Novas fronteiras do mundo globalizado Apesar do desenvolvimento espetacular das tecnologias, não devemos imaginar que vivemos em um mundo sem fronteiras, como se o espaço estivesse definitivamente superado pela velocidade do tempo. Seria mais correto dizer que a modernidade, ao romper com a geografia tradicional, cria novos limites. Se a diferença entre o “Primeiro” e o “Terceiro” mundo é diluída, outras surgem no interior deste último, agrupando ou excluindo as pessoas. Nossa contemporaneidade faz do próximo o distante, separando-nos daquilo que nos cerca, ao nos avizinhar de lugares remotos. Neste caso, não seria o outro aquilo que o “nós” gostaria de excluir? Como o islamismo (associado à noção de irracionalidade), ou os espaços de pobreza (África, setores de países em desenvolvimento), que apesar de muitas vezes próximos se afastam dos ideais cultivados pela modernidade. (Adaptado de: ORTIZ, Renato. Mundialização e cultura . São Paulo: Brasiliense, 1994, p. 220) Todas as formas verbais estão adequadamente empregadas quanto ao sentido e corretamente flexionadas na frase:
✂️ a) Ainda ontem nos contemos diante do seu entusiasmo, desistindo de o dissuadir de que nós é que estávamos certos. ✂️ b) O que contribue para a globalização não diminui os abismos que sempre se interporam entre as classes sociais. ✂️ c) Muitas pessoas já se contraporam, no passado, aos abusos que adviram com as novidades tecnológicas. ✂️ d) O que sobrevier à globalização proverá ou não de razão os argumentos utilizados pelo autor do texto. ✂️ e) Se alguém se dispor a concordar com suas opiniões, satisfazer-se-á em se manter passivo diante da globalização?