Questões de Concursos: Campus Caraguatatuba

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21 Q955945 | Português, Regência, Campus Caraguatatuba, UNITAU, Avança SP, 2025

Verifica-se o emprego de uma preposição inadequada na relação de regência nominal apenas em:

22 Q955957 | Técnicas em Laboratório, Campus Caraguatatuba, UNITAU, Avança SP, 2025

São considerados materiais perfurocortantes: agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório e outros similares. Constituem o grupo E de resíduos, segundo a Resolução da Diretoria Colegiada da Agência Nacional de Vigilância Sanitária - ANVISA - RDC Nº 306/2004.

Sobre o descarte de resíduos perfurocortantes, é correto afirmar que:

23 Q955963 | Técnicas em Laboratório, Campus Caraguatatuba, UNITAU, Avança SP, 2025

Algumas normas e regulamentos de laboratório foram descritos abaixo. Analise cada enunciado, marque V (verdadeiro) e F (falso) e, posteriormente, a alternativa pertinente.

[...] Algumas experiências que envolvam a libertação de gases e/ou vapores tóxicos devem ser realizadas na câmara de exaustão.
[...] Os resíduos de solventes devem ser descartados na pia ou ralo, atentando para a necessidade de deixar a torneira aberta até que tenham escoado totalmente.
[...] Lubrifique tubos de vidro, termômetros, etc., antes de inseri-los em rolhas e proteja sempre as mãos com um pano.
[...] Retorne com muito cuidado ao frasco o produto químico retirado em excesso e não usado, assegurando-se de que ele não derrame sobre a bancada nem tenha sido contaminado.

24 Q955937 | Português, Noções Gerais de Compreensão e Interpretação de Texto, Campus Caraguatatuba, UNITAU, Avança SP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão.


Da solidão


Sequioso de escrever um poema que exprimisse a maior dor do mundo, Poe chegou, por exclusão, à ideia da morte da mulher amada. Nada lhe pareceu mais definitivamente doloroso. Assim nasceu “O corvo”: o pássaro agoureiro a repetir ao homem sozinho em sua saudade a pungente litania do “nunca mais”.

Será esta a maior das solidões? Realmente, o que pode existir de pior que a impossibilidade de arrancar à morte o seu amado, que fez Orfeu descer aos Infernos em busca de Eurídice e acabou por lhe calar a lira mágica? Distante, separado, prisioneiro, ainda pode aquele que ama alimentar sua paixão com o sentimento de que o objeto amado está vivo. Morto este, só lhe restam dois caminhos: o suicídio, físico ou moral, ou uma fé qualquer. E como tal fé constitui uma possibilidade — que outra coisa é a Divina comédia para Dante senão a morte de Beatriz? — cabe uma consideração também dolorosa: a solidão que a morte da mulher amada deixa não é, porquanto absoluta, a maior solidão.

Qual será maior então? Os grandes momentos de solidão, a de Jó, a de Cristo no Horto, tinham a exaltá-la uma fé. A solidão de Carlitos, naquela incrível imagem em que ele aparece na eterna esquina, no final de Luzes da cidade, tinha a justificá-la o sacrifício feito pela mulher amada. Penso com mais frio n’alma na solidão dos últimos dias do pintor ToulouseLautrec, em seu leito de moribundo, lúcido, fechado em si mesmo, e no duro olhar de ódio que deitou ao pai, segundos antes de morrer, como a culpá-lo de o ter gerado um monstro. Penso com mais frio n’alma ainda na solidão total dos poucos minutos que terão restado ao poeta Hart Crane, quando, no auge da neurastenia, depois de se ter jogado ao mar, numa viagem de regresso do México para os Estados Unidos, viu sobre si mesmo a imensa noite dooceano imenso à sua volta, e ao longe as luzes do navio que se afastava. O que se terão dito o poeta e a eternidade nesses poucos instantes em queele, quem sabe banhado de poesia total, boiou a esmo sobre a negra massa líquida, à espera do abandono?

Solidão inenarrável, quem sabe povoada de beleza... Mas será ela, também, a maior solidão? A solidão do poeta Rilke, quando, na alta escarpa sobre o Adriático, ouviu no vento a música do primeiro verso que desencadeou as Elegias de Duino, será ela a maior solidão?

Não, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.


MORAES, V. Da solidão. In: MORAES, V. Para viver um
grande amor. 6ª ed., Sabiá, 1962, p. 182-183. Disponível
em <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/19895/dasolidao>.
Ao afirmar que “Ele é a angústia do mundo que o reflete”, o narrador do texto refere-se:

25 Q955939 | Português, Colocação Pronominal, Campus Caraguatatuba, UNITAU, Avança SP, 2025

Texto associado.
Leia o texto a seguir para responder à questão.


Da solidão


Sequioso de escrever um poema que exprimisse a maior dor do mundo, Poe chegou, por exclusão, à ideia da morte da mulher amada. Nada lhe pareceu mais definitivamente doloroso. Assim nasceu “O corvo”: o pássaro agoureiro a repetir ao homem sozinho em sua saudade a pungente litania do “nunca mais”.

Será esta a maior das solidões? Realmente, o que pode existir de pior que a impossibilidade de arrancar à morte o seu amado, que fez Orfeu descer aos Infernos em busca de Eurídice e acabou por lhe calar a lira mágica? Distante, separado, prisioneiro, ainda pode aquele que ama alimentar sua paixão com o sentimento de que o objeto amado está vivo. Morto este, só lhe restam dois caminhos: o suicídio, físico ou moral, ou uma fé qualquer. E como tal fé constitui uma possibilidade — que outra coisa é a Divina comédia para Dante senão a morte de Beatriz? — cabe uma consideração também dolorosa: a solidão que a morte da mulher amada deixa não é, porquanto absoluta, a maior solidão.

Qual será maior então? Os grandes momentos de solidão, a de Jó, a de Cristo no Horto, tinham a exaltá-la uma fé. A solidão de Carlitos, naquela incrível imagem em que ele aparece na eterna esquina, no final de Luzes da cidade, tinha a justificá-la o sacrifício feito pela mulher amada. Penso com mais frio n’alma na solidão dos últimos dias do pintor ToulouseLautrec, em seu leito de moribundo, lúcido, fechado em si mesmo, e no duro olhar de ódio que deitou ao pai, segundos antes de morrer, como a culpá-lo de o ter gerado um monstro. Penso com mais frio n’alma ainda na solidão total dos poucos minutos que terão restado ao poeta Hart Crane, quando, no auge da neurastenia, depois de se ter jogado ao mar, numa viagem de regresso do México para os Estados Unidos, viu sobre si mesmo a imensa noite dooceano imenso à sua volta, e ao longe as luzes do navio que se afastava. O que se terão dito o poeta e a eternidade nesses poucos instantes em queele, quem sabe banhado de poesia total, boiou a esmo sobre a negra massa líquida, à espera do abandono?

Solidão inenarrável, quem sabe povoada de beleza... Mas será ela, também, a maior solidão? A solidão do poeta Rilke, quando, na alta escarpa sobre o Adriático, ouviu no vento a música do primeiro verso que desencadeou as Elegias de Duino, será ela a maior solidão?

Não, a maior solidão é a do ser que não ama. A maior solidão é a do ser que se ausenta, que se defende, que se fecha, que se recusa a participar da vida humana. A maior solidão é a do homem encerrado em si mesmo, no absoluto de si mesmo, e que não dá a quem pede o que ele pode dar de amor, de amizade, de socorro. O maior solitário é o que tem medo de amar, o que tem medo de ferir e de ferir-se, o ser casto da mulher, do amigo, do povo, do mundo. Esse queima como uma lâmpada triste, cujo reflexo entristece também tudo em torno. Ele é a angústia do mundo que o reflete. Ele é o que se recusa às verdadeiras fontes da emoção, as que são o patrimônio de todos e, encerrado em seu duro privilégio, semeia pedras do alto da sua fria e desolada torre.


MORAES, V. Da solidão. In: MORAES, V. Para viver um
grande amor. 6ª ed., Sabiá, 1962, p. 182-183. Disponível
em <https://cronicabrasileira.org.br/cronicas/19895/dasolidao>.
A colocação pronominal proclítica em “Nada lhe pareceu mais definitivamente doloroso” se deve:

26 Q955949 | Matemática, Porcentagem, Campus Caraguatatuba, UNITAU, Avança SP, 2025

Uma pessoa consumiu 140 kWh de energia durante um determinado mês em sua casa. Sabe-se que a companhia de energia cobra o valor de R$ 0,80 por kWh consumido, mais uma taxa de R$ 2,50 a cada 7 kWh consumido, referente a iluminação pública. Quanto o cliente pagou neste mês?

27 Q955956 | Técnicas em Laboratório, Campus Caraguatatuba, UNITAU, Avança SP, 2025

Na dosagem de glicose pelo método enzimático, a enzima que catalisa a primeira reação de oxidação da glicose é:

28 Q955961 | Técnicas em Laboratório, Campus Caraguatatuba, UNITAU, Avança SP, 2025

Um laboratório será classificado como "Em acompanhamento de ações corretivas" se:

29 Q955966 | Técnicas em Laboratório, Campus Caraguatatuba, UNITAU, Avança SP, 2025

Analise as características dos equipamentos de proteção individual definidas abaixo:

I - Óculos de proteção ampla visão – deve ser usado no trabalho com produtos químicos voláteis, para proteção contra vapores. Deve ser higienizado com água e sabão neutro.
II – Protetor auricular tipo plug – deve ser usado na operação de equipamentos ruidosos, como mixers, por exemplo. Deve ser higienizado com água e sabão neutro.
III – Luva de proteção térmica – deve ser usada no manuseio de materiais aquecidos ou resfriados, como estufas, autoclaves, fornos e ultrafreezers. Deve ser higienizada com água e sabão neutro. Higienizar com frequência a parte externa.
IV – Luva nitrílica para procedimentos – deve ser usada apenas no preparo de soluções. Deve ser higienizada com água e sabão neutro.

É verdadeiro o que se afirma em:

30 Q955943 | Português, Denotação e Conotação, Campus Caraguatatuba, UNITAU, Avança SP, 2025

Avalie os sentidos das palavras em destaque nas sentenças a seguir e assinale a alternativa que os classifica correta e respectivamente quanto à característica de próprio ou figurado.

I. Chegava do trabalho todos os dias morto de cansaço.
II. De repente teve uma luz e chegou à solução que precisava.
III. O pássaro voava cada vez mais baixo.
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