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Questões de Concursos UFRGS

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121Q932865 | Português, UFRGS Vestibular 2 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Texto associado.
01. Nada mais importante para chamar a
02. atenção sobre uma verdade do que exagerála.
03. Mas também, nada mais perigoso, ........
04. um dia vem a reação indispensável e a relega
05. injustamente para a categoria do erro, até
06. que se efetue a operação difícil de chegar a
07. um ponto de vista objetivo, sem desfigurá-la
08. de um lado nem de outro. É o que tem
09. ocorrido com o estudo da relação entre a obra
10. e o seu condicionamento social, que a certa
11. altura chegou a ser vista como chave para
12. compreendê-la, depois foi rebaixada como
13. falha de visão, — e talvez só agora comece a
14. ser proposta nos devidos termos.
15. De fato, antes se procurava mostrar que
16. o valor e o significado de uma obra
17. dependiam de ela exprimir ou não certo
18. aspecto da realidade, e que este aspecto
19. constituía o que ela tinha de essencial.
20. Depois, chegou-se à posição oposta,
21. procurando-se mostrar que a matéria de uma
22. obra é secundária, e que a sua importância
23. deriva das operações formais postas em jogo,
24. conferindo-lhe uma peculiaridade que a torna
25. de fato independente de quaisquer
26. condicionamentos, sobretudo social,
27. considerado inoperante como elemento de
28. compreensão. Hoje sabemos que a
29. integridade da obra não permite adotar
30. nenhuma dessas visões ........ ; e que só a
31. podemos entender fundindo texto e contexto
32. numa interpretação dialeticamente íntegra,
33. em que tanto o velho ponto de vista que
34. explicava pelos fatores externos, quanto o
35. outro, norteado pela convicção de que a
36. estrutura é virtualmente independente, se
37. combinam como momentos necessários do
38. processo interpretativo. Sabemos, ainda, que
39. o externo (no caso, o social) importa, não
40. como causa, nem como significado, mas como
41. elemento que desempenha certo papel na
42. constituição da estrutura, tornando-se,
43. portanto, interno.
44. Neste caso, saímos dos aspectos
45. periféricos da sociologia, ou da história
46. sociologicamente orientada, para chegar a
47. uma interpretação estética que assimilou a
48. dimensão social como fator de arte. Quando
49. isto se dá, ocorre o paradoxo assinalado
50. inicialmente: o externo se torna interno e a
51. crítica deixa de ser sociológica, para ser
52. apenas crítica. Segundo esta ordem de ideias,
53. o ângulo sociológico adquire uma validade
54. maior do que tinha. Em ........, não pode mais
55. ser imposto como critério único, ou mesmo
56. preferencial, pois a importância de cada fator
57. depende do caso a ser analisado. Uma crítica
58. que se queira integral deve deixar de ser
59. unilateralmente sociológica, psicológica ou
60. linguística, para utilizar livremente os
61. elementos capazes de conduzirem a uma
62. interpretação coerente.
                                                            Adaptado de: CANDIDO, Antônio. Literatura e
                                                                           sociedade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ouro
                                                                                                                sobre Azul, 2006.
Assinale a alternativa que apresenta apenas palavras que contêm dígrafos consonantais.
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122Q597060 | Português, Interpretação de Textos, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Texto associado.
Leia as seguintes afirmações sobre os romances Dom Casmurro , de Machado de Assis, e Diário da
queda , de Michel Laub.
I - Os dois romances são narrados em primeira pessoa, como processo de compreensão do vivido.
II - Os dois narradores apresentam uma relação amorosa com esposa e filhos, reproduzindo a tradição
familiar.
III- O balanço final dos narradores de cada romance demonstra grande aprendizado, a partir das
experiências vividas, repleto de esperança e de otimismo.
Quais estão corretas?
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123Q595799 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Assinale a alternativa correta sobre o poema VI, de Chuva oblíqua
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124Q596763 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Texto associado.
01. me perguntam: quantas palavras
02. uma pessoa sabe? Essa é uma pergunta
03. importante, principalmente para quem ensina
04. línguas estrangeiras. Seria muito útil para
05. quem planeja um curso de francês ou japonês
06. ter uma estimativa de quantas palavras um
07. nativo conhece; e quantas os alunos precisam
08. aprender para usar a língua com certa
09. facilidade. Essas informações seriam preciosas
10. para quem está preparando um manual que
11. inclua, entre outras coisas, um planejamento
12. cuidadoso da introdução gradual de vocabulário.
13. À parte isso, a pergunta tem seu
14. interesse próprio. Uma língua não é apenas
15. composta de palavras: ela inclui também regras
16. gramaticais e um mundo de outros elementos
17. que também precisam ser dominados. Mas as
18. palavras são particularmente numerosas, e é
19. notável como qualquer pessoa, instruída ou
20. não, ........ acesso a esse acervo imenso de
21. informação com facilidade e rapidez. Assim,
22. perguntar quantas palavras uma pessoa sabe
23. é parte do problema geral de o que é que
24. uma pessoa tem em sua mente e que ........
25. permite usar a língua, falando e entendendo.
26. Antes de mais nada, porém, o que é uma
27. palavra? Ora, alguém vai dizer, “todo mundo
28. sabe o que é uma palavra”. Mas não é bem
29. assim. Considere a palavra olho . É muito claro
30. que isso aí é uma palavra – mas será que
31. olhos é a mesma palavra (só que no plural)?
32. Ou será outra palavra?
33. Bom, há razões para responder das duas
34. maneiras: é a mesma palavra, porque significa a
35. mesma coisa (mas com a ideia de plural); e é
36. outra palavra, porque se pronuncia diferentemente
37. (olhos tem um “s” final que olho não tem, além
38. da diferença de timbre das vogais tônicas).
39. Entretanto, a razão principal por que julgamos
40. que olho e olhos sejam a mesma palavra é
41. que a relação entre elas é extremamente
42. regular; ou seja, vale não apenas para esse
43. par, mas para milhares de outros pares de
44. elementos da língua: olho/olhos, orelha/orelhas,
45. gato/gatos, etc. E, semanticamente, a relação
46. é a mesma em todos os pares: a forma sem
47. “s” denota um objeto só, a forma com “s”
48. denota mais de um objeto. Daí se tira uma
49. consequência importante: não é preciso aprender
50. e guardar permanentemente na memória
51. cada caso individual; aprendemos uma regra
52. geral (“faz-se o plural acrescentando um “s” ao
53. singular”), e estamos prontos.
 Adaptado de: PERINI, Mário A. Semântica lexical.
ReVEL, v. 11, n. 20, 2013.

Assinale a afirmação que está de acordo com o sentido global do texto.

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125Q932674 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular 2 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2019

Texto associado.
TEXTO
01. Recebi consulta de um amigo que tenta
02. deslindar segredos da língua para
03. estrangeiros que querem aprender português.
04. Seu problema: “se digo em uma sala de aula:
05. ‘Pessoal, leiam o livro X’, como explicar a
06. concordância? Certamente, não se diz
07. ‘Pessoal, leia o livro X’".
08. Pela pergunta, vê-se que não se trata de
09. fornecer regras para corrigir eventuais
10. problemas de padrão. Trata-se de entender
11. um dado que ocorre regularmente, mas que
12. parece oferecer alguma dificuldade de análise.
13. Em primeiro lugar, é óbvio que se trata de
14. um pedido (ou de uma ordem) mais ou
15. menos informal. Caso contrário, não se usaria
16. a expressão “pessoal”, mas talvez “Senhores”
17. ou “Senhores alunos”.
18. Em segundo lugar, não se trata da tal
19. concordância ideológica, nem de silepse
20. (hipóteses previstas pela gramática para
21. explicar concordâncias mais ou menos
22. excepcionais, que se devem menos a fatores
23. sintáticos e mais aos semânticos; exemplos
24. correntes do tipo “A gente fomos” e “o
25. pessoal gostaram” se explicam por esse
26. critério). Como se pode saber que não se
27. trata de concordância ideológica ou de
28. silepse? A resposta é que, nesses casos, o
29. verbo se liga ao sujeito em estrutura sem
30. vocativo, diferentemente do que acontece
31. aqui. E em casos como “Pedro, venha cá”,
32. “venha” não se liga a “Pedro”, mesmo que
33. pareça que sim, porque Pedro não é o sujeito.
34. Para tentar formular uma hipótese mais
35. clara para o problema apresentado, talvez se
36. deva admitir que o sujeito de um verbo pode
37. estar apagado e, mesmo assim, produzir
38. concordância. O ideal é que se mostre que o
39. fenômeno não ocorre só com ordens ou
40. pedidos, e nem só quando há vocativo.
41. Vamos por partes: a) é normal, em
42. português, haver orações sem sujeito
43. expresso e, mesmo assim, haver flexão
44. verbal. Exemplos correntes são frases como
45. “chegaram e saíram em seguida”, que todos
46. conhecemos das gramáticas; b) sempre que
47. há um vocativo, em princípio, o sujeito pode
48. não aparecer na frase. É o que ocorre em
49. “meninos, saiam daqui”; mas o sujeito pode
50. aparecer, pois não seria estranha a sequência
51. “meninos, vocês se comportem”; c) se forem
52. aceitas as hipóteses a) e b) (diria que são
53. fatos), não seria estranho que a frase
54. “Pessoal, leiam o livro X” pudesse ser tratada
55. como se sua estrutura fosse “Pessoal, vocês
56. leiam o livro x”. Se a palavra “vocês” não
57. estivesse apagada, a concordância se
58. explicaria normalmente; d) assim, o problema
59. real não é a concordância entre “pessoal” e
60. “leiam”, mas a passagem de “pessoal” a
61. “vocês”, que não aparece na superfície da
62. frase.
63. Este caso é apenas um, dentre tantos
64. outros, que nos obrigariam a considerar na
65. análise elementos que parecem não estar na
66. frase, mas que atuam como se lá estivessem.
Adaptado de: POSSENTI, Sírio.
Malcomportadas línguas.
São Paulo: Parábola Editorial, 2009. p. 85-86.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo.
( ) A expressão Seu problema (l. 04) faz remissão ao problema de um amigo do autor do texto sobre um fato da língua portuguesa.
( ) A expressão nesses casos (l. 28) faz referência a exemplos correntes (l. 23-24).
( ) A palavra aqui (l. 31) faz remissão à problemática central do texto acerca da concordância.
( ) A palavra lá (l. 66) faz remissão à na frase (l. 65-66).
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
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126Q701572 | Química, Vestibular 3 dia, UFRGS, UFRGS, 2019

Texto associado.
O soro fisiológico é uma solução aquosa 0,9% em massa de NaCl. Um laboratorista preparou uma solução contendo 3,6 g de NaCl em 20 mL de água.
Qual volume aproximado de água será necessário adicionar para que a concentração corresponda à do soro fisiológico?
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127Q932904 | Matemática, Conceitos de Funções Funções do 1 grau, Vestibular 4 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2019

Considere a função real de variável real ƒ(x) = 2x -1 . Com relação à ƒ(x ), é correto afirmar que
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128Q932104 | Português, UFRGS Vestibular 2 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Texto associado.
01. me perguntam: quantas palavras
02. uma pessoa sabe? Essa é uma pergunta
03. importante, principalmente para quem ensina
04. línguas estrangeiras. Seria muito útil para
05. quem planeja um curso de francês ou japonês
06. ter uma estimativa de quantas palavras um
07. nativo conhece; e quantas os alunos precisam
08. aprender para usar a língua com certa
09. facilidade. Essas informações seriam preciosas
10. para quem está preparando um manual que
11. inclua, entre outras coisas, um planejamento
12. cuidadoso da introdução gradual de vocabulário.
13. À parte isso, a pergunta tem seu
14. interesse próprio. Uma língua não é apenas
15. composta de palavras: ela inclui também regras
16. gramaticais e um mundo de outros elementos
17. que também precisam ser dominados. Mas as
18. palavras são particularmente numerosas, e é
19. notável como qualquer pessoa, instruída ou
20. não, ........ acesso a esse acervo imenso de
21. informação com facilidade e rapidez. Assim,
22. perguntar quantas palavras uma pessoa sabe
23. é parte do problema geral de o que é que
24. uma pessoa tem em sua mente e que ........
25. permite usar a língua, falando e entendendo.
26. Antes de mais nada, porém, o que é uma
27. palavra? Ora, alguém vai dizer, “todo mundo
28. sabe o que é uma palavra”. Mas não é bem
29. assim. Considere a palavra olho . É muito claro
30. que isso aí é uma palavra – mas será que
31. olhos é a mesma palavra (só que no plural)?
32. Ou será outra palavra?
33. Bom, há razões para responder das duas
34. maneiras: é a mesma palavra, porque significa a
35. mesma coisa (mas com a ideia de plural); e é
36. outra palavra, porque se pronuncia diferentemente
37. (olhos tem um “s” final que olho não tem, além
38. da diferença de timbre das vogais tônicas).
39. Entretanto, a razão principal por que julgamos
40. que olho e olhos sejam a mesma palavra é
41. que a relação entre elas é extremamente
42. regular; ou seja, vale não apenas para esse
43. par, mas para milhares de outros pares de
44. elementos da língua: olho/olhos, orelha/orelhas,
45. gato/gatos, etc. E, semanticamente, a relação
46. é a mesma em todos os pares: a forma sem
47. “s” denota um objeto só, a forma com “s”
48. denota mais de um objeto. Daí se tira uma
49. consequência importante: não é preciso aprender
50. e guardar permanentemente na memória
51. cada caso individual; aprendemos uma regra
52. geral (“faz-se o plural acrescentando um “s” ao
53. singular”), e estamos prontos.
 Adaptado de: PERINI, Mário A. Semântica lexical.
ReVEL, v. 11, n. 20, 2013.
O autor fala da diferença de timbre das vogais tônicas (l. 38) entre olho (em sua forma singular) e olhos
(em sua forma plural). Assinale a alternativa que apresenta uma palavra cuja flexão de número acarrete essa
mesma diferença de timbre vocálico mencionado pelo autor.
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129Q596755 | Português, Interpretação de Textos, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Texto associado.
Instrução: A questão refere-se ao romance a máquina de fazer espanhóis, de Valter Hugo Mãe. 
Assinale a alternativa correta sobre o romance.
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130Q932471 | Raciocínio Lógico, Associação Lógica, Vestibular 4 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2019

Uma caixa contém 32 esferas numeradas de 1 a 32. O número de maneiras distintas de retirar 3 esferas da caixa, ordenadas como primeira, segunda e terceira, em que a esfera com o número 8 seja pelo menos a terceira a ser retirada é
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131Q597144 | Português, Interpretação de Textos, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Texto associado.
Considere as afirmações abaixo, sobre a canção Águas de março – composição de Antonio Carlos Jobim, interpretação dele e de Elis Regina – que integra o álbum Elis & Tom.
I - A letra, a melodia e a intepretação de Elis Regina e Tom Jobim estão marcadas unilateralmente pela melancolia e pelo pessimismo sintomáticos do momento histórico autoritário em que a canção foi composta. 
 II - A canção assume um viés claramente narrativo em que o sujeito cancional apresenta sua rotina de trabalho em ambiente rural. 
 III- A letra da canção está estruturada na repetição de sentenças afirmativas; fragmentada, a letra mobiliza substantivos do mundo natural que rimam entre si e formam pares antitéticos.
Quais estão corretas?
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132Q932643 | Matemática, Conceitos de Funções Funções do 1 grau, Vestibular 4 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Considere a função real ƒ definida por ƒ(x) =2 -x . O valor da expressão S = ƒ(0) + ƒ(1) + ƒ(2) + ... + ƒ(100) é
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133Q705784 | Biologia, Vestibular 3 dia, UFRGS, UFRGS, 2019

Texto associado.
A mosca Drosophila melanogaster é um organismo modelo para estudos genéticos e apresenta alguns fenótipos mutantes facilmente detectáveis em laboratório. Duas mutações recessivas, observáveis nessa mosca, são a das asas vestigiais (v) e a do corpo escuro (e).
Após o cruzamento de uma fêmea com asas vestigiais com um macho de corpo escuro, foi obtido o seguinte:
F1 - todos os machos e fêmeas com fenótipo selvagem.
F2 - 9/16 selvagem; 3/16 asas vestigiais; 3/16 corpo escuro; 1/16 asas vestigiais e corpo escuro.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações abaixo, referentes aos resultados obtidos para o cruzamento descrito.
( ) As proporções fenotípicas obtidas em F2 indicam ausência de dominância, pois houve alteração nas proporções esperadas.
( ) Os resultados obtidos em F2 indicam um di-hibridismo envolvendo dois genes autossômicos com segregação independente.
( ) As proporções obtidas em F2 estão de acordo com a segunda Lei de Mendel ou Princípio da segregação independente dos caracteres.
( ) Os pares de alelos desses genes estão localizados em cromossomos homólogos.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
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134Q700854 | Química, Vestibular 3 dia, UFRGS, UFRGS, 2019

Texto associado.
O Prêmio Nobel de Química 2017 foi concedido aos pesquisadores Joachim Frank, Richard Henderson e Jacques Dubochet pelo desenvolvimento da técnica de microscopia eletrônica criogênica, permitindo a visualização tridimensional de biomoléculas.
A técnica consiste no resfriamento rápido, abaixo de -135 ºC, da água intracelular, levando à formação de um sólido não cristalino, denominado “água vitrificada”.
Considere as afirmações abaixo, sobre os estados físicos da água.
I - A água, na temperatura ambiente, é líquida devido às ligações de hidrogênio entre suas moléculas.
II - A água, abaixo de 0 ºC, cristaliza, mantendo a mesma densidade da água líquida.
III- O resfriamento rápido da água, empregado no método da microscopia eletrônica criogênica, evita a formação de cristais e mantém a integridade celular.
Quais estão corretas?
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135Q932024 | Química, Vestibular 3 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

O sulfato de cálcio CaSO4 possui produto de solubilidade igual a 9 x 10–6 . Se uma quantidade suficientemente
grande de sulfato de cálcio for adicionada a um recipiente contendo 1 litro de água, qual será, ao se atingir o
equilíbrio, a concentração, em mol L -1 , esperada de Ca2+ em solução aquosa?
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136Q931609 | Português, Interpretação de Textos, UFRGS Vestibular 1 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Texto associado.
Leia o trecho da crônica O vestuário feminino , de Júlia Lopes de Almeida (1862-1934).
É uma esquisitice muito comum entre senhoras intelectuais, envergarem paletó, colete e colarinho
de homem, ao apresentarem-se em público, procurando confundir-se, no aspecto físico, com os
homens, como se lhes não bastassem as aproximações igualitárias do espírito.
Esse desdém da mulher pela mulher faz pensar que: ou as doutoras julgam, como os homens, que
a mentalidade da mulher é inferior, e que, sendo elas exceção da grande regra, pertencem mais ao
sexo forte, do que do nosso, fragílimo; ou que isso revela apenas pretensão de despretensão.
Seja o que for, nem a moral nem a estética ganham nada com isso. Ao contrário; se uma mulher
triunfa da má vontade dos homens e das leis, dos preconceitos do meio e da raça, todas as vezes que
for chamada ao seu posto de trabalho, com tanta dor, tanta esperança, e tanto susto adquirido, deve
ufanar-se em apresentar-se como mulher. Seria isso um desafio?
Não; naturalíssimo pareceria a toda a gente que uma mulher se apresentasse em público como
todas as outras. [...]
Os colarinhos engomados, as camisas de peito chato, dão às mulheres uma linha pouco sinuosa,
e contrafeita, porque é disfarçada. [...]
Nas cidades, sobre o asfalto das ruas ou o saibro das alamedas, não sabe a gente verdadeiramente
para que razão apelar, quando vê, cingidas a corpos femininos, essas toilettes híbridas, compostas de
saias de mulher, coletes e paletós de homem... Nem tampouco é fácil de perceber o motivo por que,
em vez da fita macia, preferem essas senhoras especar o pescoço num colarinho lustrado a ferro, e
duro como um papelão!
Considere as seguintes afirmações sobre o trecho.
I - A crônica, publicada em 1906, registra as exigências que uma sociedade patriarcal impõe a
mulheres que circulam no âmbito público.
II - A crônica apresenta um chamado para que mulheres de atuação pública – espaço majoritariamente
masculino – mantenham características convencionadas como femininas, em especial no vestuário.
III- A autora, ao falar do vestuário feminino, está tratando também de meio, raça e gênero, temas
estruturantes do debate literário no final do século XIX, início do XX.
Quais estão corretas?
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137Q595768 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Texto associado.
Considere as propostas de reescrita para o seguinte trecho do texto.
Em 1948 foi proclamado o Estado de Israel. Meu pai abriu uma garrafa de vinho – o melhor vinho do
armazém –, brindamos ao acontecimento. E não saíamos de perto do rádio, acompanhando as
notícias da guerra no Oriente Médio (l. 19-24).
I - Meu pai abriu uma garrafa de vinho e brindamos ao acontecimento – o melhor vinho do armazém. Em 1948 foi
proclamado o Estado de Israel e não saíamos de perto do rádio, acompanhando as notícias da guerra no Oriente
Médio.
II - Em 1948, o melhor vinho do armazém foi aberto por meu pai (uma garrafa), foi proclamado o Estado de
Israel, brindamos ao acontecimento e, acompanhando as notícias da guerra no Oriente Médio, não saíamos de
perto do rádio.
III- Em 1948, quando foi proclamado o Estado de Israel, meu pai abriu uma garrafa de vinho – o melhor vinho do
armazém –, brindamos ao acontecimento. E não saíamos de perto do rádio, acompanhando as notícias da guerra
no Oriente Médio.
Quais estão corretas e preservam a significação do trecho original?
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138Q596794 | Português, Interpretação de Textos, Vestibular UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

Texto associado.
01. Nada mais importante para chamar a
02. atenção sobre uma verdade do que exagerála.
03. Mas também, nada mais perigoso, ........
04. um dia vem a reação indispensável e a relega
05. injustamente para a categoria do erro, até
06. que se efetue a operação difícil de chegar a
07. um ponto de vista objetivo, sem desfigurá-la
08. de um lado nem de outro. É o que tem
09. ocorrido com o estudo da relação entre a obra
10. e o seu condicionamento social, que a certa
11. altura chegou a ser vista como chave para
12. compreendê-la, depois foi rebaixada como
13. falha de visão, — e talvez só agora comece a
14. ser proposta nos devidos termos.
15. De fato, antes se procurava mostrar que
16. o valor e o significado de uma obra
17. dependiam de ela exprimir ou não certo
18. aspecto da realidade, e que este aspecto
19. constituía o que ela tinha de essencial.
20. Depois, chegou-se à posição oposta,
21. procurando-se mostrar que a matéria de uma
22. obra é secundária, e que a sua importância
23. deriva das operações formais postas em jogo,
24. conferindo-lhe uma peculiaridade que a torna
25. de fato independente de quaisquer
26. condicionamentos, sobretudo social,
27. considerado inoperante como elemento de
28. compreensão. Hoje sabemos que a
29. integridade da obra não permite adotar
30. nenhuma dessas visões ........ ; e que só a
31. podemos entender fundindo texto e contexto
32. numa interpretação dialeticamente íntegra,
33. em que tanto o velho ponto de vista que
34. explicava pelos fatores externos, quanto o
35. outro, norteado pela convicção de que a
36. estrutura é virtualmente independente, se
37. combinam como momentos necessários do
38. processo interpretativo. Sabemos, ainda, que
39. o externo (no caso, o social) importa, não
40. como causa, nem como significado, mas como
41. elemento que desempenha certo papel na
42. constituição da estrutura, tornando-se,
43. portanto, interno.
44. Neste caso, saímos dos aspectos
45. periféricos da sociologia, ou da história
46. sociologicamente orientada, para chegar a
47. uma interpretação estética que assimilou a
48. dimensão social como fator de arte. Quando
49. isto se dá, ocorre o paradoxo assinalado
50. inicialmente: o externo se torna interno e a
51. crítica deixa de ser sociológica, para ser
52. apenas crítica. Segundo esta ordem de ideias,
53. o ângulo sociológico adquire uma validade
54. maior do que tinha. Em ........, não pode mais
55. ser imposto como critério único, ou mesmo
56. preferencial, pois a importância de cada fator
57. depende do caso a ser analisado. Uma crítica
58. que se queira integral deve deixar de ser
59. unilateralmente sociológica, psicológica ou
60. linguística, para utilizar livremente os
61. elementos capazes de conduzirem a uma
62. interpretação coerente.
                                                            Adaptado de: CANDIDO, Antônio. Literatura e
                                                                           sociedade. 9. ed. Rio de Janeiro: Ouro
                                                                                                                sobre Azul, 2006.

Considere as seguintes propostas de substituição de nexos do texto e assinale com 1 aquelas que mantêm o
sentido do texto e com 2 aquelas que alteram.
( ) Mas (l. 03) por sobretudo.
( ) De fato (l. 15) por No entanto.
( ) portanto (l. 43) por todavia.
( ) pois (l. 56) por porque.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
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139Q932847 | Matemática, Polinômios, Vestibular 4 dia UFRGS, UFRGS, UFRGS, 2018

As raízes do polinômio P(x) = x 4 -1 são
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140Q705370 | Geografia, Vestibular 3 dia, UFRGS, UFRGS, 2019

Texto associado.
O relatório da Organização das Nações Unidas (ONU, 2015) afirma que a população mundial deverá chegar aos 9,7 bilhões em 2050.
Fonte: ONU projeta que população mundial chegue aos 8,5 bilhões em 2030. Disponível
em:https://www.unric.org/pt/actualidade/31919-onu-projeta-que-populacao-mundial-chegueaos-85-mil-milhoes-em-2030 . Acesso em: 30 ago. 2017.
Assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as seguintes afirmações sobre o crescimento da população mundial.
( ) As altas taxas de fertilidade e o aumento da esperança de vida ao nascer influenciam no crescimento da população mundial projetado.
( ) O crescimento da população mundial projetado está relacionado ao aumento do controle de natalidade.
( ) O crescimento da população mundial projetado está ligado ao índice de crescimento natural, o qual relaciona apenas taxa de mortalidade e migrações.
( ) O crescimento da população mundial projetado está relacionado somente ao aumento das migrações.
A sequência correta do preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
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