Questões de Concursos Bloco Temático 8 Intermediário Saúde

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1Q1060864 | Direito Sanitário, Vigilância Sanitária, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Recentemente, houve o recolhimento e a suspensão de lotes de canela em pó, após verificação, por meio de uma análise, da presença de amido, que não é um componente característico da canela. O produto teve ainda resultado insatisfatório na avaliação de elementos histológicos e na pesquisa de matérias estranhas macroscópicas e microscópicas. Os parâmetros identificados não estão de acordo com a legislação.
O monitoramento da qualidade e segurança dos alimentos é de responsabilidade da:
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2Q1060865 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Um profissional de saúde decide realizar pesquisa sobre a letalidade da toxoplasmose, tendo como campo de estudo o ambulatório de recém-nascidos de um hospital universitário. Para isso, será necessário comparar os dados obtidos nesse hospital com dados nacionais.
Para obter os dados nacionais, com recortes por municípios e sexo, o pesquisador poderá acessar o:
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3Q1060866 | Segurança e Saúde no Trabalho, Normas Regulamentadoras de Ministério do Trabalho e Emprego, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Um profissional de saúde que atua na assistência ao paciente apresentou feridas nos membros superiores.
Com base nas disposições da Norma Regulamentadora 32 a esse respeito, é correto afirmar que esse trabalhador:
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4Q1060867 | Veterinária, Vigilância Internacional, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Ao realizar uma inspeção em um laboratório de análises clínicas, os fiscais constataram, entre outras coisas, que os exames automatizados não passavam por controle externo da qualidade (CEQ).
Nesse caso, de acordo com as disposições da Anvisa acerca da gestão da qualidade em laboratórios, é correto afirmar que:
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5Q1060868 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Um determinado município iniciou uma ação integrada para realização de mamografia de rotina em mulheres na faixa etária recomendada.
Considerando as orientações do Ministério da Saúde, o rastreamento do câncer de mama deve ser realizado:
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6Q1060869 | Segurança e Saúde no Trabalho, Fundamentos da Saúde Ocupacional, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

A vigilância em saúde do trabalhador (VISAT) é um conjunto de ações que integram a atenção à saúde da população trabalhadora.
Considerando as diretrizes da Política Nacional de Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (PNSTT), é correto afirmar que:
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7Q1060870 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Uma equipe de saúde realizou ações voltadas para o rastreamento de doenças crônicas, como hipertensão e diabetes, e para o diagnóstico precoce de alguns tipos de cânceres. Essas atividades são classificadas como ações de:
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8Q1060871 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Durante uma ação de saúde em uma determinada comunidade, a equipe multidisciplinar identificou alta incidência de infecções respiratórias em crianças menores de 5 anos. Ao analisar os dados coletados, foram observadas as seguintes condições: casas com ventilação inadequada, uso de fogão a lenha em ambiente fechado, baixa escolaridade das mães, ausência de coleta regular de lixo e dificuldade de acesso aos serviços de saúde.
Considerando os determinantes e condicionantes do processo saúde-doença, é correto afirmar que:
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9Q1060872 | Medicina, Endocrinologia, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

No contexto da prevenção e controle do diabetes mellitus, é importante compreender os fatores de risco que contribuem para o seu desenvolvimento. Esses fatores podem ser classificados como modificáveis ou não modificáveis.
Os fatores de risco modificáveis para o diabetes mellitus tipo 2 são:
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10Q1060873 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Um estudo hipotético de coorte com gestantes cadastradas em uma unidade básica de saúde da Zona Norte do Rio de Janeiro avaliou o risco de infecção do trato urinário (ITU) e parto prematuro (PP). Foram calculadas as taxas de incidência de parto prematuro nas gestantes com ITU (Iexp) e sem ITU (Inexp), bem como o risco relativo (RR) de parto prematuro, tendo sido obtidos os seguintes valores: Iexp = 0,625, Inexp = 0,058 e RR = 10,77.
A partir dessas informações, é correto concluir que:
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11Q1060874 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Em um hospital universitário, um grupo de pesquisa deseja desenvolver um estudo em uma amostra representativa de trabalhadores de Unidade de Terapia Intensiva para determinar a chance de acidentes com materiais perfurocortantes, tendo como exposições de interesse: turno de trabalho, tempo de experiência, ocupação, entre outras variáveis.
Considerando os desenhos de estudo em epidemiologia e os determinantes de saúde, o estudo deverá ser:
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12Q1060875 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Quando se trata da análise sobre as relações entre determinantes sociais e saúde, um dos principais desafios é estabelecer uma hierarquia de determinações entre, de um lado, os fatores mais gerais de natureza social, econômica e política e, de outro, as mediações por meio das quais esses fatores incidem sobre a situação de saúde de grupos e pessoas, já que a relação de determinação não é uma simples relação direta de causa-efeito. Dentre os diversos enfoques adotados para esses estudos, o modelo de Dahlgren e Whitehead inclui os Determinantes Sociais da Saúde (DSS) dispostos em diferentes camadas, desde uma camada mais próxima dos determinantes individuais até uma camada distal, onde se situam os macrodeterminantes.
Considerando a abordagem dos DSS para mudança de comportamentos de risco, é correto afirmar que:
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13Q1060876 | Técnicas em Laboratório, Biossegurança Técnica em Laboratório, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

A biossegurança envolve a análise dos riscos a que os profissionais de saúde e de laboratórios estão constantemente expostos em suas atividades e ambientes de trabalho. A avaliação de tais riscos engloba vários aspectos, relacionados, por exemplo, aos procedimentos adotados; às chamadas boas práticas em laboratório (BPLs); aos agentes biológicos manipulados; à infraestrutura dos laboratórios; ou a questões informacionais, como a qualificação das equipes (Brasil, 2006).
Nesse campo, no que se refere às boas práticas laboratoriais em relação ao trabalhador, é correto afirmar que:
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14Q1060877 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Indicadores de saúde são ferramentas para avaliar e monitorar a situação de saúde de uma população, permitindo identificar perfis, variação, tendências, eficácia e efetividade de intervenções, bem como subsidiar políticas e tomadas de decisão.
Em relação aos indicadores de saúde, é correto afirmar que:
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15Q1060833 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Texto associado.

Texto 1

Mudanças climáticas podem ampliar o risco da Doença de Chagas na Amazônia (trecho adaptado)


Leandro Schlemmer Brasil, Divino Vicente Silvério, Filipe França, José Orlando de Almeida Silva, Leandro Juen, Leonardo Viana de Melo, Thiago Bernardi Vieira e Walter Souza Santos


As mudanças climáticas estão alterando silenciosamente o cenário da saúde pública na Amazônia. As frequentes secas, enchentes, desmatamentos e demais problemas ambientais podem levar ao surgimento de novas doenças ou ao avanço de doenças já controladas.


Um caso emblemático é o da Doença de Chagas, que mesmo com os avanços recentes nos estudos sobre sua biologia e controle de transmissão, pode representar novamente um desafio para nosso sistema de saúde em virtude das alterações que estão sendo realizadas nas paisagens.


Um estudo publicado recentemente na revista Medical and Veterinary Entomology [...] deixa um alerta claro: o aquecimento global pode facilitar a expansão dos barbeiros, vetores da Doença de Chagas, para novas áreas da floresta.


A doença de Chagas

A doença, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, é transmitida principalmente por insetos conhecidos como barbeiros. A Doença de Chagas (DC) existe há milhões de anos como uma doença em animais silvestres, que passou a ser transmitida ao homem, de forma acidental, a partir da invasão dos ambientes silvestres por populações humanas.


Projeções preocupantes

Nosso estudo analisou mais de 11 mil registros de ocorrência de 55 espécies de barbeiros. Utilizamos uma técnica chamada modelagem de nicho ecológico, que cruza dados biológicos e ambientais, para prever como esses vetores podem se deslocar até 2080 sob diferentes cenários climáticos. Os resultados indicam uma tendência preocupante: os barbeiros devem expandir sua distribuição na Amazônia, especialmente em áreas já vulneráveis. Esse movimento pode surpreender os sistemas de saúde despreparados, afetando populações que já enfrentam desigualdades e condições precárias de moradia.


Uma questão de saúde climática

Um dos principais dados gerados pelo estudo é o mapeamento das áreas da Amazônia que podem ter aumento na presença de barbeiros vetores da Doença de Chagas até 2080, especialmente sob cenários de mudanças climáticas intensas. [...]

Esses dados permitem direcionar ações preventivas, como o fortalecimento da vigilância entomológica, campanhas educativas em comunidades vulneráveis e melhorias nas condições habitacionais, antes que a transmissão da doença se intensifique nessas regiões. Trata-se de uma ferramenta estratégica para antecipar riscos e evitar surtos futuros. [...]

A próxima Conferência do Clima da ONU (COP 30), marcada para ocorrer em Belém, traz uma oportunidade histórica. Precisamos colocar a saúde climática no centro das discussões. A crise ambiental também é uma crise de saúde e justiça social. E a ciência tem muito a contribuir com soluções baseadas em dados e equidade.



(Fonte: The Conversation. Disponível em: https://theconversation.com/mudancasclimaticas-podem-ampliar-o-risco-da-doenca-de-chagas-naamazonia-259641)

Segundo o estudo relatado no texto 1, existe o risco de o Brasil se deparar, nas próximas décadas, com um novo problema de saúde pública: surtos da Doença de Chagas na Amazônia.
A combinação de fatores associada à possível emergência desse problema está corretamente descrita, de acordo com o texto 1, na seguinte alternativa:
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16Q1060834 | Saúde Pública, Epidemiologia e Saúde Coletiva, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Texto associado.

Texto 1

Mudanças climáticas podem ampliar o risco da Doença de Chagas na Amazônia (trecho adaptado)


Leandro Schlemmer Brasil, Divino Vicente Silvério, Filipe França, José Orlando de Almeida Silva, Leandro Juen, Leonardo Viana de Melo, Thiago Bernardi Vieira e Walter Souza Santos


As mudanças climáticas estão alterando silenciosamente o cenário da saúde pública na Amazônia. As frequentes secas, enchentes, desmatamentos e demais problemas ambientais podem levar ao surgimento de novas doenças ou ao avanço de doenças já controladas.


Um caso emblemático é o da Doença de Chagas, que mesmo com os avanços recentes nos estudos sobre sua biologia e controle de transmissão, pode representar novamente um desafio para nosso sistema de saúde em virtude das alterações que estão sendo realizadas nas paisagens.


Um estudo publicado recentemente na revista Medical and Veterinary Entomology [...] deixa um alerta claro: o aquecimento global pode facilitar a expansão dos barbeiros, vetores da Doença de Chagas, para novas áreas da floresta.


A doença de Chagas

A doença, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, é transmitida principalmente por insetos conhecidos como barbeiros. A Doença de Chagas (DC) existe há milhões de anos como uma doença em animais silvestres, que passou a ser transmitida ao homem, de forma acidental, a partir da invasão dos ambientes silvestres por populações humanas.


Projeções preocupantes

Nosso estudo analisou mais de 11 mil registros de ocorrência de 55 espécies de barbeiros. Utilizamos uma técnica chamada modelagem de nicho ecológico, que cruza dados biológicos e ambientais, para prever como esses vetores podem se deslocar até 2080 sob diferentes cenários climáticos. Os resultados indicam uma tendência preocupante: os barbeiros devem expandir sua distribuição na Amazônia, especialmente em áreas já vulneráveis. Esse movimento pode surpreender os sistemas de saúde despreparados, afetando populações que já enfrentam desigualdades e condições precárias de moradia.


Uma questão de saúde climática

Um dos principais dados gerados pelo estudo é o mapeamento das áreas da Amazônia que podem ter aumento na presença de barbeiros vetores da Doença de Chagas até 2080, especialmente sob cenários de mudanças climáticas intensas. [...]

Esses dados permitem direcionar ações preventivas, como o fortalecimento da vigilância entomológica, campanhas educativas em comunidades vulneráveis e melhorias nas condições habitacionais, antes que a transmissão da doença se intensifique nessas regiões. Trata-se de uma ferramenta estratégica para antecipar riscos e evitar surtos futuros. [...]

A próxima Conferência do Clima da ONU (COP 30), marcada para ocorrer em Belém, traz uma oportunidade histórica. Precisamos colocar a saúde climática no centro das discussões. A crise ambiental também é uma crise de saúde e justiça social. E a ciência tem muito a contribuir com soluções baseadas em dados e equidade.



(Fonte: The Conversation. Disponível em: https://theconversation.com/mudancasclimaticas-podem-ampliar-o-risco-da-doenca-de-chagas-naamazonia-259641)

O texto 1 é um relato, em estilo jornalístico, dos resultados de uma pesquisa científica.
De acordo com o texto 1, um benefício potencial da pesquisa relatada é a possibilidade de:
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17Q1060835 | Português, Interpretação de Textos, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Texto associado.

Texto 1

Mudanças climáticas podem ampliar o risco da Doença de Chagas na Amazônia (trecho adaptado)


Leandro Schlemmer Brasil, Divino Vicente Silvério, Filipe França, José Orlando de Almeida Silva, Leandro Juen, Leonardo Viana de Melo, Thiago Bernardi Vieira e Walter Souza Santos


As mudanças climáticas estão alterando silenciosamente o cenário da saúde pública na Amazônia. As frequentes secas, enchentes, desmatamentos e demais problemas ambientais podem levar ao surgimento de novas doenças ou ao avanço de doenças já controladas.


Um caso emblemático é o da Doença de Chagas, que mesmo com os avanços recentes nos estudos sobre sua biologia e controle de transmissão, pode representar novamente um desafio para nosso sistema de saúde em virtude das alterações que estão sendo realizadas nas paisagens.


Um estudo publicado recentemente na revista Medical and Veterinary Entomology [...] deixa um alerta claro: o aquecimento global pode facilitar a expansão dos barbeiros, vetores da Doença de Chagas, para novas áreas da floresta.


A doença de Chagas

A doença, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, é transmitida principalmente por insetos conhecidos como barbeiros. A Doença de Chagas (DC) existe há milhões de anos como uma doença em animais silvestres, que passou a ser transmitida ao homem, de forma acidental, a partir da invasão dos ambientes silvestres por populações humanas.


Projeções preocupantes

Nosso estudo analisou mais de 11 mil registros de ocorrência de 55 espécies de barbeiros. Utilizamos uma técnica chamada modelagem de nicho ecológico, que cruza dados biológicos e ambientais, para prever como esses vetores podem se deslocar até 2080 sob diferentes cenários climáticos. Os resultados indicam uma tendência preocupante: os barbeiros devem expandir sua distribuição na Amazônia, especialmente em áreas já vulneráveis. Esse movimento pode surpreender os sistemas de saúde despreparados, afetando populações que já enfrentam desigualdades e condições precárias de moradia.


Uma questão de saúde climática

Um dos principais dados gerados pelo estudo é o mapeamento das áreas da Amazônia que podem ter aumento na presença de barbeiros vetores da Doença de Chagas até 2080, especialmente sob cenários de mudanças climáticas intensas. [...]

Esses dados permitem direcionar ações preventivas, como o fortalecimento da vigilância entomológica, campanhas educativas em comunidades vulneráveis e melhorias nas condições habitacionais, antes que a transmissão da doença se intensifique nessas regiões. Trata-se de uma ferramenta estratégica para antecipar riscos e evitar surtos futuros. [...]

A próxima Conferência do Clima da ONU (COP 30), marcada para ocorrer em Belém, traz uma oportunidade histórica. Precisamos colocar a saúde climática no centro das discussões. A crise ambiental também é uma crise de saúde e justiça social. E a ciência tem muito a contribuir com soluções baseadas em dados e equidade.



(Fonte: The Conversation. Disponível em: https://theconversation.com/mudancasclimaticas-podem-ampliar-o-risco-da-doenca-de-chagas-naamazonia-259641)

“Precisamos colocar a saúde climática no centro das discussões.” (Texto 1, 9º parágrafo)
A expressão “saúde climática” é relativamente recente na língua portuguesa, o que significa que muitos falantes ainda não a conhecem. A partir da leitura do texto 1, contudo, é possível inferir o seu significado.
Com base na leitura do texto 1, é correto inferir que essa expressão se refere à:
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18Q1060836 | Saúde Pública, Meio Ambiente e Saúde Pública, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Texto associado.

Texto 1

Mudanças climáticas podem ampliar o risco da Doença de Chagas na Amazônia (trecho adaptado)


Leandro Schlemmer Brasil, Divino Vicente Silvério, Filipe França, José Orlando de Almeida Silva, Leandro Juen, Leonardo Viana de Melo, Thiago Bernardi Vieira e Walter Souza Santos


As mudanças climáticas estão alterando silenciosamente o cenário da saúde pública na Amazônia. As frequentes secas, enchentes, desmatamentos e demais problemas ambientais podem levar ao surgimento de novas doenças ou ao avanço de doenças já controladas.


Um caso emblemático é o da Doença de Chagas, que mesmo com os avanços recentes nos estudos sobre sua biologia e controle de transmissão, pode representar novamente um desafio para nosso sistema de saúde em virtude das alterações que estão sendo realizadas nas paisagens.


Um estudo publicado recentemente na revista Medical and Veterinary Entomology [...] deixa um alerta claro: o aquecimento global pode facilitar a expansão dos barbeiros, vetores da Doença de Chagas, para novas áreas da floresta.


A doença de Chagas

A doença, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, é transmitida principalmente por insetos conhecidos como barbeiros. A Doença de Chagas (DC) existe há milhões de anos como uma doença em animais silvestres, que passou a ser transmitida ao homem, de forma acidental, a partir da invasão dos ambientes silvestres por populações humanas.


Projeções preocupantes

Nosso estudo analisou mais de 11 mil registros de ocorrência de 55 espécies de barbeiros. Utilizamos uma técnica chamada modelagem de nicho ecológico, que cruza dados biológicos e ambientais, para prever como esses vetores podem se deslocar até 2080 sob diferentes cenários climáticos. Os resultados indicam uma tendência preocupante: os barbeiros devem expandir sua distribuição na Amazônia, especialmente em áreas já vulneráveis. Esse movimento pode surpreender os sistemas de saúde despreparados, afetando populações que já enfrentam desigualdades e condições precárias de moradia.


Uma questão de saúde climática

Um dos principais dados gerados pelo estudo é o mapeamento das áreas da Amazônia que podem ter aumento na presença de barbeiros vetores da Doença de Chagas até 2080, especialmente sob cenários de mudanças climáticas intensas. [...]

Esses dados permitem direcionar ações preventivas, como o fortalecimento da vigilância entomológica, campanhas educativas em comunidades vulneráveis e melhorias nas condições habitacionais, antes que a transmissão da doença se intensifique nessas regiões. Trata-se de uma ferramenta estratégica para antecipar riscos e evitar surtos futuros. [...]

A próxima Conferência do Clima da ONU (COP 30), marcada para ocorrer em Belém, traz uma oportunidade histórica. Precisamos colocar a saúde climática no centro das discussões. A crise ambiental também é uma crise de saúde e justiça social. E a ciência tem muito a contribuir com soluções baseadas em dados e equidade.



(Fonte: The Conversation. Disponível em: https://theconversation.com/mudancasclimaticas-podem-ampliar-o-risco-da-doenca-de-chagas-naamazonia-259641)

“A crise ambiental também é uma crise de saúde e justiça social.” (Texto 1, 9º parágrafo)
Na passagem acima, estabelece-se uma relação entre crise ambiental e justiça social.
Da leitura do texto 1, infere-se que essa relação reside no fato de que:
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19Q1060837 | Português, Interpretação de Textos, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

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Texto 1

Mudanças climáticas podem ampliar o risco da Doença de Chagas na Amazônia (trecho adaptado)


Leandro Schlemmer Brasil, Divino Vicente Silvério, Filipe França, José Orlando de Almeida Silva, Leandro Juen, Leonardo Viana de Melo, Thiago Bernardi Vieira e Walter Souza Santos


As mudanças climáticas estão alterando silenciosamente o cenário da saúde pública na Amazônia. As frequentes secas, enchentes, desmatamentos e demais problemas ambientais podem levar ao surgimento de novas doenças ou ao avanço de doenças já controladas.


Um caso emblemático é o da Doença de Chagas, que mesmo com os avanços recentes nos estudos sobre sua biologia e controle de transmissão, pode representar novamente um desafio para nosso sistema de saúde em virtude das alterações que estão sendo realizadas nas paisagens.


Um estudo publicado recentemente na revista Medical and Veterinary Entomology [...] deixa um alerta claro: o aquecimento global pode facilitar a expansão dos barbeiros, vetores da Doença de Chagas, para novas áreas da floresta.


A doença de Chagas

A doença, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, é transmitida principalmente por insetos conhecidos como barbeiros. A Doença de Chagas (DC) existe há milhões de anos como uma doença em animais silvestres, que passou a ser transmitida ao homem, de forma acidental, a partir da invasão dos ambientes silvestres por populações humanas.


Projeções preocupantes

Nosso estudo analisou mais de 11 mil registros de ocorrência de 55 espécies de barbeiros. Utilizamos uma técnica chamada modelagem de nicho ecológico, que cruza dados biológicos e ambientais, para prever como esses vetores podem se deslocar até 2080 sob diferentes cenários climáticos. Os resultados indicam uma tendência preocupante: os barbeiros devem expandir sua distribuição na Amazônia, especialmente em áreas já vulneráveis. Esse movimento pode surpreender os sistemas de saúde despreparados, afetando populações que já enfrentam desigualdades e condições precárias de moradia.


Uma questão de saúde climática

Um dos principais dados gerados pelo estudo é o mapeamento das áreas da Amazônia que podem ter aumento na presença de barbeiros vetores da Doença de Chagas até 2080, especialmente sob cenários de mudanças climáticas intensas. [...]

Esses dados permitem direcionar ações preventivas, como o fortalecimento da vigilância entomológica, campanhas educativas em comunidades vulneráveis e melhorias nas condições habitacionais, antes que a transmissão da doença se intensifique nessas regiões. Trata-se de uma ferramenta estratégica para antecipar riscos e evitar surtos futuros. [...]

A próxima Conferência do Clima da ONU (COP 30), marcada para ocorrer em Belém, traz uma oportunidade histórica. Precisamos colocar a saúde climática no centro das discussões. A crise ambiental também é uma crise de saúde e justiça social. E a ciência tem muito a contribuir com soluções baseadas em dados e equidade.



(Fonte: The Conversation. Disponível em: https://theconversation.com/mudancasclimaticas-podem-ampliar-o-risco-da-doenca-de-chagas-naamazonia-259641)

“[As mudanças climáticas estão alterando silenciosamente o cenário da saúde pública na Amazônia.] [As frequentes secas, enchentes, desmatamentos e demais problemas ambientais podem levar ao surgimento de novas doenças ou ao avanço de doenças já controladas.]” (Texto 1, 1º parágrafo)
O primeiro parágrafo do texto 1 é composto por dois períodos, que estão identificados acima por meio de colchetes.
Considerando o papel de cada período na organização do parágrafo, é correto afirmar que essa passagem se estrutura da seguinte maneira:
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20Q1060838 | Português, Sintaxe, Bloco Temático 8 Intermediário Saúde, CNU, FGV, 2025

Texto associado.

Texto 1

Mudanças climáticas podem ampliar o risco da Doença de Chagas na Amazônia (trecho adaptado)


Leandro Schlemmer Brasil, Divino Vicente Silvério, Filipe França, José Orlando de Almeida Silva, Leandro Juen, Leonardo Viana de Melo, Thiago Bernardi Vieira e Walter Souza Santos


As mudanças climáticas estão alterando silenciosamente o cenário da saúde pública na Amazônia. As frequentes secas, enchentes, desmatamentos e demais problemas ambientais podem levar ao surgimento de novas doenças ou ao avanço de doenças já controladas.


Um caso emblemático é o da Doença de Chagas, que mesmo com os avanços recentes nos estudos sobre sua biologia e controle de transmissão, pode representar novamente um desafio para nosso sistema de saúde em virtude das alterações que estão sendo realizadas nas paisagens.


Um estudo publicado recentemente na revista Medical and Veterinary Entomology [...] deixa um alerta claro: o aquecimento global pode facilitar a expansão dos barbeiros, vetores da Doença de Chagas, para novas áreas da floresta.


A doença de Chagas

A doença, causada pelo protozoário Trypanosoma cruzi, é transmitida principalmente por insetos conhecidos como barbeiros. A Doença de Chagas (DC) existe há milhões de anos como uma doença em animais silvestres, que passou a ser transmitida ao homem, de forma acidental, a partir da invasão dos ambientes silvestres por populações humanas.


Projeções preocupantes

Nosso estudo analisou mais de 11 mil registros de ocorrência de 55 espécies de barbeiros. Utilizamos uma técnica chamada modelagem de nicho ecológico, que cruza dados biológicos e ambientais, para prever como esses vetores podem se deslocar até 2080 sob diferentes cenários climáticos. Os resultados indicam uma tendência preocupante: os barbeiros devem expandir sua distribuição na Amazônia, especialmente em áreas já vulneráveis. Esse movimento pode surpreender os sistemas de saúde despreparados, afetando populações que já enfrentam desigualdades e condições precárias de moradia.


Uma questão de saúde climática

Um dos principais dados gerados pelo estudo é o mapeamento das áreas da Amazônia que podem ter aumento na presença de barbeiros vetores da Doença de Chagas até 2080, especialmente sob cenários de mudanças climáticas intensas. [...]

Esses dados permitem direcionar ações preventivas, como o fortalecimento da vigilância entomológica, campanhas educativas em comunidades vulneráveis e melhorias nas condições habitacionais, antes que a transmissão da doença se intensifique nessas regiões. Trata-se de uma ferramenta estratégica para antecipar riscos e evitar surtos futuros. [...]

A próxima Conferência do Clima da ONU (COP 30), marcada para ocorrer em Belém, traz uma oportunidade histórica. Precisamos colocar a saúde climática no centro das discussões. A crise ambiental também é uma crise de saúde e justiça social. E a ciência tem muito a contribuir com soluções baseadas em dados e equidade.



(Fonte: The Conversation. Disponível em: https://theconversation.com/mudancasclimaticas-podem-ampliar-o-risco-da-doenca-de-chagas-naamazonia-259641)

“Precisamos colocar a saúde climática no centro das discussões. A crise ambiental também é uma crise de saúde e justiça social.” (Texto 1, 9º parágrafo)
A passagem acima é composta por dois períodos. É possível, no entanto, reescrevê-la em um período único.
A alternativa em que essa reescritura preserva o sentido original é a seguinte:
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