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Questões de Concursos UFGD

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161Q681357 | Português, Interpretação de Textos, Técnico de Laboratório Informática, UFGD, UFGD, 2019

Texto associado.

ISSO É MUITA SABEDORIA

Quando _________ (verbo fazer) tudo para que nos_________ (verbo amar) e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não _________ (verbo obter) o amor, o afeto ou a ternura que _________ (verbo haver) solicitado, melhor será _________ (verbo desistir)e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue; outras vezes, nada _________ (verbo dar) e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho... o de mais nada fazer.

Disponível em: https://www.pensador.com/clarice_lispector_textos. Acesso em: 10 fev. 2019.


Assinale a alternativa que apresenta as formas corretas da conjugação dos verbos pedidos para completar as lacunas, estabelecendo harmonia entre o sujeito e o verbo empregado.

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162Q684780 | Português, Interpretação de Textos, Técnico em Assuntos Educacionais, UFGD, UFGD, 2019

HA DOIS TIPOS DE PALAVRAS:
AS PROPAROXÍTONAS E O RESTO
Eduardo Affonso

As proparoxítonas são o ápice da cadeia alimentar do léxico.
Estão para as outras palavras assim como os mamíferos para os artrópodes. As palavras mais pernósticas são sempre proparoxítonas. Das mais lânguidas às mais lúgubres. Das anônimas às célebres.
Se o idioma fosse um espetáculo, permaneceriam longe do público, fingindo que fogem dos fotógrafos e se achando o máximo.
Para pronunciá-las, há que ter ânimo, falar com ímpeto - e, despóticas, ainda exigem acento na sílaba tônica!
Sob qualquer ângulo, a proparoxítona tem mais crédito.
É inequívoca a diferença entre o arruaceiro e o vândalo.
O inclinado e o íngreme.
O irregular e o áspero.
O grosso e o ríspido.
O brejo e o pântano.
O quieto e o tímido.
Uma coisa é estar na ponta - outra, no vértice.
Uma coisa é estar no topo - outra, no ápice.
Uma coisa é ser fedido - outra é ser fétido.
É fácil ser valente, mas é árduo ser intrépido.
Ser artesão não é nada, perto de ser artífice.
Legal ser eleito Papa, mas bom mesmo é ser Pontífice. (Este último parágrafo contém algo raríssimo: proparoxítonas que rimam. Porque elas se acham únicas, exóticas, esdrúxulas. As figuras mais antipáticas da gramática.)
Quer causar um impacto insólito? Elogie com proparoxítonas.
É como se o elogio tivesse mais mérito, tocasse no mais íntimo.
O sujeito pode ser bom, competente, talentoso, inventivo - mas não há nada como ser considerado ótimo, magnífico, esplêndido.
Da mesma forma, errar é humano. Épico mesmo é cometer um equívoco.
Escapar sem maiores traumas é escapar ileso - tem que ter classe pra escapar incólume.
O que você não conhece é só desconhecido. O que você não tem a mínima ideia do que seja - aí já é uma incógnita.
Ao centro qualquer um chega - poucos chegam ao âmago.
O desejo de ser uma proparoxítona é tão atávico que mesmo os vocábulos mais básicos têm o privilégio (efêmero) de pertencer a esse círculo do vernáculo - e são chamados de oxítonos e paroxítonos. Não é o cúmulo?
Revista Língua Portuguesa, ed. 73, p. 6.

Sobre o texto, é correto afirmar que
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163Q698047 | Português, Interpretação de Textos, Assistente em Administração, UFGD, UFGD, 2019

 O JARGÃO 
    Luís Fernando Veríssimo Nenhuma figura é tão fascinante quanto o Falso Entendido. É o cara que não sabe nada de nada, mas sabe o jargão. E passa por autoridade no assunto. Um refinamento ainda maior da espécie é o tipo que não sabe o jargão. Mas inventa. 
      - Ó Matias, você que entende de mercado de capitais...
      - Nem tanto, nem tanto... (Uma das características do Falso Entendido é a falsa modéstia.) 
      - Você, no momento, aconselharia que tipo de aplicação? 
      - Bom. Depende do yield pretendido, do throwback e do ciclo refratário. Na faixa de papéis top market – ou o que nós chamamos de topimarque –, o throwback recai sobre o repasse e não sobre o release, entende? 
      - Francamente, não. Aí o Falso Entendido sorri com tristeza e abre os braços como quem diz “É difícil conversar com leigos...”. Uma variação do Falso Entendido é o sujeito que sempre parece saber mais do que ele pode dizer. A conversa é sobre política, os boatos cruzam os ares, mas ele mantém um discreto silêncio. Até que alguém pede a sua opinião, e ele pensa muito antes de se decidir a responder: 
     - Há muito mais coisa por trás disso do que você pensa... 
   Ou então, e esta é mortal: 
     - Não é tão simples assim...
   Faz-se aquele silêncio que precede as grandes revelações, mas o falso informado não diz nada. Fica subentendido que ele está protegendo as suas fontes em Brasília. E há o falso que interpreta. Para ele, tudo o que acontece deve ser posto na perspectiva de vastas transformações históricas que só ele está sacando. 
    - O avanço do socialismo na Europa ocorre em proporção direta ao declínio no uso de gordura animal nos países do Mercado Comum. Só não vê quem não quer. 
   E se alguém quer mais detalhe sobre a sua insólita teoria, ele vê a pergunta como manifestação de uma hostilidade bastante significativa a interpretações não ortodoxas, e passa a interpretar os motivos de quem o questiona, invocando a Igreja medieval, os grandes hereges da história, e vocês sabiam que toda a Reforma se explica a partir da prisão de ventre de Lutero? 
Mas o jargão é uma tentação. Eu, por exemplo, sou fascinado pela linguagem náutica, embora minha experiência no mar se resume a algumas passagens em transatlânticos onde a única linguagem técnica que você precisa saber é “Que horas servem o bufê?”. Nunca pisei num veleiro, e se pisasse seria para dar vexame na primeira onda. Eu enjôo em escada rolante. Mas, na minha imaginação, sou um marinheiro de todos os calados. Senhor de ventos e velas e, principalmente, dos especialíssimos nomes da equipagem. 
  Me imagino no leme do meu grande veleiro, dando ordens à tripulação: 
     - Recolher a traquineta! 
     - Largar a vela bimbão, não podemos perder esse Vizeu. 
   O vizeu é um vento que nasce na costa ocidental da África, faz a volta nas Malvinas e nos ataca a boribordo, cheirando a especiarias, carcaças de baleia e, estranhamente, a uma professora que eu tive no primário. 
    - Quebra o lume da alcatra e baixar a falcatrua! 
    - Cuidado com a sanfona de Abelardo! 
   A sanfona é um perigoso fenômeno que ocorre na vela parruda em certas condições atmosféricas e que, se não contido a tempo, pode decapitar o piloto. Até hoje não encontraram a cabeça do Comodoro Abelardo. 
   - Cruzar a spínola! Domar a espátula! Montar a sirigaita! Tudo a macambúzio e dos quartos de trela senão afundamos, e o capitão é o primeiro a pular. 
   - Cortar o cabo de Eustáquio! 
VERÍSSIMO, Luís Fernando. As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001, pp. 69-71 (Adaptado).
A respeito dos mecanismos de coesão textual, marque a alternativa correta.
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164Q688275 | Português, Interpretação de Textos, Arquivista, UFGD, UFGD, 2019

Texto associado.
Leia um pequeno trecho do conto "O espelho", de Machado de Assis.
Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a 
disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala
era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia- se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, 
com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera 
límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo 
amigavelmente os mais árduos problemas do universo. 
Disponível em: https://pt.wikisource.org/wiki/O_Espelho. Acesso em: 18 fev. 2019.
As palavras "disparidade" e "pestanejavam", destacadas no texto, mantém equivalência de sentido se 
substituídas, respectivamente, por: 
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165Q687012 | Português, Interpretação de Textos, Contador, UFGD, UFGD, 2019

Texto associado.
Leia o texto que segue.
                                                                                                                                FIOS E TRAMAS
Gláucia Leal
A máxima de que à medida que ampliamos nosso conhecimento sobre algo mais teremos consciência de que ainda há muito para aprender parece se aplicar muito bem ao funcionamento do cérebro. Um bom exemplo disso: durante mais de um século, as células gliais - existentes aos milhares em nossa cabeça - atraíram pouca atenção dos neurocientistas. No entanto, à medida que o conhecimento sobre o funcionamento cerebral se ampliou, as descobertas trouxeram indagações a respeito da implicação das gliais na instalação de doenças neurológicas e transtornos psiquiátricos, bem como no processo de aprendizado. "Até recentemente nossa compreensão do cérebro se baseava em ideias conhecidas como doutrina neural, mas essa teoria de mais de 100 anos, segundo a qual toda a comunicação do sistema nervoso é transmitida por impulsos elétricos através de redes de neurônicos, está equivocada", afirma o neurocientista R. Douglas Fields, autor do tema de capa desta edição. "Hoje sabemos que muitas informações passam ao largo dos neurônios, fluindo sem eletricidade, pela rede de células gliais", explica. Um tema complexo que novas pesquisas ajudam a compreender melhor é a memória, uma das funções da inteligência. Os dados que fixamos proporcionam não só aos humanos, mas aos seres vivos de forma geral, aptidões diversas, que favorecem a sobrevivência e a qualidade de vida: por meio desse processo complexo obtemos benefícios de experiências passadas que nos ajudam a resolver problemas e tomar melhores decisões. Na prática, se algumas situações de esquecimento são incômodas, ainda que nem sempre as consequências não sejam trágicas, as falhas da memória costumam despertar a sensação, mesmo que momentânea, de "perda de si mesmo". Nesses casos, pode ser muito útil investigar as causas desse sintoma e também recorrer a estratégias comprovadamente eficazes para exercitar a memória e, assim, driblar as armadilhas que nos tornam tão inseguros quando somos "traídos" por esse aspecto mental. Como se seguíssemos "fios de Ariadne" - a princesa de Creta que, segundo a mitologia grega, ajudou seu amado Teseu a escapar do labirinto onde vivia o minotauro, sugerindo a ele que desenrolasse um novelo de lã para encontrar o caminho de volta -, podemos entender melhor as tramas que enredam os fios de nossas lembranças. E, ainda que não possamos retê-las, talvez seja possível ao menos nos apropriar da possibilidade de saber mais sobre nós mesmos... Disponível em: http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/fios_ e_ tramas.html. Acesso em: 14 fev. 2019.
De acordo com o texto, é correto afirmar que
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166Q693213 | Português, Interpretação de Textos, Técnico em Eletromecânica, UFGD, UFGD, 2019

Leia o texto a seguir. 

Vivemos no mundo das redes, dos computadores portáteis, da telefonia móvel, na era da informação ubíqua, do passado imagético e midiático da notícia instantânea, global, planetária, que percorre – num átimo – as veias e artérias de fibra óptica do planeta. E, justamente por isso, estamos imbricados nesse incomensurável emaranhado de dados algorítmicos, nessa gigantesca trama de interações rizômicas, recíprocas e mutuamente influenciantes, que, com efeito, nos puxam e nos empurram, nos conectam e nos transformam, permeando a nossa existência veloz e fluidamente. 

                                                                                                                                                                           Revista Sociologia, edição 72, p. 52 (Excerto). 
Assinale a alternativa que apresenta sentido equivalente à palavra destacada no texto.
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167Q681953 | Português, Sintaxe, Engenheiro Mecânica, UFGD, UFGD, 2019

Assinale a alternativa que identifica corretamente a função sintática relativa aos termos destacados no texto.
No mundo todo (1). o principal componente do shoyu, condimento fundamental da culinária asiática, é a soja. No Brasil (2). é diferente. Aqui, muitas empresas substituem, ou trocam, a soja pelo milho. A conclusão é de um grupo de pesquisadores do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) e da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), ambos da Universidade de São Paulo (USP), que analisou a composição química de 70 amostras de shoyu de marcas comercializadas no país. Em países como Japão, China e Coreia do Sul (3) , o molho shoyu é feito de soja com proporções pequenas de outros cereais como trigo ou cevada. "O que a indústria brasileira oferece ao consumidor não é shoyu propriamente dito, é um molho escuro e salgado elaborado a partir de milho, que deveria ter outro nome", destaca a bióloga Maristela Morais, uma das coordenadoras do grupo, ao lado do engenheiro agrônomo Luiz Antonio Martinelli.
Disponível em: http://revistapesquisa.fapesp.br/2018/04/24/shoyu- produzido-no-brasil-e-feito-a-base-de-milho/. Acesso em: 20 de fev. 2019. (Excerto).
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168Q692252 | Administração Pública, Técnico em Assuntos Educacionais, UFGD, UFGD, 2019

Assinale a alternativa que corresponde a uma vedação ao servidor público.
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169Q684380 | Português, Interpretação de Textos, Técnico em Assuntos Educacionais, UFGD, UFGD, 2019

Leia o texto que segue.
FIOS E TRAMAS
Gláucia Leal

        A máxima de que à medida que ampliamos nosso conhecimento sobre algo mais teremos consciência de que ainda há muito para aprender parece se aplicar muito bem ao funcionamento do cérebro. Um bom exemplo disso: durante mais de um século, as células gliais - existentes aos milhares em nossa cabeça - atraíram pouca atenção dos neurocientistas. No entanto, à medida que o conhecimento sobre o funcionamento cerebral se ampliou, as descobertas trouxeram indagações a respeito da implicação das gliais na instalação de doenças neurológicas e transtornos psiquiátricos, bem como no processo de aprendizado.
        "Até recentemente nossa compreensão do cérebro se baseava em ideias conhecidas como doutrina neural, mas essa teoria de mais de 100 anos, segundo a qual toda a comunicação do sistema nervoso é transmitida por impulsos elétricos através de redes de neurônicos, está equivocada", afirma o neurocientista R. Douglas Fields, autor do tema de capa desta edição. "Hoje sabemos que muitas informações passam ao largo dos neurônios, fluindo sem eletricidade, pela rede de células gliais", explica.
        Um tema complexo que novas pesquisas ajudam a compreender melhor é a memória, uma das funções da inteligência. Os dados que fixamos proporcionam não só aos humanos, mas aos seres vivos de forma geral, aptidões diversas, que favorecem a sobrevivência e a qualidade de vida: por meio desse processo complexo obtemos benefícios de experiências passadas que nos ajudam a resolver problemas e tomar melhores decisões. Na prática, se algumas situações de esquecimento são incômodas, ainda que nem sempre as consequências não sejam trágicas, as falhas da memória costumam despertar a sensação, mesmo que momentânea, de "perda de si mesmo". Nesses casos, pode ser muito útil investigar as causas desse sintoma e também recorrer a estratégias comprovadamente eficazes para exercitar a memória e, assim, driblar as armadilhas que nos tornam tão inseguros quando somos "traídos" por esse aspecto mental. Como se seguíssemos "fios de Ariadne" - a princesa de Creta que, segundo a
mitologia grega, ajudou seu amado Teseu a escapar do labirinto onde vivia o minotauro, sugerindo a ele que desenrolasse um novelo de lã para encontrar o caminho de volta - , podemos entender melhor as tramas que enredam os fios de nossas lembranças. E, ainda que não possamos retê-las, talvez seja possível ao menos nos apropriar da possibilidade de saber mais sobre nós mesmos...
Disponível em: http://www2.uol.com.br/vivermente/artigos/fios
e tramas.html. Acesso em: 14 fev. 2019.
De acordo com o texto, é correto afirmar que
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170Q685239 | Português, Morfologia, Técnico de Laboratório Informática, UFGD, UFGD, 2019

Texto associado.

MAS HÁ A VIDA.

Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não Mata.

LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo: crônicas.
Rio de Janeiro: Roco, 1999, p. 346.

O termo "mas" é uma
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171Q692473 | Português, Morfologia, Técnico em Eletromecânica, UFGD, UFGD, 2019

                MAS HÁ A VIDA. 
Mas há a vida que é para ser intensamente vivida, há o amor. Há o amor. Que tem que ser vivido até a última gota. Sem nenhum medo. Não Mata. 
                                                                                                                                          LISPECTOR, Clarice. A descoberta do mundo: crônicas. 
                                                                                                                                                                               Rio de Janeiro: Roco, 1999, p. 346. 
O termo “mas” é uma 
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172Q690264 | Administração Geral, Administrador, UFGD, UFGD, 2019

Segundo Robbins (2005), administrar sem controle é abdicação de responsabilidade, uma vez que os gerentes são responsáveis pelas ações das pessoas em sua unidade e pelo desempenho global da unidade. É necessário, que sejam estabelecidos controles adequados para garantir que as atividades sejam realizadas conforme foram planejadas. 

Considerando que o controle é o processo de monitorar as atividades, para garantir que estejam sendo realizadas, corrigindo quaisquer desvios importantes, assinale a alternativa correta. 
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173Q694126 | Informática, Técnico em Eletrotécnica, UFGD, UFGD, 2019

Texto associado.
Para responder a questão, considere que todos os programas mencionados foram instalados e configurados no modo padrão e podem estar na versão de 32 ou 64 bits. Nenhum recurso extra foi adicionado, tais como plug-ins, complementos, etc. Considere que o teclado, quando mencionado,encontra-se no padrão ABNT2 – PT-BR e também que o mouse está no modo padrão.
O Windows 10 é um sistema operacional da Microsoft, desenvolvido para equipar uma nova geração de tablets e computadores com tela sensível ao toque. Em relação às ferramentas administrativas,proteção de dados e atualizações do sistema, assinale a alternativa correta.
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174Q691625 | Português, Sintaxe, Administrador, UFGD, UFGD, 2019

Nas orações "Segundo disse o médico, Mariana precisava reduzir o colesterol" e "Mariana fez a dieta, logo, reduziu o colesterol", nota-se, respectivamente, uma relação de:             
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175Q698157 | Redação Oficial, Assistente em Administração, UFGD, UFGD, 2019

Sobre a redação oficial, assinale a alternativa correta.
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176Q685682 | Português, Interpretação de Textos, Assistente em Administração, UFGD, UFGD, 2019

Texto associado.
            A MAIS POPULAR DAS DROGAS

                                                         Suzana Herculano-Houzel
      O gosto é, francamente, ruim. Pergunte a qualquer criança de paladar inocente e ela lhe dirá que café é amargo que nem jiló. Mas depois que você é fisgado pelo aroma, o café rapidamente passa a ser presença constante em seu dia a dia. O que faz com que essa seja a beberagem psicoativa mais consumida do mundo?      
    Uns dizem que é porque a cafeína - o componente estimulante para o cérebro - vicia. Outros garantem que não, já que o consumo da substância não costuma aumentar progressivamente - apesar de os usuários ’sentirem falta’ daquele cafezinho. Afinal, é droga ou não é? Se for, a cafeína deve ativar o sistema de recompensa (um conjunto de estruturas na porção frontal do cérebro cuja ativação parece ser suficiente para gerar prazer) e assim garantir que o comportamento associado - como fazer sexo, comer, ir ao cinema ou usar cocaína, maconha ou nicotina - será repetido sempre que possível.      
      Para a alegria dos adeptos de um cafezinho, um estudo preliminar de imageamento funcional do cérebro mostrou, em 1999, que a cafeína não causa ativação aparente do sistema de recompensa do cérebro nem em ratos nem em humanos que receberam o equivalente a três xícaras de café. Mas isso acaba de mudar. Com uma técnica muito mais sensível, que mede diretamente a ativação do sistema de recompensa por meio da liberação de dopamina no núcleo acumbente (uma das estruturas principais do sistema), um grupo de neurocientistas dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA mostrou em agosto de 2002 que a cafeína age como qualquer droga, sim - ao menos no cérebro de ratos.
   Enquanto o sexo, a comida e qualquer outro divertimento levam o próprio cérebro a ativar seu sistema de recompensa, a cafeína, como outras drogas, parece dispensar intermediários e ligar diretamente o núcleo acumbente, ao despejar dopamina no sistema de recompensa afora. Não é uma ativação espetacular, tanto que não se traduz em mudanças metabólicas cerebrais visíveis no imageamento funcional, como as que acontecem com a cocaína, a maconha ou o álcool. Mas é bastante respeitável — e suficiente para fazer qualquer animal querer mais.
       Se age como droga, por que são tão raras as pessoas que parecem genuinamente viciadas? Talvez a resposta seja simples: porque é muito difícil conseguir ficar completamente ‘a seco’, sem ingerir cafeína alguma. Essa substância hoje é onipresente, encontrada em bebidas, sobremesas e até em inocentes ’remédios’ para a gripe ou dor de cabeça. Como ninguém passa muito tempo longe da droga, os sintomas da abstinência raramente aparecem. E se aparecerem, é só dar uma chegadinha à esquina e tomar uma coca-cola… Disponível em http://cienciahoje.org.br/coluna/a-mais-popular-das-drogas/. Acesso em: 20 mai. 2018
De acordo com o texto, assinale a alternativa correta.
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177Q689540 | Administração Geral, Assistente em Administração, UFGD, UFGD, 2019

Conforme França (2014): “[...] O processo de comunicação é um luxo: a mensagem é transmitida de um emissor a um receptor; a mensagem é codificada e passada através de um meio ao receptor, que traduz a mensagem do emissor. Quando ocorrem desvios e bloqueios nesse luxo, há problemas na comunicação [...]”. FRANÇA, Ana Cristina Limongi. Práticas de recursos humanos-PRH: Conceitos, Ferramentas e Procedimentos. 1º ed.–14. Reimp. – São Paulo: Atlas, 2014.
Sobre os problemas na comunicação, afirma-se que
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178Q698069 | Administração Pública, Assistente em Administração, UFGD, UFGD, 2019

Com relação à execução dos contratos, é correto afirmar que
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179Q689813 | Português, Interpretação de Textos, Engenheiro Mecânica, UFGD, UFGD, 2019

Texto associado.
Leia um pequeno trecho do conto "O espelho", de
Machado de Assis.
Quatro ou cinco cavalheiros debatiam, uma noite, várias questões de alta transcendência, sem que a disparidade dos votos trouxesse a menor alteração aos espíritos. A casa ficava no morro de Santa Teresa, a sala era pequena, alumiada a velas, cuja luz fundia-se misteriosamente com o luar que vinha de fora. Entre a cidade, com as suas agitações e aventuras, e o céu, em que as estrelas pestanejavam, através de uma atmosfera límpida e sossegada, estavam os nossos quatro ou cinco investigadores de coisas metafísicas, resolvendo amigavelmente os mais árduos problemas do universo.
Disponível em: https://pt.wikisource.org/wiki/O_Espelho.Acesso em: 18 fev. 2019.
As palavras "disparidade" e "pestanejavam", destacadas no texto, mantém equivalência de sentido se substituídas, respectivamente, por:
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180Q683919 | Português, Interpretação de Textos, Técnico de Laboratório Informática, UFGD, UFGD, 2019

Texto associado.

Leia o texto a seguir.

O ESCRETE DE LOUCOS

[...]

Amigos, ninguém pode imaginar a frustração dos times europeus. Eles trouxeram, para 62, a enorme experiência de 58. Jogaram contra o Brasil na Suécia, trataram de desmontar o nosso futebol, peça por peça. Toda a nossa técnica e toda a nossa tática foram estudadas com sombrio élan. Sobre Garrincha, eis o que diziam os técnicos do Velho Mundo: — “Só dribla para a direita!” Era a falsa verdade que se tornaria universal. O próprio Pelé parecia um mistério dominado.

Após quatro anos de meditação sobre o nosso futebol, o europeu desembarca no Chile. Vinha certo, certo, da vitória. Havia, porém, em todos os seus cálculos, um equívoco pequenino e fatal. De fato, ele viria a apurar que o forte do Brasil não é tanto o futebol, mas o homem. Jogado por outro homem o mesmíssimo futebol, seria o desastre. Eis o patético da questão: — a Europa podia imitar o nosso jogo e nunca a nossa qualidade humana. Jamais, em toda a experiência do Chile, o tcheco ou o inglês entendeu os nossos patrícios. Para nos vencer, o alemão ou o suíço teria de passar várias encarnações aqui. Teria que nascer em Vila Isabel, ou Vaz Lobo. Precisaria ser camelô no largo da Carioca. Precisaria de toda uma vivência de botecos, de gafieira, de cachaça, de malandragem geral.

Aí está: — no Velho Mundo os sujeitos se parecem, como soldadinhos de chumbo. A dessemelhança que possa existir de um tcheco para um belga, ou um suíço, é de feitio os sul-americanos. Repito: o brasileiro é uma nova experiência humana.

O homem do Brasil entra na história com um elemento inédito, revolucionário e criador: a molecagem. Citei a brincadeira de Garrincha num final dramático de jogo. Era a molecagem. Aqueles quatro ou cinco tchecos, parados diante de Mané, magnetizados, representavam a Europa. Diante de um valor humano insuspeitado e deslumbrante, a Europa emudecia, com os seus túmulos, as suas torres, os seus claustros, os seus rios.

[...]

E mesmo fora do futebol, o europeu faz uma imitação da vida, enquanto que o brasileiro vive de verdade e ferozmente. Ninguém compreenderá que foi a nossa qualidade humana que nos deu esta Copa tão alta, tão erguida, de fronte de ouro. E mais: — foi o mistério de nossos botecos, e a graça das nossas esquinas, e o soluço dos nossos cachaças, e a euforia dos nossos cafajestes. Jogamos no Chile com ardente seriedade. Mas a última jogada de Mané, no adeus aos Andes, foi uma piada, tão linda e tão plástica. No mais patético das batalhas, o escrete soube brincar. Esse toque de molecagem brasileira é que deu à vitória uma inconcebível luz.

RODRIGUES, Nélson. A Pátria de Chuteiras. 2013. (Fragmento).


Assinale a alternativa que indica o gênero desse texto.

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