Questões de Concursos Analista Judiciário Psiquiatra

Resolva questões de Analista Judiciário Psiquiatra comentadas com gabarito, online ou em PDF, revisando rapidamente e fixando o conteúdo de forma prática.

Filtrar questões
💡 Caso não encontre resultados, diminua os filtros.

21Q709511 | Psiquiatria, Analista Judiciário Psiquiatra, TJ MA, FCC, 2019

M.N.E., 78 anos, apresenta quadro no qual não se alimenta há 1 semana referindo estar morta, solicita aos familiares para comprar um caixão, em que deve ser enterrada. Nas últimas 24 horas parou de falar com as pessoas e passou a não reagir quando chamada. No último mês a família diz que estava mais isolada e pouco comunicativa, queixando-se de desânimo e não querendo ver os netos e os filhos. Neste período emagreceu 4 kg e vem se queixando de dificuldade para dormir. Há quinze dias pediu para suspender o almoço de domingo (“não sei se consigo cozinhar”, “minha cabeça está vazia”). Familiar informa que ao longo dos últimos dias tem passado cada vez mais tempo na cama, sem se movimentar, falando pouco e baixo e com temática de morte. Tem antecedente psiquiátrico de quadros depressivos e ansiosos com vários episódios ao longo da vida. Já fez uso de fluoxetina (60 mg), venlafaxina (75 mg), mirtazapina (30 mg), buspirona (15 mg) e mantém uso atual de clonazepan 1 mg à noite, sertralina 50 mg ao dia prescrita pelo cardiologista. Faz seguimento clínico para hipertensão e diabetes. 
É um importante diagnóstico diferencial:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

22Q707732 | Psiquiatria, Analista Judiciário Psiquiatra, TJ MA, FCC, 2019

P.R.S., 4 anos, sexo feminino, foi encaminhada para ser cuidada em uma instituição poucos meses depois do nascimento, após seus pais perderem sua guarda. Nesse local, há uma alta proporção de crianças por cuidador, além de mudanças repetidas de cuidadores, dificultando a formação de vínculos estáveis. P.R.S. passou a evoluir com um padrão de comportamento no qual aborda e interage com adultos desconhecidos, exibindo comportamento físico excessivamente familiar (não compatível com limites sociais culturalmente aceitos ou apropriados à idade), discrição reduzida em abordar e interagir com adultos desconhecidos, além de vontade de sair com um adulto estranho sem hesitação. A criança não apresenta dificuldades com atenção ou hiperatividade. De acordo com o DSM-5, a principal hipótese diagnóstica para o caso e a idade de desenvolvimento mínima requerida para que o transtorno seja considerado, levando-se em conta seus critérios diagnósticos, são, respectivamente:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

23Q707748 | Psiquiatria, Analista Judiciário Psiquiatra, TJ MA, FCC, 2019

Texto associado.

J.A., 24 anos, solteira, estudante universitária de engenharia, apresenta quadro importante de agitação, acompanhada de aceleração do pensamento, fala rápida, com dificuldade de permanecer no mesmo assunto. Quando questionada, paciente fala sentir-se triste e desanimada e pede um remédio para essa tristeza, chegando a rir e chorar na entrevista. A família nega antecedentes de quadros depressivos no passado. Informa que nas últimas 2 semanas tem dormido pouco, passando a noite acordada querendo jogar videogame de dança em casa. No último final de semana foi ao shopping e gastou quase 10 mil reais em compras para os amigos da faculdade. Conta que adora sair “para a balada” e que tem bebido bastante (“não me lembro bem do que ocorreu nas noites passadas”). Paciente apresenta-se, ao exame psíquico, consciente, orientada, atenção preservada, porém, com distratibilidade frente a estímulos; por vezes, chora na entrevista, apresentando grande labilidade emocional, pensamento com perda da direção e presença de arborizações; crítica prejudicada quanto ao estado mórbido. Paciente vem saindo muito à noite e postando fotos provocativas nas redes sociais. Diz querer “namorar muito”. Familiar nega conhecimento de uso de drogas ilícitas. Informa que paciente iniciou uso de lisdexanfetamina (50 mg) há cerca de 2 meses devido à dificuldade de estudar para provas e que o “curso de engenharia era muito puxado e ela sentia ter déficit de atenção e não conseguir se concentrar o suficiente para acompanhar o curso”. Nos últimos semestres, familiar refere que J.A. vinha sobrecarregada e se dizia “exausta” e que o uso da medicação ajudou “a dar conta da faculdade”. Familiar informa que tem tido dificuldade de manter a paciente em casa e que, por vezes, ela se mostra agressiva quando alguém tenta impedir que saia. 



Um importante diagnóstico diferencial para esse caso seria:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

24Q707755 | Psiquiatria, Analista Judiciário Psiquiatra, TJ MA, FCC, 2019

É uma explicação cultural em comunidades haitianas para diversos transtornos médicos e psiquiátricos. Nesse modelo explanatório, inveja e maldade interpessoais fazem as pessoas atingirem seus inimigos enviando doenças como psicose, depressão, insucesso acadêmico ou social e incapacidade de cumprir as atividades da vida diária. O modelo etiológico considera que a doença pode ser causada por inveja e ódio alheios, provocados pelo sucesso econômico da vítima em virtude de um emprego novo ou uma aquisição cara. Presume-se que o ganho de uma pessoa cause perda para outra, de maneira que o sucesso ostensivo torna uma pessoa vulnerável ao ataque. Atribuir o rótulo de “doença enviada” depende mais do modo de início do quadro e do status social do que dos sintomas apresentados. O início agudo de novos sintomas ou uma mudança comportamental abrupta levantam suspeitas de um ataque espiritual. Uma pessoa atraente, inteligente ou rica é percebida como especialmente vulnerável, e até mesmo crianças pequenas e saudáveis encontram-se em risco.
De acordo com o DSM-5, o nome do conceito cultural de sofrimento descrito é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

25Q706735 | Psiquiatria, Analista Judiciário Psiquiatra, TJ MA, FCC, 2019

Com base no DSM-5, é correto afirmar com relação ao transtorno bipolar:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

26Q711614 | Psiquiatria, Analista Judiciário Psiquiatra, TJ MA, FCC, 2019

Texto associado.

M.N., 54 anos, vem trazida pela irmã ao serviço de emergência psiquiátrica, pois a paciente recebeu uma intimação judicial para manter-se afastada do ator e cantor F.A.B., sob pena de prisão. A paciente conta que acompanha a carreira de F.A.B desde o início, e foi conhecê-lo numa entrevista há cerca de 6 meses. Nesse dia, percebeu que as músicas que ele escrevia eram para ela, e passou a ir aos lugares que ele costumava frequentar. Mandava cartas diariamente, e mostra uma foto autografada “que ele mandou somente para mim”. Após receber essa foto, teve certeza de que ele a cortejava. Ao ser questionada sobre a família do ator, responde: “ele casou com ela antes de me conhecer, e ela não deixa ele se separar, usa os filhos”. Passa dias seguindo F.A.B e, devido a faltas, perdeu o emprego no mês passado – “mas quando casarmos voltarei a trabalhar”. Nas últimas semanas vem escrevendo “sobre o que fazer para se livrar dela”. A irmã está preocupada com o que pode acontecer com a paciente, informando que tem autocuidados preservados, mantém cuidados com a casa, vai ao banco e gerencia sua conta. Sono e apetite preservados. A irmã nota a piora comportamental há cerca de 2 meses, quando a paciente começou a falar mais sobre o assunto, e não aceita quando ela (irmã) tenta falar sobre a impossibilidade desta relação - nestes momentos fica irritada e já chegou a jogar prato na parede. Ao exame psíquico: consciente, atenta e vigil. Orientada no tempo e espaço. Memória preservada. Humor sem polarização, afeto reativo. Psicomotricidade sem alterações. Não foram observados sinais alucinatórios. Pensamento com curso e direção preservados, fala pausada sem alteração quanto à velocidade.




A hipótese diagnóstica mais provável para o presente quadro clínico é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

27Q710347 | Psiquiatria, Analista Judiciário Psiquiatra, TJ MA, FCC, 2019

Texto associado.

M.N., 54 anos, vem trazida pela irmã ao serviço de emergência psiquiátrica, pois a paciente recebeu uma intimação judicial para manter-se afastada do ator e cantor F.A.B., sob pena de prisão. A paciente conta que acompanha a carreira de F.A.B desde o início, e foi conhecê-lo numa entrevista há cerca de 6 meses. Nesse dia, percebeu que as músicas que ele escrevia eram para ela, e passou a ir aos lugares que ele costumava frequentar. Mandava cartas diariamente, e mostra uma foto autografada “que ele mandou somente para mim”. Após receber essa foto, teve certeza de que ele a cortejava. Ao ser questionada sobre a família do ator, responde: “ele casou com ela antes de me conhecer, e ela não deixa ele se separar, usa os filhos”. Passa dias seguindo F.A.B e, devido a faltas, perdeu o emprego no mês passado – “mas quando casarmos voltarei a trabalhar”. Nas últimas semanas vem escrevendo “sobre o que fazer para se livrar dela”. A irmã está preocupada com o que pode acontecer com a paciente, informando que tem autocuidados preservados, mantém cuidados com a casa, vai ao banco e gerencia sua conta. Sono e apetite preservados. A irmã nota a piora comportamental há cerca de 2 meses, quando a paciente começou a falar mais sobre o assunto, e não aceita quando ela (irmã) tenta falar sobre a impossibilidade desta relação - nestes momentos fica irritada e já chegou a jogar prato na parede. Ao exame psíquico: consciente, atenta e vigil. Orientada no tempo e espaço. Memória preservada. Humor sem polarização, afeto reativo. Psicomotricidade sem alterações. Não foram observados sinais alucinatórios. Pensamento com curso e direção preservados, fala pausada sem alteração quanto à velocidade.




Do ponto de vista da medicina legal, a paciente é
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

28Q708589 | Psiquiatria, Analista Judiciário Psiquiatra, TJ MA, FCC, 2019

L.A.S., 40 anos, foi diagnosticada recentemente com câncer de mama. Após a ressecção do tumor, seu oncologista iniciou uso de tamoxifeno e a encaminhou para avaliação com psiquiatra por quadro compatível com episódio depressivo maior. O antidepressivo que deve ser fortemente EVITADO em associação com o tamoxifeno, devido ao fato de ser um moderado/potente inibidor da CYP2D6 podendo causar redução nos níveis plasmáticos do metabólito ativo do tamoxifeno [4-hidroxi-Ndesmetiltamoxifeno (endoxifeno)]:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

29Q709626 | Psiquiatria, Analista Judiciário Psiquiatra, TJ MA, FCC, 2019

K.W.S., 35 anos, sexo feminino, possui história de inúmeras visitas a diferentes médicos nos últimos 10 anos, apresentando sempre múltiplos sintomas que têm interferido em sua vida. Acaba recebendo medicações excessivas, já foi hospitalizada algumas vezes para investigação, sendo que em duas delas chegou a ser submetida a cirurgia exploradora, mas o seu quadro clínico não encontra explicação dos clínicos gerais e dos cirurgiões que a avaliam. Recentemente, foi solicitada interconsulta com o psiquiatra, que considerou seu caso compatível com F48.8 (CID-10), correspondendo ao transtorno de:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️

30Q709887 | Psiquiatria, Analista Judiciário Psiquiatra, TJ MA, FCC, 2019

P.D.A., 8 anos, sexo masculino, apresenta quociente de inteligência (QI) abaixo de 20, é gravemente limitado em sua capacidade de entender ou de agir de acordo com pedidos ou instruções, é gravemente restrito em sua mobilidade, incontinente, não possuindo capacidade de cuidar de suas próprias necessidades básicas e requerendo constante ajuda e supervisão. De acordo com a CID-10, a principal hipótese diagnóstica para o seu caso é:
  1. ✂️
  2. ✂️
  3. ✂️
  4. ✂️
  5. ✂️
Utilizamos cookies e tecnologias semelhantes para aprimorar sua experiência de navegação. Política de Privacidade.