Questões de Concurso Arquivologista

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51 Q26132 | Conhecimentos Específicos, Microfilmagem e Automação, Arquivologista, CNMP, FCC

Graças aos avanços da criptografia, a certificação digital garante autenticidade, confidencialidade e integridade ao processamento de dados e à troca de informações entre cidadãos, governo e empresas.

Há, atualmente, dois tipos de criptografia:

52 Q156793 | Arquivologia, Arranjo, Arquivologista, MS, CESPE CEBRASPE

Texto associado.

O princípio de respeito aos fundos é, segundo a literatura
arquivística, o fundamento do arranjo em arquivos. Uma
classificação geral de documentos por fundos e por assunto é a
única maneira adequada de se assegurar a realização imediata de
uma ordem regular e uniforme.

T. R. Schellenberg. Arquivos modernos. Princípios e
técnicas. Rio de Janeiro: FGV, 2005, p. 244 (com adaptações).

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue os itens de
26 a 34, acerca do arranjo nos arquivos permanentes.

Quando não é possível utilizar o arranjo do tipo organizacional, emprega-se o do tipo por assunto.

53 Q27321 | Matemática, Arquivologista, Câmara de Rio de Janeiro RJ

Carlos irá estudar para um concurso público durante 12 dias. Para isso, de uma lista contendo n temas, ele irá escolher dois por dia. Sabe-se que nunca os mesmos dois temas serão escolhidos em um determinado dia.

O menor valor possível para o número n é: 

54 Q26101 | Português, Arquivologista, CNMP, FCC

Texto associado.
Falsificações na internet

    Quem frequenta páginas da internet, sobretudo nas redes sociais, volta e meia se depara com textos atribuídos a grandes escritores. Qualquer leitor dos mestres da literatura logo perceberá a fraude: a citação está longe de honrar a alegada autoria. Drummond, Clarice Lispector, Guimarães Rosa e Fernando Pessoa, por exemplo, jamais escreveriam banalidades recheadas de lugares comuns, em linguagem capenga e estilo indefinido. Mas fica a pergunta: o que motiva essas falsificações grosseiras de artistas da palavra e da imaginação?

    São muitas as justificativas prováveis. Atrás de todas está a vaidade simplória de quem gostaria de ser tomado por um grande escritor e usa o nome deste para promover um texto tolo, ingênuo, piegas, carregado de chavões. Os leitores incautos mordem a isca e parabenizam o fraudulento, expandindo a falsificação e o mau gosto. Mas há também o ressentimento malicioso de quem conhece seus bem estreitos limites literários e, não se conformando com eles, dispõe-se a iludir o público com a assinatura falsa, esperando ser confundido com o grande escritor. Como há de fato quem confunda a gritante aberração com a alta criação, o falsário dá-se por recompensado enquanto recebe os parabéns de quem o “curtiu".

    Tais casos são lamentáveis por todas as razões, e constituem transgressões éticas, morais, estéticas e legais. Mas fiquemos apenas com a grave questão da identidade própria que foi rejeitada em nome de outra, inteiramente postiça. Enganar-se a si mesmo, quando não se trata de uma psicopatia grave, é uma forma dolorosa de trair a consciência de si. Os grandes atores, apoiando-se no talento que lhes é próprio, enobrecem esse desejo tão humano de desdobramento da personalidade e o legitimam artisticamente no palco ou nas telas; os escritores criam personagens com luz própria, que se tornam por vezes mais famosos que seus criadores (caso de Cervantes e seu Dom Quixote, por exemplo); mas os falsários da internet, ao não assinarem seu texto medíocre, querem que o tomemos como um grande momento de Shakespeare. Provavelmente jamais leram Shakespeare ou qualquer outro gênio citado: conhecem apenas a fama do nome, e a usam como moeda corrente no mercado virtual da fama.

    Tais fraudes devem deixar um gosto amargo em quem as pratica, sobretudo quando ganham o ingênuo acolhimento de quem, enganado, as aplaude. É próprio dos vícios misturar prazer e corrosão em quem os sustenta. Disfarçar a mediocridade pessoal envergando a máscara de um autêntico criador só pode aprofundar a rejeição da identidade própria. É um passo certo para alargar os ressentimentos e a infelicidade de quem não se aceita e não se estima.

(Terêncio Cristobal, inédito)
Está inteiramente clara e correta a redação deste livre comentário sobre o texto:

55 Q26127 | Arquivologia, Legislação Arquivística, Arquivologista, CNMP, FCC

Pela Lei n° 8.159, de 8 de janeiro de 1991, que dispõe sobre a política nacional de arquivos públicos e privados

56 Q27322 | Matemática, Arquivologista, Câmara de Rio de Janeiro RJ

Sobre um pequeno grupo de pessoas, é sempre verdade que:

- Se João toca guitarra, então Maria vai ao shopping.
- Se Pedro não ficou feliz, então Maria não foi ao shopping.

Assim, se João toca guitarra, é necessariamente verdadeiro que:

57 Q27314 | Português, Arquivologista, Câmara de Rio de Janeiro RJ

Texto associado.
Contemplando o rosto do outro 

    Está nas livrarias o álbum de fotos de Vivian Maier. [...] Paisagens urbanas, pessoas e costumes americanos, registrados entre as décadas de 1950 e 1990. Essas fotos foram descobertas pelo historiador John Maloof que, em 2007, arrematou em leilão a caixa que guardava os negativos (a fotógrafa perdera o direito de acesso à caixa, por não ter dinheiro para resgatá-la do guarda-volumes em que a mantivera).
    Vivian Maier era governanta de família rica de Chicago que depois se transferiu para Nova York. Sozinha pelas ruas da cidade, fotografava, com sua Rolleiflex, o que a interessava e que nunca mostrou a ninguém. Ela montou assim um mapa antropológico da América do pós-guerra, um mundo de classe média afluente, de miseráveis nas esquinas, de crianças sujas e mulheres de casacos de pele, de pilhas de caixotes abandonados e estações de metrô cheias de gente. Inspirada, Vivian Maier fotografou-se a si mesma, usando vitrines e espelhos de lojas, bem como sua própria sombra na calçada.
  Ignorante do resto do mundo, Vivian Maier [...] era apenas intuitiva e curiosa, procurava na rua o que não via na casa de família em que trabalhava. O que não conhecia.
   Um fotógrafo culto como Sebastião Salgado apoia seu assunto (os deserdados) em composições de espaço e de coisas, nuvens, florestas, montanhas que são alvos simultâneos de sua obra. A superfície artística do objeto de seu foco. Franceses como Pierre Verger e Raymond Depardon, que se dedicaram a registrar a África e os africanos, o fizeram por amor ao que fotografavam, mais que por fidelidade ideológica ou dever de ofício.
   [...] É assim que Vivian Maier procura oferecer a ela mesma (posto que não contava com espectadores) o entendimento do outro. [...] Quando a câmera fotográfica foi inventada, em 1839, seu objetivo era esse mesmo. Como estamos em meados do século 19, o rosto do outro preferencial era, em geral, o de um herói público, de uma estrela do teatro, de uma família nobre (Dom Pedro II, um entusiasta da novidade tecnológica, se deixou fotografar perplexo diante das Pirâmides do Egito, em sua viagem particular ao Oriente Médio).
   A morte democratizou o rosto que a câmera devia procurar. O húngaro Robert Capa, cobrindo guerras na primeira metade do século 20, inaugurou esse viés com seu célebre registro do momento da morte de um anô- nimo republicano espanhol, atingido por bala franquista. Essa foto ilustrou reportagem da revista Life, no ano de 1937, excitando o mundo inteiro com o glamour da miséria humana. Capa e parceiros inauguravam um novo jeito de fotografar o homem e o mundo. Ou o homem no mundo. Com dor.
     Foi só por aí que a fotografia começou a ser reconhecida como arte, mesmo que saibamos do valor das fotos históricas anteriores a esse tempo, uma descoberta de nós mesmos no passado. Como nas de Marc Ferrez ou Augusto Malta, registros do Rio de Janeiro do final do século 19. Ou como na foto de Antonio Luiz Ferreira de missa no Campo de São Cristóvão, em 17 de maio de 1888, festa religiosa pela Abolição da Escravatura. Nessa última, pesquisadores do Portal Brasiliana Fotográfica identificaram recentemente o rosto de Machado de Assis, no meio de uma multidão de 30 mil pessoas.
    Em seu livro sobre fotografia, “Regarding the pain of others” (numa tradução livre, “Contemplando a dor de outros”), Susan Sontag escreve que “a fotografia é como uma citação, uma máxima, um provérbio”, aludindo ao efeito de permanência das fotos, uma tradi- ção nova da qual o homem não pode mais escapar. Nem tem razão para isso. [...] 

Cacá Diegues, O Globo, 21/06/2015. 1º Caderno. Opinião. Excerto.
Segundo o texto, sobre profissional e objeto de foco fotográfico, é correto afirmar que:

58 Q26105 | Regimento Interno, Regimento Interno, Arquivologista, CNMP, FCC

No tocante ao Conselho Nacional do Ministério Público -CNMP, considere:

I. O Conselho Nacional do Ministério Público, com atuação em todo o território nacional e sede em Brasília, Distrito Federal, compõe-se de catorze membros.
II. As sessões plenárias serão ordinárias ou extraordinárias. As sessões ordinárias serão realizadas em dias úteis, sendo, no mínimo, três a cada mês, conforme calendário semestral instituído e publicado na primeira quinzena do semestre.
III. Compete exclusivamente ao Presidente do Conselho Nacional do Ministério Público apreciar as arguições de impedimento e suspeição dos membros do Conselho.
IV. Os serviços da Secretaria-Geral serão dirigidos pelo Secretário-Geral, membro de qualquer dos ramos do Ministério Público, auxiliado pelo Secretário-Geral Adjunto, escolhidos e nomeados pelo Presidente do Conselho.

De acordo com o Regimento Interno do CNMP está correto o que se afirma APENAS em

59 Q26139 | Arquivologia, Arquivologista, CNMP, FCC

No âmbito do arquivo permanente, o fundo tem sua matriz teórica

60 Q27327 | Arquivologia, Arquivologista, Câmara de Rio de Janeiro RJ

Considerar o “Decreto nº 7.724, de 16 de maio de 2012 que regulamenta a Lei nº12.527, de 18 de novembro de 2011” para responder à questão.

Entende-se primariedade como qualidade:
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