A gestão do desempenho organizacional é uma atividade desafiadora, que exige dos gestores preparo e comprometimento, além do alinhamento aos objetivos institucionais. A etapa de avaliação de desempenho apresenta desafios adicionais, especialmente para evitar excesso de subjetividade, vícios e desvios que possam comprometer os resultados apresentados. Um dos desvios mais comuns apontados pela literatura é denominado efeito halo, que está diretamente relacionado com
a) o apego do avaliador a conceitos e premissas preestabelecidas sobre a conduta idealmente esperada dos avaliados, introduzindo um referencial distorcido para avaliação.
b) tendência a generalizações por parte do avaliador, que acaba por estender o resultado de uma das características avaliada para todos os demais aspectos da avaliação do indivíduo.
c) a falta de comprometimento do avaliador, que não se apresenta identificado com os objetivos da organização e, portanto, não detém condições para aferir o desempenho dos avaliados.
d) a leniência do avaliador, que não pretende se indispor com os avaliados e, portanto, não aponta os aspectos negativos ou insatisfatórios de cada um deles.
e) a pouca informação detida ou fornecida ao avaliador acerca dos avaliados, fazendo com que a avaliação se restrinja a fatos e condutas recentes e características superficiais dos avaliados.