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Questões de Concursos Aluno Oficial CFO

Resolva questões de Aluno Oficial CFO comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.


41Q198382 | Português, Interpretação de Textos, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões

        Os leitores da revista podem achar estranhos os nomes Jorchual, Carkelys, Marvinia e Lourds. Mas todos eles são de pessoas que poderiam perfeitamente ter nascido no Brasil. São estudantes esforçados que sonham em seguir uma boa carreira. Donas de casa preocupadas com o bem-estar dos filhos. Profissionais liberais com garra para trabalhar. Por terem nascido e viverem na Venezuela, porém, mesmo para as coisas mais elementares, como comprar carne em um açougue ou expressar sua opinião pessoal, eles precisam batalhar. Desde fevereiro, centenas de milhares de venezuelanos como eles foram às ruas protestar, na maioria das vezes pacificamente, contra o governo. O presidente Nicolás Maduro reagiu colocando todas as forças de segurança do Estado, além de milícias paramilitares, para reprimir as manifestações e espalhar o terror entre os cidadãos que ousam se organizar para lutar por seus direitos.

                                                         (Veja, 16.04.2014. Adaptado)

Analisando-se a reação de Nicolás Maduro em relação aos protestos, conclui-se que o presidente venezuelano

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42Q199900 | Português, Interpretação de Textos, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões:

        O tio Sabino, paramentado de rico, fez ainda sair da maleta de couro uma espécie de saco de lona com fechos de correias. Debaixo da cama, por esquecimento, tinham ficado as alpargatas do Carvalhosa. O tio Sabino calçou-as, as suas narinas palpitavam. Correu o fecho da porta cautelosamente, foi até ao escritório do Carvalhosa e sacou da gaveta do contador uns rolinhos de libras; de passagem pelo toilette arrecadou o cofre de joias, os anéis e a caixa de pó de arroz; de cima da banquinha de noite desapareceu a palmatória de prata dourada e tudo foi arrecadado no saco.
        Fechou destramente o saco, tendo-lhe metido primeiro a camisa de chita que despira, a fim de não tinirem dentro os metais. E de chapéu à banda e cachimbo na boca saiu, o saco pendente, fechando a porta e tirando-lhe a chave. Ninguém estava no corredor; Maria do Resgate engomava na saleta; as crianças na cozinha cortavam papagaios, chilreando.
        - Até logo, minha sobrinha, até logo.
        Ela veio correndo, com o seu riso afetuoso.
        - O jantar é às cinco, sim? Mas, querendo, dá-se ordem para mais tarde.
        - Qual! Não temos precisão de incômodos. Às quatro e meia estou.
        E com a mala pendente, o lenço escarlate fora do bolso do fraque e bengala debaixo do braço, desceu a escada cantarolando.
        Eram seis horas da tarde e nada do tio Sabino.
        Sete horas, e Maria do Resgate acaba de notar a porta da alcova fechada. Diabo...
        No dia seguinte a polícia andava em campo para descobrir o larápio, que com tamanha pilhéria roubara a família Carvalhosa.

                                                     (Fialho de Oliveira, O Tio da América. Em: Contos. Adaptado)

A leitura do texto revela uma narrativa em que

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43Q196553 | Português, Norma culta, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões de números 36 a 43.

Fronteiras do pensamento SÃO PAULO O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, " Surfaces and Essences" (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento e se põem a demonstrá-la. Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam. A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (" mamãe, eu desvesti a banana" ), banais (termos como " e" e " mas" sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia " vendo" os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos mesmo que não nos demos conta disso. Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias. Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes. A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.

(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Assinale a alternativa correta quanto à norma-padrão e em conformidade com o sentido do texto.

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44Q196251 | Geografia, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

O processo de industrialização no Brasil foi um dos fatores responsáveis pela expansão da urbanização a partir da década de 1960. Atrelado a esse processo, pode-se afirmar que as populações residentes, principalmente, nas regiões Sul e Sudeste são particularmente afetadas por fenômenos de ordem ambiental, como

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45Q195202 | História, Constituições brasileira, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

A relativa liberdade de expressão que existiu entre 1964 e 1968 explica-se menos pelo caráter “envergonhado” da ditadura e mais pela base social do golpe de Estado e pela natureza do próprio regime por ele implantado. Tendo forte apoio nas classes médias e produto de uma conspiração que envolveu setores liberais (ancorados na imprensa e nos partidos conservadores), os quatro primeiros anos dos militares no poder foram marcados pela combinação de repressão seletiva e construção de uma ordem institucional autoritária e centralista.

(NAPOLITANO, Marcos. 1964. História do Regime Militar Brasileiro. São Paulo: Contexto, 2014)

Um dos marcos desse período que confirma a tese do autor é

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46Q197891 | Inglês, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões de números 65 a 70.

What is organized crime?

Organized crime was characterised by the United Nations, in 1994, as: " group organization to commit crime; hierarchical links or personal relationships which permit leaders to control the group: violence, intimidation and corruption used to earn profits or control territories or markets; laundering of illicit proceeds both in furtherance of criminal activity and to infiltrate the legitimate economy; the potential for expansion into any new activities and beyond national borders; and cooperation with other organized transnational criminal groups." It is increasingly global. Although links between, for example, mafia groups in Italy and the USA have existed for decades, new and rapid means of communication have facilitated the development of international networks. Some build on shared linguistic or cultural ties, such as a network trafficking drugs and human organs, which links criminal gangs in Mozambique, Portugal, Brazil, Pakistan, Dubai and South Africa. Others bring together much less likely groups, such as those trafficking arms, drugs and people between South Africa, Nigeria, Pakistan and Russia, or those linking the Russian mafia with Colombian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza. Trafficked commodities may pass from group to group along the supply chain; for instance heroin in Italy has traditionally been produced in Afghanistan, transported by Turks, distributed by Albanians, and sold by Italians. Organized crime exploits profit opportunities wherever they arise. Globalization of financial markets, with free movement of goods and capital, has facilitated smuggling of counterfeit goods (in part a reflection of the creation of global brands), internet fraud, and money-laundering. On the other hand, organized crime also takes advantage of the barriers to free movement of people across national borders and the laws against non-medicinal use of narcotics: accordingly it earns vast profits in smuggling migrants and psychoactive drugs. Briquet and Favarel have identified deregulation and the " rolling back of the state" in some countries as creating lacunae that have been occupied by profiteers. The political changes in Europe in the late 1980s fuelled the growth in criminal networks, often involving former law enforcement officers. Failed states, such as the Democratic Republic of Congo or Sierra Leone, have provided further opportunities as criminal gangs smuggle arms in and commodities out, for example diamonds, gold, and rare earth metals, often generating violence against those involved in the trade and in the surrounding communities. Finally, there are a few states, such as the Democratic Republic of Korea and Burma and Guinea-Bissau (once described as a narco-state) where politicians have been alleged to have played an active role in international crime. Organized criminal gangs have strong incentives. Compared with legitimate producers, they have lower costs of production due to the ability to disregard quality and safety standards, tax obligations, minimum wages or employee benefits. Once established, they may threaten or use violence to eliminate competitors, and can obtain favourable treatment by regulatory authorities either through bribes or threats.

(www.globalizationandhealth.com. Adaptado)

No trecho do segundo parágrafo those linking the Russian mafia with Columbian cocaine cartels or North American criminal gangs with the Japanese Yakuza.a palavra those refere-se, no texto, a

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47Q195644 | Português, Interpretação de Textos, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o poema para responder às questões :

        Pálida à luz da lâmpada sombria,
        Sobre o leito de flores reclinada,
        Como a lua por noite embalsamada,
        Entre as nuvens do amor ela dormia!

        Era a virgem do mar, na escuma fria
        Pela maré das águas embalada!
        Era um anjo entre nuvens d’alvorada
        Que em sonhos se banhava e se esquecia!

        Era mais bela! o seio palpitando
        Negros olhos as pálpebras abrindo
        Formas nuas no leito resvalando

        Não te rias de mim, meu anjo lindo!
        Por ti - as noites eu velei chorando,
        Por ti - nos sonhos morrerei sorrindo!

                                   (Álvares de Azevedo, Poesias Completas)

Se o eu lírico se dirigisse à mulher amada como Você, o verso – Não te rias de mim, meu anjo lindo! – assumiria, em norma- -padrão da língua portuguesa, a seguinte redação:

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48Q196444 | Sociologia, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Na análise de Max Weber, o que determina a posição de classe de um indivíduo é:

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49Q196175 | Português, Pronomes, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões de números 36 a 43.

Fronteiras do pensamento SÃO PAULO O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, " Surfaces and Essences" (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento e se põem a demonstrá-la. Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam. A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (" mamãe, eu desvesti a banana" ), banais (termos como " e" e " mas" sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia " vendo" os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos mesmo que não nos demos conta disso. Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias. Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes. A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.

(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Na frase que inicia o segundo parágrafo Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo.. o pronome " -lo" recupera a seguinte informação:

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50Q196521 | Português, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões de números 36 a 43.

Fronteiras do pensamento SÃO PAULO O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, " Surfaces and Essences" (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento e se põem a demonstrá-la. Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam. A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (" mamãe, eu desvesti a banana" ), banais (termos como " e" e " mas" sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia " vendo" os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos mesmo que não nos demos conta disso. Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias. Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes. A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.

(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa e mantendo-se a coesão textual, a oração do segundo parágrafo ... em que os autores se arriscam. está corretamente reescrita em:

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51Q195607 | Português, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões de números 36 a 43.

Fronteiras do pensamento SÃO PAULO O livro é um catatau de quase 600 páginas e traz só uma ideia. Ainda assim, " Surfaces and Essences" (superfícies e essências), do físico convertido em cientista cognitivo Douglas Hofstadter e do psicólogo Emmanuel Sander, é uma obra importante. Os autores apresentam uma tese que é a um só tempo capital e contraintuitiva a de que as analogias que fazemos constituem a matéria-prima do pensamento e se põem a demonstrá-la. Para fazê-lo, eles se valem de um pouco de tudo. A argumentação opera nas fronteiras entre a linguística, a filosofia, a matemática e a física, com incursões pela literatura, o estudo comparativo dos provérbios e a enologia, para enumerar algumas poucas das muitas áreas em que os autores se arriscam. A ideia básica é que o cérebro pensa através de analogias. Elas podem ser infantis (" mamãe, eu desvesti a banana" ), banais (termos como " e" e " mas" sempre introduzem comparações mentais) ou brilhantes (Galileu revolucionou a astronomia " vendo" os satélites de Júpiter como luas), mas estão na origem de todas as nossas falas, raciocínios, cálculos e atos falhos mesmo que não nos demos conta disso. Hofstadter e Sander sustentam que o processo de categorização, que muitos especialistas consideram a base do pensamento, não envolve nada mais do que fazer analogias. Para não falar apenas de flores (mais uma analogia), o livro ganharia bastante se tivesse passado por um bom editor disposto a cortar pelo menos uns 30% de gorduras. Algumas das digressões dos autores são francamente dispensáveis e eles poderiam ter sido mais contidos nos exemplos, que se contam às centenas, estendendo-se por páginas e mais páginas, quando meia dúzia teriam sido suficientes. A prolixidade e o exagero, porém, não bastam para apagar o brilho da obra, que definitivamente muda nossa forma de pensar o pensamento.

(Hélio Schwartsman, Fronteiras do pensamento. Folha de S.Paulo, 19.05.2013. Adaptado)

Para o autor, " Surfaces and Essences" deveria ser uma obra mais

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52Q196358 | Inglês, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões:


The Right to a “Custody Hearing” under International Law

by Maria Laura Canineu
February 3, 2014

        A person who is arrested has a right to be brought promptly before a judge. This is a longstanding and fundamental principle of international law, crucial for ensuring that the person’s arrest, treatment, and any ongoing detention are lawful.
        Yet, until now, Brazil has not respected this right. Detainees often go months before seeing a judge. For instance, in São Paulo state, which houses 37 percent of Brazil’s total prison population, most detainees are not brought before a judge for at least three months. The risk of ill-treatment is often highest during the initial stages of detention, when police are questioning a suspect. The delay makes detainees more vulnerable to torture and other serious forms of mistreatment by abusive police officers.
        In 2012, the UN Subcommittee on Prevention of Torture and Other Cruel, Inhuman or Degrading Treatment or Punishment reported that it had received “repeated and consistent accounts of torture and ill-treatment” in São Paulo and other Brazilian states, “committed by, in particular, the military and civil police.” The torture had allegedly occurred in police custody or at the moment of arrest, on the street, inside private homes, or in hidden outdoor areas, and was described as “gratuitous violence, as a form of punishment, to extract confessions, and as a means of extortion.”
        In addition to violating the rights of detainees, these abusive practices make it more difficult for the police to establish the kind of public trust that is often crucial for effective crime control. These practices undermine legitimate efforts to promote public security and curb violent crime, and thus have a negative impact on Brazilian society as a whole.
        The right to be brought before a judge without unnecessary delay is enshrined in treaties long ago ratified by Brazil, including the International Covenant on Civil and Political Rights (ICCPR) and the American Convention on Human Rights. The United Nations Human Rights Committee, which is responsible for interpreting the ICCPR, has determined that the delay between the arrest of an accused and the time before he is brought before a judicial authority “should not exceed a few days,” even during states of emergency.
        Other countries in Latin America have incorporated this right into their domestic law. For instance, in Argentina, the federal Criminal Procedure Code requires that in cases of arrest without a judicial order, the detainee must be brought to a competent judicial authority within six hours.
        In contrast, Brazil’s criminal procedure code requires that when an adult is arrested in flagrante and held in police custody, only the police files of the case need to be presented to the judge within 24 hours, not the actual detainee. Judges evaluate the legality of the arrest and make the decision about whether to order continued detention or other precautionary measures based solely on the written documents provided by the police.
        The code establishes a maximum of 60 days for the first judicial hearing with the detainee, but does not explicitly say when this period begins. In practice, this often means that police in Brazil can keep people detained, with formal judicial authorization, for several months, without giving the detainee a chance to actually see a judge.
        According to the code, the only circumstance in which police need to bring a person before the judge immediately applies to cases of crimes not subject to bail in which arresting officer was not able to exhibit the arrest order to the person arrested at the time of arrest. Otherwise, the detainee may also not see a judge for several months.

                                         (www.hrw.org. Editado e adaptado)

Conforme o texto, um adulto preso em flagrante no Brasil

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53Q199184 | Geografia, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

À medida que o processo de urbanização foi se desenvolvendo no mundo, algumas cidades tornaram-se maiores e mais complexas. Em certas áreas onde existem várias cidades próximas, ocorreu um fenômeno espacial denominado conurbação. Caso típico nas cidades brasileiras é a formação de região metropolitana como temos: região metropolitana de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, entre outros. (SAMPAIO, F. dos S. et al Geografia: ensino médio, volume único. Adaptado) Pode-se afirmar corretamente que o fenômeno da conurbação é resultado da

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54Q199163 | História, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

A cidadania nos Estados nacionais contemporâneos é um fenômeno único na História. Não podemos falar de continuidade do mundo antigo, de repetição de uma experiência passada e nem mesmo de um desenvolvimento progressivo que unisse o mundo contemporâneo ao antigo. São mundos diferentes, com sociedades distintas, nas quais pertencimento, participação e direitos têm sentidos diversos.

(Norberto Luiz Guarinello, Cidades-Estado na Antiguidade Clássica. In PINSKY, Jaime; PINSKY, Carla Bassanezi (orgs.). História da Cidadania. São Paulo: Contexto, 2008, p. 29.)
Entre as diferenças que separam o Estado nacional contemporâneo da cidade-estado da Antiguidade, é possível destacar

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55Q197761 | História, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Para responder à questão, leia um trecho adaptado de uma entrevista concedida pelo historiador pernambucano Evaldo Cabral de Mello ao Jornal do Commercio, de Recife, em 22 de janeiro de 2008, por ocasião do bicentenário da chegada da família real ao Brasil.

JORNAL DO COMMERCIO O Brasil tem motivos para comemorar os 200 anos da chegada da família real?

EVALDO CABRAL DE MELLO Só os cariocas. O Brasil ou é oito ou é oitenta. Há alguns anos, era oito: tinha grande êxito um filme que punha na tela antigos chavões sobre a presença da corte lusitana no Rio. Hoje estamos no oitenta: dom João VI passou de idiota régio a estadista ocidental.

JORNAL DO COMMERCIO Se pudéssemos simplificar em duas palavras, a vinda da família real trouxe mais benefícios ou prejuízos para o Nordeste?

EVALDO CABRAL DE MELLO Claro que prejuízos, e imediatos. Primeiro, a corte ficava muito mais perto, segundo, houve a espoliação das províncias promovida pela família real, em terceiro lugar, a presença de dom João era o esforço de um futuro regime centralizador, embora não se possa dizer que desde dom João o assunto já fosse de favas contadas.

Entre as reações à política estabelecida pela família real, é possível citar

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56Q195973 | Português, Pronomes, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões

        Os leitores da revista podem achar estranhos os nomes Jorchual, Carkelys, Marvinia e Lourds. Mas todos eles são de pessoas que poderiam perfeitamente ter nascido no Brasil. São estudantes esforçados que sonham em seguir uma boa carreira. Donas de casa preocupadas com o bem-estar dos filhos. Profissionais liberais com garra para trabalhar. Por terem nascido e viverem na Venezuela, porém, mesmo para as coisas mais elementares, como comprar carne em um açougue ou expressar sua opinião pessoal, eles precisam batalhar. Desde fevereiro, centenas de milhares de venezuelanos como eles foram às ruas protestar, na maioria das vezes pacificamente, contra o governo. O presidente Nicolás Maduro reagiu colocando todas as forças de segurança do Estado, além de milícias paramilitares, para reprimir as manifestações e espalhar o terror entre os cidadãos que ousam se organizar para lutar por seus direitos.

                                                         (Veja, 16.04.2014. Adaptado)

No contexto em que as informações estão organizadas, o pronome vocês poderia substituir, sem prejuízo de sentido ao texto, a passagem destacada em:

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57Q195372 | Literatura, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia os versos das Liras, de Tomás Antônio Gonzaga, para responder às questões

        Os teus olhos espalham luz divina,
        a quem a luz do sol em vão se atreve;
        papoila ou rosa delicada e fina
        te cobre as faces, que são cor da neve.
        Os teus cabelos são uns fios d’ouro;
         teu lindo corpo bálsamo vapora.
        Ah! não, não fez o céu, gentil pastora,
        para a glória de amor igual tesouro!
                Graças, Marília bela,
                graças à minha estrela!

                                        (Tomás Antônio Gonzaga, Obras Completas)

Os versos mostram que a poética de Gonzaga explora

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58Q199003 | Português, Objeto direto, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões de números 44 a 55.

                                      A seca

     De repente, uma variante trágica.
     Aproxima-se a seca.
     O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
     Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
     Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
     Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
     Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...
     Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as chuvas do caju em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
?     É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

Na frase Aproxima-se a seca. , a expressão " a seca " tem a mesma função na sintaxe da oração que a destacada em:

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59Q195711 | Português, Significação Contextual de Palavras, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Para responder às questões de números 59 e 60, leia o poema de Camilo Pessanha.

Água morrente Meus olhos apagados, Vede a água cair. Das beiras dos telhados, Cair, sempre cair. Das beiras dos telhados, Cair, quase morrer... Meus olhos apagados, E cansados de ver. Meus olhos, afogai-vos Na vã tristeza ambiente. Caí e derramai-vos Como a água morrente.

(Camilo Pessanha, Clepsidra)

No verso - Na tristeza ambiente. -, o adjetivo em destaque significa

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60Q194978 | Português, Interpretação de Textos, Aluno Oficial CFO, Polícia Militar SP, VUNESP

Texto associado.

Leia o texto para responder às questões de números 44 a 55.

                                      A seca

     De repente, uma variante trágica.
     Aproxima-se a seca.
     O sertanejo adivinha-a e prefixa-a graças ao ritmo singular com que se desencadeia o flagelo.
     Entretanto não foge logo, abandonando a terra a pouco e pouco invadida pelo limbo candente que irradia do Ceará.
     Buckle, em página notável, assinala a anomalia de se não afeiçoar nunca, o homem, às calamidades naturais que o rodeiam. Nenhum povo tem mais pavor aos terremotos que o peruano; e no Peru as crianças ao nascerem têm o berço embalado pelas vibrações da terra.
     Mas o nosso sertanejo faz exceção à regra. A seca não o apavora. É um complemento à sua vida tormentosa, emoldurando-a em cenários tremendos. Enfrenta-a, estoico. Apesar das dolorosas tradições que conhece através de um sem-número de terríveis episódios, alimenta a todo o transe esperanças de uma resistência impossível.
     Com os escassos recursos das próprias observações e das dos seus maiores, em que ensinamentos práticos se misturam a extravagantes crendices, tem procurado estudar o mal, para o conhecer, suportar e suplantar. Aparelha-se com singular serenidade para a luta. Dois ou três meses antes do solstício de verão, especa e fortalece os muros dos açudes, ou limpa as cacimbas. Faz os roçados e arregoa as estreitas faixas de solo arável à orla dos ribeirões. Está preparado para as plantações ligeiras à vinda das primeiras chuvas.
     Procura em seguida desvendar o futuro. Volve o olhar para as alturas; atenta longamente nos quadrantes; e perquire os traços mais fugitivos das paisagens...
     Os sintomas do flagelo despontam-lhe, então, encadeados em série, sucedendo-se inflexíveis, como sinais comemorativos de uma moléstia cíclica, da sezão assombradora da Terra. Passam as chuvas do caju em outubro, rápidas, em chuvisqueiros prestes delidos nos ares ardentes, sem deixarem traços; e pintam as caatingas, aqui, ali, por toda a parte, mosqueadas de tufos pardos de árvores marcescentes, cada vez mais numerosos e maiores, lembrando cinzeiros de uma combustão abafada, sem chamas; e greta-se o chão; e abaixa-se vagarosamente o nível das cacimbas... Do mesmo passo nota que os dias, estuando logo ao alvorecer, transcorrem abrasantes, à medida que as noites se vão tornando cada vez mais frias. A atmosfera absorve-lhe, com avidez de esponja, o suor na fronte, enquanto a armadura de couro, sem mais a flexibilidade primitiva, se lhe endurece aos ombros, esturrada, rígida, feito uma couraça de bronze. E ao descer das tardes, dia a dia menores e sem crepúsculos, considera, entristecido, nos ares, em bandos, as primeiras aves emigrantes, transvoando a outros climas...
?     É o prelúdio da sua desgraça.

(Euclides da Cunha, Os Sertões. Em: Massaud Moisés, A literatura brasileira através dos tempos, 2004.)

No penúltimo parágrafo do texto (Os sintomas do flagelo despontam- lhe (...) a outros climas...), há

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