weather. I can also tell you something else simply by looking at those pictures: the
exact number on the scale I was at that particular time in my life.
Sometimes my past catches up with me. I like to think of myself as a recovering weight-a-holic.
The fear of being overweight is a constant one of despair at not being personally successful in
controlling your own body. What good is being in control of finances, major companies and
10 businesses if you’re not in control of your body?! Silly idea, right? And yet that is exactly the
unconscious thought many intelligent women have.
Feeling satisfied with your appearance makes a tremendous amount of difference in how you
present yourself to the world. Some women live their entire lives on their perception of their
physical selves. But I’ve been there, done that. The hell with that idea! Personally, I became tired
15 of living my Iife this way.
My friend is an art historian who specializes in the Renaissance period. Talking with him recently gave
me a perspective on body image. As we walked through the permanent exhibit of Renaissance
Art in the Metropolitan Museum of Art, he pointed out the paintings done of women.
The women came in all sizes, all shapes. Some were curvier than others, but all were beautiful.
20 Some had what we refer to as love handles; some had soft, fuller stomachs that had never suffered
through crunches in a gym. Though I had seen them many times, it was actually refreshing to view
them in a new light.
We are led to believe our self-worth must be a reflection of our looks. So, in essence, if we don’t
believe we look good, we assume we have no worth! Yet, self-worth should have nothing to do
25 with looks and everything to do with an innate feeling that you really are worth it. You are worth
going after your dreams, you are worth being in a good relationship, you are worth living a life that
fulfills and nourishes you, and you are certainly worthy of being a successful woman.
There is a quote attributed to Michelangelo that I’ve always admired. When a friend complimented
him on the glorious Sistine Chapel, the great artist, referring to his art in the feminine form, was
said to have replied: “She is worthy of admiration simply because she exists; perfection and
imperfection together”.
BRISTEN HOUGHTON
Adaptado de twitter.com.
the exact number on the scale I was at that particular time in my life. (l. 5-6) Concerning the author’s feelings, the statement above illustrates the following fact:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

128Q932813 | Matemática, Probabilidade, UERJ Vestibular Segundo Exame UERJ, UERJ, UERJ, 2018

Texto associado.
Um menino vai retirar ao acaso um único cartão de um conjunto de sete cartões. Em cada um deles está escrito
apenas um dia da semana, sem repetições: segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado, domingo. O menino
gostaria de retirar sábado ou domingo.
A probabilidade de ocorrência de uma das preferências do menino é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

129Q932070 | Biologia, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ, 2017

Ao longo do texto, são mencionadas teorias que partem do princípio da unificação das forças da natureza. Em relação a essas teorias, Marcelo Gleiser apresenta, no último parágrafo, uma atitude de: 
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

130Q932622 | Inglês, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ, 2019

Texto associado.
The effect of climate change on epidemic risk
The potential impacts of climate change have returned to headlines in recent weeks as scientists,
activists and policy makers try to understand the possible implications of a warming planet. While
rising temperatures and sea levels are important to be considered, changing climate patterns can
have vast implications for epidemic risk as well.
5 Changes in global climate patterns have been widely discussed; however, rising temperatures
also have implications for risk reduction and management, including impacts on infectious disease
epidemics. With 2016 the hottest year ever recorded and 2017 following suit, we anticipate a
continued growth in the distribution of disease agents, like mosquitoes and ticks. These can
spread illnesses such as zika, yellow fever and dengue to areas where they previously could not be
10 effectively transmitted.
As predicted by climate scientists, increases in extreme weather events may also lead to increases
in infectious disease outbreaks. Epidemics have previously been seen as a consequence of natural
disasters, which can lead to displaced and crowded populations, the ideal situation for infection
transmission. Severe rainfall or flooding is particularly effective at creating environments suitable
15 for the transmission and propagation of infectious diseases, such as measles or cholera.
Even without rising to the level of a natural catastrophe, significant variation in weather patterns
can result in changes in human and animal interactions, increasing the potential for pathogens to
move from animals into human populations. For example, unusually heavy rains may predispose
regions to ebola outbreaks by creating more favorable environments for bats hosting the virus.
20 Similarly, food scarcity brought about by drought, political instability or animal disease may lead to
more animal hunting, therefore raising the risk for ebola virus epidemic.
It is important to take note of the impact of climate change on epidemic risk, but it is equally
important to prepare for its impact on global health. The global health community has largely come
to realize that public health preparedness is crucial to responding efficiently to infectious disease
25 outbreaks. For this reason, our work is, then, centered around helping governments manage and
quantify infectious disease risk. Besides, regardless of weather patterns, insights into epidemics
and into mechanisms for ensuring adequate support are critical for managing this risk.
Since the public health community agrees that the question is not if another outbreak will happen,
but when, the steps we take in the coming years to prepare for and reduce the increasing frequency
of outbreaks will determine the broader implications these diseases have on our world.
contagionlive.com
The texts “Três teses sobre o avanço da febre amarela” and “The effect of climate change on epidemic risk”
mention possible reasons for disease outbreaks.
The reason which is presented in both texts is
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

131Q933056 | Biologia, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ, 2017

O processo de dispersão de sementes é encontrado na maioria das espécies vegetais. Uma vantagem evolutiva decorrente desse processo é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

132Q932423 | Matemática, Probabilidade, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ, 2017

Texto associado.
Um jogo consiste em lançar cinco vezes um dado cúbico, cujas faces são numeradas de 1 a 6, cada uma com a mesma probabilidade de ocorrer. Um jogador é considerado vencedor se obtiver pelo menos três resultados pares.
A probabilidade de um jogador vencer é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

133Q931566 | Inglês, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

THE COST OF BEING HAWAIIAN: DEFENDING OUR IDENTITY
A beautiful Polynesian woman moves her hips from side to side, a flower adorning her ear as her
hands glide across her body in harmony with the music. She looks like a photograph come to
life. Beside her is a dark and handsome man smiling and playing the ukulele*. He sings through
his gigantic smile a beautiful love song to the dancing girl. After a time, the man stops playing
5   and the woman stops dancing. The two stare lovingly into each other’s eyes and jump into their
canoe, disappearing into the sunset.
This misconception about the Hawaiian culture has always been around, and although I do not
profess to be an expert in Hawaiian studies by any means, I know that these ideas are only cheap
imitations and generic stereotypes created more to appeal to tourists than to perpetuate and
10   preserve the Hawaiian way of life. The more people are exposed to these misconceptions, the
less they understand the true beauty of the Hawaiian people and the richness of their culture
steeped in politics, agriculture, aquaculture, dance, storytelling and an oral tradition that include
both extensive genealogies and mythology.
Imagine the reaction of our Hawaiian forefathers if they were to view one of the many dinner/
15   cocktail shows that litter the pages of our tourist guides. What would they think? Would they
proudly applaud our efforts to preserve their contributions to history? Or would they laugh at
its absurdity? Is the need to be an economically viable state causing us to compromise our true
identity as Hawaiians in exchange for the luxuries that come with being a tourist destination?
As a boy, I took trips to the Big Island. Visiting there reminded me that Hawaiians had their own
20   place in history and a proper culture complete with its own form of government, its own form
of religion and its own legal system. These discoveries about my heritage filled me with equal
portions of pride and wonderment.
The most concerning thing to me as a Hawaiian is the growing commercialization of our culture
and its possible consequences. Simplifying the culture merely for financial gain may actually
25   cost Hawaiians more than they think. I do not dispute the fact that the tourism industry brings
in much needed revenue to the state, but how long can we tolerate the integrity of our culture
being violated simply to earn money? How much longer can we sell these fabricated ideas of the
islands before they imbue themselves upon the cultural consciousness of all Hawaiians?
I am not suggesting that we shut down every hula show that makes a profit off of reinforcing
30   stereotypes, but that Hawaiians as a people with a rich heritage and a long cultural history need
to be more active in understanding our cultural identity. As western influence grows, we need to
take steps to preserve our culture so that our children don’t grow up believing the stereotypes
that are so readily conditioned into the mind of every tourist. Tourism will not go away, but
we need to take steps as Hawaiians to ensure our traditions are not swallowed up by these
superficial shadows.
pupuaoewa.org
*ukulele - Hawaiian musical instrument
In the last paragraph, the author refers to the hula show to reinforce the following idea:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

134Q931455 | Matemática, Progressões, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Um fisioterapeuta elaborou o seguinte plano de treinos diários para o condicionamento de um maratonista que se
recupera de uma contusão:
• primeiro dia - corrida de 6 km;
• dias subsequentes - acréscimo de 2 km à corrida de cada dia imediatamente anterior.
O último dia de treino será aquele em que o atleta correr 42 km.
O total percorrido pelo atleta nesse treinamento, do primeiro ao último dia, em quilômetros, corresponde a:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

135Q931859 | Português, Sintaxe, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ, 2017

Texto associado.
COM O OUTRO NO CORPO, O ESPELHO PARTIDO


O que acontece com o sentimento de identidade de uma pessoa que se depara, diante do
espelho, com um rosto que não é seu? Como é possível manter a convicção razoavelmente estável
que nos acompanha pela vida, a respeito do nosso ser, no caso de sofrermos uma alteração radical
em nossa imagem? Perguntas como essas provocaram intenso debate a respeito da ética médica
5 depois do transplante de parte da face em uma mulher que teve o rosto desfigurado por seu
cachorro em Amiens, na França.
Nosso sentimento de permanência e unidade se estabelece diante do espelho, a despeito de
todas as mudanças que o corpo sofre ao longo da vida. A criança humana, em um determinado
estágio de maturação, identifica-se com sua imagem no espelho. Nesse caso, um transplante
10 (ainda que parcial) que altera tanto os traços fenotípicos quanto as marcas da história de vida
inscritas na face destruiria para sempre o sentimento de identidade do transplantado? Talvez não.
Ocorre que o poder do espelho – esse de vidro e aço pendurado na parede – não é tão absoluto:
o espelho que importa, para o humano, é o olhar de um outro humano. A cultura contemporânea
do narcisismo*, ao remeter as pessoas a buscar continuamente o testemunho do espelho, não
15 considera que o espelho do humano é, antes de mais nada, o olhar do semelhante.
É o reconhecimento do outro que nos confirma que existimos e que somos (mais ou menos) os
mesmos ao longo da vida, na medida em que as pessoas próximas continuam a nos devolver nossa
“identidade”. O rosto é a sede do olhar que reconhece e que também busca reconhecimento. É
que o rosto não se reduz à dimensão da imagem: ele é a própria presentificação de um ser humano,
20 em sua singularidade irrecusável. Além disso, dentre todas as partes do corpo, o rosto é a que faz
apelo ao outro. A parte que se comunica, expressa amor ou ódio e, sobretudo, demanda amor.
A literatura pode nos ajudar a amenizar o drama da paciente francesa. O personagem Robinson
Crusoé do livro Sexta-feira ou os limbos do Pacífico, de Michel Tournier, perde a noção de sua
identidade e enlouquece, na falta do olhar de um semelhante que lhe confirme que ele é um
25 ser humano. No início do romance, o náufrago solitário tenta fazer da natureza seu espelho. Faz
do estranho, familiar, trabalhando para “civilizar” a ilha e representando diante de si mesmo o
papel de senhor sem escravos, mestre sem discípulos. Mas depois de algum tempo o isolamento
degrada sua humanidade.
A paciente francesa, que agradeceu aos médicos a recomposição de uma face humana, ainda que
30 não seja a “sua”, vai agora depender de um esforço de tolerância e generosidade por parte dos
que lhe são próximos. Parentes e amigos terão de superar o desconforto de olhar para ela e não
encontrar a mesma de antes. Diante de um rosto outro, deverão ainda assim confirmar que ela
continua sendo ela. E amar a mulher estranha a si mesma que renasceu daquela operação.
MARIA RITA KEHL
Adaptado de folha.uol.com.br, 11/12/2005.
*narcisismo ? amor do indivíduo por sua própria imagem
o espelho do humano é, antes de mais nada, o olhar do semelhante. (l. 15) No trecho, a expressão sublinhada enfatiza uma ideia, tal como se observa em:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

136Q932685 | História, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ, 2019

Texto associado.
Tratado de Versalhes (1919)
PARTE VII
Sanções
Artigo 227
As Potências aliadas ou associadas acusam publicamente a Guilherme II de Hohenzollern,
ex-Imperador da Alemanha, por ofensa suprema contra a moral internacional e a autoridade
sagrada dos Tratados.
PARTE VIII
Reparações
Artigo 231
Os Governos aliados e associados declaram e a Alemanha reconhece que ela e seus aliados
são responsáveis por haver causado todas as perdas e todos os prejuízos que sofreram
os Governos aliados e associados e seus cidadãos, como consequência da guerra que foi
imposta pela agressão da Alemanha e de seus aliados.

Adaptado de cervantesvirtual.com.
O Tratado de Versalhes foi elaborado no contexto das negociações de paz após o fim da Primeira Guerra Mundial
(1914-1918).
A partir do texto, observa-se que no tratado foram instituídas cláusulas para o governo alemão com base no
seguinte princípio:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

137Q932629 | História, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ, 2017

Texto associado.
MISÉRIA. MOVIMENTO GREVISTA ASSUME CADA VEZ MAIORES PROPORÇÕES. 
Apresenta-se com aspecto cada vez mais alarmante o movimento que começou no Cotonifício Crespi e se propagou a outras fábricas em número avultado. Não há como negar a justiça do movimento grevista. São suas causas inegáveis: salários baixos e vida caríssima. Com elas coincide a época de ouro da indústria, que trabalha como nunca e tem lucros como jamais. Censuram-se as violências dos grevistas. Entretanto, no fundo, não se encontraria uma justificação para essa atitude? Pais de família que vivem sendo explorados pelos patrões, que veem os industriais fazendo-se milionários à custa de seu suor e de sua miséria. Esses pais não podem ter a calma precisa para reclamar dentro de uma lei que não os protege, antes permite que o seu sangue seja sugado por vampiros insaciáveis. O Combate, 12/07/1917. Adaptado de memoria.bn.br.calma precisa para reclamar dentro de uma lei que não os protege, antes permite que o seu sangue seja sugado por vampiros insaciáveis. 
 O Combate, 12/07/1917. 
 Adaptado de memoria.bn.br.

De greve em greve 

Ao longo da história republicana, vários movimentos sociais preferiram interpretação própria da modernização, como expansão de direitos. E agiram para converter ideia em fato. São Paulo viu isso em 1917, quando assistiu a sua primeira greve geral. A cidade parou. Aderiram categorias em cascata, demandantes de melhoras salariais e de condições de trabalho. Manifestantes daquele tempo se parecem mais com os de hoje do que se possa imaginar. A resposta das autoridades de então também segue a moda. Em 1917, um jovem sapateiro espanhol foi baleado no estômago. Em 2017, um estudante teve a cabeça golpeada com um cassetete. O enterro do sapateiro virou a maior manifestação de protesto que os paulistanos tinham visto até então. Já na greve geral de abril de 2017, 35 milhões de pessoas pararam, segundo os sindicatos. 

 Angela Alonso 
 Adaptado de Folha de São Paulo, 07/05/2017
As matérias jornalísticas referem-se a movimentos grevistas ocorridos no Brasil nos anos de 1917 e 2017, apresentando contextos diretamente associados aos conflitos entre capital e trabalho em área urbana. Tendo como base essas matérias, as principais semelhanças entre os dois contextos mencionados se relacionam aos seguintes fatores: 
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

138Q931554 | Geografia, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Depois da votação no parlamento alemão da resolução que classifica a matança de armênios pela Turquia como genocídio, as relações entre Turquia e Alemanha ameaçam congelar. A Comissão de Relações
Internacionais do Parlamento turco acusou os alemães de deturparem fatos históricos sobre os acontecimentos de 1915. A Turquia, até hoje, nega veementemente que se trate de genocídio a morte de até 1,5 milhão de armênios em massacres e marchas ao deserto ordenadas pelo Império Otomano, sobretudo entre 1915 e 1917.
                                                                 Adaptado de O Globo, 03/06/2016.
No contexto dos efeitos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), a ONU passou a conceber o genocídio como um crime contra o Direito Internacional.
De acordo com o texto acima, o posicionamento do governo turco indica o temor de possíveis punições, especialmente se esse organismo internacional conceber o massacre dos armênios como um ato deliberado de:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

139Q932122 | Inglês, UERJ Vestibular Segundo Exame UERJ, UERJ, UERJ, 2018

Texto associado.
Gracias a la vida
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me dio dos luceros que cuando los abro
Perfecto distingo lo negro del blanco
Y en el alto cielo su fondo estrellado
Y en las multitudes el hombre que yo amo
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado el sonido del abecedario
Con él las palabras que pienso y declaro
Madre amigo hermano
Y luz alumbrando la ruta del alma del que estoy amando
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado la marcha de mis pies cansados
Con ellos anduve ciudades y charcos
Playas y desiertos, montañas y llanos
Y la casa tuya, tu calle y tu patio
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me dio el corazón que agita su marco
Cuando miro el fruto del cerebro humano
Cuando miro el bueno tan lejos del malo
Cuando miro el fondo de tus ojos claros
Gracias a la vida, que me ha dado tanto
Me ha dado la risa y me ha dado el llanto
Así yo distingo dicha de quebranto
Los dos materiales que forman mi canto
Y el canto de ustedes que es el mismo canto
Y el canto de todos que es mi propio canto
Gracias a la vida, gracias a la vida
Gracias a la vida, gracias a la vida
                                               VIOLETA PARRA
                                                    letras.mus.br
The time has gone, the song is over (?. 22)
The expression has gone refers to an action that can be described as:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️

140Q931425 | Física, Vestibular UERJ, UERJ, UERJ

Um peixe ósseo com bexiga natatória, órgão responsável por seu deslocamento vertical, encontra-se a 20 m de profundidade no tanque de um oceanário.
Para buscar alimento, esse peixe se desloca em direção à superfície; ao atingi-la, sua bexiga natatória encontra-se preenchida por 112 mL de oxigênio molecular.
Considere que o oxigênio molecular se comporta como gás ideal, em condições normais de temperatura e pressão. Quando o peixe atinge a superfície, a massa de oxigênio molecular na bexiga natatória, em miligramas, é igual a:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.