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41Q1065808 | Administração Pública, Gestão de Politicas Públicas, Administrador, UFSC, UFSC, 2023

O ciclo de políticas públicas é um esquema que visa organizar a vida de uma política pública em fases sequenciais e interdependentes. A esse respeito, relacione a coluna 1 com a coluna 2 e assinale a alternativa com a sequência correta de cima para baixo. Observe que nem todos os itens da coluna 1 terão correspondência na coluna 2.
Coluna 1 1) Identificação do problema 2) Formação da agenda 3) Formulação de alternativas 4) Tomada de decisão 5) Implementação 6) Avaliação 7) Extinção
Coluna 2 ( ) Desenvolve-se por meio de escrutínios formais ou informais das consequências do problema e por meio dos potenciais custos e benefícios de cada opção disponível. ( ) Percepção, delimitação e avaliação da possibilidade de resolução. ( ) Uma das causas é a perda progressiva de importância e a saída das agendas políticas e formais. ( ) É aquela em que regras, rotinas e processos sociais são convertidos de intenções em ações. ( ) Momento em que os interesses dos atores são equacionados e as intenções (objetivos e métodos) de enfrentamento de um problema público são explicitadas.

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42Q1075201 | Artes Cênicas, Artes Cênicas e Educação, Diretor de Produção, UFSC, UFSC, 2019

A respeito do texto, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta.

O que é teatro? Uma espécie de máquina cibernética. Em repouso, esta máquina esconde-se por detrás de um reposteiro, mas assim que fica descoberta começa a enviar-nos mensagens. Estas mensagens têm de característico o fato de serem simultâneas e, todavia, terem diferentes ritmos; em determinada altura do espetáculo recebemos ao mesmo tempo seis ou sete informações (provenientes do cenário, do figurino, da iluminação, da colocação dos atores dos seus gestos, mímica, falas), mas algumas delas permanecem (como acontece com cenário) enquanto outras se vão modificando (as palavras, os gestos); estamos, portanto, perante uma verdadeira polifonia informativa, é isto que constitui a teatralidade: uma densidade de signos (GIRAUD; OUELLET, 1980, p. 25).

I. O figurino e a fala, por se modificarem no transcorrer da ação dramática, são elementos principais numa peça, tornando os demais elementos secundários.

II. O texto sugere que o cenário não é modificado, “permanecendo durante toda a representação”. Essa afirmação não traduz o panorama do teatro feito nos dias atuais.

III. A iluminação no teatro contemporâneo pode ter outras funções além de trazer luz aos atores e ao cenário, podendo ela mesma criar um ambiente cenográfico.

IV. Embora receba muitas informações numa representação, o público não é apenas um receptor, mas um importante componente da representação, pois sem ele esta não existiria.

V. Constantin Stanislavski é autor de uma obra extensa sobre a preparação do ator, das ações psicofísicas à criação do personagem. Corpo, voz, movimento e imaginação são elementos imprescindíveis para o ator nesse processo.

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43Q688129 | Princípios Normas e Atribuições Institucionais, Administrador, UFSC, UFSC, 2019

Sobre a estrutura e o funcionamento da Universidade Federal de Santa Catarina e de acordo com o seu Estatuto, assinale a alternativa correta
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44Q1075202 | Artes Cênicas, Artes Cênicas e Educação, Diretor de Produção, UFSC, UFSC, 2019

Associe as descrições da coluna 1 aos gêneros listados na coluna 2 e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

COLUNA 1

1. Prioriza a montagem teatral, a encenação, ao texto dramático e o diretor sobre o autor.

2. Seus personagens principais são heróis e semideuses que usualmente morrem ao fim da peça.

3. Quer do público a razão e não a emoção evocada na verossimilhança.

4. A dramaturgia cedeu espaço à performance e à inserção de textos de vários autores (colagem). Conta, ainda, com o aporte da dança.

5. Trata de assuntos humanos como sexualidade, educação e costumes.

COLUNA 2

( ) Tragédia

( ) Teatro pós-dramático

( ) Comédia

( ) Era da encenação

( ) Teatro épico

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45Q1075203 | Artes Cênicas, Artes Cênicas e Educação, Diretor de Produção, UFSC, UFSC, 2019

Assinale a alternativa correta sobre o universo do teatro.
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46Q1075204 | Artes Cênicas, Projetos e Ações Artístico Culturais, Diretor de Produção, UFSC, UFSC, 2019

Assinale a questão correta no que tange ao universo da produção cultural.
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47Q685828 | Português, Interpretação de Textos, Jornalista, UFSC, UFSC, 2019

Texto 1

A linguagem e a constituição da subjetividade

[...] O tema da “constitutividade” remete, de alguma forma, a questões que demandam explicitação, já que supõe uma teoria do sujeito e esta, por seu turno, implica a definição de um lugar nem sempre rígido a inspirar práticas pedagógicas e por isso mesmo políticas.
Quando se admite que um sujeito se constitui, o que se admite junto com isso? Que energeia põe em movimento este processo? É possível determinar seus pontos alfa e ômega? Em que sentido a prática pedagógica faz parte deste processo? Com que “instrumentos” ou “mediações” trabalha este processo?
Obviamente, este conjunto de questões, a que outras podem ser somadas, põe em foco a totalidade do fenômeno humano, sua destinação e sua autocompreensão. Habituados à higiene da racionalidade, ao inescapável método de pensar as partes para nos aproximarmos de respostas provisórias que, articuladas um dia – sempre posto em suspenso e remetido às calendas gregas – possam dar do todo uma visão coerente e uniforme, temos caminhado e nos fixado nas partes, nas passagens, mantendo sempre no horizonte esta suposição de que o todo será um dia compreendido.
Meu objetivo é pôr sob suspeição a esperança que inspira a construção deste horizonte, o ponto de chegada. E pretendo fazer isso discutindo precisamente a noção de constitutividade e as seguintes implicações que me parecem acompanhá-la:
1. admitir a noção de constitutividade implica em admitir um espaço para o sujeito; 
2. admitir a noção de constitutividade implica em admitir a inconclusibilidade; 
3. admitir a noção de constitutividade implica em admitir o caráter não fechado dos “instrumentos” com que se opera o processo de constituição; 
4. admitir a noção de constitutividade implica em admitir a insolubilidade.
No movimento pendular da reflexão sobre o sujeito, os pontos extremos a que remete nossa cultura situam o sujeito ora em um de seus lados, tomando-o como um deus ex-nihilo, fonte de todos os sentidos, território previamente dado já que racional por natureza (e por definição), espaço onde se processa toda a compreensão. Na outra extremidade, o sujeito é considerado mero ergon, produto do meio ambiente, da herança cultural de seu passado. Entre a metafísica idealista e o materialismo mecanicista, pontos extremos, movimenta-se o pêndulo. E a força deste movimento é territorializada em um de seus pontos. A absorção de elementos outros, não essenciais segundo o espaço em que se situa a reflexão, são acidentes incorporados ao conceito de sujeito que cada corrente professa. Exemplifiquemos pelas posições mais radicais.
Do ponto de vista de uma metafísica religiosa, destinando-se o homem a seu reencontro paradisíaco com seu Criador, de quem é feito imagem e semelhança, os desvios de rota, os pecados, enfim a vida vivida por todos nós, neste tempo de provação, a consciência que, em sua infinita bondade, nos foi concedida pelo Criador, aponta-nos o bem e o mal, ensina-nos, do nada, o arrependimento pela prática deste e a alegria pela prática daquele. Deus e o Diabo, ambos energeia. Impossível um sem o outro, como mostra o “evangelista” contemporâneo José Saramago em O Evangelho Segundo Jesus Cristo. 
Do ponto de vista de um materialismo estreito, o sujeito na vida que vive apenas ocupa lugares previamente definidos pela estrutura da sociedade, cujas formações discursivas e ideológicas já estatuíram, desde sempre, o que se pode dizer, o que se pode pensar. Recortaram o dizível e o indizível. Toda e qualquer pretensão de dizer a sua palavra, de pensar a motu proprio não passa de uma ilusão necessária e ideológica para que o Criador, agora o sistema, a estrutura se reproduza em sua igualdade de movimentos. Assujeitado nestes lugares, o sujeito conduz-se segundo um papel previamente dado. Representamos na vida. Infelizmente uma representação definitiva e sem ensaios. Sempre a representação final de um papel que não escolhemos. E aqui a lembrança de leitor remete a Milan Kundera de A Insustentável Leveza do Ser.
Em nenhum dos extremos a noção de constitutividade situa a essência do que define o sujeito. Elege o fluxo do movimento como seu território sem espaço. Lugar de passagem e na passagem a interação do homem com os outros homens no desafio de construir categorias de compreensão do mundo vivido, nem sempre percebido e dificilmente concebido de forma idêntica pela unicidade irrepetível que é cada sujeito. As interações são perpassadas por histórias contidas e nem sempre contadas. Por interesses contraditórios, por incoerências. São de um presente que, em se fazendo, nos escapa porque sua materialidade é inefável, contendo no aqui agora as memórias do passado e os horizontes de possibilidades de um futuro. Ao associarem a noção de constitutividade à de interação, escolhendo esta como o lugar de sua realização, as concepções bakhtinianas de linguagem e de sujeito trazem, ao mesmo tempo, para o processo de formação da subjetividade, o outro, alteridade necessária, e o fluxo do movimento, cuja energia não está nos extremos, mas no trabalho que se faz cotidianamente, movido por interesses contraditórios, por lutas, mas também por utopias, por sonhos. Presente limitado pelas suas condições de sua possibilidade, e porque limitado mostra que há algo para além das margens (ou não haveria limites). Os instrumentos disponíveis, construídos pela herança cultural e reconstruídos, modificados, abandonados ou recriados pelo presente, têm um passado, mas seu sentido se mede pelo que no presente constrói como futuro.
Professar tal teoria do sujeito é aceitar que somos sempre inconclusos, de uma incompletude fundante e não casual. Que no processo de nos compreendermos a nós próprios apelamos para um conjunto aberto de categorias, diferentemente articuladas no processo de viver. Somos insolúveis (o que está longe de volúveis) no sentido de que não há um ponto rígido, duro, fornecedor de todas as explicações.
Que papel reservar à educação e à leitura neste processo? Considerando que a educação somente se dá pelo processo de mediação entre sujeitos e que a leitura é uma das formas de interação entre os homens – um leitor diante de uma página escrita sabe que por trás desta há um autor (seja ele da ordem que for) com que está se encontrando, então devemos incluir todos os processos educacionais e a leitura entre as interações e por isso mesmo dentro dos processos de constituição das subjetividades.
A leitura do mundo e a leitura da palavra são processos concomitantes na constituição dos sujeitos. Ao “lermos” o mundo, usamos palavras. Ao lermos as palavras, reencontramos leituras do mundo. Em cada palavra, a história das compreensões do passado e a construção das compreensões do presente que se projetam como futuro. Na palavra, passado, presente e futuro se articulam.
GERALDI, João Wanderley. A aula como acontecimento. São Carlos: Pedro & João Editores, 2010, p. 30-32. [Adaptado].
Com base no trecho abaixo, retirado do texto 1, analise as afirmativas e assinale a alternativa correta. 

“Ao associarem a noção de constitutividade à de interação, escolhendo esta como o lugar de sua realização, as concepções bakhtinianas de linguagem e de sujeito trazem, ao mesmo tempo, para o processo de formação da subjetividade, o outro, alteridade necessária, e o fluxo do movimento, cuja energia não está nos extremos, mas no trabalho que se faz cotidianamente, movido por interesses contraditórios, por lutas, mas também por utopias, por sonhos.”(linhas 58 a 63) 

I. Em “Ao associarem a noção de constitutividade à de interação [...]”, há uma retomada por elipse do termo ‘noção’, justificando a marcação de ocorrência de crase. II. A palavra ‘esta’ tem como referente a expressão ‘as concepções bakhtinianas’. 
III. A expressão entre vírgulas ‘alteridade necessária’ corresponde a uma explicação do termo antecedente. 
IV. As duas ocorrências da conjunção ‘mas’ estabelecem relações coordenativas: a primeira, adversativa, e a segunda, aditiva. 
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48Q1075205 | Artes Cênicas, Artes Cênicas e Educação, Diretor de Produção, UFSC, UFSC, 2019

Relacione os teatros ou eventos da coluna 1 com as respectivas cidades listadas na coluna 2. Em seguida, assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

COLUNA 1

1. Festival Nacional de Dança
2. Museu de Azambuja
3.Teatro Carlos Gomes
4. Museu do Mar
5. Museu Victor Meirelles

COLUNA 2

( ) Blumenau

( ) Florianópolis

( ) Joinville

( ) São Francisco do Sul

( ) Brusque

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49Q1075206 | Artes Cênicas, Artes Cênicas e Educação, Diretor de Produção, UFSC, UFSC, 2019

No século XX, a produção artística e cultural rompe os territórios dos gêneros artísticos que passam a dialogarem, sob o viés da multiculturalidade e/ou interdisciplinaridade. As diferentes linguagens da arte interagem. O teatro e a dança absorvem mutuamente as linguagens, bem como incorporam as novas tecnologias. A esse respeito, assinale a alternativa correta.
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50Q1075207 | Artes Cênicas, Projetos e Ações Artístico Culturais, Diretor de Produção, UFSC, UFSC, 2019

Em relação ao universo do produtor, assinale a alternativa correta.
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51Q689416 | Administração Geral, Administrador, UFSC, UFSC, 2019

Com base no texto a seguir e considerando as teorias administrativas, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
Gabriel é chefe em um dos setores de uma pró-reitoria de uma universidade federal. Com o objetivo de melhorar a produtividade da equipe, conseguiu junto à administração central que todo o mobiliário do setor fosse trocado por móveis e equipamentos de trabalho mais adequados. Acreditava que, juntamente com o aumento salarial obtido no mês anterior, a produtividade almejada seria alcançada. 
I. Segundo a Teoria dos Dois Fatores, de Frederick Herzberg, a iniciativa de Gabriel não será capaz de melhorar a produtividade de sua equipe, pois está relacionada a um fator higiênico. 
II. Segundo a Teoria da Hierarquia das Necessidades, de Abraham Maslow, a iniciativa de Gabriel está relacionada às necessidades mais básicas dos indivíduos. 
III. Considerando as contribuições dos estudos de Hawthorne para a Escola de Relações Humanas, é possível afirmar que a iniciativa de Gabriel de fato aumentará a produtividade de sua equipe. 
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52Q682249 | Comunicação Social, Jornalista, UFSC, UFSC, 2019

As escolhas na utilização de diferentes registros linguísticos no texto jornalístico têm sido discutidas e criticadas a partir da perspectiva do preconceito linguístico, difundida pelo linguista Marcos Bagno, que recusa a noção simplista do “certo” e “errado” na língua. Nessa perspectiva, ao utilizar ou reproduzir palavras, expressões e sotaques em seu texto sem incorrer no preconceito linguístico, o jornalista deve considerar que:
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53Q683274 | Administração Geral, Administrador, UFSC, UFSC, 2019

Sobre o planejamento organizacional, assinale a alternativa que preenche correta e respectivamente as lacunas abaixo. 
              Planejamento __________ é a metodologia administrativa que tem por finalidade otimizar determinada área de resultado e não a organização como um todo. Portanto, trabalha com decomposições dos objetivos, estratégias e políticas estabelecidas.
              Planejamento __________ é a formalização, principalmente através de documentos escritos, das metodologias de desenvolvimento e implementação de resultados específicos a serem alcançados pelas áreas funcionais da organização.                      Planejamento __________ é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela organização, visando a um grau otimizado de interação com os fatores externos – não controláveis – e atuando de forma inovadora e diferenciada.
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54Q684043 | Português, Morfologia, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Texto associado.
Texto 3
Papos

 1– Me disseram...
 2– Disseram-me.
 3– Hein?
 4– O correto é “disseram-me”. Não “me disseram”.
 5– Eu falo como quero. E te digo mais... Ou é “digo-te”?
 6– O quê?
 7– Digo-te que você...
 8– O “te” e o “você” não combinam.
 9– Lhe digo?
10– Também não. O que você ia me dizer?
11– Que você está sendo grosseiro, pedante e chato. E que eu vou te partir a cara. Lhe partir a
12cara. Partir a sua cara. Como é que se diz?
13– Partir-te a cara.
14– Pois é. Parti-la hei de, se você não parar de me corrigir. Ou corrigir-me.
15– É para o seu bem.
16– Dispenso as suas correções. Vê se esquece-me. Falo como bem entender. Mais uma
17   correção e eu...
18– O quê?
19– O mato.
20– Que mato?
21– Mato-o. Mato-lhe. Mato você. Matar-lhe-ei-te. Ouviu bem?
22– Pois esqueça-o e para-te. Pronome no lugar certo é elitismo!
23– Se você prefere falar errado...
24– Falo como todo mundo fala. O importante é me entenderem. Ou entenderem-me?
25– No caso... não sei.
26– Ah, não sabe? Não o sabes? Sabes-lo não?
27– Esquece.
28– Não. Como “esquece”? Você prefere falar errado? E o certo é “esquece” ou “esqueça”?
29   Ilumine-me. Me diga. Ensines-lo-me, vamos.
30– Depende.
31– Depende. Perfeito. Não o sabes. Ensinar-me-lo-ias se o soubesses, mas não sabes-o.
32– Está bem, está bem. Desculpe. Fale como quiser.
33– Agradeço-lhe a permissão para falar errado que mas dás. Mas não posso mais dizer-lo-te
34   o que dizer-te-ia.
35– Por quê?
36– Porque, com todo este papo, esqueci-lo.
Verissimo, Luis Fernando. Novas comédias da vida pública, a versão dos afogados. Porto Alegre: L&PM, 1997. [Adaptado].
Com base no texto 3 e na norma padrão escrita, analise as seguintes afirmativas e assinale a alternativa correta.
I. A sequência “Digo-te que você...” (linha 7) pode ser corrigida pela substituição do pronome ‘te’ pelo pronome ‘lhe’.
II. A sequência “Digo-te que você...” (linha 7) pode ser corrigida pela substituição do pronome ‘você’ pelo pronome ‘tu’.
III. Em “Me disseram” (linha 1), a forma pronominal deve ser marcada com caso reto, por corresponder ao sujeito da sentença.
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55Q693004 | Farmácia, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

A resposta terapêutica depende de fatores como a concentração e o transporte do princípio ativo pelos líquidos corporais, bem como a resistência à degradação metabólica. A via de administração e a formulação terapêutica também influenciam a biodisponibilidade de um medicamento. Sobre vias de administração, assinale a resposta correta.
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56Q689165 | Legislação Federal, Auditor, UFSC, UFSC, 2019

A Instrução Normativa (IN) Conjunta MP/CGU nº 1, de 10 de maio de 2016, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão e da Controladoria-Geral da União, dispõe sobre controles internos, gestão de riscos e governança do Poder Executivo Federal. De acordo com a referida IN, assinale a alternativa correta. 
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57Q685326 | Comunicação Social, Jornalista, UFSC, UFSC, 2019

No Brasil, diversos códigos de conduta balizam a ética profissional dos jornalistas. Entre estes está o Código de Ética e Autorregulamentação da Associação Nacional dos Jornais (ANJ). De acordo com esse documento, os jornais afiliados devem: 
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58Q693263 | Informática, Farmacêutico, UFSC, UFSC, 2019

Identifique quais das funcionalidades enumeradas abaixo estão presentes no Microsoft Word e assinale a
alternativa correta.
I. Controlar alterações: registra todas as alterações efetuadas em um documento, para que possam ser, posteriormente, aceitas ou rejeitadas.
II. Comparar documentos: compara duas versões de um documento, indicando as diferenças entre elas.
III. Dividir a janela: divide a área de exibição do documento em duas seções, que mostram partes diferentes do documento aberto no Word.
IV. Mostrar figuras: ativa a exibição das figuras contidas no documento.
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59Q690704 | Gestão de Pessoas, Administrador, UFSC, UFSC, 2019

Com base no texto a seguir e considerando a gestão de pessoas nas organizações, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
Cléo trabalha em uma universidade federal e é responsável pelo setor de gestão de pessoas da instituição. Em recente entrevista ao setor de comunicação da universidade, Cléo destacou duas iniciativas recentes de sua gestão: a) a criação de uma escola de líderes com o objetivo de oportunizar aprendizagem ampla aos servidores, desenvolvendo seus conhecimentos, habilidades e atitudes; b) a implantação do feedback 360 graus. 
I. A iniciativa “a” de Cléo pode ser relacionada à área de desenvolvimento de pessoas. 
II. A iniciativa “b” de Cléo pode ser relacionada à área de avaliação de pessoas. 
III. Ambas as iniciativas podem ser relacionadas às áreas de planejamento de pessoas.
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60Q691472 | Português, Interpretação de Textos, Auditor, UFSC, UFSC, 2019

Texto 2

Pesquisadores explicam por que é tão difícil imitar os sons de outra língua 
Por Rennan A. Julio 
Cérebro adapta todo e qualquer som estranho para o seu idioma original.

Estudos tentam entender a origem do sotaque. Em busca de justificativas para a nossa dificuldade de reproduzir sons de línguas diferentes, pesquisadores fizeram testes com bebês e adolescentes de todo o mundo. 
Há mais de duas décadas, uma equipe da Universidade de Washington tenta entender como o cérebro humano compreende a linguagem humana. Para isso, analisou bebês do mundo inteiro durante esse período. 
Em um dos testes, a equipe fez com que, aos seis meses de idade, bebês japoneses e ingleses escutassem sons de ambas as culturas. Até então, as crianças conseguiam reproduzir os “barulhos” característicos às duas nações; só que quando atingiram os dez meses de idade, os mesmos bebês falharam na percepção de sons que não faziam parte de sua cultura. Os japoneses deixaram de reconhecer “r” e “l”, cuja distinção não existe no Japão, mas existe na língua inglesa. 
Realizado por outra equipe de pesquisadores, um segundo estudo sugere diferente: as pessoas não perdem tão abruptamente essa capacidade de aprender línguas, mas o processo acontece durante a puberdade. Depois de uma série de testes, esses cientistas perceberam uma forte relação entre o aprendizado de uma segunda língua e a época em que isso acontece.
Para o especialista Eric Bakovic, existe um movimento para processar esse tipo de informação: “Você aprende uma língua pegando sons e imitando seus pais. Depois, seu cérebro começa a fazer outras coisas, assumindo que já tinha aprendido todos os sons necessários para manter uma relação comunicativa com as pessoas ao seu redor”.
Essa biblioteca de sons nos permite fluência com a língua que falamos, mas quando tratamos de sons “externos” ficamos “surdos”, afirma o linguista da Universidade de San Diego.
“Quando você escuta um sotaque ou uma língua totalmente diferente, seu cérebro mapeia os sons diretamente para a língua que você fala”, conta Bakovic. Ao invés de pronunciar com precisão, as pessoas acabam juntando as partes “próximas” do que os seus cérebros sabem e reproduzindo dessa maneira.
Mas para Joel Goldes, especialista nessa área e atuante em Hollywood, isso pode ser treinado. “Nosso cérebro realmente nos bloqueia de ouvir o que estamos ouvindo. Até que alguém nos ensine a produzir novos sons, nós não os escutamos. É por isso que uma pessoa pode ficar 40 anos em um país diferente sem perder o sotaque”. 

Disponível em: https://revistagalileu.globo.com/Ciencia/noticia/2014/10/pesquisadores-explicam-por-que-e-tao-dificil-imitar-o-sotaque-de-outralingua.html. [Adaptado]. Acesso em: 10 nov. 2018.

Com base no texto 2 e na norma padrão escrita, analise as afirmativas abaixo e assinale a alternativa correta. 
I. As palavras ‘país’ (linha 34) e ‘Japão’ (linha 13) são acentuadas pela mesma regra. 
II. As palavras ‘humana’ (linha 7) e ‘escutassem’ (linha 10) possuem mais grafemas do que fonemas. 
III. As palavras ‘cérebro’ (linha 1) e ‘próximas’ (linha 29) são acentuadas porque são proparoxítonas. 
IV. As palavras ‘pesquisadores’ (linha 4), ‘adolescentes’ (linha 5) e ‘linguagem’ (linha 7) contêm dígrafo.
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