Questões de Concursos Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria

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11Q1041182 | Psiquiatria, Psicofarmacologia, Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria, TRF 6 REGIÃO, CESPE CEBRASPE, 2025

A respeito do uso de Clozapina e suas particularidades psicofarmacológicas, julgue o item a seguir.

O risco de convulsões é dose-dependente, e a semiologia mais comum das crises é a atônica, o que muitas vezes dificulta o seu reconhecimento pelos profissionais de saúde e cuidadores.

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12Q1041184 | Psiquiatria, Psicofarmacologia, Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria, TRF 6 REGIÃO, CESPE CEBRASPE, 2025

A respeito do uso de Clozapina e suas particularidades psicofarmacológicas, julgue o item a seguir.

O risco de miocardite induzida por Clozapina é maior nas primeiras oito semanas de tratamento, o que suscita um monitoramento atento no início da prescrição e alto grau de suspeição frente a eventuais sintomas respiratórios agudos, dada a inespecificidade da síndrome.

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13Q1041188 | Psiquiatria, Psicopatologia, Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria, TRF 6 REGIÃO, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Como já observaram os antropólogos, um dos acidentes mentais mais comuns entre os povos primitivos é o que eles chamam de “a perda da alma” — que significa, como bem indica o nome, uma ruptura (ou, mais tecnicamente, uma dissociação) da consciência. Entre esses povos, para quem a consciência tem um nível de desenvolvimento diverso do nosso, a “alma” (ou psique) não é compreendida como uma unidade. Muitos deles supõem que o homem tenha uma “alma do mato” (bush soul) além da sua própria, alma que se encarna num animal selvagem ou numa árvore com os quais o indivíduo possua alguma identidade psíquica. É a isto que o ilustre etnólogo francês Lucien Lévy-Bruhl chamou “participação mística”.

JUNG, Carl Gustav. O homem e seus símbolos.
Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1964 (com adaptações).

Considerando o texto, o atual Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V-TR) e a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), que inclui diversas observações culturais nos seus capítulos, julgue o item que se segue.

O termo experiência de possessão chega a ser mencionado nos critérios diagnósticos para transtorno dissociativo de identidade no DSM-V-TR, enquanto na CID-10 não há tipologias específicas para a classificação de situações de transe ou possessão.

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14Q1041200 | Psiquiatria, Psicopatologia, Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria, TRF 6 REGIÃO, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Uma mulher de 32 anos de idade, sem histórico psiquiátrico prévio e sem histórico de uso de substâncias, funcionária pública, vem passando por uma série de mudanças em seu setor de trabalho nos últimos 3 meses, o que tem promovido um aumento significativo de conflitos interpessoais entre os colegas. Há duas semanas, após uma conversa com seu chefe, ela recebeu a notícia de que seria redirecionada para outra área, pois estavam realinhando os processos de trabalho. Essa notícia foi recebida com muita angústia e desespero, pois ela não esperava e não desejava essa mudança. Ficou se sentindo preterida e desvalorizada com a decisão de seu chefe. Desde o ocorrido, passou a apresentar um humor deprimido, choro fácil e sentimentos de desesperança em relação ao seu trabalho e seu futuro. Mesmo insatisfeita, seguiu comparecendo ao trabalho, sem alterações no sono, na alimentação ou na concentração. Porém, dado o sentimento de revolta, começou a chegar atrasada, sair mais cedo e protelar entregas de demandas a ela destinadas. Começou ainda a ter problemas em casa, com muitas brigas com seu marido e filhos, por sua irritabilidade acentuada. Nesse contexto, passou a dirigir em alta velocidade e a colocar o carro na contramão, embora negue ter vontade de morrer ou de se matar. Diante dessa situação, foi levada a atendimento especializado contra sua vontade.

Julgue o item subsecutivo, considerando o caso clínico hipotético apresentado.

Em situações como a descrita, é especialmente relevante considerar a possibilidade de ganhos secundários associados ao tratamento, uma vez que a posição de doente pode ser gratificante para indivíduos geralmente saudáveis que tiveram pouca vivência com o potencial que a doença oferece para afastá-las de suas obrigações.

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15Q1041202 | Psiquiatria, Psicoterapia, Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria, TRF 6 REGIÃO, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Uma mulher de 32 anos de idade, sem histórico psiquiátrico prévio e sem histórico de uso de substâncias, funcionária pública, vem passando por uma série de mudanças em seu setor de trabalho nos últimos 3 meses, o que tem promovido um aumento significativo de conflitos interpessoais entre os colegas. Há duas semanas, após uma conversa com seu chefe, ela recebeu a notícia de que seria redirecionada para outra área, pois estavam realinhando os processos de trabalho. Essa notícia foi recebida com muita angústia e desespero, pois ela não esperava e não desejava essa mudança. Ficou se sentindo preterida e desvalorizada com a decisão de seu chefe. Desde o ocorrido, passou a apresentar um humor deprimido, choro fácil e sentimentos de desesperança em relação ao seu trabalho e seu futuro. Mesmo insatisfeita, seguiu comparecendo ao trabalho, sem alterações no sono, na alimentação ou na concentração. Porém, dado o sentimento de revolta, começou a chegar atrasada, sair mais cedo e protelar entregas de demandas a ela destinadas. Começou ainda a ter problemas em casa, com muitas brigas com seu marido e filhos, por sua irritabilidade acentuada. Nesse contexto, passou a dirigir em alta velocidade e a colocar o carro na contramão, embora negue ter vontade de morrer ou de se matar. Diante dessa situação, foi levada a atendimento especializado contra sua vontade.

Julgue o item subsecutivo, considerando o caso clínico hipotético apresentado.

A psicoterapia seria o tratamento de escolha para o caso apresentado, pois não há evidência de tratamento farmacológico, exceto no tratamento de sintomas pontuais e por um curto período.

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16Q1041203 | Psiquiatria, Comportamento Suicida Na Psiquiatria, Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria, TRF 6 REGIÃO, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Uma mulher de 32 anos de idade, sem histórico psiquiátrico prévio e sem histórico de uso de substâncias, funcionária pública, vem passando por uma série de mudanças em seu setor de trabalho nos últimos 3 meses, o que tem promovido um aumento significativo de conflitos interpessoais entre os colegas. Há duas semanas, após uma conversa com seu chefe, ela recebeu a notícia de que seria redirecionada para outra área, pois estavam realinhando os processos de trabalho. Essa notícia foi recebida com muita angústia e desespero, pois ela não esperava e não desejava essa mudança. Ficou se sentindo preterida e desvalorizada com a decisão de seu chefe. Desde o ocorrido, passou a apresentar um humor deprimido, choro fácil e sentimentos de desesperança em relação ao seu trabalho e seu futuro. Mesmo insatisfeita, seguiu comparecendo ao trabalho, sem alterações no sono, na alimentação ou na concentração. Porém, dado o sentimento de revolta, começou a chegar atrasada, sair mais cedo e protelar entregas de demandas a ela destinadas. Começou ainda a ter problemas em casa, com muitas brigas com seu marido e filhos, por sua irritabilidade acentuada. Nesse contexto, passou a dirigir em alta velocidade e a colocar o carro na contramão, embora negue ter vontade de morrer ou de se matar. Diante dessa situação, foi levada a atendimento especializado contra sua vontade.

Julgue o item subsecutivo, considerando o caso clínico hipotético apresentado.

Embora nessa situação apresentada a paciente não demonstre um comportamento suicida evidente, situações como a dela estão associadas a maior risco de tentativas e consumação de suicídio.

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17Q1041208 | Psiquiatria, Distúrbios Obsessivo Compulsivos, Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria, TRF 6 REGIÃO, CESPE CEBRASPE, 2025

Com relação ao transtorno da compulsão alimentar e suas correlações clinicas, julgue o item que se segue.

Altos níveis de supervalorização do peso e da forma corporal, maiores taxas de comorbidade psiquiátrica e baixa resposta a tratamentos psicológicos podem ser considerados indicadores clínicos que favorecem o diagnóstico de obesidade em detrimento do transtorno de compulsão alimentar.

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18Q1041209 | Psiquiatria, Distúrbios Obsessivo Compulsivos, Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria, TRF 6 REGIÃO, CESPE CEBRASPE, 2025

Com relação ao transtorno da compulsão alimentar e suas correlações clinicas, julgue o item que se segue.

Uma das metas iniciais do tratamento da compulsão alimentar é a perda de peso de até 10% do peso atual nos primeiros 6 meses e a normalização dos comportamentos alimentares.

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19Q1041189 | Psiquiatria, Comportamento Suicida Na Psiquiatria, Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria, TRF 6 REGIÃO, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Como já observaram os antropólogos, um dos acidentes mentais mais comuns entre os povos primitivos é o que eles chamam de “a perda da alma” — que significa, como bem indica o nome, uma ruptura (ou, mais tecnicamente, uma dissociação) da consciência. Entre esses povos, para quem a consciência tem um nível de desenvolvimento diverso do nosso, a “alma” (ou psique) não é compreendida como uma unidade. Muitos deles supõem que o homem tenha uma “alma do mato” (bush soul) além da sua própria, alma que se encarna num animal selvagem ou numa árvore com os quais o indivíduo possua alguma identidade psíquica. É a isto que o ilustre etnólogo francês Lucien Lévy-Bruhl chamou “participação mística”.

JUNG, Carl Gustav. O homem e seus símbolos.
Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira, 1964 (com adaptações).

Considerando o texto, o atual Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais (DSM-V-TR) e a Classificação Internacional de Doenças (CID-10), que inclui diversas observações culturais nos seus capítulos, julgue o item que se segue.

A prevalência média do suicídio indígena no Brasil é maior que o dobro da média brasileira e pesquisas qualitativas para compreender a motivação desse comportamento podem prover recursos para intervenções psicoterápicas específicas bem como guiar políticas públicas direcionadas a essas comunidades.

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20Q1041197 | Psiquiatria, Transtornos de Ansiedade, Analista Judiciário Área Apoio Especializado Especialidade Medicina Ramo Psiquiatria, TRF 6 REGIÃO, CESPE CEBRASPE, 2025

Texto associado.
Um médico psiquiatra está de plantão e recebe uma paciente de 35 anos de idade, branca, casada, mãe de um filho e que trabalha como advogada em uma jornada de trabalho extenuante. Ela relata que, há 1 hora, estava em seu trabalho, sentada à mesa, lidando com diversos processos, quando, de forma súbita, começou a não acreditar mais ser ela mesma. Percebia-se fora de seu corpo e não sabia mais quem era, sentindo-se como se não fosse real. Junto com essa sensação, sentiu que o ambiente em que estava já não era o mesmo, que a sala estava cada vez maior e que ela estava pequena em relação ao espaço ao seu redor. Relata que, quanto mais se percebia dessa forma, mais outros sentimentos tomavam conta de seu corpo, de modo que passou a sentir formigamento e tremor, que evoluíram para uma tontura seguida de uma síncope. Na ocasião, foi socorrida por colegas de trabalho, que a trouxeram para o pronto-socorro. Do trabalho até o hospital, eles demoraram 20 minutos e a paciente refere que, quando chegaram, os sintomas já haviam aliviado. Ela menciona que essas crises começaram há cerca de 2 semanas, quando recebeu uma gratificação e assumiu um cargo importante em seu trabalho. Desde então, apresentou 4 crises como essa. Afirma que nunca teve nenhum problema psiquiátrico e que está com medo de ter alguma doença grave, temendo morrer, uma vez que vem fazendo tratamento para HIV há mais de 1 ano e teme que as crises possam estar relacionadas à sua condição. Atualmente, ela faz uso de Atazanavir + Ritonavir diariamente. Nega estar fazendo uso de substâncias recreativas, mas consome mais de 5 xícaras de café por dia. Exames laboratoriais e de imagem solicitados pelo médico não apresentam nenhuma alteração aguda do ponto de vista clínico.

A respeito do caso clínico hipotético apresentado e dos aspectos clínicos e terapêuticos a ele relacionados, julgue o item a seguir.

O diagnóstico mais provável para o caso, de acordo com o DSM-V-TR, é o transtorno do pânico: estão preenchidos todos os critérios diagnósticos para essa condição, os exames descartaram causas orgânicas e há uso excessivo de cafeína.

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