Texto associado. Nova infância? Até onde posso avaliar, parece que já não existem mais crianças como as de antigamente - o que equivale a dizer que talvez seja preciso redefinir o que vem a ser infância . Quem viveu no tempo em que a rua era o espaço natural de todos os jogos e brincadeiras, palco das conversas e das piadas, cenário da vida coletiva, lamentará o quanto as crianças de hoje vivem reclusas nas casas e nos apartamentos. Seja por questão de segurança (medo da rua), seja pela avalanche das novidades tecnológicas e dos brinquedos eletrônicos, o sedentarismo infantil é um fenômeno que se alastra por toda parte. Trata-se de uma anomalia cruel: as crianças, seres naturalmente carregados de energia e vitalidade, estão vivendo longas horas diárias de concentração solitária e de imobilidade. Diante das telas e dos monitores, satisfazem-se com o movimento virtual, com a investigação a distância, com a experiência imaginária. O prazer do convívio vem sendo perigosamente substituído pelo sentimento de autossuficiência. Que tipo de sociedade estamos constituindo? (Herculano Menezes, inédito)
A pontuação está inteiramente adequada na frase:
✂️ a) Será preciso, talvez, redefinir a infância já que as crianças de hoje, ao que tudo indica nada mais têm a ver com as de ontem. ✂️ b) Será preciso, talvez redefinir a infância: já que as crianças, de hoje, ao que tudo indica nada têm a ver, com as de ontem. ✂️ c) Será preciso, talvez: redefinir a infância, já que as crianças de hoje ao que tudo indica, nada têm a ver com as de ontem. ✂️ d) Será preciso, talvez redefinir a infância? - já que as crianças de hoje ao que tudo indica, nada têm a ver com as de ontem. ✂️ e) Será preciso, talvez, redefinir a infância, já que as crianças de hoje, ao que tudo indica, nada têm a ver com as de ontem.