A expressão caos aéreo já faz parte da linguagem
corrente quando o assunto é a aviação comercial brasileira. A
rigor, toda essa crise latente no sistema de terminais aeroportuários
- que aflora nos momentos de pico de viagens e a qualquer maior
instabilidade meteorológica em regiões-chave - já foi prevista há
muito tempo. Não era preciso ser médium para, mesmo antes do
desastre com avião na Amazônia no final de 2006, perceber que a
leniência das autoridades federais diante dos gargalos no setor iria,
cedo ou tarde, desembocar na atual situação: pistas saturadas, salas
de espera repletas, infraestrutura dos aeroportos, principalmente os
maiores, sobrecarregada.
Nó dos aeroportos poderá ser desatado. In: O Globo, 5/12/2010 (com adaptações).
Acerca dos aspectos estruturais e dos sentidos do texto acima,
julgue o item a seguir.