Um lactente com 2 meses e meio de vida, em aleitamento
materno exclusivo desde o nascimento, foi levado por seus pais a
um serviço de emergência pediátrica com o relato de que, há
aproximadamente 15 dias, a criança passou a apresentar quadro
de cólicas, vômitos e irritabilidade logo após as mamadas. A mãe
informou que na última semana, logo após alimentar o bebê,
houve o aparecimento de hiperemia perioral, que desaparecia
em alguns minutos após a lavar a boca da criança com água
corrente. Há cerca de 12 horas, assim que começou a amamentar
o bebê, surgiram placas avermelhadas em todo corpo da criança,
com edema em ambos os olhos e nos lábios.
Os sinais vitais da criança, ao chegar à emergência, estavam
normais, havendo apenas poucas placas eritematosas no corpo.
Questionada pelo médico, a mãe informou que, no momento,
não estava fazendo uso de qualquer tipo de medicamento.
Com base nesse relato, a melhor hipótese diagnóstica e a
conduta a ser adotada são, respectivamente:
✂️ a) urticária subaguda e angioedema / interromper o leite
materno e iniciar a alimentação com leite de soja hidrolisado; ✂️ b) urticária aguda e angioedema / interromper o leite materno e
iniciar a alimentação com fórmula à base de aminoácidos; ✂️ c) urticária crônica espontânea e angioedema / interromper
imediatamente o aleitamento materno e iniciar a
alimentação com leite à base de soja; ✂️ d) urticária crônica espontânea e angioedema / interromper o
leite materno e iniciar a alimentação com fórmula à base de
leite de cabra; ✂️ e) urticária aguda e angioedema / manter o leite materno e
orientar a mãe a iniciar dieta de exclusão rigorosa, afastando
os alimentos que frequentemente causam alergias
alimentares.